O conflito com mais de 30 anos entre a Arménia e o Azerbaijão parecia estar silenciado, mas voltou a ouvir-se em setembro. Desde então, perderam-se centenas de vidas humanas e muitas outras estão deslocadas e em fuga.
O enclave territorial do auto-proclamado Estado de Nagorno-Karabakh terá sido atingido por um bombardeamento surpresa vindo do Azerbeijão, o que desencadeou o uso de armas de longo alcance adquiridas na ultima década por ambos os lados.
No início do séc. XX, este recanto montanhoso a sul do Cáucaso tinha uma população maioritariamente arménia mas em termos geográficos era território do Arzebaijão. Da Rússia, em 1920, chegou a ordem implementada pela força, mas o fim da URSS na década de 90 do século passado, traçou a insegurança da região.
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Nagorno-Karabakh, uma guerra às portas da Europa
Invólucro de rocket | David Ghahramanyan - Reuters
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Aziz Karimov - Reuters
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Invólucro de rocket depois de bombearmento | Reuters
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Criança ferida em bombardeamento | Umit Bektas - Reuters
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Cidade de Terter, habitação danificada | Aziz Karimov - Reuters
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Artilharia arménia | Reuters
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Regiâo de Martakert, soldado do exército de Nagorno-Karabakh | Reuters
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Artilharia arménia | Reuters
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Destruição devido a bombardeamentos em Stepanakert | Reuters
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Rocket alegadamente arménio | Reuters
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Cidade de Ganja, equipas de socorro resgatam vítima de bombardeamento | Umit Bektas - Reuters
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Cidade de Terter, residentes em abrigo durante combates | Umit Bektas - Reuters
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Mãe e filho a recolherem-se em abrigo | Reuters
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Criança dorme em abrigo | Umit Bektas - Reuters
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Cidade de Martuni, civis em abrigo numa cave de escola | Reuters
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Cidade de Terter, residentes em abrigo | Aziz Karimov - Reuters
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Cidade de Ganja, morador recolhe mesa de destroços, pós-bombardeamento | Umit Bektas - Reuters
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Cidade de Terter, Iman Abisiv recolhe os seus pertences depois do cessar fogo | Umit Bektas - Reuters
Cidade de Shamkir, casal vítima de bombardeamento | Umit Bektas - Reuters
O conflito entre os dois Estados assenta em avanços e recuos armados na tentativa de incorporarem esta região nas fronteiras respectivas. Os acordos de paz quase sempre são desrespeitados e os aliados têm agendas próprias.
Thomas de Waal, analista de Política Internacional, na publicação The Guardian, explica quais as forças que tiram proveito desta luta territorial: os nacionalistas na Turquia de Erdogan, que apoiam o Azerbaijão, e a indústria de armamento da Rússia de Putin, que fornece os arsenais dos dois lados.