Nova vaga de ataques israelitas na Faixa de Gaza atinge casas e hospital
A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou esta sexta-feira que pelo menos 16 pessoas morreram em ataques israelitas em várias zonas do território palestiniano. Na quinta-feira, um total de 107 camiões de ajuda humanitária pertencentes à ONU e a outros grupos de ajuda humanitária, transportando farinha, alimentos, equipamento médico e medicamentos, pôde aceder ao território.
O número de mortos “devido aos ataques israelitas em várias zonas da Faixa de Gaza desde a meia-noite subiu para 16”, disse à AFP Mohammed al-Moughayir, funcionário da organização de primeiros socorros.
O responsável referiu ainda “dezenas de feridos” nestes ataques, que atingiram habitações no centro e no sul da Faixa de Gaza.
As equipas de resgate da Defesa Civil, juntamente com cidadãos de Gaza, disseram que retiraram nove corpos dos escombros de uma casa no campo de refugiados de Jabalia (norte), que foi bombardeada na quinta-feira por Israel. Mais de 50 pessoas ficaram soterradas. O gabinete de imprensa do Governo de Gaza noticiou ainda a morte de seis agentes de segurança que trabalhavam na distribuição e proteção de ajuda humanitária em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, em resultado de "ataques e incursões diretas" do exército israelita.
Já o exército israelita afirmou, em comunicado, ter “eliminado vários terroristas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas e atingido complexos militares, depósitos de armas e posições de franco-atiradores”.
“Além disso, a Força Aérea atingiu mais de 75 alvos terroristas em toda a Faixa de Gaza”, acrescentou o comunicadoAtaque israelita ao hospital al-Awda
Tanques e drones israelitas dispararam contra o hospital de al-Awda, no norte de Gaza, na quinta-feira, provocando incêndios e causando danos consideráveis nas instalações, segundo as autoridades hospitalares.
O diretor do hospital, Mohamed Salha, falou à agência Associated Press sobre o “horror” que se seguiu durante a noite, quando as forças israelitas bombardearam o terceiro andar e usaram quadcopters, tanques e drones para disparar contra os tanques de combustível e as unidades de armazenamento de medicamentos do hospital.
O hospital declarou que a vida dos pacientes e do pessoal médico está em perigo.
O Ministério da Saúde de Gaza acusou Israel de intensificar a sua “campanha sistemática” contra os hospitais da Faixa de Gaza, que supostamente gozam de proteção especial ao abrigo das regras de guerra.
Pelo menos 20 instalações médicas em toda a Faixa de Gaza terão sido danificadas, ou forçadas a abandonar parcial ou totalmente o serviço, na última semana, devido ao novo ataque israelita ao território e às numerosas ordens de evacuação emitidas em toda a FaixaMais de 100 camiões de ajuda entraram em Gaza na quinta-feira
Um total de 107 camiões de ajuda humanitária pertencentes à ONU e a outros grupos de ajuda humanitária, transportando farinha, alimentos, equipamento médico e medicamentos, teve acesso, na quinta-feira, à Faixa de Gaza, segundo as Forças de Defesa de Israel.
A ONU, que ainda não confirmou este número e não se sabe ao certo qual a quantidade de ajuda que já chegou à população palestiniana, afirma que, antes da guerra, entravam em Gaza, em média, cerca de 500 camiões de ajuda por dia.
OMS pede “misericórdia” por Gaza
O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, instou Israel a mostrar “piedade” por Gaza e a pôr fim à guerra e à “destruição sistemática” do sistema de saúde do território palestiniano.
Em Genebra, durante a Assembleia Mundial da Saúde, o chefe da OMS afirmou que a guerra não contribuiria em nada para uma solução duradoura do conflito.
"Um apelo à paz é, de facto, do interesse do próprio Israel. Sinto que a guerra prejudica o próprio Israel e não trará uma solução duradoura", afirmou Tedros.
"Peço-vos que mostrem misericórdia. Seria bom para vós (Israel) e para os palestinianos. Seria bom para a humanidade".
Para o responsável pela OMS, "é injusto utilizar os alimentos como uma arma. É realmente injusto utilizar os fornecimentos médicos como uma arma".
O responsável referiu ainda “dezenas de feridos” nestes ataques, que atingiram habitações no centro e no sul da Faixa de Gaza.
As equipas de resgate da Defesa Civil, juntamente com cidadãos de Gaza, disseram que retiraram nove corpos dos escombros de uma casa no campo de refugiados de Jabalia (norte), que foi bombardeada na quinta-feira por Israel. Mais de 50 pessoas ficaram soterradas. O gabinete de imprensa do Governo de Gaza noticiou ainda a morte de seis agentes de segurança que trabalhavam na distribuição e proteção de ajuda humanitária em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, em resultado de "ataques e incursões diretas" do exército israelita.
Já o exército israelita afirmou, em comunicado, ter “eliminado vários terroristas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas e atingido complexos militares, depósitos de armas e posições de franco-atiradores”.
“Além disso, a Força Aérea atingiu mais de 75 alvos terroristas em toda a Faixa de Gaza”, acrescentou o comunicadoAtaque israelita ao hospital al-Awda
Tanques e drones israelitas dispararam contra o hospital de al-Awda, no norte de Gaza, na quinta-feira, provocando incêndios e causando danos consideráveis nas instalações, segundo as autoridades hospitalares.
O diretor do hospital, Mohamed Salha, falou à agência Associated Press sobre o “horror” que se seguiu durante a noite, quando as forças israelitas bombardearam o terceiro andar e usaram quadcopters, tanques e drones para disparar contra os tanques de combustível e as unidades de armazenamento de medicamentos do hospital.
O hospital declarou que a vida dos pacientes e do pessoal médico está em perigo.
O Ministério da Saúde de Gaza acusou Israel de intensificar a sua “campanha sistemática” contra os hospitais da Faixa de Gaza, que supostamente gozam de proteção especial ao abrigo das regras de guerra.
Pelo menos 20 instalações médicas em toda a Faixa de Gaza terão sido danificadas, ou forçadas a abandonar parcial ou totalmente o serviço, na última semana, devido ao novo ataque israelita ao território e às numerosas ordens de evacuação emitidas em toda a FaixaMais de 100 camiões de ajuda entraram em Gaza na quinta-feira
Um total de 107 camiões de ajuda humanitária pertencentes à ONU e a outros grupos de ajuda humanitária, transportando farinha, alimentos, equipamento médico e medicamentos, teve acesso, na quinta-feira, à Faixa de Gaza, segundo as Forças de Defesa de Israel.
A ONU, que ainda não confirmou este número e não se sabe ao certo qual a quantidade de ajuda que já chegou à população palestiniana, afirma que, antes da guerra, entravam em Gaza, em média, cerca de 500 camiões de ajuda por dia.
OMS pede “misericórdia” por Gaza
O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, instou Israel a mostrar “piedade” por Gaza e a pôr fim à guerra e à “destruição sistemática” do sistema de saúde do território palestiniano.
Em Genebra, durante a Assembleia Mundial da Saúde, o chefe da OMS afirmou que a guerra não contribuiria em nada para uma solução duradoura do conflito.
"Um apelo à paz é, de facto, do interesse do próprio Israel. Sinto que a guerra prejudica o próprio Israel e não trará uma solução duradoura", afirmou Tedros.
"Peço-vos que mostrem misericórdia. Seria bom para vós (Israel) e para os palestinianos. Seria bom para a humanidade".
Para o responsável pela OMS, "é injusto utilizar os alimentos como uma arma. É realmente injusto utilizar os fornecimentos médicos como uma arma".
Cerca de 2,1 milhões de pessoas em Gaza estão "em perigo iminente de morte", de acordo com o diretor de emergências sanitárias da OMS, Michael Ryan.
c/ agências