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Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto

por Inês Moreira Santos, Andreia Martins - RTP

Oleg Petrasyuk - EPA

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

Mais atualizações

00h00 - Ofensiva final russa ainda não começou dizem norte-americanos

O Pentágono não acredita que a ofensiva final russa tenha começado.

O porta-voz da instituição fala numa ação agressiva, para tentar destruir as principais defesas ucranianas, antes do grande assalto terrestre.

23h50 - Zelensky espera obter estatuto de candidato à UE "nas próximas semanas"

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que espera que a Ucrânia obtenha "nas próximas semanas" o estatuto de candidato à adesão à União Europeia (UE) e agradeceu a Bruxelas a disponibilidade para acelerar o processo.

Zelensky entregou hoje ao embaixador da UE na Ucrânia, Matti Maasikas, durante uma reunião em Kiev, dois dossiers que constituem o pedido de adesão daquele país ao organismo europeu.

"O nosso povo já está mentalmente na Europa há muito tempo. No entanto, cada país deve seguir este procedimento", referiu o chefe de Estado ucraniano.

Normalmente, a obtenção do estatuto de candidato à UE "leva anos", mas Bruxelas "deu uma oportunidade para iniciar este procedimento dentro de algumas semanas ou meses", realçou.

"Estamos convictos de que este procedimento será iniciado nas próximas semanas", sublinhou em Kiev, que acredita que este seria "um sinal importante" para as relações entre Kiev e Bruxelas.

O governante explicou que "os ucranianos estão unidos para atingir o objetivo de se sentirem iguais aos outros europeus, fazendo parte da UE".

(Agência Lusa)

23h20 - Casa Branca sem planos para Joe Biden visitar Kiev

A secretária da Casa Branca para a imprensa, Jen Psaki, garantiu em conferência de imprensa esta segunda-feira que a Administração norte-americana não está a planear uma visita do presidente dos Estados Unidos da América à capital da Ucrânia para se reunir com o presidente Zelensky.

23h10 - Empresários e sindicalistas alemães querem importações de gás russo

Empregadores e sindicatos alemães juntaram-se para contestar um veto europeu às importações de gás provenientes da Federação Russa, como punição pela invasão da Ucrânia, argumentando que isso iria fechar fábricas e provocar perda de emprego na maior economia europeia.

"Um embargo repentino ao gás (russo) pode conduzir à perda de produção, encerramento de empresas, mais desindustrialização e à perda de empregos na Alemanha a longo prazo", disseram Rainer Dulger, presidente da Confederação dos Empregadores Alemães (BDA, na sigla em Alemã), e Reiner Hoffmann, presidente da confederação sindical DGB, em comunicado conjunto, divulgado pela agência noticiosa DPA.

A declaração é divulgada quando os líderes europeus estão a discutir novas sanções contra a Federação Russa, por ter invadido a Ucrânia, focadas no setor energético, depois de em 07 de abril terem decidido acabar com as importações de carvão russo, a partir de agosto.

22h39 - Ucrânia diz serem "falsas" acusações da Sérvia sobre ameaças de bomba a voos

A Ucrânia rejeitou hoje as acusações do Presidente da Sérvia de que os serviços secretos do país estão por trás de uma série de ameaças de bomba contra voos da Air Serbia para a Rússia, considerando-as falsas.

O presidente sérvio, Aleksandar Vucic, afirmou que os serviços de inteligência estrangeiros da Ucrânia e uma nação não identificada da União Europeia “estão fazendo isso”. O líder sérvio pró Rússia não deu, porém, factos que justificassem a sua afirmação, outras autoridades sérvias alegaram que os e-mails com ameaças de bombas foram enviados para a Sérvia da Ucrânia ou da Polónia.

“As declarações dele (de Vucic) sobre o suposto envolvimento da Ucrânia em ameaças de bomba a transportadoras aéreas sérvias que voam para a Rússia são falsas”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Oleg Nikolenko, em comunicado.

22h02 - Pentágono deteta reforço das tropas russas na região do Donbass

O Pentágono indicou hoje que a Rússia reforçou nos últimos dias os seus contingentes com artilharia, forças terrestres e outro material militar, na perspetiva de uma nova ofensiva na região do Donbass, leste da Ucrânia. Um responsável oficial da Defesa disse que o número de unidades de combate, designados grupos táticos de batalhão, no leste e sul da Ucrânia aumentou para 76, face aos 65 da semana passada. O responsável oficial exprimiu-se sob anonimato.

Este reforço poderá aumentar para 50.000 a 60.000 o número de tropas russas concentradas na região, mas dependendo da forma como vão ser organizados estes grupos.

O mesmo responsável confirmou que as forças russas controlam já na totalidade o porto de Mariupol, podendo agora deslocar cerca de 12 grupos táticos de batalhão para outras regiões do Donbass.

21h27 - Zelensky anuncia início da ofensiva russa no leste da Ucrânia

O presidente ucraniano, Volodymr Zelenskiy, afirmou que as forças russas começaram a "Batalha de Donbass" depois de altos funcionários terem dito que Moscovo tinha iniciado uma nova ofensiva na maior parte do flanco leste da Ucrânia.

"Agora podemos dizer que as forças russas iniciaram a batalha de Donbass, para a qual se prepararam há muito tempo", disse num discurso em vídeo.

21h24 - Mais de 4,9 milhões de ucranianos fugiram do país desde o início da guerra

Mais de 4,9 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde o início da invasão russa, sendo cerca de 90% mulheres e crianças, segundo dados divulgados hoje pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR). O ACNUR assinalou hoje exatamente 4.934.415 refugiados ucranianos, mais 65.396 do que na última contagem, divulgada no domingo.

Segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), cerca de 215.000 não ucranianos também fugiram do país, por vezes encontrando dificuldades para regressar ao seu país de origem.

21h10 - Vítimas da guerra. Uma incógnita com o balanço muito aquém

O número de vítimas provocadas pela guerra é algo impossível de determinar. Muitas pessoas estão desaparecidas sem qualquer sinal do que lhes possa ter acontecido. Há casos em que, apesar da quase certeza sobre o que aconteceu, é impossível provar que assim foi. É o que mostra esta reportagem da equipa da RTP em Kiev.


20h45 - Segunda fase da guerra já começou, alertam autoridades ucranianas

O chefe de gabinete do presidente da Ucrânia disse, esta segunda-feira, que "a segunda fase da guerra começou", referindo-se ao novo ataque da Rússia no leste da Ucrânia – palavras que ecoaram com as do alto funcionário de segurança da Ucrânia, que disse anteriormente que a Rússia tinha lançado uma nova ofensiva esta manhã

"Acredite no nosso Exército, é muito forte", escreveu o chefe de gabinete Andriy Yermak no Telegram, garantindo aos ucranianos que as forças da Ucrânia poderiam adiar a ofensiva.

20h33 - Ataque a Lviv mostra que nenhuma parte do país é poupada pelo Kremlin, diz Borrell

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, condenou hoje os “contínuos e ilegais bombardeamentos” das tropas russas na Ucrânia, lamentando o ataque de hoje a Lviv, que “mostra que nenhuma parte do país é poupada”.

“A Ucrânia está a ser atingida pelos ataques de mísseis mais intensos por parte da Federação Russa há semanas. A UE condena os contínuos, indiscriminados e ilegais bombardeamentos pelas forças armadas russas que afetam civis e infraestruturas civis”, reage Josep Borrell, numa posição hoje divulgada.

No dia em que as tropas russas atacaram com mísseis a cidade de Lviv (oeste), o Alto Representante da UE para a Política Externa lamenta em comunicado que este ataque “a Lviv e outras cidades na Ucrânia ocidental mostra que nenhuma parte do país é poupada da ofensiva insensata do Kremlin [Presidência russa]”.

“A UE apoia ativamente o trabalho do Tribunal Penal Internacional e as medidas para assegurar a responsabilização pelas violações dos direitos humanos e do direito humanitário internacional”, adianta Josep Borrell, sublinhando que “não pode haver impunidade para os crimes de guerra”.

“A Rússia tem de cessar imediata e incondicionalmente as hostilidades e retirar todas as forças e equipamento militar da Ucrânia”, exorta ainda o chefe da diplomacia da UE.

20h15 - Kiev entrega resposta a formulário de Bruxelas sobre adesão à UE

A Ucrânia entregou hoje a sua resposta formal ao questionário da Comissão Europeia sobre eventual adesão à União Europeia (UE), anunciou o chefe da delegação comunitária em Kiev, considerando que “tempos extraordinários exigem uma velocidade extraordinária”.

“Mais um passo no caminho da Ucrânia na UE. Honrado por receber do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, as respostas ao questionário da Comissão Europeia, que foi entregue pela presidente Ursula Von der Leyen há apenas 10 dias”, anunciou o chefe da delegação comunitária em Kiev, Matti Maasikas.

Numa publicação na rede social Twitter, acompanhada por várias fotografias do momento da entrega em mão da resposta formal de Ucrânia às questões de Bruxelas sobre a eventual adesão à UE, Matti Maasikas adianta que “tempos extraordinários obrigam a passos extraordinários e a uma velocidade extraordinária”.




19h50 - Ataques russos provocam pelo menos sete mortos em Lviv

As forças russas atacaram hoje com mísseis a cidade de Lviv (oeste) e atingiram diversos alvos em várias regiões da Ucrânia, numa aparente tentativa de eliminar as defesas do país antes do assalto em larga escala ao leste.

De acordo com o governador de Lviv, pelo menos sete pessoas foram mortas nos ataques, que causaram também “11 feridos, incluindo uma criança”. Três dos feridos encontram-se “em estado grave”, adiantou.

Em quase dois meses de conflito, a região de Lviv apenas registou ataques esporádicos e tornou-se no refúgio de numerosos civis, em fuga dos intensos combates noutras zonas do país.

19h21 - Rússia diz que destruiu armas produzidas no estrangeiro e armazenadas perto de Lviv, na Ucrânia

A Força Aérea da Rússia afirma que realizou ataques aéreos num centro logístico do exército ucraniano perto da cidade de Lviv e destruíram um grande número de armas fabricadas no exterior que estariam armazenadas lá, segundo a agência russa de notícias TASS, que cita o Ministério da Defesa da Rússia.

As forças russas também terão destruído um centro de produção de mísseis balísticos na cidade de Dnipro, avançou a mesma fonte.

19h05 - Novo voo humanitário transporta mais 263 refugiados para Portugal

Mais 263 refugiados ucranianos deverão chegar na quinta-feira a Portugal num voo humanitário organizado pela associação Ukrainian Refugees (UAPT), que já trouxe mais de mil refugiados desde o início da invasão russa.

A companhia aérea portuguesa EuroAtlantic Airways vai fazer o novo voo para a UAPT, com partida prevista de Lisboa em 21 de abril com destino a Lublin, na Polónia.

O avião vai sair de Lisboa com cerca de 15 toneladas de medicamentos e geradores para ajudar os refugiados que se encontram na fronteira da Polónia e para os que permanecem nas áreas do conflito, regressando no mesmo dia com 263 refugiados ucranianos, que já estão a viver num centro de acolhimento polaco em Lublin, anunciou Iryna Shkira, uma das voluntárias da associação.

(agência Lusa)

18h54- Autoridades de Mariupol dizem que cerca de 40 mil pessoas foram transferidas para regiões russas

O prefeito da cidade ucraniana sitiada de Mariupol disse, esta segunda-feira, que cerca de 40 mil civis foram transferidos à força para a Rússia ou regiões da Ucrânia controladas pelos russos.

"Infelizmente tenho que declarar que a partir de hoje eles estão a transportar à força" residentes, disse Vadym Boichenko à televisão ucraniana. "Verificamos através do registo municipal que já deportaram mais de 40 mil pessoas".

18h13 - Autoridade ucraniana afirma que Rússia iniciou nova ofensiva no leste do país

A Rússia parece ter iniciado uma nova ofensiva no leste da Ucrânia, disse esta segunda-feira uma autoridade de segurança da Ucrânia.

"Esta manhã, ao longo de quase toda a linha de frente das regiões de Donetsk, Luhansk e Kharkiv, os ocupantes tentaram romper nossas defesas", disse o secretário do Conselho de Segurança, OleksiyDanilov, na televisão estatal.

17h55 - Os relatos de habitantes de Bucha por entre escombros e destruição

Ainda decorrem várias investigações sobre o que aconteceu em Bucha, onde foram descobertos mais de 400 corpos de civis.


17h40 - Putin assegura que política de sanções do ocidente fracassou

O Presidente da Rússia afirmou hoje que a política de sanções do ocidente devido à invasão da Ucrânia fracassou, já que a economia russa "está a estabilizar", enquanto o nível de vida dos europeus está "a descer".


O objetivo do ocidente era "minar rapidamente a situação financeira e económica do nosso país, causar pânico nos mercados e o colapso do sistema bancário, além de uma enorme escassez de produtos nas lojas", afirmou Vladimir Putin, durante uma reunião com membros do Governo sobre a situação económica do país.

Putin assegurou, no entanto, que "já se pode dizer, com confiança, que essa política relativa à Rússia falhou, que a estratégia de guerra-relâmpago económica falhou".

Segundo garantiu, as sanções tiveram impacto nos próprios países que as promoveram, em termos de "aumento da inflação e de desemprego, de deterioração da dinâmica económica nos Estados Unidos e nos países europeus, de descida do nível de vida dos europeus e de desvalorização das suas economias".

"A Rússia resistiu a essa pressão sem precedentes. A situação está a estabilizar, a taxa de câmbio do rublo voltou aos níveis da primeira quinzena de fevereiro e é sustentada por uma balança de pagamentos objetivamente forte", disse Putin.

17h07 – Porta-voz da ONU vai deslocar-se à Turquia para negociações de paz na Ucrânia

O porta-voz dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas, que esteve em território ucraniano, afirmou que apelou “a um cessar-fogo, a corredores humanitários” e que se vai deslocar à Turquia esta semana para debater estas negociações de paz.

Na Ucrânia, as autoridades concordaram com as propostas da ONU para alcançar a paz, mas “depende tudo das circunstâncias”.

Tendo estado em Bucha, o enviado da ONU à Ucrânia diz ter testemunhado “coisas terríveis” e “imagens devastadoras”.


17h00 - ONU confirma 2.072 civis mortos e 2.818 feridos

A ONU confirmou hoje que pelo menos 2.072 civis morreram e 2.818 ficaram feridos na guerra da Ucrânia, 54 dias após o início da invasão russa, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores.

Das vítimas mortais confirmadas pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), 169 são crianças, e há também 270 menores entre os feridos, de acordo com as estatísticas diariamente atualizadas.

16h44 - Putin homenageia militares acusados pelo massacre de Bucha

O presidente russo homenageou, esta segunda-feira, com um título honorário por "heroísmo" a 64.ª brigada de fuzileiros motorizados, forças russas que a Ucrânia acusou de ter participado nos assassinatos cometidos em Bucha, perto de Kiev.

Vladimir Putin assinou, segundo o Kremlin, um decreto no qual concede o "título honorário de Guarda" a esta brigada pelo "heroísmo e tenacidade, determinação e coragem" dos seus homens.

"As ações habilidosas e decisivas de todo o pessoal durante a operação militar especial na Ucrânia são um modelo de execução do dever militar, coragem, determinação e alto profissionalismo", escreveu Putin, segundo a Reuters.

O Kremlin não revela, contudo, estão estes militares nem onde foram destacados.

16h22 - Kiev e Moscovo mostram vídeos de prisioneiros a sugerir troca direta

A Ucrânia divulgou um pedido do líder da oposição para ser trocado por defensores de Mariupol, enquanto a Rússia mostrava dois prisioneiros britânicos a apelar a Londres para negociar a sua troca pelo mesmo deputado pró-russo.

"Quero dirigir-me ao Presidente russo, Vladimir Putin, e ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com o pedido de ser trocado pelo lado ucraniano pelos defensores de Marioupol e seus habitantes", disse o deputado ucraniano Viktor Medvedchuk num vídeo divulgado pelos serviços de segurança ucranianos (SBU).

No vídeo sem data, o empresário ucraniano, amigo próximo de Putin, aparece vestido de preto e sentado a uma mesa, segundo a agência francesa AFP. Viktor Medvedchuk, 67 anos, é fundador do partido pró-Rússia Plataforma da Oposição - Pela Vida, que era o maior partido da oposição no parlamento ucraniano, com 34 dos 450 deputados, antes de ser banido em março, na sequência da invasão russa.

(agência Lusa)

16h00 - Autoridades locais dizem que duas pessoas morreram em bombardeamento em Kharkiv

Duas pessoas morreram na cidade ucraniana de Kharkiv esta segunda-feira, num bombardeamento, informaram autoridaes locais num comunicado citado pela Reuters.

15h35 - Sessão solene com Zelensky passa das 15h00 para as 17h00 na quinta-feira

A sessão solene de boas vindas ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que falará no parlamento português por videoconferência, vai passar das 15h00 para as 17h00 de quinta-feira, após pedido da Embaixada da Ucrânia.

Nesta sessão solene discursam Volodymyr Zelensky e Augusto Santos Silva e nela estarão também presentes o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa, além de convidados em representação de outras entidades oficiais.

14h25 - Aumento global dos preços dos alimentos engrossa fortunas

A família ligada à empresa norte-americana de alimentos Cargill viu os lucros subirem de tal forma depois da guerra da Ucrânia eclodir que as fortunas dos seus elementos aumentaram um quinto este ano.

Três irmãos, bisnetos do fundador da multinacional de cereais passaram a integrar a lista das 500 pessoas mais ricas do mundo.



14h13 - Portugal aceitou mais de 31 mil pedidos de proteção temporária

Portugal aceitou 31.543 pedidos de proteção temporária de cidadãos ucranianos e estrangeiros residentes naquele país, desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, a 24 de fevereiro, anunciou hoje o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). 

Segundo o SEF, entre os mais de 31 mil pedidos de proteção temporária, 21.220 correspondem a mulheres e 10.323 são homens, havendo 11.024 menores entre a população que pediu proteção a Portugal e que recebeu resposta positiva.

Relativamente aos menores, o SEF comunicou ao Ministério Público 433 casos de menores que chegaram a Portugal acompanhados de outra pessoa que não os pais ou representante legal, tendo também comunicado à Comissões de Proteção de Crianças e Jovens outros 14 casos de menores não acompanhados ou na presença de outra pessoa que não os pais ou representante legal, em situação de perigo atual ou iminente.

Os municípios com os maiores números de pedidos são Lisboa, Cascais, Sintra, Porto e Albufeira, acrescenta aquele órgão em comunicado.

(agência Lusa)

14h01 - "Genocídio". Governador regional de Lviv alerta europeus para ataques futuros

No Telegram, o governador regional de Lviv, Maksym Kozytsky, acusa Vladimir Putin e aliados de "terem perdido a cabeça" e estarem "a cometer deliberadamente um genocídio contra o povo ucraniano".

O responsável local alerta a população de Lviv a procurar abrigo de imediato de cada vez que se ouvirem as sirenes de alarme.

"Sete mortos, 11 feridos, dezenas de carros queimados e danificados, janelas partidas. Levanta-se uma questão: o que ameaçou os ogres? (...) Qual foi a ameaça das pessoas que costumavam trabalhar na reparação de carros?", escreve Maksym Kozytsky.

Deixa ainda o alerta aos países europeus que "pensam que podem continuar a olhar" para o que se passa na Ucrânia "como se fosse um reality show".

"Não fiquem surpreendidos se isto chegar amanhã às estações de serviço em algumas cidades ou vilas europeias", escreve o responsável. A cidade de Lviv fica a cerca de 80 quilómetros da fronteira com a Polónia.

13h36 - "É assim que o inferno se parece na terra". Militares em Mariupol escrevem ao papa Francisco

Serhiy Volyna, comandante da 36ª Brigada de Fuzileiros Navais, escreveu uma carta ao papa Francisco e pedem ajuda à Igreja Católica para que ajude a "salvar" Mariupol, nomeadamente os civis, incluindo mulheres e crianças, escondidos em bunkers na zona de Azovstal.

"Provavelmente já viu muita coisa na vida. Mas tenho a certeza que não viu nada como que se está a passar em Mariupol. É assim que o Inferno se parece na terra. Peço-lhe ajuda porque chegou o momento em que as orações não são suficientes. Ajude-nos a salvá-los!", apelou.

"Depois do bombardeamento no teatro e na maternidade, já ninguém tem fé nos ocupantes russos. Digam a verdade ao mundo, retirem as pessoas e salvem as vidas que estão nas mãos de um Satanás que quer queimar tudo o que é vivo", escreveu Serhiy Volyna na missiva endereçada ao responsável máximo da Igreja Católica.

13h24 - Ucrânia apela à abertura de corredor humanitário em Mariupol

A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, apelou esta segunda-feira à abertura de um corredor humanitário entre Mariupol e Berdyansk de forma a permitir a retirada de civis.

Pede sobretudo a abertura de um "corredor humanitário urgente" no território da gigante siderúrgica Azovstal, em Mariupol, para retirar "mulheres, crianças e outros civis".

"A recusa em abrir estes corredores humanitários será motivo para culpar todos os envolvidos de crimes de guerra", refere a governante.

13h17 - A informação essencial a esta hora

  • Nas últimas horas, a Rússia bombardeou várias cidades ucranianas, incluindo Lviv. A cidade próxima da fronteira com a Polónia tem sido poupada pelos ataques desde o início da invasão, a 24 de fevereiro.

  • No ataque de Lviv, pelo menos sete pessoas morreram e 11 ficaram feridas. Foram também registadas explosões em Kiev. De acordo com as forças russas, foram atingidos 315 alvos ucranianos durante noite.

  • Quatro civis morreram e outro ficou ferido em Kreminna, na região de Lugansk. Os civis foram alvejados durante um ataque russo enquanto tentavam fugir, segundo indicou o governador regional, Serhiy Gaidai, através do Telegram.

  • A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, indicou esta segunda-feira que a Rússia e Ucrânia não chegaram a acordo para estabelecer corredores humanitários. Pelo segundo dia consecutivo, não será possível retirar civis das zonas mais afetadas pela guerra por falta de condições de segurança.

  • Viktor Medvedchuk, político pró-Rússia muito próximo de Putin, pediu ao presidente ucraniano e ao homólogo russo para ser libertado em troca da libertação de prisioneiros e residentes da cidade de Mariupol. O oligarca encontra-se detido pelas forças ucranianas desde 12 de abril.

  • Horas depois, dois soldados britânicos capturados por Moscovo apareceram na televisão estatal russa. Num vídeo, pedem para serem libertados em troca da libertação de Viktor Medvedchuk. Shaun Pinner e Aiden Aslin pedem ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que os ajude a regressar a casa.

12h39 - Moscovo prepara-se para mobilizar 11 mil militares para o desfile de 9 de maio

Cerca de 11.000 militares russos desfilarão na Praça Vermelha em Moscovo no Dia da Vitória da Rússia sobre a Alemanha nazi em 1945, que se assinala a 9 de maio, indicou hoje o Ministério da Defesa.

"Um total de onze mil militares, 131 unidades de armas modernas e equipamentos militares, 77 aviões e helicópteros participam nos preparativos do desfile da Praça Vermelha", informou o ministério russo, citado pela agência RIA Novosti.

Durante os últimos ensaios para o desfile foram visíveis na província de Moscovo oito caças MiG-29, sobrevoando os céus e formando a letra "Z", que se converteu no símbolo da "operação militar especial" da Rússia na Ucrânia.

O Kremlin já tinha informado que o tradicional desfile na Praça Vermelha vai decorrer sem "adiamentos". Em 2020, por causa da pandemia de Covid-19, a parada foi agendada para finais do mês de junho.

"Vamos celebrar como fazemos sempre. É a nossa celebração mais sagrada. No nosso país foi e vai continuar a ser uma 'festa sagrada' para todos os russos", disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov.

De acordo com analistas, a Rússia vai tentar incrementar nos próximos dias a ofensiva no Donbass, leste da Ucrânia, para proclamar no dia 9 de maio a vitória no campo de batalha.

(agência Lusa)

11h33 - Kiev e Moscovo tentam libertação de prisioneiros

Houve desenvolvimentos nas últimas horas no que diz respeito à troca de prisioneiros e exigências apresentadas pela Rússia e Ucrânia. Viktor Medvedchuk, político pró-Rússia muito próximo de Putin, pediu ao presidente ucraniano e ao homólogo russo para ser libertado em troca da libertação de prisioneiros e residentes da cidade de Mariupol.

Num vídeo publicado no Telegram pelas autoridades de Mariupol, o político salienta que há milhares de civis que continuam na cidade sitiada sem acesso a corredores humanitários. Medvedchuk encontra-se detido pelas forças ucranianas desde 12 de abril, tendo sido capturado enquanto tentava escapar da região de Kiev com a ajuda das autoridades russas, segundo indicaram responsáveis locais. 

Horas depois, dois soldados britânicos capturados por Moscovo apareceram na televisão estatal russa e pediram para serem libertados em troca da libertação de Viktor Medvedchuk.

De acordo com a Reuters, os dois britânicos, Shaun Pinner e Aiden Aslin, pedem ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que os ajude a voltar para casa e que em troca garanta a libertação de Viktor Medvedchuk.

11h22 - Rússia visou 315 alvos na Ucrânia na última noite

As forças russas dizem ter atingido 315 alvos ucranianos durante a noite e que os sistemas de defesa aérea foram usados ​​para derrubar dois caças MiG-29 e um avião SU-25.

Citado pela agência TASS, o Ministério russo da Defesa indica que Moscovo destruiu armas e equipamento militar em território ucraniano com mísseis Iksander.

Pelo menos 16 instalações militares ucranianas foram atingidas, incluindo cinco postos de comando, um depósito de combustível e três depósitos de munições.

Os vários ataques ocorreram nas regiões de Kharkiv, Zaporizhzhia, Donetsk e Dnipropetrovsk. O Kremlin acusa a Ucrânia de planear "provocações monstruosas" com mortes de civis, de forma a passar uma má imagem dos russos.

Em concreto, Moscovo acusa Kiev de estar a planear bombardeamentos em igrejas e catedrais ortodoxas em várias regiões ucranianas na noite de 23 de abril, véspera de Páscoa ortodoxa que é celebrada por grande parte da população russa e ucraniana.

10h57 - Kremlin acusa Kiev de ser pouco consistente nas negociações de paz

Moscovo diz que a Ucrânia tem mudado constantemente de postura nas negociações de paz.

"Os contactos continuam ao nível dos especialistas dentro do processo de negociação", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

"Infelizmente, o lado ucraniano não é consistente em relação aos pontos que foram acordados. (..) Muitas vezes mudam de posição e a tendência do processo de negociação deixa muito a desejar", acrescenta o responsável.

10h40 - Sete mortos e 11 feridos nos ataques de Lviv

De acordo com o governador regional de Lviv, Maksym Kozytsky, há registo de pelo menos sete vítimas mortais e 11 feridos, três em estado crítico.

O responsável confirma através do Telegram que há uma criança entre os feridos deste ataque.

Os mísseis foram lançados da direção do Mar Cáspio e atingiram a cidade de Lviv pelas 8h30 (6h30 em Portugal Continental), adianta ainda o governador da região.

9h54 - Quatro civis morreram na região de Lugansk enquanto tentavam fugir

Quatro civis foram mortos esta segunda-feira quando tentavam fugir de carro da cidade de Kreminna, na região leste de Lugansk, na Ucrânia. Os civis foram alvejados durante um ataque russo, segundo indicou o governador regional, Serhiy Gaidai, através do Telegram.

9h48 - Sanções podem afetar 200 mil empregos em Moscovo

A autarquia da capital russa admitiu esta segunda-feira que cerca de 200 mil pessoas em Moscovo poderão perder o emprego devido ao encerramento de empresas estrangeras que abandonaram o mercado russo.

"De acordo com a nossa previsão, cerca de 200 mil pessoas encontram-se sob o risco de perder o emprego", disse o presidente da Câmara de Moscovo, Serguei Sobianin.

O autarca indica que as autoridades aprovaram um programa de ajuda aos trabalhadores afetados e que prevê a aplicação de três milhões de rublos (33 milhões de euros) do Orçamento do Estado.

No final do mês de março, Serguei Sobianin disse que cerca de 300 empresas estrangeiras encerraram a atividade em Moscovo após terem sido decretadas as restrições ocidentais contra a Rússia por causa da invasão da Ucrânia.

(agência Lusa)

9h32 - Ucrânia sem corredores humanitários pelo segundo dia consecutivo

A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, indicou esta segunda-feira que a Rússia e Ucrânia não chegaram a acordo para estabelecer corredores humanitários.

Pelo segundo dia consecutivo, não será possível retirar civis das zonas mais afetadas pela guerra.

"Por razões de segurança foi decidido que não serão abertos corredores humanitários para a retirada de civis", disse a governante através do Telegram.

De acordo com a vice-primeira-ministra, as negociações com o exército russo são "longas e complexas", especialmente no que diz respeito a Mariupol.

"Os ocupantes russos continuam a bloquear e bombardear as rotas humanitárias. Por isso, por razões de segurança, foi decidido que não será aberto nenhum corredor", completou.

9h29 - Madrid vai reabrir Embaixada espanhola em Kiev

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, disse esta segunda-feira que o Governo pretende reabrir a Embaixada espanhola na capital ucraniana "dentro de poucos dias".

Em entrevista à rádio espanhola Antena 3, Sánchez refere que a decisão responde "ao compromisso do seu Governo e da sociedade espanhola para com o povo ucraniano".

9h27 - Autoridades de Lugansk anunciam início de ofensiva russa no leste

As autoridades regionais de Lugansk anunciaram esta segunda-feira o início da grande ofensiva da Rússia no leste da Ucrânia, após vários dias de preparativos e concentração de tropas russas naquela zona do país.

"Podemos informar que a ofensiva já começou", disse a administração militar regional em comunicado, acrescentando que os combates ocorrem nas ruas de Kreminna.

Numa mensagem transmitida pela conta do Telegram, a administração militar regional acrescenta que a retirada de civis é "impossível".

Novos ataques com mísseis russos na cidade de Kramators, bem como em outras cidades em Donetsk, como Vugledar, Marinka e Gradiv, foram relatados durante a noite no leste da Ucrânia.

(agência Lusa)

9h12 - Seis mortos e 11 feridos em Lviv. Cerca de 40 carros danificados ou destruídos

O prefeito de Lviv, Andriy Sadovyi, confirmou que há registo de seis mortos e 11 feridos na sequência dos ataques nas últimas horas.

Indica ainda que cerca de 40 carros ficaram danificados ou destruídos. Na fotografia que acompanha a publicação, surge um veículo completamente destruído.

Sadovyi refere também que o impacto dos mísseis destruiu as janelas de um hotel nas imediações que acolhe ucranianos deslocados.


9h05 - "Poderosos" ataques russos em Lviv

"Cinco poderosos ataques de mísseis atingiram a infraestrutura civil da antiga cidade europeia de Lviv", disse Mikhaïlo Podoliak, conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky, através do Twitter.

De acordo com a ferrovia ucraniana, vários mísseis "caíram perto das instalações ferroviárias" sem causar vítimas ou interromper a circulação de comboios.

8h52 - Mais de 200 crianças morreram desde início da guerra

A Procuradoria-Geral ucraniana refere esta segunda-feira que 205 crianças morreram na Ucrânia desde o início da guerra. De acordo com o Ministério Público, houve ainda mais de 362 crianças ficaram feridas.

Através da rede social Telegram, o órgão judicial indica que os dados "não são definitivos, pois está a ser feito um trabalho para quantificar com precisão" o número de vítimas em locais onde as hostilidades do exército russo estão  ainda ativas, e também nos territórios temporariamente ocupados e nos territórios que foram libertados.

As autoridades indicam ainda que as tropas russas bombardearam 1.018 instituições de ensino, das quais 95 ficaram completamente destruídas.

8h23 - Pelo menos seis mortos e oito feridos em Lviv

O governador regional de Lviv, Maksym Kozystkiy, confirmou esta manhã pelo menos seis vítimas mortais e oito feridos no ataque com mísseis na cidade de Lviv.

De acordo com o responsável, os mísseis atingiram infraestruturas militares e uma oficina de pneus de automóveis.

"Neste momento, identificamos seis mortos e oito feridos. Há uma criança entre as vítimas", confirmou Maksym Kozitsky através do Telegram.

No Twiter, a deputada ucraniana Lesia Vasylenko diz que a estação ferroviária e unidades de armazenamento junto à estação foram atingidas.


8h09 - Lviv, um refúgio sob ataque

Localizada a cerca de 80 quilómetros da fronteira com a Polónia, a cidade de Lviv tinha no início da invasão russa cerca de 720 mil habitantes. Transformou-se num ponto de passagem para os ucranianos em fuga e acolheu vários deslocados de guerra vindos do leste do país.

Até ao momento, desde o início da invasão a 24 de fevereiro, a região de Lviv só tinha assistido a ataques contra alvos militares estratégicos. É uma região a centenas de quilómetros do leste da Ucrânia, da linha da frente dos combates que decorrem no Donbass.

A 13 de março, vários mísseis de cruzeiro russos atingiram uma base militar a cerca de 40 quilómetros da cidade, um ataque que provocou 35 mortos e 134 feridos. De seguida, a 18 de março, um outro ataque visou uma fábrica de reparações de aeronaves junto ao aeroporto, não tendo causado vítimas.

Já a 26 de março, as autoridades locais confirmaram um ataque russo contra um depósito de combustível na cidade.

"A situação aqui mudou completamente na última hora. As pessoas pensavam que estavam relativamente seguras", diz o jornalista da BBC, Dan Johnson, que se encontra neste momento em Lviv. 

7h50 - Rússia mantém 11 aeroportos encerrados no centro e sul do país

A agência federal de transportes aéreos russa prorrogou hoje até 25 de abril o encerramento temporário de 11 aeroportos no centro e sul do país, em vigor desde 24 de fevereiro, quando a Rússia invadiu a Ucrânia.

Os aeroportos afetados pela medida, cujo prazo antes da nova prorrogação era 19 de Abril, estão localizados nas cidades de Anapa, Belgorod, Bryansk, Voronezh, Guelendzhik, Krasnodar, Kursk, Lipetsk, Rostov-on-Don, Simferopol e Elista.

Segundo a agência, todos os outros terminais aeroportuários, tanto para voos domésticos como internacionais, estão a funcionar normalmente.

(agência Lusa)

7h31 - Ataques em Kiev, Lviv e Dnipropetrovsk

Há registo de múltiplas explosões nas regiões de Kiev, Lviv e Dnipropetrovsk nas primeiras horas desta segunda-feira. Um repórter da Reuters testemunhou uma série de explosões na capital ucraniana.

O prefeito de Lviv, Andriy Sadoviy, indicou também que houve cinco ataques com mísseis na cidade próxima da fronteira polaca.
Ponto de situação

  • Explosões em Lviv. Na manhã desta segunda-feira registaram-se vários ataques na região de Lviv, território ucraniano próximo da fronteira com a Polónia. De acordo com a BBC, foram ouvidas pelo menos cinco explosões. O governador da região, Makysm Kozytskyi, confirmou entretanto que caíram quatro mísseis na região e apelou à população para que permaneça nos abrigos.

  • Mariupol: tropas ucranianas prometem lutar “até ao fim”. Nos últimos dias, Moscovo lançou um ultimato para que as forças na cidade sitiada se rendessem. O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, diz que as tropas russas “decidiram arrasar com a cidade a qualquer custo”. O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shymhal, afirma que Mariupol “ainda não caiu” apesar das ameaças russas.

  • Biden e Macron em Kiev? O presidente ucraniano apela a Joe Biden para que visite Kiev. Em entrevista à CNN, no domingo, Volodymyr Zelensky considera que o presidente dos Estados Unidos "deve ir" à capital ucraniana. O chefe de Estado ucraniano disse que também convidou o homólogo francês, Emmanuel Macron, a visitar o país e a ver o "genocídio" por si próprio. O presidente francês recusou-se na semana passada a empregar o termo em relação à situação na Ucrânia.

  • Ucrânia inicia processo de adesão à União Europeia. O país completou o questionário que constitui o ponto de partida para a entrada na organização. “Hoje posso dizer que o documento está concluído da parte ucraniana”, indicou o vice-chefe do gabinete do presidente ucraniano. Agora, a Comissão Europeia deverá emitir uma recomendação tendo em conta os critérios de adesão necessários.