Mundo
Países do G7 vão isentar as empresas norte-americanas de alguns impostos
O secretário americano do Tesouro garantiu, esta quinta-feira, que vai ser concluído um acordo entre os países do G7 para isentar as empresas norte-americanas de determinados impostos. Em contrapartida, Washington pretende eliminar uma medida da "grande e bela lei" norte-americana que suscitava muitas preocupações.
"Após meses de discussões produtivas com outros países sobre o acordo fiscal global da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), anunciaremos um acordo comum entre os países do G7 que defende os interesses americanos", escreveu Scott Bessent, numa mensagem na rede social X.
After months of productive dialogue with other countries on the OECD Global Tax Deal, we will announce a joint understanding among G7 countries that defends American interests. President Trump paved the way for this historic achievement. On January 20, the President issued two…
— Treasury Secretary Scott Bessent (@SecScottBessent) June 26, 2025
Cerca de 140 países concluíram em 2021 um acordo sobre a tributação de multinacionais, negociado sob os auspícios da OCDE. O acordo, criticado pelo presidente norte-americano Donald Trump, inclui dois pilares, sendo que o segundo fixa uma taaxa mínima de tributação global de 15 por cento.
Segundo o secretário norte-americano do Tesouro, "os impostos do segundo pilar da OCDE não se aplicarão às empresas americanas". E acrescenta que, os responsáveis vão trabalhar na implementação do acordo nos próximos meses.
Scott Bessent pediu aos parlamentares dos EUA que retirassem uma medida da "grande e bela lei" norte-americana, atualmente em análise no Congresso, que permitiria ao Governo tributar empresas cujos proprietários não são norte-americanos, bem como investidores de países que impõem uma tributação considerada desleal em relação às empresas dos EUA.
Essa cláusula, vista como uma medida de retaliação, suscitou muitas preocupações, com muitos a considerar que impediria as empresas estrangeiras de investir nos Estados Unidos.
c/agências