Mundo
Polónia. Governo pró-europeu ganha voto de confiança no Parlamento
O executivo polaco liderado pelo primeiro-ministro Donald Tusk obteve na quarta-feira o voto de confiança no Parlamento. A votação foi convocada na sequência das eleições presidenciais no país, a 1 de junho, que deram a vitória ao candidato nacionalista Karol Nawrocki.
O Governo polaco obteve 243 votos favoráveis e ganhou o voto de confiança no Parlamento com maioria simples. A coligação de Tusk conta com 242 parlamentares no Sejm, a câmara baixa do Parlamento polaco, com um total de 460 deputados. Ou seja, a aprovação desta moção de confiança estava praticamente garantida à partida.
A votação foi convocada pelo primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, após a vitória de Karol Nawrocki nas eleições presidenciais de 1 de junho, um candidato conservador apoiado pelo principal partido da oposição, o Lei e Justiça (PiS), que esteve no poder entre 2015 e 2023.
Nawrocki venceu as eleições presidenciais a 1 de junho com 51% dos votos, derrotando o presidente da Câmara pró-europeu de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, que era apoiado por Tusk e obteve 49%.
A votação foi convocada pelo primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, após a vitória de Karol Nawrocki nas eleições presidenciais de 1 de junho, um candidato conservador apoiado pelo principal partido da oposição, o Lei e Justiça (PiS), que esteve no poder entre 2015 e 2023.
Nawrocki venceu as eleições presidenciais a 1 de junho com 51% dos votos, derrotando o presidente da Câmara pró-europeu de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, que era apoiado por Tusk e obteve 49%.
Em declaraçóes aos jornalistas, Donald Tusk explicou que precisava deste voto de confiança "por razões óbvias".
"A minha intenção não era mostrar força e que tinha maioria, mas pôr fim a toda a especulação", acrescentou o primeiro-ministro polaco.
Ainda antes da votação, Tusk afirmou que o Governo irá trabalhar "muito e seriamente" sob condições "que não vão melhorar".
"A minha intenção não era mostrar força e que tinha maioria, mas pôr fim a toda a especulação", acrescentou o primeiro-ministro polaco.
Ainda antes da votação, Tusk afirmou que o Governo irá trabalhar "muito e seriamente" sob condições "que não vão melhorar".
Com um sistema político semipresidencialista muito semelhante ao português, também na Polónia a governação está nas mãos do executivo liderado pelo primeiro-ministro. O presidente, que é chefe de Estado, tem um papel predominantemente cerimonial, mas pode exercer direito de veto.
Desde que chegou ao poder, o primeiro-ministro Donald Tusk, antigo presidente do Conselho Europeu entre 2014 e 2019, procurou reverter as várias reformas judiciais implementadas pelo Lei e Justiça (PiS) durante oito anos, muito criticadas e mesmo sancionadas por Bruxelas.
No entanto, até ao momento, o presidente polaco em fim de mandato, Andrzej Duda, outro aliado do PiS, tem bloqueado as tentativas do executivo de Tusk.
No entanto, até ao momento, o presidente polaco em fim de mandato, Andrzej Duda, outro aliado do PiS, tem bloqueado as tentativas do executivo de Tusk.