Portugal Defesa. Montenegro garante 2% até ao final do ano e estima 3,5% em dez anos

O primeiro-ministro assegurou esta quarta-feira que Portugal está preparado para as assumir as conclusões que saiam da cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que "marca uma nova fase" da Aliança Atlântica pelos novos compromissos com gastos em Defesa.

Andrea Neves - Antena 1 /

EPA

“Nós temos uma perspetiva de poder ter um investimento nos próximos 10 anos que estimamos, possa gerar um consenso agora na cimeira, - não quero já antecipar as conclusões, - de se poder atingir 3,5% do Produto [Interno Bruto]”, afirmou Luís Montenegro, à entrada da cimeira da NATO, que decorre na cidade de Haia, Países Baixos.

"Mas aquilo que é importante para nós salvaguardar é que faremos isto com equilíbrio, de forma progressiva, conciliando todas as nossas responsabilidades, nomeadamente a estabilidade financeira e, por via dela, também a responsabilidade que temos de assegurar às portuguesas e aos portugueses todas as respostas sociais sem prejudicar nenhum dos nossos eixos de política pública com o reforço deste investimento", sublinhou.

O primeiro-ministro referiu ainda que "Portugal está preparado para ser parte de uma cimeira que marca uma nova fase, que garante a unidade da Aliança Atlântica, que garante a solidariedade entre Europa, os Estados Unidos, o Canadá".

Declarações do chefe do governo português esta manhã, na cidade holandesa de Haia, onde decorre o segundo e último dia da cimeira da NATO.
PUB