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Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

Rússia admite perda de 5.937 soldados em dia de anúncio da mobilização parcial

por RTP
Forças Armadas da Ucrânia via Reuters

O ministro russo da Defesa, Serguei Shoigu, veio esta quarta-feira reconhecer as mortes de cerca seis mil soldados desde o início da invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro. Balanço divulgado no dia em que Vladimir Putin anunciou uma mobilização parcial de reservistas para o esforço de guerra.

"Não posso deixar de mencionar as nossas perdas. A última vez que as mencionámos foi há muito tempo. As nossas perdas na operação especial totalizam 5.937 homens", reconheceu o ministro russo da Defesa, ouvido na televisão pública do país.Serguei Shoigu alegou também que as Forças Armadas ucranianas sofreram 61.207 baixas; no flanco ucraniano, apontou o ministro, morreram ou ficaram feridos "mais de 100 mil soldados".


A 2 de março, o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, reconhecia pela primeira vez as mortes de 498 soldados russos em território ucraniano. No dia 25 desse mesmo mês, o Estado-Maior do Exército russo viria admitir 1.351 baixas.

Esta quarta-feira, o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia referiu, num primeiro relatório diário, as mortes de 55.110 soldados russos em sete meses de guerra.
"Mobilização parcial" de reservistas

O presidente russo anunciou esta quarta-feira uma "mobilização parcial" de cidadãos na reserva, num discurso televisivo à nação. A medida, que entra desde já em vigor, visa, nas palavras de Vladimir Putin, defender a soberania e a integridade territorial da Rússia.

"Considero necessário apoiar a proposta [do Ministério da Defesa] de mobilização parcial dos cidadãos na reserva, aqueles que já serviram (...) e com uma experiência pertinente", sublinhou.

A Rússia está preparada para empregar "todos os meios" para "se proteger", declarou ainda Putin, para voltar a acusar o Ocidente de pretender destruir o país.

c/ agências 
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