O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos garante estar a trabalhar num plano para reunir famílias separadas ao abrigo da política de "tolerância zero". Até ao momento, a Patrulha de Fronteiras reuniu 522 menores imigrantes com as respetivas famílias.
Segundo um comunicado conhecido no fim de semana, o Departamento de Segurança Interna (DHS) e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) "têm um plano estabelecido para garantir que os membros das famílias saibam a localização dos filhos e tenham contato regular".
Para além disso, "o Governo dos Estados Unidos sabe a localização de todas as crianças sob custódia e está trabalhar para reuni-las com todas as famílias".
Até ao momento, 522 crianças imigrantes foram reunidas com as famílias. A reunião de outros 16 menores - que estava programada para o dia 22 de junho – foi adiada devido às condições climatéricas.
Ainda de acordo com o comunicado da Segurança Interna dos Estados Unidos, até 20 de junho havia 2.053 menores em centros de acolhimento. Dezassete por cento das crianças foram separadas dos pais como resultado da política de "tolerância zero", enquanto os restantes 83 por cento correspondiam a crianças que viajaram sozinhas.
O Presidente dos Estados Unidos assinou na semana passada uma ordem executiva para suspender a prática de separar as famílias.
Porém, através do Twitter, Donald Trump pronunciou-se novamente sobre o assunto e disse que continuaria a apostar na política de “tolerância zero”, apesar da ordem executiva.
“Não podemos permitir que estas pessoas invadam o nosso país”, escreveu na rede social.
We cannot allow all of these people to invade our Country. When somebody comes in, we must immediately, with no Judges or Court Cases, bring them back from where they came. Our system is a mockery to good immigration policy and Law and Order. Most children come without parents...
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 24 de junho de 2018
A política de “tolerância zero” impede qualquer pessoa de entrar ilegalmente no país. Depois de atravessarem a fronteira com o México, os menores são retirados aos pais (ou guardiões legais) porque não podem ir para a prisão.
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