O Governo de Maduro contra-atacou, com a sua vice-presidente Delcy Rodríguez a dizer que a ajuda enviada pelos EUA é um carregamento "cancerígeno e está contaminado com armas biológicas". Já o ministro do Petróleo, Manuel Quevedu, anunciou que a Venezuela pretende criar um bloco comercial com China, Índia e Rússia que dispense pagamentos de petróleo em dólar.
A Rússia deixou entretanto avisos ao Estados Unidos, contra uma intervenção nos assuntos internos da Venezuela. E ofereceu-se para mediar o diálogo entre Maduro e a oposição.
Os vários momentos marcantes desta terça-feira na Venezuela podem ser vistos a seguir, numa recolha efetuada pela RTP.
Feliz tarde..!
— Frente Discapacidad (@jag12744) 12 de fevereiro de 2019
Juventud revolucionaria, juventud invencible con @NicolasMaduro
♿️#JuventudInvencible
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#EnVivo 📹 | Celebramos el Día de la Juventud y los 205 años de la Batalla de la Victoria con una gran concentración de jóvenes invencibles que se movilizan en defensa de la paz de la Patria. https://t.co/WXZWJG1w7l
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) 12 de fevereiro de 2019
Nuestra Estrategia Marca País, tiene como base una identidad cultural e histórica que ha sido forjada a lo largo de más de 500 años, con la fuerza espiritual de una Patria de grandes bellezas naturales para ofrecer al mundo. ¡Venezuela es única! pic.twitter.com/bEY5tLdCG6
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) 12 de fevereiro de 2019
#Venezuela 🇻🇪: this is the city of #Barquisimeto (#Lara state) today, rejecting the rule of #Maduro. #12Feb pic.twitter.com/lvgegAsG8i
— Thomas van Linge (@ThomasVLinge) 12 de fevereiro de 2019
#Venezuela 🇻🇪: anti-#Maduro protest in #Falcon state today (#12Feb). pic.twitter.com/HPAp7eGqkI
— Thomas van Linge (@ThomasVLinge) 12 de fevereiro de 2019
Já o ministro do Petróleo, Manuel Quevedu, anunciou ao início da tarde que a Venezuela pretende criar um bloco comercial com China, Índia e Rússia que dispense pagamentos de petróleo em dólar, de forma a contornar as sanções impostas pelos EUA ao país.
Este domingo tendremos campamentos humanitarios itinerantes. Todo lo que estamos haciendo es para evitar que sigamos viendo a venezolanos sufrir. Ya basta. Es momento de ayudar.#AvalanchaHumanitaria
— Juan Guaidó (@jguaido) 12 de fevereiro de 2019
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo avisou o seu homólogo norte-americano, Mike Pompeo, contra qualquer interferência, incluindo militar, nos assuntos internos da Venezuela, refere um comunicado do Ministério russo, após um telefonema entre ambos.
Lavrov acrescentou que a Rússia esta pronta a conversações sobre a Venezuela, de acordo com a Carta das Nações Unidas.
O auto proclamado Presidente interino da Venezuela publicou uma selfie mostrando a multidão reunida hoje atrás dele, em Caracas, após o seu discurso.
"Apesar das dificuldades e de atravessarmos a crise mais profunda, não nos rendemos. Estamos e continuaremos nas ruas. Esta foto, captei-a hoje, para mostrar ao mundo os rostos da esperança e que voltamos a acreditar em nós próprios", escreveu Guaidó.
A pesar de la dificultad y de que atravesamos la crisis más profunda, no nos rendimos.
— Juan Guaidó (@jguaido) 12 de fevereiro de 2019
¡Estamos y seguiremos en la calle!
Esta foto la tomé hoy, para mostrarle al mundo los rostros de la esperanza y que volvamos a creer en nosotros mismos.
¡#Vamosbien! pic.twitter.com/udYRKkCoFy
Na Praça Simon Bolívar, onde se concentraram esta tarde os apoiantes de Nicolás Maduro, centenas de pessoas esperaram horas em filas para assinar uma carta dirigida aos norte-americanos, a denunciar a intervenção dos EUA e o que chamam uma "agressão" contra o seu país".
"A ajuda humanitária vai entrar na Venezuela, está garantido! Pois o usurpador não terá outra escolha além da de deixar a Venezuela. Não é a primeira vez que a Venezuela terá de se livrar de um tirano, esperemos que seja a última!", afirmou o auto proclamado Presidente interino perante dezenas de milhares de apoiantes.
"Esta é uma ordem dirigida às forças armadas: deixem entrar a ajuda humanitária de uma vez por todas, fim à repressão", acrescentou, apoiado por gritos dos manifestantes "Sim, é possível!" ("Sí, se puede!"), num eco do slogan do ex-Presidente norte-americano Barack Obama.
"A partir de hoje vamos organizar-nos para a maior mobilização da nossa história!", declarou, numa transcrição do seu discurso publicada na sua página do Twitter.
¡Venezuela, tenemos fecha!
— Juan Guaidó (@jguaido) 12 de fevereiro de 2019
Un mes después de que los venezolanos tomamos juramento, el 23 de febrero será el día para que ingrese la ayuda humanitaria en Venezuela.
A partir de hoy vamos a organizarnos para la mayor movilización de nuestra historia. #AvalanchaHumanitaria
#UltimaHora Gobierno bloquea @YouTube en #Venezuela, siendo necesario usar VPN para poder visualizar cualquier vídeo#12Feb #JuventudSiempreLibre #JuventudInvencible #JuventudALa1 pic.twitter.com/qijWGkJ4UN
— AguilaWF (@AguilaWF) 12 de fevereiro de 2019
Augusto Santos Silva deixou essa garantia, esta tarde, no Parlamento.
ASÍ OCURRE EN CHACAO CARACAS, MEDIO DÍA, AV. FRANCISCO DEMIRANDA
— AntiChabestiaA9 (@AntiChabestiA99) 12 de fevereiro de 2019
#12Feb 2019 CARAJO#REBELIÓN #RESISTENCIA #Venezuela #USURPACIÓN #Opinión #TeamHDP pic.twitter.com/u5NABsQsqw
#12Feb Venezuela NO se Rinde, Av Francisco de Miranda . #Caracas #Venezuela pic.twitter.com/JACuLXra3g
— Resistencia 350 (@MCDTM350YA) 12 de fevereiro de 2019
Guaidó denuncia ainda a presidência de Maduro como ilegítima.
#AVANCE Así se encuentra a esta hora la tarima principal, ubicada en la Av. Francisco de Miranda, en apoyo a la ayuda humanitaria (11:17am) https://t.co/WyUfaF0RSz Vía: @luisgonzaloprz pic.twitter.com/2HanaFOmD3
— NTN24 Venezuela (@NTN24ve) 12 de fevereiro de 2019
REPRESSÃO NA VENEZUELA - A tensão na fronteira entre a Venezuela e Colômbia vem crescendo dia após dia. Há denúncias de que paramilitares armados estão infiltrados no meio da população que estão buscando remédios e alimentos no país vizinho. pic.twitter.com/CyxDFZf7s1
— Explora Digital (@digital_explora) 12 de fevereiro de 2019
Em entrevista exclusiva à DW, Juan Guaidó fala em "genocídio silencioso" na Venezuela pic.twitter.com/o4iew32l1H
— DW Brasil (@dw_brasil) 12 de fevereiro de 2019
"Pedimos às autoridades militares que permitam a passagem da ajuda, e até que a protejam, para que ela chegue onde é mais necessária", declara Juan Perez, de 68 anos, à Agência France Presse.
A ajuda está parada em Cucuta, na Colômbia, junto a uma ponte que liga ambos os países. Foi enviada para aliviar o sofrimento de milhares de venezuelanos, mas Nicolás Maduro considera-a a primeira etapa de uma estratégia de invasão por parte dos Estados Unidos da América.
Os manifestantes contra Maduro reuniram-se em todo o país, muitos vestidos de branco levando aos ombros ou ao alto a bandeira da Venezuela.
Em Caracas, marcham na zona leste da cidade, o local onde Juan Guaidó, reconhecido como Presidente interino por meia centena de países, incluindo da União Europeia, é esperado para um discurso.
Alguns milhares reuniram-se, incluindo muitos funcionários públicos, erguendo cartazes a apelar à "Defesa do País".
"Estamos aqui a apoiar a revolução [bolivariana]. Estamos contra a invasão que os gringos querem realizar aqui", disse Marcos Velasquez, de 32 anos, empregado pelo Ministério da Alimentação.
De acordo com a ONU, mais de 2,3 milhões de venezuelanos - sete por cento da população - fugiram da Venezuela desde 2015.
É a terceira vez, desde 21 de janeiro e após 2 de fevereiro. "Vamos de novo às ruas exigir a entrada da ajuda humanitária que salvará a vida de mais de 300 mil venezuelanos, atualmente em perigo de morte", declarou Guaidó.