Reportagem

A situação dos incêndios em Portugal ao minuto

por RTP

A Proteção Civil fez saber que está dado como dominado o incêndio de Unhais da Serra, na Covilhã, mas deflagraram novos incêndios em Rio Covo, Mealhada, Grândola e Montemor-o-Velho. A ANPT colocou até sexta-feira todo o país em estado de alerta laranja.

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Continuamos esta sexta-feira a acompanhar a evolução dos incêndios em Portugal. Abrantes, Mealhada e Grândola são os locais que mais preocupam os bombeiros.

Acompanhe a situação ao minuto neste novo artigo.



22h20 - Combate corre bem em Unhais da Serra

O presidente da Câmara da Covilhã disse esta noite que o combate ao fogo que lavra em Unhais da Serra tem estado a "evoluir favoravelmente".

"O incêndio tem estado a ceder e o combate está a evoluir favoravelmente, pelo que esperamos que dentro em breve possa ser dominado", referiu Vítor Pereira.

21h24 - Chamas próximo do parque urbano de Abrantes

O incêndio em Abrantes é o que gera mais preocupação. Está às portas da cidade. Cerca de 700 operacionais estão a combater as chamas. O fogo obrigou ao corte da A23 nos dois sentidos.

A presidente da Câmara Municipal de Abrantes manifestou preocupação face à aproximação das chamas do perímetro urbano da cidade: “O incêndio já está dentro da cidade e todos os meios estão a ser canalizados para esse local”, declarou Maria do Céu Albuquerque.

A presidente da autarquia confirma que no terreno, a combater as três frentes de incêndio, estão cerca de 700 operacionais, mais de 200 viaturas terrestes, mais de 100 militares, 10 meios aéreos (que vão abandonar com o cair ad noite) e 13 máquinas de rasto.

“A noite vai ser muito difícil porque os locais que carecem de intervenção são os mesmos, mas os meios aéreos vão deixar de atuar”, lamentou a autarca.

21h13 - Vila Real desativa plano municipal de emergência

Boas notícias para os lados de Vila Real, com a câmara a encontrar condições para às 19:50 desactivar o plano municipal de emergência de proteção civil que vigorou durante cerca de 24 horas por causa do incêndio que queimou 450 hectares na serra do Alvão.

O município informou que a "desativação deste plano decorre da resolução do grande fogo florestal que grassava no concelho desde o meio da tarde" de quarta-feira, e que começou na zona da aldeia de Paredes. Destacou o facto de, não havendo ainda um balanço final, "não haver vítimas graves a lamentar e de não terem ficado destruídas habitações familiares" apesar da "área ardida superior a 450 hectares" de mato e floresta das freguesias de Adoufe, Borbela e Lordelo.

21h12 - Linha do sul interrompida obriga a transbordos

A CP está a fazer transbordos rodoviários entre Canal Caveira e Ermidas do Sado por a linha ferroviária do sul ter sido interrompida devido a um incêndio no concelho de Grândola.

20h03 - Vila Real desativa plano de emergência

A Câmara de Vila Real desativou o plano municipal de emergência de Proteção Civil, que vigorou durante cerca de 24 horas por causa do incêndio na Serra do Alvão.

A "desativação deste plano decorre da resolução do grande fogo florestal que grassava no concelho desde o meio da tarde", indica a autarquia.

A câmara salienta o "facto de não haver vítimas graves a lamentar e de não terem ficado destruídas habitações familiares".

19h57 - A14 e A23 cortadas

Além da Autoestrada do Norte, foi também cortada a A14, que liga Coimbra a Figueira da Foz. A A1 mantém-se cortada entre Coimbra Norte e Mealhada e na segunda não se circula entre Coimbra Norte e o nó de Arazede, de acesso à Estrada Nacional 335.

Segundo a página da Proteção Civil na internet, o incêndio florestal que deflagrou perto de Barcouço, no concelho da Mealhada, e que, entretanto, alastrou ao município de Montemor-o-Velho, era combatido, perto das 20h00, por 292 operacionais, apoiados por 87 viaturas e cinco meios aéreos.

A reportagem da RTP em Abrantes deu também conta do corte de circulação na Autoestrada 23.

19h15 - Ponto de situação às 19h00

Patrícia Gaspar, porta-voz da Proteção Civil, acaba de fazer um ponto de situação do cenário dos incêndio no país ao final da tarde.

No total, estão envolvidos no combate às chamas1439 operacionais e 435 veículos apoiados por 20 meios aéreos. Doze pessoas foram retiradas das suas casas.

No incêndio de Santarém, concelho de abrantes, combatem as chamas 663 operacionais e oito meios aéreos.

Esta tarde deflagrou um incêndio em Rio Covo, concelho da Mealhada (Aveiro). Também se deram novos incêndios em Grândola (Setúbal) e em Montemor-O-Velho (Coimbra).

Quanto ao incêndio em Unhais da Serra, Covilhã (Castelo Branco), as chamas estão dadas como dominadas, decaordo com o briefing de Patrícia Gaspar.

18h58 - Realojamento de uma família em Abrantes

Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, explicou à reportagem da RTP que foi necessário realojar uma família de cinco pessoas, que perderam a habitação para as chamas.


18h46 - Fogo em Grândola obriga ao corte da linha ferroviária do sul

Incêndio com duas frentes ativas no concelho de Grândola obrigou pelas 16:38 ao corte da linha ferroviária do sul, entre Lousal e Canal Caveira. A informação foi avançada por Patrícia Gaspar, da Proteção Civil.

Patrícia Gaspar acrescentou tratar-se de um incêndio com duas frentes ativas, muitas projeções, algumas de um quilómetro: "Uma das frentes segue em direção à Serra de Grândola e outra na direção sul do concelho", explicou esta responsável, para adiantar que já não há habitações em risco.

18h15 - Incêndio longe de controlado em Abrantes


Presidente da autarquia, Maria do Céu Albuquerque, diz que o incêndio "está longe de controlado".

17h45 - Fogo urbano

Um incêndio urbano destruiu uma habitação em Oliveirinha, no concelho de Aveiro. Uma mulher com cerca de 70 anos ficou desalojada, segundo os bombeiros, citados pela agência Lusa.

"Tratou-se de um incêndio numa habitação que estava carregada de lixo no seu interior, o que dificultou as operações", explicou o comandante dos Bombeiros Velhos de Aveiro, Carlos Pires.

A casa, acrecentou o mesmo responsável, "ficou completamente danificada quer em termos estruturais, quer em termos de revestimentos e mobiliário".

17h42 - Detido presumível incendiário

A PSP de Vila Real revela ter detido um homem de 61 anos suspeito de ter ateado esta quinta-feira um incêndio perto de Lordelo, numa zona onde lavrou também o fogo que ontem deflagrou na Serra do Alvão.

Foram os bombeiros que entregaram o suspeito à polícia.

De acordo com a PSP, o fogo "não tomou outras proporções devido à pronta intervenção dos bombeiros".

17h18 - Chamas acercam-se da A1

A A1 continua cortada nos dois sentidos na zona da Mealhada, como mostram os repórteres da RTP Pedro Teodoro e Paulo Rolão.


16h50 - Em Boticas

Ainda no distrito de Vila Real, as atenções concentram-se num outro fogo que está a queimar mato em Beça, no concelho de Boticas.

As chamas estão a ser combatidas por 129 operacionais, 37 viaturas e seis meios aéreos.

A equipa de reportagem da RTP no local relatou uma evolução favorável do combate a este incêndio, que, no entanto, mantém uma frente ativa.


16h30 - A área ardida em Vila Real

O presidente da Câmara de Vila Real adianta que arderam cerca de 450 hectares de floresta e mato na serra do Alvão, onde decorrem agora operações de consolidação e rescaldo, a cargo de bombeiros e militares.

"Este incêndio está circunscrito. Em alguns locais, dominado, noutros em fase de rescaldo", afirmou Rui Santos aos jornalistas a partir do posto de comando.

16h25 - A evacuação de Medroa

A aldeia de Medroa, em Abrantes, foi esta tarde evacuada, uma operação acompanhada pelos repórteres da RTP Marques de Almeida e Filipe Canhoto Ribeiro.


16h16 - Reabertura da A1 ainda sem hora prevista

A reportagem da RTP testemunhou o trabalho do único meio aéreo envolvido no combate ao incêndio que obrigou ao corte da Autoestrada 1 entre os nós de acesso a Coimbra Norte e à Mealhada.


15h55 - Incêndio na Covilhã em fase de rescaldo

O repórter da RTP Paulo Braz sintetizou o evoluir do combate ao incêndio em Unhais da Serra, Covilhã.

"Neste momento podemos dizer que o incêndio está dominado, em fase de conclusão e em rescaldo", descreveu o jornalista.

Ainda assim, era visível uma coluna de fumo no local.

15h45 - "Muito trabalho a fazer" em Vila Real

Em direto de Paredes, Vila Real, a repórter da RTP Diana Bouça-Nova deu conta dos últimos desenvolvimentos do combate às chamas naquela região.

Em declarações à RTP, o presidente da Câmara Municipal de Vila Real explicou que "ainda há muito trabalho a fazer".

"O incêndio está circunscrito, nalgumas frentes já há trabalho de rescaldo. Aliás, temos já o exército no terreno para substituir os bombeiros onde é possível", adiantou Rui Santos.

15h30 - Aldeias evacuadas em Abrantes

O incêndio que deflagrou quarta-feira em Aldeia do Mato, concelho de Abrantes, mantém uma frente ativa. O combate às chamas mobilizava nas últimas horas 567 operacionais e oito meios aéreos. Obrigou já a retirar alguns moradores, como medida de precaução.

Ouvida pela reportagem da RTP no local, a presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, deu conta de um conjunto de aldeias evacuadas na freguesia de Rio de Moinhos.

As aldeias em causa são Pucariça, Braçal e Amoreira, adiantou a autarca.

"O incêndio não está longe e não está a ameaçar propriamente, mas preferimos fazê-lo por medida de precaução", explicou.

15h09 - A1 cortada nos dois sentidos

A Autoestrada do Norte está cortada ao trânsito nos dois sentidos entre os nós de acesso a Coimbra Norte e à Mealhada, por causa de um incêndio florestal.

O corte do trânsito foi decidido perto das 13h30.

Segundo a página da Proteção Civil na internet, o incêndio florestal que deflagrou na zona de Barcouço, junto ao limite dos concelhos da Mealhada e de Coimbra, pelas 12h33, estava a ser combatido às 14h15 por 88 operacionais, apoiados por 20 viaturas e dois meios aéreos.

15h08 – Os últimos dados da Proteção Civil


No mais recente ponto da situação sobre a evolução dos incêndios, ao início da tarde, a adjunta de operações da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, alertou que até domingo as condições meteorológicas vão ser favoráveis à propagação de chamas.

No norte e centro do país vão estar várias equipas de antecipação operacional.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil registou, só na quarta-feira, 203 incêndios florestais. Foi o dia com maior número de ocorrências desde o início do ano.

“Durante o dia de ontem Portugal registou um total de 203 incêndios florestais. Foi o dia, desde 1 de janeiro, com maior número de incêndios por dia. Desde as 00h00 de hoje registamos já um total de 59 incêndios, sendo que destes estão em curso sete”, indicou Patrícia Gaspar durante o briefing operacional das 12h00.

“Destes sete incêndios, a nossa atenção vai em especial para quatro ocorrências: o incêndio de Unhais da Serra, na Covilhã, distrito de Castelo Branco, o incêndio de Paredes, no distrito de Vila Real, que tem neste momento cerca de 19 horas, o incêndio de Santarém, em Abrantes, e o incêndio de Boticas, Vila Real, que se iniciou já durante o dia de hoje, com uma hora de duração neste momento”, acrescentou a adjunta nacional de operações.

No combate às chamas estão mais de mil operacionais, apoiados por mais de 300 meios terrestres e 17 meios aéreos, entre os quais o Canadair que veio de Marrocos.

Fogo na Covilhã dado como dominado

Entretanto, o fogo que lavrava desde segunda-feira em Unhais da Serra e em Cortes do Meio foi dado como “dominado, mas não extinto”. Palavras do presidente da Câmara da Covilhã.

A informação foi avançada à RTP por Vítor Pereira. Mais de uma centena de bombeiros permanecem no terreno.

O vento forte continuava, ao início da tarde, a preocupar as autoridades, sendo possíveis eventuais reacendimentos.

Este incêndio começou há quatro dias e chegou a estar dominado, mas uma reativação na quarta-feira pôs em perigo a localidade de Unhais da Serra. No combate às chamas estão mais de 200 bombeiros.

O presidente da Câmara da Covilhã acredita que o fogo possa ter origem criminosa.

O vento forte e as condições do terreno estão a dificultar o trabalho dos bombeiros.

Duas frentes ativas em Abrantes

Em Abrantes, onde as chamas já destruíram uma casa desabitada e um palheiro, estão mais de 500 bombeiros, apoiados por 160 viaturas e dois meios aéreos.

As chamas obrigaram ao corte da Estrada Nacional 358, entre Carvalhal e Abrantes.

Ao início da tarde, as chamas estavam a ameaçar casas de Aldeia do Mato.

Os proprietários das casas ameaçadas têm estado a lutar ao lado dos bombeiros para salvar as suas propriedades. As chamas ameaçam também a zona da Pucariça.

Seis feridos em Vila Real

Em Vila Real, cinco bombeiros e um civil ficaram feridos. Todos com ferimentos ligeiros por inalação de fumo, quedas ou queimaduras ligeiras.

Mais de 400 operacionais, 130 meios e quatro meios aéreos estão no combate ao fogo que teve três frentes ativas.

O vento forte tornou incontrolável o fogo que começou quarta-feira à tarde em Paredes e reduziu a cinzas parte da Serra do Alvão.

O presidente da Câmara de Vila Real pede às populações que tenham cuidado com os reacendimentos e eventuais novos pontos de fogo.

Várias casas foram ameaçadas e algumas pessoas retiradas das habitações.