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Acordo de empresa da TAP precisa de ser alterado

por Antena 1

A ideia é defendida por Humberto Pedrosa, o empresário e acionista da Transportadora Aérea Portuguesa (TAP), em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios.

O dono da Barraqueiro e acionista da TAP diz que as alterações ao acordo de empresa, visam beneficiar a companhia e os trabalhadores.

Uma entrevista que pode escutar na íntegra este domingo, depois das noticias das 13h00, no Programa Conversa Capital, na Antena 1, uma entrevista de Rosário Lira (Antena1) e Maria João Babo (Jornal de Negócios).

Muitos outros temas foram abordados nesta conversa com o empresário Humberto Pedrosa.

Eis a síntese das suas opiniões.

TAP
Mesmo com a operação de manutenção no Brasil a dar prejuízo o grupo TAP saiu do vermelho em 2017. A garantia foi dada pelo acionista Humberto Pedrosa em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios. A TAP faturou 3 mil milhões em 2017. A dívida ficou abaixo dos 700 milhões. A operação no Brasil (ME) continua a dar prejuízos que, espera Humberto Pedrosa, fiquem abaixo dos 50 milhões. Ainda assim o grupo vai ter também resultados positivos.

HNA
Humberto Pedrosa revelou que a solução para a ME/Brasil (Manutenção e Engenharia) passava pelo investimento que os chineses da HNA, que integram o consórcio Atlantic Gateway (proprietário de 45 por cento da TAP), se preparavam para fazer na TAP, com a criação de uma parceria na área da manutenção, por isso, ficou surpreendido com os problemas de liquidez da empresa chinesa. Se a HNA não tiver capacidade para investir, a TAP, adianta, vai ter de encontrar outro investidor.

GREVE
Para 2018 espera que a empresa continue a crescer em quantidade e qualidade e admite que as greves tem um impacto negativo. Defende uma revisão do Acordo de Empresa porque está desatualizado e é demasiado rígido. Considera que as alterações vão beneficiar os trabalhadores e a empresa. Acredita que vai ser possível chegar a acordo.

PRESIDENTE
Quanto à escolha de Antonoaldo Neves para CEO da TAP, adianta que se tratou de uma primeira escolha de Fernando Pinto que aliás "teria sempre uma palavra a dizer" nessa opção. Refere que é uma equipa jovem e portanto "um ar fresco que entra da companhia".

FERTAGUS
Quanto à reivindicação do Bloco de Esquerda de resgatar a concessão da Fertagus para a CP em 2019, Humberto Pedrosa lembra que se o governo pretender fazê-lo, vai ter de pagar a respetiva indemnização.

PÚBLICO
… e cita exemplos para mostrar que a Fertagus tem sabido cuidar melhor do património do Estado do que a CP. Diferenças entre público e privado que se notam sobretudo ao nível dos custos.

METRO
Prova disso foi a concessão da Metro do Porto. Humberto Pedrosa revela que para ganhar a concessão a empresa ficou "debaixo de água" mas adianta que era uma bandeira do grupo Barraqueiro no Norte que não queriam perder. Garante: "Não vamos ganhar dinheiro. Não queremos perder mas vamos conseguir manter o nível de qualidade que a Metro do Porto tem".

BARRAQUEIRO
O grupo Barraqueiro terminou 2017 com 300 milhões de passageiros, número nunca atingido e um total de 12 mil efetivos, destes 8 mil em Portugal e os restantes no Brasil.

GOVERNO
Humberto Pedrosa adianta que a estabilidade politica conseguida por este Governo tem sido positiva para a economia e para as empresas.
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