Alunos portugueses mal informados sobre saídas profissionais no fim do secundário, revela relatório

por Marta Pacheco

Foto: Lusa

O denominado relatório McKenzie, apresentado esta segunda-feira pela Comissão Europeia, em Bruxelas, indica que 86 por cento dos alunos portugueses consideram que não recebem informação suficiente sobre as oportunidades de trabalho antes de terminarem a escola secundária. Adianta também que Portugal tem uma das mais altas taxas de jovens que não têm dinheiro para prosseguir os estudos. Cerca de trinta e oito por cento dos jovens não podem avançar para o ensino superior.

O relatório da consultora McKenzie baseou-se em dados de oito países: França, Alemanha, Grécia, Itália, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido. Intitula-se "Educação para o Emprego: Pôr a Juventude Europeia a Trabalhar".

O resultados mostram que apenas 44 por cento que preferiam seguir a via profissional o fazem, enquanto 85 por cento acreditam que a educação vocacional é mais útil para encontrar emprego.

Os empregadores, por seu lado, notam que enfrentam uma escassez de competências, assinalando que "não só a juventude está a estudar as coisas erradas, como não está a receber as competências que precisa no processo".



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