"Seria estranho se PS não viabilizasse Orçamento construído com a sua ajuda"
António Pedro Santos - Lusa
Começa esta segunda-feira o pagamento de apoios extraordinários aos agricultores atingidos pelos incêndios de setembro. Verbas que, para já, vão ser atribuídas a agricultores com pequenas despesas, referiu o ministro adjunto e da Coesão Territorial em entrevista à Antena 1. Quanto ao Orçamento do Estado, Manuel Castro Almeida sustentou que "o país não quer voltar para eleições", acrescentando que o PS dispõe de condições para viabilizar a proposta do Governo.
“Mas folgo ver que há vozes socialistas, independentes, autónomas, que pensam pela sua cabeça e que são capazes de colocar o interesse nacional, acima do interesse partidário”, contrapõe.
O governante relembra que este Orçamento do Estado é já muito próximo do que o Partido Socialista pretendia nas negociações com o Governo: “Já não há quase diferenças entre o Orçamento apresentado e as pretensões apresentadas pelo PS”.
Castro Almeida diz mesmo que “seria estranho e incompreensível”, após tanto debate e negociação, a inviabilização do Orçamento por parte dos socialistas.
Apoios a agricultores
Castro Almeida admite alguma dificuldade, por parte dos agricultores, na apresentação de provas do que ardeu, mas o ministro diz que são visíveis os estragos provocados pelos fogos e será com base neste pressuposto que vão ser atribuídos os subsídios.A prova será feita pela autarquia e pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), que fará a estimativa em causa, até ao valor de seis mil euros, a pagar pelo Estado.