Chega critica "restrições absurdas que mataram o comércio e a restauração"

por RTP

O Chega decidiu votar contra a renovação do estado de emergência. Dirigindo-se ao primeiro-ministro, André Ventura disse que tanto os partidos como os portugueses se sentem "enganados pelas medidas que tomou no último estado de emergência", porque "o que tivemos foram restrições absurdas, que mataram o comércio e a restauração".

"Já sabíamos que tínhamos tido uma grotesca falta de preparação" para a segunda vaga de Covid-19, considerou o deputado do Chega.

"Mas se podemos chamar-lhe segunda vaga, há um dado que realça: é que temos o primeiro-ministro mais vidente da Europa, o primeiro que disse que iríamos ter uma segunda vaga. E nós reconhecemos-lhe esse extraordinário mérito de ter tocado com o dedo na ferida em altura certa".

"Mas que importa tocar com o dedo na ferida, se não se resolver nem curar a ferida com o tempo e os meios que os portugueses lhe deram?", questionou Ventura.
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