Conhecido primeiro arguido no processo de Pedrógão Grande

por RTP
O incêndio que deflagrou a 17 de junho em Pedrógão Grande fez 64 mortos e mais de 200 feridos Rafael Marchante - Reuters

Mário Cerol, segundo comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria, é o primeiro nome conhecido entre os arguidos na investigação aos acontecimentos de 17 de junho em Pedrógão Grande. O responsável foi ouvido na passada terça-feira.

Contactado pela RTP, Mário Cerol confirmou ter sido constituído arguido no processo que investiga a resposta ao incêndio de junho em Pedrógão Grande.

O segundo comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro de Leiria, que foi ouvido no passado dia 5 de dezembro, escusou-se a fazer mais comentários. À agência Lusa revelou não estar a receber apoio jurídico da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

A RTP apurou que também o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande deverá ser constituído arguido na tarde desta terça-feira.

Augusto Arnaut - que esteve no comando das operações no período mais crítico da resposta às chamas - é ouvido a partir das 14h00 no Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria.

O incêndio que deflagrou a 17 de junho em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, manteve-se ativo durante uma semana, tendo alastrado a vários concelhos vizinhos.

O último balanço oficial refere 64 vítimas mortais e mais de duas centenas de feridos. Houve também notícia do atropelamento de uma mulher que procurava escapar ao fogo. Em novembro morreu uma outra mulher que se encontrava internada em estado grave.
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