Graça Freitas admite que uma semana de contenção pode ser insuficiente

por RTP
Graça Freitas mostra-se cautelosa em relação aos efeitos da nova variante ómicron Rodrigo Antunes - Lusa

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, admite que a semana de contenção, de 2 a 9 de janeiro, pode não ser suficiente face ao atual panorama epidemiológico.

A diretora-geral da Saúde debruçou-se na segunda-feira, em entrevista à SIC, sobre a propagação da nova variante Ómicron no país, a situação pandémica que Portugal está a atravessar, o reforço vacinal e preocupações futuras no âmbito da covid-19.

O Governo antecipou o Conselho de Ministros para esta terça-feira, no âmbito da pandemia, para "equacionar que novas medidas podem ser tomadas" perante um cenário de "alta incerteza, que exige a máxima precaução, adotando medidas cumulativas".

"Continuar a incentivar a vacinação, a questão dos testes em diferentes situações (...) todas as medidas que têm a ver com aglomerados de pessoas no interior de espaços" são passos que devem ser adotados pela soiciedade, admitiu Graça Freitas.A diretora-geral de Saúde aponta que o "volume potencial de novos casos" venha a gerar pressão nos hospitais.

A nova variante Ómicron acarreta um risco muito elevado em termos de propagação, podendo ser responsável por 80 por cento dos novos casos.

Questionada sobre se as vacinas que estão a ser administradas contra a covid-19 conferem uma proteção eficaz contra a Ómicron, Graça Freitas admite que "pode não ser completamente eficaz ou tão eficaz quando comparada com outras estirpes".
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