Ponto de situação
Odemira. Próximas horas serão decisivas para tentar controlar incêndio
Incêndios. Presidente da Proteção Civil assinala que 60% das verbas são aplicadas em prevenção
"Este ano, pela primeira vez, o Governo conseguiu mudar este paradigma e estamos a investir 60 por cento para a prevenção e 40 por cento para o combate", afirmou.
"Temos trabalhado muito na prevenção e na estratégia", garantiu, explicado que é preciso, no entanto, "ter paciência" para a obtenção de resultados.
"Temos que ter a paciência porque temos de esperar os melhores resultados da prevenção a longo prazo", afirmou.
Duarte Costa explica que este aumento no investimento na prevenção "começa agora a dar alguns resultados, mas vai demorar tempo" até se ver resultados efetivos.
Aljezur. "Fumo branco" na luta contra o fogo
Incêndios. Chega pede ao governo que declare situação de alerta
O presidente do Chega disse que a declaração da situação de alerta é necessária porque o país está numa altura decisiva.
Incêndio em Vila do Conde ameaçou habitações
Odemira. Fogo está a encaminhar-se para Monchique
Incêndios em Leiria resolvidos
Frente norte do incêndio de Odemira estabiliza ao fim da tarde
Odemira. Muitas das pessoas retiradas demoram a regressar a casa
Luis
Incêndio de Odemira captado pelo satélite artificial Copérnico
Fogo de Odemira atingiu 10 mil hectares e mantém duas frentes ativas
Numa conferência de imprensa realizada pelas 19:30 no posto de comando instalado em São Teotónio -- freguesia onde o fogo deflagrou, na zona de Baiona -, o comandante regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, Vitor Vaz Pinto, explicou que a frente norte, em Odemira (distrito alentejano de Beja), não apresenta problemas graves.
Já a frente sul apresenta duas situações mais preocupantes, no cruzamento com os municípios algarvios de Aljezur e Monchique (distrito de Faro).
Com a mudança do quadrante do vento registada ao final da tarde, disse o comandante, "o setor a sul vai ser mais exigente, também porque a orografia não permite colocar os meios aéreos onde são necessários".
Ainda assim, e apesar de as autoridades reconhecerem haver variáveis que não podem ser controladas, é esperado um aumento da humidade, o que será favorável ao combate.
"Durante a tarde tivemos várias reativações que foram prontamente extintas pelas forças dispersas no terreno por mais de 50 quilómetros", referiu o comandante, afirmando não ter até àquela hora a indicação de casas afetadas.
Segundo informação desta tarde do município de Aljezur, pelo menos uma habitação ardeu, além de pequenos anexos e outros edificados, e em Odemira a proprietária de um turismo rural disse à Lusa que a estrutura principal do alojamento ficou destruída.
Vítor Vaz Pinto atualizou no `briefing` o número de pessoas deslocadas pela GNR de forma preventiva para 1.459 -- muitas das quais foram levadas para os pontos de acolhimento definidos -- e referiu que 36 pessoas, na maioria agentes de proteção civil, receberam assistência do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no terreno.
Outras oito pessoas -- cinco bombeiros e três civis -- chegaram a receber atendimento hospitalar, sem configurar situações de gravidade.
Mais de 1.000 operacionais combatem fogo em Odemira
A página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), consultada pela agência Lusa às 19:00, indica que se encontravam no combate a este fogo 1.011 bombeiros.
O incêndio deflagrou no distrito alentejano de Beja, mas entrou depois no Algarve, nos concelhos de Monchique e Aljezur (distrito de Faro).
De acordo com informações prestadas pela ANEPC às 13:10, já arderam 7.000 hectares e foram evacuadas 20 povoações e um parque de campismo, num total de 1.424 pessoas deslocadas. Há ainda registo de 40 pessoas assistidas pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Durante o briefing operacional, o comandante nacional da ANEPC, André Fernandes, disse que as condições meteorológicas na zona iriam manter-se desfavoráveis durante a tarde, devido ao calor e ao vento seco, e que as 24 horas seguintes seriam fundamentais para evitar que o incêndio progrida para a serra de Monchique.
Além das condições meteorológicas, explicou, as características do terreno têm complicado o combate ao fogo, por dificultarem a progressão das equipas e potenciarem "a abertura do incêndio em várias novas frentes".
Noutro briefing realizado às 09:30, no posto de comando, o comandante regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo, José Ribeiro, referiu que não haver até àquela hora a confirmação de casas destruídas, acrescentando que o trabalho de validação e verificação seria feito ao longo do dia.
Segundo informação desta tarde do município de Aljezur, pelo menos uma habitação ardeu, além de pequenos anexos e outros edificados.
Segundo o presidente da autarquia, José Gonçalves, a situação mais preocupante é na zona entre as freguesias do Rogil e Odeceixe, onde, desde hoje de manhã, a intensidade das chamas tem vindo a melhorar ou a agravar-se consoante a direção do vento, tendo havido vários reacendimentos.
Em Odemira, a proprietária de um turismo rural disse que a estrutura principal do alojamento ficou destruída.
A Lusa tentou contactar esta tarde, sem sucesso, o município alentejano e o Comando Sub-Regional do Alentejo Litoral da Proteção Civil.
Às 19:00 estão ainda ativos em Portugal continental outros três incêndios rurais (nos municípios de Vila do Conde, Óbidos e Baião), mas nenhum mobiliza mais de 100 operacionais.
O incêndio que começou hoje à tarde, perto das 15:00, na freguesia de Foz de Arouce e Casal de Ermio, concelho de Lousã, distrito de Coimbra, já se encontra dominado, estando no terreno 275 bombeiros, 78 veículos e três meios aéreos.
O fogo que teve origem na segunda-feira no Arrabal, no concelho e distrito de Leiria, dominado esta manhã, voltou a estar em curso durante a tarde, mas entrou novamente em resolução, sendo combatido por 127 bombeiros, apoiados por 45 viaturas.
Também o incêndio que deflagrou na segunda-feira em Arcos, concelho de Vila do Conde, distrito do Porto, e que obrigou ao corte da Autoestrada 7 durante parte da madrugada de hoje, voltou a estar ativo durante a tarde, estando a ser combatido por 95 operacionais, apoiados por 29 veículos.
O fogo em povoamento florestal que deflagrou na sexta-feira em Carrascal-Sarzedas, em Castelo Branco, dominado no domingo e atualmente extinto, continua a mobilizar hoje à tarde 340 bombeiros e 110 veículos, em operações de rescaldo e observação.
Lousã. Incêndio em fase de resolução
Leiria. Incêndio em fase de resolução
Incêndio de Odemira progrediu para o Algarve
Aljezur. Esforço no limite para dar o melhor
Mais de 200 operacionais e oito meios aéreos combatem fogo na Lousã
Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) na internet, o incêndio teve início perto das 15:00, em Framilo, na freguesia de Foz de Arouce e Casal de Ermio.
A combater as chamas encontravam-se às 16:35 247 operacionais, apoiados por 63 viaturas e oito meios aéreos.
À agência Lusa fonte do Comando Sub-Regional da Região de Coimbra informou que o incêndio lavra em zona florestal, não havendo casas em risco.
Odemira. Nova frente de fogo em direção a Marmelete
Odemira. Cem a 150 pessoas deslocadas, revela presidente da Câmara
Quase 1.000 operacionais combatem fogo em Odemira
A página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), consultada pela agência Lusa às 16h25, indica que se encontram no combate a este fogo 981 bombeiros.
De acordo com informações prestadas pela ANEPC às 13:10, já arderam 7.000 hectares e foram evacuadas 20 povoações e um parque de campismo, num total de 1.424 pessoas deslocadas. Há ainda registo de 40 pessoas assistidas pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Durante o briefing operacional, o comandante nacional da ANEPC, André Fernandes, disse que as condições meteorológicas na zona iam manter-se desfavoráveis durante a tarde, devido ao calor e ao vento seco, mas as próximas 24 horas serão fundamentais para evitar que o incêndio progrida para a serra de Monchique, no Algarve.
Além das condições meteorológicas, explicou, as características do terreno têm complicado o combate ao fogo, por dificultarem a progressão das equipas e potenciarem "a abertura do incêndio em várias novas frentes".
Noutro briefing realizado às 09:30, no posto de comando, o comandante regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo, José Ribeiro, referiu que não haver até àquela hora a confirmação de casas destruídas, acrescentando que o trabalho de validação e verificação seria feito ao longo do dia.
A Lusa tentou contactar esta tarde, sem sucesso, o município e o Comando Sub-Regional do Alentejo Litoral da Proteção Civil.
Às 16:25 estão ainda ativos em Portugal continental outros seis incêndios rurais, mas apenas dois mobilizam mais de 100 operacionais, um dos quais na freguesia de Foz de Arouce e Casal de Ermio, concelho de Lousã, distrito de Coimbra, com 235 bombeiros, 60 veículos e oito meios aéreos.
O fogo que teve origem na segunda-feira no Arrabal, no distrito de Leiria, dominado esta manhã, voltou a estar em curso, sendo combatido por 143 bombeiros, apoiados por 46 viaturas e dois meios aéreos.
Odeceixe. Incêndio de Odemira já chegou ao Algarve e ameaça uma propriedade
Odemira. Situação continua complicada
Incêndio com origem em Odemira lavra em Odeceixe
Estão envolvidos no combate às chamas 938 operacionais, apoiados por 320 viaturas e oito meios aéreos.
"Incêndio de Odemira já atingiu área de cerca de sete mil hectares"
O responsável enumerou "medidas de reforço que foram tomadas" perante a atual situação, entre as quais a mobilização de 34 grupos de reforço dos corpos de bombeiros, envolvendo 1.190 bombeiros e 12 máquinas de rasto de diferentes entidades, nomeadamente do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, municípios, Afocelca e Forças Armadas", além de pelotões militares.
O INEM, indicou ainda André Fernandes, assistiu 55 pessoas. Há notícia de 12 feridos ligeiros. Em Odemira, concelho de origem de um incêndio que "já atingiu sete mil hectares", foram evacuadas 20 povoações e o parque de campismo, num total de 1.424 pessoas deslocadas.
O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil avançou também que a circulação está normalizada em todo o país, não havendo cortes de vias.
Reacendimento em Monchique colocou casas em risco
Incêndio em Vila do Conde ameaçou habitações
Prevenção de incêndios. Papel da população é fundamental
Incêndio na Caranguejeira em resolução
Contas aos danos em Arrabal
Odemira. População ajudou no combate às chamas durante a noite
Luís Forra - LUSA
Incêndio em Odemira. Mais de 1.400 pessoas retiradas das habitações
Luís Forra - LUSA
Foram retiradas de casa mais de 1.400 pessoas e assistidos pelo INEM, no local, 40 cidadãos.
Incêndios em Leiria estão em fase de resolução
Paulo Oliveira - RTP
População procura ajudar os bombeiros
Bombeiros procuram manter chamas afastadas de povoações
35 incêndios florestais e de mato mobilizam milhares de operacionais
Há dois pontos críticos: um a norte, na zona de Delfeira, e outro a sul, na frente virada a Monchique.
Já o incêndio em Leiria entrou em fase de resolução e os bombeiros permanecem no local para trabalhos de consolidação. Ainda assim, persiste o risco de reativações.
Em Cinfães, um outro fogo está a ser combatido por mais de 70 operacionais. Lavra em São Cristóvão de Nogueira.
Origem dos fogos. "É a atividade humana, muitas vezes por descuido, às vezes má intenção"
"Temos que ter ainda mais cuidado. Infelizmente, vemos que não é isso que acontece. Muitas vezes, as pessoas fazem atividades que pensam que não vão ter qualquer consequência e causam estes focos de incêndio", enfatizou o perito.
Câmara de Leiria diz que fogos "não são obra do acaso" e apela à população para estar atenta
"Não estamos convencidos que seja obra do caso e, como tal, apelamos mais uma vez a que estejam atentos [população] e que colaborem com qualquer informação que possa ser útil, para que o processo de investigação seja também mais célere", afirmou Luís Lopes (PS) no briefing que decorreu esta manhã.
O vereador da Proteção Civil destacou a "frequência de incêndios" que têm existido em Leiria e em Ourém, o que tem sido uma preocupação "sobremaneira", ao referir que tem existido uma "concertação dos dois municípios e também com as forças de segurança".
"É algo que tem sido uma constante, mas que ainda assim iremos manter esta atenção nos próximos dias. Aquilo que pedimos é que todos se mantenham atentos, que colaborem com as forças de segurança que vão manter-se no terreno, com os bombeiros e, acima de tudo, que se mantenham vigilantes e também nos ajudem a vigiar o território e a salvaguardar o património de todos, porque sabemos perfeitamente que os próximos dias serão complexos", apelou o autarca.
Luís Lopes insistiu que têm existido "várias ignições". A GNR e a Polícia Judiciária têm estado no terreno desde há cinco dias, "quando começámos a ter uma maior frequência de ignições".
"A informação que temos é que não existe nenhuma pessoa referenciada ou que existam fortes indícios de chegar a uma conclusão. É óbvio que isto é um trabalho minucioso, que requer a recolha de prova testemunhal. Neste momento, não temos nenhuma indicação que esteja em resolução nos próximos dias, o que logicamente também nos preocupa", disse ainda Luís Lopes.
O autarca salienta que "não sendo possível parar estas fontes de ignição - todo o dispositivo que estará no terreno está preparado - com esta recorrência de ignições e em simultâneo, e numa dispersão territorial (chegámos a ter três incêndios praticamente consecutivos entre Leiria e Ourém), torna muito mais complexo o trabalho destes operacionais, para que depois se consiga a resolução em tempo útil".
Também o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil de Leiria destacou um "aspeto que é anormal: o número de ocorrências que se têm verificado nesta zona do território nos últimos dias. É uma situação que consideramos que requer alguma investigação e algum cuidado por parte das entidades competentes", referiu também Carlos Guerra.
Este responsável reforçou que o "comportamento humano tem tido consequências muito más".
"Relembro que estas duas ocorrências, quer na Caranguejeira quer no Arrabal, começaram exatamente à mesma hora. Como dizia o senhor vereador, certamente não foi obra do acaso", frisou.
Os dois incêndios que deflagraram na Caranguejeira e no Arrabal, em Leiria, surgiram com um minuto de diferença. Segundo Carlos Guerra, foram consumidos cerca de 450 hectares nas duas freguesias.
Segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o fogo na freguesia do Arrabal teve início às 13h47 de segunda-feira.
Às 10h57 estavam no local 134 operacionais, apoiados por 43 viaturas e dois meios aéreos.
No incêndio da Caranguejeira, que deflagrou pelas 13h48 na Lagoa da Pedra, estão ainda no teatro de operações 233 operacionais e 74 veículos.
Danos materiais em Leiria
Paulo Oliveira - RTP
Bombeiros atentos a possíveis reativações em Leiria
Foto: Paulo Jerónimo - RTP
O dispositivo para o combate às chamas foi reforçado nas últimas horas
Risco de reacendimentos obriga a atenção redobrada
Foto: Paulo Oliveira - RTP | Local onde morreram 15 ovelhas, em Freiria, Caranguejeira
Dois pontos preocupam operacionais envolvidos no combate às chamas
"Mantemos dois pontos críticos: um a norte, na zona de Defeira, que inspira muita preocupação, e também a sul, na frente virada a Monchique", explicou, para acrescentar que estes dois pontos "vão exigir muita atenção e esforço dos operacionais ao longo do dia".
No terreno estão agora cerca de 800 bombeiros e mais de 200 viaturas. O combate às chamas conta também com seis meios aéreos.
Foto: Ismael Marcos - RTP
A Estrada Nacional 120 mantém-se cortada nos dois sentidos. O mesmo acontece com a municipal que liga São Miguel a Vale de Alhos e com a que faz a ligação entre São Teotónio a Relva Grande.
O INEM, adiantou ainda o comandante regional, "prestou assistência a 48 pessoas", entre os quais 28 bombeiros.
A GNR deslocou, até ao momento, 1.438 pessoas.
Incêndio alastrou de Odemira a Monchique
Foto: Diana Santos Gomez - RTP
Bombeiros esperam conseguir evitar reacendimentos
Foto: Sónia Silva - RTP
"Temos uma área muito grande para consolidar o rescaldo. Será a nossa preocupação no dia de hoje tentar evitar qualquer reativação que possa ocorrer", apontou o comandante.
Fogos entram em fase de resolução
Há notícia de quatro feridos ligeiros, que foram transportados para unidades hospitalares mas tiveram entretanto alta, e de três pessoas assistidas pelo INEM e pela Cruz Vermelha no teatro de operações.
Noite de muito trabalho para os bombeiros em Odemira
Foto: Ismael Marcos - RTP
Leiria. Fogo na Caranguejeira em resolução
No local mantinham-se às, 7h15, 230 operacionais, apoiados por 68 veículos.
Este fogo eclodiu perto das 14h00 de segunda-feira, à mesma hora de outro, em Arrabal, também no concelho de Leiria.
O incêndio florestal em Arrabal era pelas 7h15 um dos três grandes fogos ativos, com 230 operacionais e 68 veículos.
Ou outro fogos ativos são os de Odemira e o de Cinfães.
Reaberta autoestrada entre Vila do Conde e Famalicão
Mais de uma centena de bombeiros continuam a combater as chamas.
O presidente da Câmara de Vila do Conde, Vítor Costa, afirmava na última noite à RTP que o principal problema era o vento.
A população descreveu os momentos difíceis que viveu devido a este incêndio.
Reacendimento controlado em Lordelo
Situações mais preocupantes em Leiria e Odemira
O incêndio de Leiria tem neste momento duas frentes ativas, no flanco de Caranguejeira e em Arrabal. No terreno estão cerca de 400 operacionais.
Odemira
É, contudo, em Odemira que se concentra o maior número de meios, com mais de 800 bombeiros. Este incêndio, que teve início no passado sábado, chegou a ter várias frentes ativas - tem agora duas. As chamas terão atingido algumas habitações nas localidades de Peral e Perdigão. Mil e quatrocentas pessoas tiveram de abandonar casas e alojamentos locais.O fogo cruzou entretanto a linha entre as regiões do Alentejo e do Algarve. Na tarde de segunda-feira, as chamas chegaram a Aljezur e Monchique. Foi necessário evacuar povoações.
O incêndio em Odemira obrigou também ao corte de diferentes vias: a Estrada Nacional 120 mantém-se cortada em ambos os sentidos: o mesmo acontece com a Estrada Municipal que liga São Miguel a Vale de Alhos e com a estrada liga São Teotónio e Relva Grande.
O presidente da Câmara Municipal de Odemira, Hélder Guerreiro, explicava, nas últimas horas, que o periodo da noite seria crucial para o combate às chamas.
Leiria
O incêndio de Leiria mantém duas frentes ativas. Durante a madrugada estiveram estavam envolvidos no combate às chamas 155 operacionais, apoiados por 49 viaturas.
A circulação rodoviária na Estrada Nacional 113 foi restabelecida pouco depois das 4h00. Esteve cortada cortada nos dois sentidos por causa do fogo que começou ao início da tarde de segunda-feira em Arrabal.
O vereador da Proteção Civil da Câmara Municipal de Leiria, Luís Lopes, dava ontem conta, em declarações à Antena 1, dos dois incêndios que afetaram a região.
Sever do Vouga
Já um incêndio em Sever do Vouga, no distrito de Aveiro, está a ser combatido por mais de uma centena de bombeiros.
O fogo em Talhadas, que começou pouco depois da meia-noite, não ameaça habitações. Os 102 operacionais estão a ser apoiados por 30 viaturas.
Três distritos sob aviso vermelho
Esta terça-feira são três os distritos de Portugal continental sob aviso vermelho por causa do calor: Castelo Branco, Guarda e Bragança.
A laranja estão os distritos de Vila Real, Viseu, Coimbra, Leiria, Santarém, Portalegre e Évora. E só distrito de Faro não tem qualquer aviso.
O aviso vermelho vai estar ativo até às 23h00 em Castelo Branco e na Guarda, ao passo que em Bragança perdurará até ao final do dia de quarta-feira.
Em Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Lisboa e Setúbal está ativo até final desta terça-feira o aviso amarelo. Em Beja, este aviso prolonga-se até às 23h00 de quarta-feira.
Meteorologia
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê para esta terça-feira a continuação do tempo quente, com uma pequena subida de temperatura no nordeste transmontano e uma descida da temperatura máxima no litoral, que será acentuada em alguns locais do litoral Centro.
As temperaturas mínimas vão variar entre os 17º Celsius (Bragança) e os 24ºC (Beja) e as máximas entre os 28ºC (Sagres) e os 41ºC (Castelo Branco).
c/ Lusa
Interior Norte e Centro e Algarve em perigo máximo de incêndio
De acordo com o IPMA, estão em perigo muito elevado cerca de 60 concelhos dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Portalegre, Évora, Beja e Faro.
Já em perigo elevado estão mais de 60 concelhos dos distritos de Faro, Beja, Évora, Portalegre, Santarém, Lisboa, Coimbra, Aveiro, Porto, Braga e Viana do Castelo.
O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
Apesar das previsões meteorológicas para os próximos dias, o ministro da Administração Interna afirmou na segunda-feira que "para já" não vai ser declarada a situação de alerta devido aos incêndios rurais, tendo em conta a resposta do dispositivo ao combate e as condições meteorológicas.
Desde o início do ano, as mais de 5.655 ocorrências de fogo já afetaram 24.914 hectares de espaços rurais.
Para hoje, o IPMA prevê a continuação do tempo quente, com uma pequena subida de temperatura no nordeste transmontano e uma descida da temperatura máxima no litoral, que será acentuada em alguns locais do litoral Centro.
Quanto a temperaturas, as mínimas vão variar entre os 17º Celsius (Bragança) e os 24ºC (Beja) e as máximas entre os 28ºC (Sagres) e os 41ºC (Castelo Branco).
Odemira. Mais de 1.400 pessoas retiradas do caminho das chamas
Foto: Luís Forra - Lusa
Leiria. Fogo rodeia casas e obriga à retirada de moradores
Foto: Paulo Cunha - Lusa