Reacendimentos e novas frentes de incêndio em Vila de Rei, Mação e no distrito de Viseu mobilizaram a maior fatia do dispositivo de combate durante a tarde de segunda-feira. Com a chegada da noite, as chamas começaram a perder intensidade. Mas o risco perdura.
Ao final da noite de segunda-feira, permaneciam ativos quatro incêndios no país, combatidos por mais de 1500 operacionais.
- Depois de um combate às chamas que exigiu a presença de mais de mil bombeiros, centenas de veículos e 16 meios aéreos, Vila de Rei tinha ao início da noite o fogo em “fase de resolução”, de acordo com a Proteção Civil.
- A freguesia de Cardigos, em Mação, tem oito mil hectares de área florestal da qual, de acordo com a autarquia, ardeu 95 por cento. Pelas 23h00 as chamas estavam controladas na sua maioria.
- Em Viseu, onde duas frentes – em Beselga e Penalva do Castelo – foram enfrentadas pelos esforços de cerca de quatro centenas de bombeiros, dezenas de viaturas e sete meios aéreos, continuam a arder zonas de mato e os operacionais permanecem no local.
- Dos incêndios resultaram 11 feridos ligeiros e um ferido grave, internado em Lisboa, que terá esperado mais de quatro horas pelo resgate do INEM via helicóptero. Mais de duas dezenas de pessoas foram assistidas no hospital.
- O primeiro-ministro assegurou que o Governo acompanha, desde a primeira hora, a evolução do combate aos incêndios e sublinhou a importância do trabalho das equipas no terreno.
- Portugal pediu a Espanha ajuda no combate aos incêndios. A meio da tarde de hoje foi anunciado que dois aviões anfíbios espanhóis iriam auxiliar no combate às chamas em Vila de Rei.
- O próximo briefing para o ponto de situação dos incêndios rurais que lavram no distrito de Castelo Branco realiza-se esta terça-feira, às 8h00, e será feito pelo Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Centro Sul (CADIS), Luís Belo Costa.
Na zona do Carrascal, em Mação, há ainda chamas a ser combatidas pelos operacionais mas a situação está controlada.
Os habitantes referem que nem todas as pessoas da localidade, nomeadamente idosos, têm possibilidade de efetuar a limpeza dos terrenos. Há ainda quem acuse o Governo de não proteger a área florestal.
"Porque é que nós temos estes grandes incêndios, quando já os tivemos em 2003, 2005, 2017 e voltam agora a ocorrer? É porque temos este território, temos este clima e temos estas pessoas. Portanto, como não as podemos retirar, podemos estar sujeitos. Temos estas situações", afirmou o investigador à RTP.
"Infelizmente, como temos estas circunstâncias e temos pessoas que não cuidam do bem-estar da nossa natureza e do nosso país, acontece que temos estas situações. Nestes dias em que tivemos muito calor, com a humidade dos combustíveis muito baixa, tivemos condições para estes incêndios que estamos a ter", acentuou.
Questionado sobre a distribuição de responsabilidades, Domingos Xavier Viegas, colocou a ênfase na "falta de consciência das pessoas".
"Na maior parte dos casos, são as pessoas" que originam os incêndios, insistiu, para depois assinalar um número de meios de combate como poucas vezes o país teve no passado.
De acordo com os bombeiros nas zonas de Chaveira e Chaveirinha, em Mação, onde até agora se encontrava ativa a única frente do incêndio, as chamas estão agora controladas.
Os operacionais vão, porém, continuar no local até que o fogo seja considerado dominado.
Em Chaveira e Chaveirinha habitam maioritariamente idosos cujas casas não se encontram em risco.
As autoridades encontraram três artefactos nos locais de ignição das chamas.
Os prejuízos ainda estão por apurar, mas alguns moradores ficaram apenas com a roupa que tinham no corpo.
A freguesia de Cardigos, em Mação, tem oito mil hectares de área florestal da qual, de acordo com a autarquia, já ardeu 95 por cento.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Mação acredita que estes incêndios representam uma “altura crítica” uma vez que “o fogo continua a ter reincidências”, apesar de o pior já ter passado e de não haver “perigo para as populações”.
O autarca reagiu ainda à afirmação de António Costa, que hoje defendeu que a responsabilidade da proteção civil está do lado das autarquias.
“Eu acho que para o senhor primeiro-ministro ter, de algum modo, posto as culpas nos autarcas neste momento, isso só pode significar que [António Costa] está com dificuldade em lidar com a pressão que tudo isto está a causar”, defendeu.
O vice-presidente da Câmara de Mação acredita, porém, que o primeiro-ministro “faz muita falta ao país” e é talvez o político “mais bem preparado para lidar com as questões dos grandes incêndios florestais e com os problemas do território”.
As chamas estavam dominadas ao fim da manhã mas à tarde a situação reverteu-se.
A frente ativa de fogo chegou a ter 15 quilómetros. Chaveira, Chaveirinha e Casais viveram momentos de muita apreensão.
O presidente da Junta de Freguesia de Cardigos, Carlos leitão, frisou à RTP como a situação desta segunda-feira foi em tudo semelhante à de domingo.
As próximas horas vão ser de alerta e de muito trabalho. Continuam no terreno cerca de mil operacionais e mais de 300 viaturas.
Se o doente tivesse sido transportado de ambulância, teria demorado metade do tempo.
O fogo em Vila de Rei está em fase de “resolução” e 70 por cento do incêndio em Mação está “em rescaldo”, anunciou esta noite a Proteção Civil durante um briefing.
De acordo com o comandante operacional do Agrupamento Centro Norte, Pedro Nunes, nos restantes 30 por cento lavra ainda uma frente repartida.
A Proteção Civil explicou ainda que durante a tarde houve algumas reativações e que “o incêndio teve um comportamento extremo” e que a prioridade foi defender pessoas e bens.
O incêndio que começou no sábado em Vila de Rei e Mação já fez 11 feridos ligeiros e um ferido grave, internado em Lisboa. Mais de duas dezenas de pessoas foram assistidas no hospital.
O primeiro-ministro diz que o Governo acompanha, desde a primeira hora, a evolução do combate aos incêndios e que este é o momento de deixar as equipas trabalhar no terreno.
20h30 - Proteção Civil apela a "responsabilidade de cidadania"
A partir da Sertã, o general Mourato Nunes, presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, colocou a tónica na necessidade de "cada cidadão ser um agente de proteção civil".
20h25 - Tarde de reacendimentos em Mação
Durante o quente dia de hoje os bombeiros lutaram para controlar o fogo - e contra os reacendimentos. Mas tem sido uma tarefa muito difícil.
No incêndio de Vila de Rei, estiveram envolvidos mais de mil operacionais 332 meios terrestres e 17 meios aéreos.
20h22 - Área ardida duplicou durante o fim de semana
Só no centro do país arderam mais de oito mil hectares, numa zona que já tinha perdido muita área florestal nos incêndios de 2017.
19h44 - Número de operacionais no combate às chamas aumenta
Em Vila de Rei, Castelo Branco, encontram-se neste momento 1.083 bombeiros apoiados por 332 veículos e 16 meios aéreos.
Já em Beselga, Viseu, estão 175 bombeiros com 45 carros e quatro meios aéreos.
Em Penalva do Castelo, no distrito de Viseu, onde hoje deflagrou uma nova frente, encontram-se 107 bombeiros apoiados por 24 carros e três meios aéreos.
"As ordens que temos são para nos mantermos aqui [Vergão] até ordens em contrário. Se o vento não mudar, não há perigo. Caso mude, a povoação é logo atingida", explicou Paulo Marques.
Este operador adiantou ainda que há na zona várias equipas de sapadores dos produtores Florestais de Proença-a-Nova a fazer vigilância.
Na localidade mais próxima de Vergão, Montinho das Cimeiras, Maria Adelina Fernandes está "muito preocupada" com a coluna de fumo que vê do alto da sua casa. E que se aproxima.
"Fui agora ligar a televisão para ver as notícias. Já arrumei a lenha toda e pedi ajuda a um vizinho para montar uma mangueira de 25 metros. Tenho outra ali na horta já preparada", disse.
Na freguesia de Cardigos a situação continua preocupante. O presidente da Câmara de Mação diz que, com uma extensão tão grande de fogo e com o vento, é possível haver mais reacendimentos.
Vasco Estrela declarou que, para já, não está prevista a evacuação de habitações e que estão a ser feitos todos os possíveis para que a população continue em segurança.
“Não sei bem o que tem falhado”, afirmou o autarca. “Temos falhado todos em termos do país, temos todos de refletir, mais uma vez, ao percebermos que não temos floresta minimamente sustentável”.
Vasco Estrela considera que se anda a “correr atrás do prejuízo, a tentar evitar a perda de vidas humanas”. “Nós fizemos ou tentámos fazer tudo ou quase tudo aquilo que nos pediram em termos de prevenção e isso contribui bastante para evitar” situações ainda mais problemáticas que a atual, frisou.
Para além das principais chamas que os operacionais enfrentam neste momento em Mação, continuam a dar-se pontuais reacendimentos. Uma linha de fogo ameaçou há pouco uma zona seca onde se encontram vários animais.
Quando os sapadores florestais chegaram ao local tiveram de recorrer a baldes de água que lá se encontravam antes que as chamas chegassem aos animais.
António Costa diz que este é momento de deixar as equipas trabalhar no terreno para que a situação fique controlada, garantindo que "todos estão a dar o seu melhor".
A unidade móvel avançada de triagem e emergência que se encontra em Mação e que é da responsabilidade dos paramédicos de catástrofe internacional já deu assistência a quatro feridos. Dois deles são bombeiros e dois são civis.
Um dos bombeiros sofreu uma lesão muscular, tendo sido encaminhado para o posto médico avançado do INEM, e o outro operacional encontra-se desidratado após um excesso de forço físico.
Já um dos civis sofreu uma queimadura e o outro está desidratado.
As chamas continuam sem dar tréguas em Mação. Na zona de Cardigos, a RTP capturou imagens das chamas e densas colunas de fumo que assombram a região.
Os operacionais e meios aéreos e terrestres continuam no local, mas não conseguiram evitar que o fogo se alastrasse.
A Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza denunciou hoje a baixa taxa de execução financeira das medidas florestais do PDR2020, o Quadro Comunitário de Apoio que está atualmente em vigor.
Na antecâmera da campanha eleitoral, a associação ambientalista lançou aos partidos o desafio de dizerem quanto querem gastar do Orçamento do Estado em ordenamento florestal.
João Branco, coordenador do grupo de trabalho das florestas da Quercus, denunciou a falta de aplicação dos fundos europeus em vigor e deu exemplos das medidas que ficaram por cumprir.
A autorização da ANAC foi dada depois de a empresa Heliportugal, que é quem vai operar os Kamov, ter enviado hoje os restantes documentos que estavam em falta.
A Heliportugal descarta qualquer responsabilidade pelo atraso na certificação dos helicopteros Kamov e denuncia todo o processo burocrático em torno da certificação.
Já a Autoridade Nacional de Aviação Civil diz que é da exclusiva responsabilidade da empresa qualquer dano que resulte da não disponibilização atempada dos meios aéreos contratados com o Estado português.
De acordo com o Governo português, “Espanha disponibilizou de imediato dois aviões pesados anfíbios, que deverão operar no incêndio de Vila de Rei já esta tarde”.
“Portugal solicitou assistência bilateral a Espanha no quadro do Protocolo entre a República Portuguesa e o Reino de Espanha sobre Cooperação Técnica e Assistência Mútua em matéria de Proteção Civil”, lê-se numa nota enviada à comunicação social.
Na localidade encontra-se uma unidade móvel avançada de triagem e emergência da responsabilidade dos paramédicos de catástrofe internacional, uma instituição particular de solidariedade social que atua em Portugal e no estrangeiro.
Os paramédicos já prestaram auxílio a um bombeiro com ferimentos ligeiros.
Há militares da GNR e bombeiros envolvidos no combate às chamas.
Cardigos era, pelas 16h00, a freguesia mais ameaçada pela progressão do incêndio.
O presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, concelho que se encontra junto ao de Mação, encontra-se apreensivo quanto ao estado dos incêndios no município vizinho, especialmente devido aos ventos que estão previstos para esta tarde e que podem levar a um aumento das chamas.
“Os reacendimentos, que têm sido consecutivos, não têm facilitado a vida aos bombeiros”, salientou João Lobo. “Temos lutado com todos os esforços” para evitar que as chamas se arrastem até outras localidades, garantiu o autarca.
“A povoação de São Bento já está outra vez em reacendimentos. Estão de facto bastantes meios, quer do ponto de vista dos bombeiros da força especial como da GNR”, pelo que a povoação está segura “por agora”.
“Os meios nunca são todos aqueles que nós queremos, porque se fossem os suficientes” o incêndio já teria sido dominado, defende, porém, João Lobo.
Quando às investigações sobre a origem dos incêndios, o autarca de Proença-a-Nova diz ter confiança nas autoridades para que seja dada resposta ao sucedido.
Habitantes e proprietários de empresas de pecuária relataram à RTP a rapidez com que as chamas avançaram sobre aquela área e confessaram estar preocupados com os familiares que continuam no local e com os animais.
Um comunicado do gabinete do ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural divulgado esta tarde refere que, “apesar de estarem ainda em curso trabalhos de rescaldo nas zonas atingidas pelos incêndios dos últimos dias, os serviços do Ministério da Agricultura encontram-se já no terreno”.
O Ministério pretende “fazer o levantamento dos prejuízos sofridos em explorações agrícolas, bem como de eventuais necessidades relativamente a tratamentos de animais feridos e alimentação animal, incluindo abelhas”.
“Logo que estejam concluídas as operações de delimitação das áreas atingidas pelos incêndios que têm estado a atingir mais duramente os concelhos de Mação, Sertã e Vila de Rei, o Governo publicará a portaria que definirá as condições de apoio aos agricultores e aos produtores florestais”, acrescenta o comunicado.
O fogo em Mação atingiu três casas. O incêndio, que chegou a ter quatro frentes ativas, ameaçou ainda 15 aldeias e um lar de idosos.
O maior incêndio do ano está praticamente dominado.
Pedro Nunes lembra que durante a tarde o vento deverá aumentar de intensidade, o que deverá dificultar as ações no terreno, revelando que a estratégia para a tarde é a de manter em permanência quatro meios aéreos para ter resposta pronta para eventuais reacendimentos. O comandante das operações de socorro admite até um reforço de meios aéreos. "O dispositivo parece, para já, apropriado", assegura.
No novo balanço da Proteção Civil, feito às 13h00, mantém-se a informação que tinha sido avançada às 8h00: 90 por cento de ambas as frentes do incêndio estão dominadas. O responsável da Proteção Civil revela que durante a manhã desta segunda-feira foram feitos muitos aceiros em zonas quentes e sensíveis no terreno, para assegurar que o fogo não progride, sobretudo no flanco esquerdo.
O presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei considera que, se não tivessem sido feitas as limpezas dos terrenos, a que o Estado tem vindo a obrigar, a situação no terreno teria sido “muito, muito pior”.
No entanto, o autarca alerta que algo tem de mudar. “Quem pôs fogo, tem de ir preso”, alerta, exigindo que sejam investigadas as circunstâncias em que este incêndio começou. “Não é normal haver cinco fogos ao mesmo tempo”, diz Ricardo Aires.
A Comissão Europeia reiterou esta segunda-feira que está preparada para aumentar a sua assistência a Portugal, caso as autoridades nacionais solicitem o reforço da ajuda para combater os incêndios que assolam o país.
"A Comissão está a seguir atentamente a situação dos incêndios florestais em Castelo Branco. Os nossos pensamentos estão com todos os afetados e com os bombeiros que estão a trabalhar em condições muito difíceis", declarou a porta-voz adjunta do executivo comunitário, Natasha Bertaud.
A porta-voz indicou ainda que, a pedido de Portugal, a UE ativou o sistema de emergência de navegação por satélite Copernicus para produzir mapas das zonas afetadas pelos incêndios.
O vice-presidente da Câmara de Vila de Rei, Paulo César, disse hoje que este concelho "está farto" de enfrentar chamas ano após ano e garantiu que o "Estado voltou a falhar" na prevenção do incêndio deste fim de semana.
"O concelho está farto, como diz o nosso presidente da Câmara (Ricardo Aires). Está farto destes sucessivos incêndios com origem criminosa e está farto de ver o Estado voltar a falhar às populações", referiu, em declarações à agência Lusa.
"O Estado falhou às populações. O país inteiro falhou. Nós falhámos", referiu o autarca, que considerou que é preciso atuar com mais eficiência na prevenção dos incêndios e castigar exemplarmente os incendiários.
O autarca denunciou que foram encontrados artefactos explosivos que podem estar na origem das chamas e considerou suspeito que tenham deflagrado praticamente ao mesmo tempo diversas frentes de incêndio em Vila do Rei e Sertã.
Pelo menos quatro equipas da Câmara Municipal de Vila de Rei já estão no terreno a avaliar os prejuízos provocados pelo incêndio que lavra nos últimos dias. À Antena 1, o vice-presidente da autarquia, Paulo César, fala em prejuízos avultados, que ainda não foram contabilizados na totalidade.
No incêndio de Mação e Vila de Rei, pelo menos quatro casas de primeira habitação foram atingidas pelas chamas.
As previsões meteorológicas para esta segunda-feira apontam para elevadas temperaturas em vários concelhos do interior do país, nomeadamente nos distritos onde ocorrem por esta altura os maiores incêndios, em Santarém e Castelo Branco.
O presidente da Federação das Associações Nacionais de Proprietários Florestais diz não estar admirado com a proporção ganha pelo incêndio de Mação e Vila de Rei. Luís Damas diz que pouco ou nada foi feito para limpar a floresta depois dos incêndios de 2003 e agora a natureza voltou a limpar esta zona.
Luís Damas realça que pouco ou nada aprendemos com o que aconteceu em 2017 e que o foco continua a estar na Proteção Civil e no combate aos fogos, e não na prevenção e no investimento na floresta.
Os bombeiros estão a concentrar esforços numa zona de vale, considerada sensível, com o intuito de evitar reacendimentos. À RTP, o segundo comandante do sub-posto de comando de Cardigos, diz que não há chamas ativas em Mação. As preocupações prendem-se com o aumento da temperatura e com o vento.
Comparativa 🔥#IFViladeRei (aprox. 6500 ha) y otros incendios (en marrón claro) con perímetros de @CopernicusEMS e 🔥incendios de 2017 (incluidos los que se produjeron en octubre; en violeta)
— educación forestal (@eforestal) July 21, 2019
Era casi lo único que no se había quemado de la zona pic.twitter.com/6adaWZu27q
Novas imagens disponibilizadas pelo organismo europeu Copernicus mostram como o fogo rodeou as localidades no incêndio que ainda lavra. As imagens reportam ao final do dia de domingo.
#IFVilaDeRei #Portugal wildfire 🇵🇹 🔥
— Copernicus EMS (@CopernicusEMS) July 22, 2019
Higher scale delineation maps have been delivered yesterday evening
They show how close the blaze has come to populated areas
New acquisition of Very High Resolution imagery planned today at 12:46 local time to monitor the evolution pic.twitter.com/NH1qD3NMNl