País
"Não levem os filhos à escola". Professores de distritos a norte de Coimbra em greve
Esta quinta-feira é dia de greve de professores em escolas dos distritos a norte de Coimbra. A paralisação de dois dias, convocada por nove organizações sindicais, vai abranger na sexta-feira os estabelecimentos de ensino a sul de Leiria.
A greve foi anunciada pelo secretário-geral da Fenprof - Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira, no decurso de uma manifestação em Lisboa, a 11 de fevereiro.
Uma das divergências prende-se com o regime de concursos. Os professores criticam também o facto de não haver data marcada para discutir outras matérias, como a contagem integral do tempo de serviço, a eliminação de vagas e quotas ou a regularização dos horários de trabalho.
As estruturas sindicais reivindicam ainda a criação de um regime específico de aposentação e a revisão urgente do regime de mobilidade por doença.
As escolas terão de garantir serviços mínimos decretados na segunda-feira pelo Tribunal Arbitral.
Para o próximo sábado, estão agendadas manifestações em Lisboa e no Porto.
c/ Lusa
O dirigente sindical afirmava então que os docentes regressariam à greve à falta de acordo com o Ministério da Educação. O que veio a verificar-se, na semana passada, na sequência da última ronda de negociações relativas ao regime de recrutamento e mobilidade.
Em declarações à RTP, ao início da manhã desta quinta-feira, Mário Nogueira voltou a criticar os serviços mínimos impostos pelo Tribunal Arbitral e apelou mesmo aos pais para que "não levem os filhos à escola".
O responsável afirmou que "são muitas as razões" para os professores fazerem novamente greve.
Os sindicatos consideram insuficientes as propostas apresentadas pela tutela.
Os sindicatos consideram insuficientes as propostas apresentadas pela tutela.
Uma das divergências prende-se com o regime de concursos. Os professores criticam também o facto de não haver data marcada para discutir outras matérias, como a contagem integral do tempo de serviço, a eliminação de vagas e quotas ou a regularização dos horários de trabalho.
As estruturas sindicais reivindicam ainda a criação de um regime específico de aposentação e a revisão urgente do regime de mobilidade por doença.
As escolas terão de garantir serviços mínimos decretados na segunda-feira pelo Tribunal Arbitral.
Para o próximo sábado, estão agendadas manifestações em Lisboa e no Porto.
c/ Lusa