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Obstetrícia. Vários hospitais do país com condicionamentos nas urgências e blocos de parto

por RTP
António Antunes - RTP

Em Aveiro e Braga, mas também na Área Metropolitana de Lisboa, há vários hospitais com serviços limitados na área de obstetrícia e ginecologia.

O bloco de partos da maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, vai estar encerrado entre as 8h00 e as 20h00 por falta de anestesista. No sábado, voltam a encerrar pelas 8h00 e só voltam a receber grávidas no domingo à mesma hora.

O hospital Garcia de Orta, em Almada, também enfrenta limitações na urgência e no bloco de partos durante o mesmo período

No hospital S. Francisco Xavier, o bloco de partos fechou às 9h00 e só reabre no sábado à mesma hora. No sábado e no domingo, a unidade volta a fechar durante as noites e madrugadas.

Diogo Bruno, médico obstetra nesta unidade, disse à RTP que as grávidas que acorram ao hospital São Francisco Xavier serão atendidas por médicos. A partir daqui, serão transferidas para outros hospitais caso necessitem de internamento no bloco de partos.
A urgência vai permanecer aberta mas “em condições de segurança menores”, admite.

O médico reconhece as dificuldades, sobretudo porque outros hospitais da Grande Lisboa já estão sobrecarregados.

No Barreiro, o hospital Nossa Senhora do Rosário tem o bloco de partos encerrados durante o dia de sábado.

Em Aveiro, o hospital Infante D. Pedro não terá urgência de Ginecologia e Obstetrícia no domingo, entre as 8h30 e as 20h30.

O serviço de urgências e a sala de partos do Hospital de Braga estão encerrados até às 20h00 desta sexta-feira.

Jorge Roque da Cunha, do Sindicato Independente dos Médicos, explica à Antena 1 que estes constrangimentos sobrecarregam os serviços que se mantêm operacionais.

O responsável dá o exemplo do hospital Santa Maria, hospital da Amadora, hospital de Vila Franca de Xira e hospital Beatriz Ângelo, que se mantêm abertos, mas “já estão nos limites”.

Na passada  quinta-feira, a Inspeção Geral das Atividades em Saúde e o hospital de Abrantes abriram inquéritos ao caso de uma grávida que perdeu o bebé.

A urgência obstétrica de Abrantes estava na altura com falta de médicos. A mulher, que tinha uma gravidez de risco, optou por fazer 100 quilómetros até ao hospital de Santarém, onde não havia limitações ao serviço. 
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