Protagonista silenciosa. A Alemanha e a Revolução dos Cravos

por RTP |

Quarenta e seis anos depois, o 11 de março, zénite do processo revolucionário português, é uma efeméride oportuna para reavaliar o papel das forças externas que intervieram em Portugal durante o “Processo Revolucionário Em Curso” (vulgo PREC). Várias contribuições recentes foram subvertendo a visão comum que classificava a Embaixada dos EUA como centro nevrálgico de todas as conspirações contra a revolução.

Sem embargo do seu papel destacado, os EUA não foram a única potência estrangeira com um papel activo e determinante naquele ano e meio de confrontos. Um outro protagonismo, mais discreto mas nem por isso menos influente, foi o da República Federal da Alemanha.