Próximo ano letivo deve começar sem medidas anti-covid

por RTP

Foto: Lusa

A notícia é avançada hoje pelo jornal Público. Vai deixar de haver o desfasamento de horários entre turmas e entradas e saídas diferenciadas. As escolas deixam de receber as verbas destinadas à compra de materiais de proteção individual. Para a Associação Nacional Médicos Saúde Pública o cenário epidemiológico em Portugal neste momento mostra que não há necessidade de abrir as escolas com medidas extraordinárias de prevenção.

Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional Médicos Saúde Pública, adverte no entanto que o Inverno deverá trazer um aumento do número de casos pelo que é provável que possa haver necessidade de aplicar medidas específicas contra a covid-19.

Aconselha as escolas a lerem o seu contexto específico e em função dele desenharem medidas de contingência específicas por patamares de gravidade.

Tato Borges considera que o Inverno terá sobretudo três variáveis que podem condicionar a realidade epidemiológica: o aparecimento ou não de uma nova variante do vírus, a eficácia da nova vacina desenhada para a variante ómicron e a forma como a população se irá comportar. Sobre o uso obrigatório de máscara nos transportes públicos, advoga que ele deve continuar durante todo o Inverno e só deve ser reequacionado na Primavera.

O jornal Público avança ainda que só estão previstos fundos para comprar aventais laváveis e de luvas para utilização "em tarefas específicas e não de forma permanente".
pub