A Autoridade Nacional de Proteção Civil emitiu esta quinta-feira um aviso de risco máximo de incêndio florestal em concelhos do Minho, Douro Litoral, interior norte e centro e norte alentejano. O primeiro-ministro veio entretanto aventar a possibilidade de o Ministério da Administração Interna “declarar um risco de alerta vermelho” na véspera do fim de semana.
“É importante que todos fiquem cientes desse risco para evitar comportamentos que são comportamentos perigosos”, acentuou o governante em declarações aos jornalistas após o encontro semanal com o Presidente da República, que se realizou em Sagres.
António Costa enumerou “foguetes, trabalhos com máquinas agrícolas” e “queimadas” como um “tipo de comportamentos que devemos desde já preparar-nos para não utilizar durante o próximo fim de semana”. Isto tendo em conta “o aumento da temperatura, a secura dos solos e os ventos”.
“Poderá não ser necessário declarar o nível de alerta vermelho”, contrapôs o primeiro-ministro, para acrescentar que “mais vale prevenir do que remediar”.
João Vasco - Antena 1
“Convém todos estarmos cientes de que os próximos dias e, em particular, no sábado e domingo, serão dias de risco acrescido nestas regiões do país”, rematou.
Previsão de calor
As declarações de António Costa surgiram a par de um aviso da Autoridade Nacional de Proteção Civil para risco máximo de incêndio florestal em municípios do interior norte e centro, Minho, Douro Litoral e norte do Alentejo.
Para as demais regiões de Portugal continental, o risco de incêndio é elevado a muito elevado.
O aviso é justificado com “condições favoráveis à eventual ocorrência e propagação de incêndios rurais”, dada a previsão meteorológica de subida das temperaturas e vento moderado.
A Proteção Civil lembra a proibição de queimadas, fogueiras, lançamento de foguetes, fumar ou fazer lume em florestas e estradas circundantes, advertindo ainda para a necessidade de proceder a trabalhos agrícolas ou florestais com máquinas limpas de óleos e poeiras e em períodos de menor calor.
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