O Sindicato Independente dos Médicos acusa os SAMS de "atitude oportunista" e grave no contexto da atual pandemia. Jorge Roque da Cunha diz mesmo que se resolveu "aproveitar um período de crise e medidas excecionais para (...) fazer um despedimento coletivo de cerca de 200 médicos, 300 enfermeiros e 200 administrativos".
"Num momento de crise, a atitude irresponsável deste sindicato faz com que o SIM peça a requisição civil", apelou.
O responsável apela ao Governo para que tome medidas que permitam aproveitar o contributo dos vários profissionais, que estão parados, e das instalações, que estão fechadas.
Roque da Cunha explica que as várias unidades dos SAMS ficaram paradas depois de nove médicos terem ficado infetados com o novo coronavírus - três dos quais nos cuidados intensivos - e outros 12 enfermeiros também infetados.
Destaca que há outros hospitais em situações semelhantes, mas que não podem parar nem faltar aos doentes. Apesar desta epidemia, as outras consultas e doenças continuam, salienta.
Roque da Cunha realça a importância de reabrir os SAMS não só para ajudar no combate à epidemia, mas também para continuar a acompanhar doentes com outros problemas ou patologias. Diz mesmo que houve doentes internados que foram "despejados" para o SNS.