Tribunal Central de Instrução Criminal arquivou caso TAP/Sonangol

por RTP
Imagem de arquivo Rafael Marchante - Reuters

O Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu não levar a julgamento os sete arguidos, três advogados e quatro funcionários da transportadora aérea portuguesa.

A decisão de não pronúncia foi tomada pelo juiz de instrução Ivo Rosa, que se decidiu também pelo arquivamento das acusações a estes arguidos, visto que não se verificaram indícios suficientes nos autos para submeter os arguidos a julgamento, pelos factos que lhes foram imputados na acusação.

Neste processo havia suspeitas de um alegado esquema de lavagem de dinheiro. Em causa estaria um esquema de falsa prestação de serviços entre a Sonair, da petrolífera angolana Sonangol, e a TAP, que teria permitido a entrada em Portugal de 25 milhões de euros. Dinheiro alegadamente usado num esquema de branqueamento de capitais.

O caso foi agora arquivado: "Conclui-se pela não verificação de indícios suficientes nos autos para submeter os arguidos a julgamento pelos factos que lhes foram imputados na acusação, razão pela qual se profere despacho de não pronúncia e consequente arquivamento dos autos".
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