Política
Caso de João Galamba. "Primeiro-ministro tem de vir falar e com urgência"
A coordenadora cessante do Bloco de Esquerda voltou este domingo à carga com a exigência de explicações por parte do primeiro-ministro, António Costa, sobre o caso que envolve o ministro das Infraestruturas e o adjunto exonerado Frederico Pinheiro. Catarina Martins considera que João Galamba não é o único ministro fragilizado no Governo socialista.
“No caso da TAP, temos visto todo o Governo a ser envolvido. É por isso uma situação insustentável e é por isso que o primeiro-ministro, que é o primeiro responsável pelo Governo, é que tem de vir falar e com urgência”, insistiu Catarina Martins, ouvida pelos jornalistas no Porto.
“Julgo que mesmo no Partido Socialista, como é natural, há quem veja uma situação de absoluta fragilidade no Governo e que, portanto, é preciso agir. Em relação a António Costa, é verdadeiramente insustentável que o primeiro-ministro continue sem se pronunciar”, vincou.A coordenadora do Bloco de Esquerda quer que a comissão de inquérito à TAP tenha acesso ao conteúdo do computador que o Ministério recuperou junto de Frederico Pinheiro, adjunto de João Galamba exonerado na semana passada.
“São casos que envolvem vários ministros, que envolvem contradições dentro do Governo, que envolvem o funcionamento do próprio Governo, num dossier, a TAP, que o primeiro-ministro tantas vezes chamou diretamente a si, que portanto conhece bem. Ninguém percebe este silêncio”, enumerou Catarina Martins.
No sábado, todos os partidos da oposição reclamaram mais esclarecimentos por parte do primeiro-ministro, na sequência da conferência de imprensa de João Galamba, durante a qual o ministro das Infraestruturas descartou a saída do Governo. Telejornal de 29 de abril
Nenhuma das forças partidárias considera que o ministro reúna condições para se manter no cargo.
Esta tarde, a dirigente bloquista considerou ainda “uma péssima estratégia para o país o primeiro-ministro não dar explicações quando é preciso”.
Catarina Martins advogou ainda que a comissão de inquérito parlamentar à TAP tem demonstrado que “há uma séria de formas de tomada de decisões que não podem ser aceites num governo de um país democrático e de um Estado de Direito como Portugal e que se leva a sério”.
“O que eu temo é que a TAP seja o sintoma de um modo de funcionamento do Governo”, enfatizou, para sublinhar a importância de o Parlamento poder aceder ao conteúdo do computador do ex-adjunto de João Galamba.
“São casos que envolvem vários governantes, envolvem o modo de funcionamento do Governo, toda a sua estrutura, envolvem uma empresa pública estratégica e que tem milhões de euros dos contribuintes e um dossier TAP em que o primeiro-ministro se envolveu diretamente sempre nos momentos fundamentais e portanto não pode mais ficar em silêncio”, rematou.
“São casos que envolvem vários ministros, que envolvem contradições dentro do Governo, que envolvem o funcionamento do próprio Governo, num dossier, a TAP, que o primeiro-ministro tantas vezes chamou diretamente a si, que portanto conhece bem. Ninguém percebe este silêncio”, enumerou Catarina Martins.
No sábado, todos os partidos da oposição reclamaram mais esclarecimentos por parte do primeiro-ministro, na sequência da conferência de imprensa de João Galamba, durante a qual o ministro das Infraestruturas descartou a saída do Governo. Telejornal de 29 de abril
Nenhuma das forças partidárias considera que o ministro reúna condições para se manter no cargo.
Esta tarde, a dirigente bloquista considerou ainda “uma péssima estratégia para o país o primeiro-ministro não dar explicações quando é preciso”.
Catarina Martins advogou ainda que a comissão de inquérito parlamentar à TAP tem demonstrado que “há uma séria de formas de tomada de decisões que não podem ser aceites num governo de um país democrático e de um Estado de Direito como Portugal e que se leva a sério”.
“O que eu temo é que a TAP seja o sintoma de um modo de funcionamento do Governo”, enfatizou, para sublinhar a importância de o Parlamento poder aceder ao conteúdo do computador do ex-adjunto de João Galamba.
“São casos que envolvem vários governantes, envolvem o modo de funcionamento do Governo, toda a sua estrutura, envolvem uma empresa pública estratégica e que tem milhões de euros dos contribuintes e um dossier TAP em que o primeiro-ministro se envolveu diretamente sempre nos momentos fundamentais e portanto não pode mais ficar em silêncio”, rematou.