Foto: Antena1
Paulo Trigo Pereira, economista e deputado não inscrito, eleito como independente pelo PS, considera que a CGD mais uma vez está "a ser utilizada como arma de arremesso político" e que a criação de uma terceira comissão de inquérito revela isso mesmo, um aproveitamento político.
Nesta entrevista o deputado critica Marcelo por "entrar no jogo antes de ser a sua altura de entrar". Numa referência ao facto de o presidente da República ter tomado posição pública sobre a Lei de Bases da Saúde, antes do diploma ter sido aprovado na Assembleia da Republica, Paulo Trigo Pereira admite que se sentiu condicionado e acredita que os outros deputados se sentiram também assim, por causa da tentativa do Presidente da Republica de influenciar o debate de uma forma explícita.
Paulo Trigo Pereira, que integrou o grupo de especialistas que participou na elaboração do programa de governo na área da economia, não acredita que o PS tenha maioria absoluta nas próximas eleições, porque há muita insatisfação e mérito da oposição. Ainda assim, admite que não ter maioria absoluta "tem aspetos positivos" porque, no seu entender, as propostas do governo saíram melhoradas fruto do acordo com o BE e o PCP.
Pode ver aqui na íntegra esta entrevista de Paulo Trigo Pereira a Rosário Lira (Antena1) e Susana Paula (Jornal de Negócios):