O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, respondeu às críticas que têm sido emitidas sobre as condições de abertura do ano lectivo. O ministro sublinhou com insistência a necessidade de infundir confiança a professores, pais e alunos, afirmando que as escolas não são um local de propagação do vírus.
O ministro respondeu também às críticas por parte da Fenprof sobre um alegado défice de diálogo, afirmando que esse diálogo tem existido, com as organizações sindicais e também com as restantes organizações da sociedade civil ligadas ao tema do regresso às aulas.
Segundo Brandão Rodrigues, tem havido em anos anteriores críticas pelo atraso na colocação de professores, sendo que neste ano as colocações foram feitas atempadamente.
O ministro admitiu que possa haver, a certa altura do percurso, correções necessárias e que possa revelar-se necessárias novas medidas de precaução, e eventualmente um sistema misto de aulas presenciais e aulas à distância. Mas sublinhou quase no mesmo fôlego que essas medidas mais extremas só se justificariam em situações de contágio claramente identificadas.
