O líder do grupo parlamentar socialista, Eurico Brilhante Dias, acusou este sábado Aníbal Cavaco Silva de ter recorrido a uma "linguagem ofensiva e antidemocrática" no discurso com o qual encerrou o Encontro Nacional de Autarcas Social-democratas. O antigo presidente da República acusou o Executivo de António Costa de mentir diariamente e de governar "aos solavancos".
"A degradação da política é isto. Na senda do comportamento insultuoso dos deputados do PPD/PSD na Comissão Parlamentar de Inquérito da TAP, e de um presidente do partido que procura envolver os serviços de informação na disputa político-partidária, hoje uma personalidade com muitas responsabilidades adotou uma linguagem ofensiva e antidemocrática, numa evidente captura da direita democrática pelos radicais extremistas que não escamoteiam o ódio ao PS", escreveu Eurico Brilhante Dias na rede social Facebook.
No texto, em que nunca cita explicitamente o nome de Aníbal Cavaco Silva, Brilhante Dias lamenta a falta de "respeito por um partido com 50 anos, com milhares de militantes, e que há quase oito anos, com bons resultados, lidera o país em contextos muito desafiantes".
"Se tudo isto é preocupação pelos resultados económicos que vão aparecendo gradualmente na vida dos portugueses, então é ainda mais ilegítimo. Não esqueceremos", conclui.
Recorde-se que Cavaco Silva acusou o Governo de ser especialista em "mentira e propaganda" e questionou se "seria possível um Governo descer tão baixo em matéria de ética política", numa referência ao caso que envolve o Ministério das Infraestruturas e a TAP. Já na tarde deste sábado, o deputado do PS João Azevedo viera considerar que Cavaco Silva servira de muleta a Luís Montenegro no evento partidário laranja.
Afirmou mesmo que o antigo chefe de Estado protagonizou um "discurso de raiva e ódio".
No texto, em que nunca cita explicitamente o nome de Aníbal Cavaco Silva, Brilhante Dias lamenta a falta de "respeito por um partido com 50 anos, com milhares de militantes, e que há quase oito anos, com bons resultados, lidera o país em contextos muito desafiantes".
"Se tudo isto é preocupação pelos resultados económicos que vão aparecendo gradualmente na vida dos portugueses, então é ainda mais ilegítimo. Não esqueceremos", conclui.
Recorde-se que Cavaco Silva acusou o Governo de ser especialista em "mentira e propaganda" e questionou se "seria possível um Governo descer tão baixo em matéria de ética política", numa referência ao caso que envolve o Ministério das Infraestruturas e a TAP. Já na tarde deste sábado, o deputado do PS João Azevedo viera considerar que Cavaco Silva servira de muleta a Luís Montenegro no evento partidário laranja.
Afirmou mesmo que o antigo chefe de Estado protagonizou um "discurso de raiva e ódio".