PSD vence eleições na Madeira mas fica a um deputado da maioria absoluta
Em segundo lugar surge o JPP, que pela primeira vez ultrapassou o PS. O Juntos Pelo Povo conquistou 21,05% dos votos e onze mandatos, mais dois do que nas últimas eleições.
Em terceiro lugar surge o PS, o grande derrotado da noite. O Partido Socialista conquistou 15,64% dos votos, o que equivale a oito deputados – menos três do que os eleitos o ano passado.
Miguel Albuquerque celebrou a "grande vitória" do PSD nas eleições regionais da Madeira, salientando que esta foi "uma clara derrota da coligação de esquerda e da agenda de maledicência que imperou".
Apesar de ter ficado aquém da maioria absoluta, o presidente do Governo Regional destacou que o partido alcançou a maior votação desde 2015. "O PSD ganhou em dez dos onze concelhos e em 50 das 54 freguesias da Madeira. Subimos mais 13 mil votos e tivemos a maior votação de sempre no PSD Madeira desde que eu assumi a liderança", destacou Albuquerque, sublinhando que ficou apenas a 300 votos de eleger o 24º deputado e de obter a maioria absoluta.
Do lado do CDS-PP, Nuno Melo adianta que a decisão sobre um eventual acordo de incidência parlamentar cabe à representação do partido na Madeira, mas não o descarta.
Já o presidente da República dá como certa uma "maioria absoluta" na Madeira entre os deputados do PSD e CDS, afirmando que os madeirenses "escolheram a solução da estabilidade e não propriamente soluções alternativas".
Mais de uma centena de inspetores da Polícia Judiciária e outros peritos do continente viajaram, na altura, para a Madeira para realizarem centenas de buscas por suspeitas de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, prevaricação, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, abuso de poderes e tráfico de influência.
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, foi constituído arguido no âmbito deste processo mas recusou demitir-se.
Ventura assume resultado aquém do desejado na Madeira
Foto: João Relvas - Lusa
Marcelo diz que madeirenses optaram por "estabilidade"
Foto: Rodrigo Antunes - Lusa
Marcelo Rebelo de Sousa não quis tirar conclusões sobre estes resultados a nível nacional, quando faltam menos de dois meses para as eleições legislativas antecipadas.
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Chega não se sente penalizado nas urnas
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Foto: Homem de Gouveia - Lusa
Élvio Sousa lembrou que o JPP é projeto de futuro de afirmação regional, afirmando que não existe apenas PSD e PS e que o JPP vem anunciar um mundo novo.
CDS Madeira poderá coligar-se ao PSD para formar maioria
Nuno Melo frisou que o resultado de hoje dá à Madeira estabilidade governativa para os próximos quatro anos.
"Exatamente o que também seria bom que acontecesse no país inteiro", acrescentou sobre as eleições legislativas a nível nacional, que se realizam em maio.
Albuquerque saúda "clara derrota da coligação de esquerda e da agenda de maledicência"
Foto: Gregório Cunha - Lusa
"O PSD ganhou em dez dos 11 concelhos e em 50 das 54 freguesias da Madeira. Subimos mais 13 mil votos e tivemos a maior votação de sempre no PSD Madeira desde que eu assumi a liderança", destacou Albuquerque, sublinhando que ficou apenas a 300 votos de eleger o 24º deputado e de obter a maioria absoluta.
"É a demonstração do rumo que o povo madeirense quer prosseguir e é uma clara derrota da coligação de esquerda e da agenda de maledicência que imperou", asseverou.
Questionado sobre uma eventual coligação com o CDS-PP, Miguel Albuquerque diz que ainda não falou com ninguém e que vão fazê-lo "com calma". "É evidente que os nossos parceiros privilegiados todos sabem quem são", acrescentou.
PAN perde única deputada na Assembleia Legislativa Regional
O partido conseguiu 2.322 votos, correspondendo a 1,62% dos votos, e foi a 8.ª força mais votada. Nas eleições regionais realizadas em 26 de maio de 2024, o PAN tinha obtido 2.531 votos (1,90%).
A deputada Mónica Freitas falhou assim a reeleição para o parlamento madeirense.
O PSD venceu hoje as eleições legislativas regionais antecipadas da Madeira, falhando por um deputado a maioria absoluta, de acordo com os dados oficiais provisórios, com todas as freguesias apuradas.
Segundo informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, os sociais-democratas obtiveram 43,43% dos votos e 23 lugares na Assembleia Legislativa Regional, constituída por um total de 47 deputados.
O CDS-PP, que já governou com o PSD e que nesta legislatura tinha um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas, tem um deputado, com 3,00% dos votos.
A maioria absoluta requer 24 assentos. Em 2019 e 2023 os sociais-democratas precisaram fazer acordos parlamentares (primeiro com o CDS-PP e depois com o PAN) para atingir este número.
A taxa de abstenção nas regionais da Madeira de hoje foi de 44,02%, inferior à de 46,60% registada nas eleições anteriores, segundo os resultados provisórios.
Taxa de abstenção foi de 44,02%, inferior à de 2024
Depois de apuradas todas as freguesias, a abstenção situou-se nos 44,02%, tendo votado 142.960 dos 255.380 eleitores inscritos, segundo a SG-MAI.
Nas eleições do ano passado, a abstenção acabou por ficar nos 46,60% e, em 2019, nos 44,5%.
Em 2015, com uma taxa de abstenção de 50,42%, bateu-se o recorde desde 1976, quando se realizaram as primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira.
O PSD venceu hoje as eleições legislativas regionais antecipadas, falhando por um deputado da maioria absoluta, segundo dados oficiais provisórios.
De acordo com informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, os sociais-democratas obtiveram 43,43% dos votos e 23 lugares no parlamento regional, constituído por um total de 47 deputados.
A maioria absoluta requer 24 assentos.
Mais de 255 mil eleitores foram hoje chamados a votar nas legislativas regionais antecipadas da Madeira para escolher a nova composição do parlamento do arquipélago, com 14 candidaturas na corrida.
Estas foram as terceiras legislativas realizadas na Madeira em cerca de um ano e meio, tendo concorrido um círculo único as seguintes candidaturas CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.
As últimas regionais realizaram-se em 26 de maio de 2024, tendo o PSD conseguido eleger 19 deputados, o PS 11, o JPP nove, o Chega quatro (mas, uma deputada tornou-se, entretanto, independente) e o CDS-PP dois. PAN e IL garantiram um assento cada.
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"Têm sido os cidadãos a conferir condições de estabilidade quando os dois partidos, concertados e juntos, põem os seus interesses à frente dos interesses das pessoas", afirmou.
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"Desejo o maior secesso ao Governo regional, garantindo que o Governo da República tudo fará para garantir uma boa relação institucional com o Governo da Madeira", declarou.
O secretário-geral dos socialistas diz, no entanto, que não pode tirar nenhuma ilação destas eleições regionais para o Partido Socialista.
"O Partido Socialista nunca ganhou umas eleições na Madeira e é o partido que mais eleições ganhou no país", lembrou.
PSD Madeira ganha eleições com 23 deputados eleitos
PSD recupera concelho de Machico onde PS ganhou nas anteriores eleições
De acordo com os dados disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI), nas eleições legislativas madeirenses, que se realizaram hoje, o PSD venceu no concelho de Machico, com 40,12% (4.442 votos) e o PS foi a segunda força política mais votada, com 26,99% (2.988 votos).
Nas anteriores eleições legislativas da Madeira, que se realizaram em maio de 2024, o PS venceu, por 22 votos, em Machico, retirando este concelho ao PSD.
Se nas anteriores eleições, a posição de liderança em Machico foi renhida entre PS, que teve 33,61% (3.512 votos), e o PSD, que obteve 33,40% (3.490 votos), no ato eleitoral de hoje a vitória de PSD neste concelho madeirense foi conquistada com uma vantagem de 1.454 votos em relação ao PS.
No concelho de Machico, segundo os resultados provisórias das eleições de hoje, a terceira força política continua a ser o JPP (19,00%, com 2.103 votos), seguindo-se o Chega (4,31%, 477 votos) e CDS-PP (1,66%, com 184 votos).
Nestas eleições, de acordo com os dados da Secretaria-Geral do MAI, PCP/PEV ultrapassou a IL, partido que surge após esta coligação, seguindo-se o PAN e o BE.
As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorreram hoje, com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.
Estas eleições antecipadas ocorreram 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.
No sufrágio anterior, o PSD conseguiu eleger 19 deputados, o PS 11, o JPP nove, o Chega quatro (mas, uma deputada tornou-se, entretanto, independente) e o CDS-PP dois. PAN e IL garantiram um assento cada.
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A confirmar-se, Miguel Albuquerque não precisa de quaisquer entendimentos para governar.
Urnas das regionais antecipadas encerraram às 19
De acordo com dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o número de inscritos "habilitados para votar" desde as 08:00 nas 54 freguesias da região era de 255.380, dos quais 249.840 na ilha da Madeira e 5.540 na ilha do Porto Santo.
Em comparação com as anteriores regionais, em maio de 2024 (também antecipadas), com base no mapa oficial de resultados, puderam votar mais 858 cidadãos.
Até às 16:00, a afluência às urnas foi de 42,48%, segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o que representa um aumento face ao sufrágio anterior, que decorreu no ano passado: até à mesma hora, a participação era então de 40,52%.
Nas eleições do ano passado, também antecipadas, a abstenção foi de 46,60%. O valor recorde da abstenção desde 1976, ano das primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira, registou-se em 2015, quando não foram votar 50,42% dos 256.755 eleitores inscritos.
Ao círculo eleitoral único do arquipélago, com 47 assentos parlamentares, concorrem hoje 14 listas: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.
O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. PAN e IL têm um assento e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).
As eleições antecipadas ocorrem na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional minoritário, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.
Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.
Projeção da Católica. PSD à beira da maioria absoluta na Madeira
Em segundo lugar surge o JPP, que pela primeira vez ultrapassa o PS e pode fazer história esta noite. O Juntos Pelo Povo tem entre 18 a 22% dos votos, ou seja, entre nove a 12 assentos parlamentares.
Em terceiro lugar surge o PS, que tem entre 14 a 18% dos votos (entre sete a dez deputados). A seguir aparece o Chega, que consegue entre 4 a 7% dos votos, ou seja, entre dois a quatro mandatos.
Em termos de mandatos, isto significa que estas quatro forças políticas correm o risco de ficar de fora do Parlamento Regional.
Na melhor das hipóteses, a Iniciativa Liberal tem dois deputados. O PAN, a CDU e o Bloco podem conseguir um. No caso da CDU e o Bloco, este resultado seria visto como uma vitória, já que representaria o regresso à Assembleia Legislativa da Madeira.
Esta sondagem foi realizada pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP no dia 23 de março de 2025. O universo alvo é composto pelos votantes na eleição para a Assembleia Legislativa da região Autónoma da Madeira. Foram selecionadas quinze freguesias da R.A.M. de modo a garantir que as médias dos resultados eleitorais das últimas eleições nesse conjunto de freguesias (ponderado o peso eleitoral de cada freguesia) estivessem a menos de 1 ponto percentual dos resultados das cinco candidaturas mais votados em cada eleição. Os inquiridos foram selecionados aleatoriamente à saída dos seus locais de voto e foi-lhes pedido uma simulação de voto em urna. Foram obtidos 12831 inquéritos válidos. A taxa de resposta foi de 70%.
Projeção da Universidade Católica prevê entre 41 e 47% de abstenção
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Funcionário público na área do ambiente de profissão e empresário no setor da restauração e atividades turísticas, já foi militante do PSD e aderiu ao Chega em 2019. Em 2021, encabeçou a lista do partido à presidência da Câmara Municipal do Funchal, numas eleições em que o Chega foi o quarto partido mais votado.
Além deste foco, o Chega defende o reforço da autonomia política e administrativa da Madeira, a redução da carga fiscal para os madeirenses, a valorização do setor primário para dignificar e apoiar os profissionais dos setores da agricultura, pesca e outras atividades primárias e ainda a reforma dos transportes públicos.
É gerente hoteleiro de profissão, ex-militante do Chega e o atual rosto da Alternativa Democrática Nacional.
É jornalista de profissão (pertence aos quadros da RTP Madeira), iniciou a sua carreira jornalística no Jornal da Madeira em 1978 e passou pelas redações de vários meios de comunicação social, tendo sido correspondente na Madeira do Diário de Notícias e do Independente.
Na vida política foi eleito deputado ao Parlamento regional da Madeira, nas eleições de 1996, 2000, 2004, 2007, 2015 e 2019 e eleito deputado ao Parlamento nacional português em 2009 e 2011.
Nestas eleições o CDS-PP propõe um plano de redução da despesa pública que prevê a redução da máquina governamental, a extinção de organismos “que se revelaram inúteis”, a venda de património devoluto e a avaliação custo benefício de qualquer investimento público ou obra pública de modo a financiar as medidas que o partido propõe sem afetar o equilíbrio orçamental da Região Autónoma da Madeira.
Nomeadamente um plano de emergência para a habitação, com a aprovação de um conjunto de medidas que prevê a construção de casas destinadas aos mais carenciados, jovens e à classe média através da consignação de 100 milhões de euros por ano do orçamento regional, a cedência de terrenos públicos a famílias e às cooperativas para o efeito, apoios significativos à reabilitação e ampliação de imóveis degradados e isenção de impostos tais como o IVA, IMT e do Imposto de Selo na construção e aquisição da primeira habitação.
Três eleições regionais na Madeira em ano e meio. Como chegámos até aqui?
A moção apresentada pelo Chega contou com os votos a favor de toda a oposição. De um total de 47 deputados, uma maioria de 26 votou a favor. Contra votaram os 19 deputados do PSD e os dois deputados regionais do CDS-PP.
Dias antes, a 9 de dezembro, a mesma oposição tinha-se unido no chumbo do Orçamento da Madeira para a Assembleia Regional. Mas a atual crise política na Madeira já se prolonga há mais de um ano.
Do apoio do PAN à mega operação
A 24 de setembro de 2023, as eleições regionais na Madeira determinaram a vitória da coligação entre o PSD e o CDS, obtendo em conjunto 23 mandatos.
Ficou, no entanto, aquém dos 24 necessários para obter uma maioria. Os dois partidos negociaram então um acordo de incidência parlamentar com o PAN, que elegeu um deputado, viabilizando dessa forma o Governo.
Esse mesmo apoio viria a ser retirado poucos meses mais tarde após uma operação de larga escala cujos efeitos ainda se fazem sentir na política madeirense.
Em janeiro de 2024, uma megaoperação policial envolveu mais de uma centena de inspetores da Polícia Judiciária e outros peritos do continente que viajaram para a Madeira.
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, foi constituído arguido no âmbito deste processo mas recusou demitir-se. Dias depois, o PAN acabaria por retirar o apoio parlamentar, exigindo a saída do líder do executivo da Madeira.
Nova vitória do PSD e a viabilização pelo Chega
A Madeira voltava a votos ao fim de nove meses. Na eleição antecipada de 26 de maio de 2024, o PSD voltou a vencer, mas ficou novamente aquém dos 24 deputados necessários para assegurar a maioria absoluta, mesmo coligado com o CDS-PP. Em conjunto, conseguiu apenas 21 mandatos.
O partido justificou a decisão com as diferentes investigações regionais que envolvem não só o chefe do executivo regional, Miguel Albuquerque, mas também quatro secretários regionais que foram constituídos arguidos. Um destes inquéritos, de Eduardo Jesus, secretário de Economia, Turismo e Cultura, foi entretanto arquivado pelo Ministério Público.
A queda do Governo levou o presidente da República a convocar o Conselho de Estado em janeiro último. Marcelo Rebelo de Sousa anunciou depois a decisão de dissolver o Parlamento da região e convocar novas eleições regionais.