Conselho de Ética explica que parecer pretende que todos tenham acesso a cuidados de Saúde

por Jorge Correia

O presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida defendeu esta manhã o parecer em que defende que o Ministério da Saúde “pode e deve racionar” o acesso a tratamentos mais caros para pessoas com cancro, sida e doenças reumáticas, sublinhando que não pretende a retirada dos medicamentos aos doentes, mas exatamente o contrário.

Em conferência de imprensa marcada depois da polémica originada pela divulgação do parecer pela Antena1 na quinta-feira, Miguel Oliveira da Silva explicou o que quis dizer com a expressão “racionamento ético”.

“A palavra racionamento, no jargão da política da Saúde, Economia da Saúde e Bioética é um termo absolutamente benigno, e significa otimizar os recursos racionalmente, não desperdiçar e não haver ineficiência”, ou seja, não significa cortar no essencial.

“Este parecer é feito para que em Portugal não haja nunca falta do essencial em medicamentos e nos meios auxiliares de diagnóstico, independentemente da idade e dos recursos financeiros da população envolvida”, sublinhou.

(com Sandra Henriques)

Siga o jornalista Jorge Correia no twitter @jorgecorreia

pub