Conselho de Ética explica que parecer pretende que todos tenham acesso a cuidados de Saúde
O presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida defendeu esta manhã o parecer em que defende que o Ministério da Saúde “pode e deve racionar” o acesso a tratamentos mais caros para pessoas com cancro, sida e doenças reumáticas, sublinhando que não pretende a retirada dos medicamentos aos doentes, mas exatamente o contrário.
“A palavra racionamento, no jargão da política da Saúde, Economia da Saúde e Bioética é um termo absolutamente benigno, e significa otimizar os recursos racionalmente, não desperdiçar e não haver ineficiência”, ou seja, não significa cortar no essencial.
“Este parecer é feito para que em Portugal não haja nunca falta do essencial em medicamentos e nos meios auxiliares de diagnóstico, independentemente da idade e dos recursos financeiros da população envolvida”, sublinhou.
(com Sandra Henriques)
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