No Minimercado, Alzira e Manel conversam acerca dos seus problemas quando chega Alcides com um embrulho. Manel acha que só com a oficina e o minimercado é que se safam, Alcides sugere uma esplanada para dinamizar o negócio. Na Sociedade, Marina e Susana preparam as encomendas para enviar enquanto Luís assiste. Tem tido sucesso mas é fruto do esforço conjunto, ainda se lembra do dia em que Luís chegou a Beirais para ser o novo Padre. Alcides entra no Cabeleireiro com o embrulho de laçarote para dar à sua Lucinda. Esta fica toda derretida quando vê que é o fio da avó de Alcides. Alzira faz uns esboços num caderno e tenta convencer o filho que seria bom terem uma esplanada. Sandro não acha grande ideia e avisa a mãe que isso tem custos. Na Sociedade, Marina chama a atenção a Luís que está quase a fazer anos que se viram pela primeira vez. Ela tenta convencê-lo a celebrar esse dia mas ele disfarça e pergunta se não é preciso trazer mais cerveja e sai, ela fica desconfiada. Lucinda sai da Funerária, depois de entregar uma peruca para um defunto, e vê Alzira e Manel a porem cadeiras e mesas na rua. O casal diz-lhe que decidiu seguir o conselho de Alcides. Na Sociedade, Marina conversa com Luís que não acordou a horas das aulas, ela diz-lhe que o deixou dormir porque sentiu que ele teve toda a noite acordado. Luís, antes de sair, diz para Marina ver a correspondência e cruza-se com Susana. Tozé, à porta da Barbearia, felicita Alzira pela esplanada enquanto ela atende uns clientes. Comenta que a licença não deve ter sido barata e Alzira fica perturbada. No Cabeleireiro, chega Alcides, todo romântico, e convida Lucinda para irem passear no dia seguinte. Lucinda diz a Olga que vai pôr o colar que ele lhe deu, mas repara então que já não o tem no pescoço. Na Sociedade, Tozé pergunta a Júlio se já viu a esplanada da Alzira e este acha estranho a Patrícia ainda não lhe ter dito nada por causa da licença. Lucinda aflita vai à Funerária falar com Joaquim e Moisés por causa do fio que pode ter ficado preso na peruca, mas o corpo já está na igreja para ser velado. Lucinda pede a Joaquim para se apressar e ir à Igreja rapidamente. Na Esplanada do Minimercado, Alzira atarefada atende os clientes quando Júlio e Vítor se aproximam. Perguntam se está tudo a correr bem e também perguntam pela licença, ela disfarça e diz que ficou de tratar disso com a Patrícia. Eles afastam-se e Tânia critica a mãe por não ter tratado do assunto. Marina vem da rua e vê Luís visivelmente perturbado, tenta saber o que se passa mas ele disfarça sem dar qualquer explicação e vira costas deixando Marina muito irritada e incrédula. Na Funerária, Lucinda e Moisés esperam notícias de Joaquim que chega a dizer que já estão a velar o corpo e não pode fazer nada. Lucinda não se fica e diz que vai ela mesmo tratar do assunto da peruca e do fio. Na Esplanada, Júlio e Vítor chegam e chamam Alzira para lhe dizer que ela não pediu licença nenhuma na Junta. Alzira argumenta com eles que está feito o pedido de independência e por isso não precisa de licença. Os ânimos exaltam-se e Alzira atira com o pano à cara de Júlio que se vê forçado a detê-la por agressão e desobediência à autoridade. No Gabinete do Padre Justino, Marina tenta explicar a situação que está a viver com Luís, este diz-lhe para ela lhe abrir o coração. Entretanto entra Lucinda aflita para pedir ajuda ao Padre para o caso dela. Lucinda vai ter de dizer a Alcides que perdeu o fio que ele lhe deu. No Posto da GNR, Júlio e Vítor tentam, em vão, convencer Alzira que tem de obedecer às mesmas regras que os outros mas ela não se mostra colaborante e Júlio diz a Vítor para abrir o auto para ela ser presente ao Juiz. Na Sociedade, Marina está a sós com Luís e aproveita para o interrogar acerca do que se está a passar com ele. Mal se aproxima ele afasta-se logo e ela não compreende, ele acaba por confessar que tem uma terrível dor de dentes que não o deixa dormir nem dar beijos e que tem pavor de dentistas.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
