Susana está na Sociedade Recreativa e aparece um homem engravatado com os seus 50 anos. Pede um café e senta-se ao balcão. Carlos e Agostinho estão intrigados com esta presença estranha na aldeia. Alzira vende um caderno a Marina pois o de Pedro já está cheio. Quando Marina apanha o caderno antigo de Pedro fica intrigada com umas folhas que de lá caem. Agostinho e Carlos interrogam Susana acerca do homem engravatado. Esta, sem paciência, acaba por dizer que o homem apenas queria saber onde era a Junta de Freguesia. Agostinho e Carlos conspiram e desconfiam que se trata de um espião. Na Junta de Freguesia, sentados a uma mesa, estão Patrícia e o representante do Governo. Falam sobre o pedido de reconhecimento da independência de Beirais. Marina chega à Sociedade Recreativa e desabafa com Susana. Conta-lhe que encontrou no caderno de Pedro uns poemas escritos por ele mas com um tom pesado e negro. Confessa que está preocupada e que vai falar com Luís. Júlio e Vítor comentam a presença do representante de Beirais e decidem montar um dispositivo de segurança para garantir que tudo corre pelo melhor. Carlos e Agostinho aguardam o final da reunião na Junta de Freguesia. Quando o enviado do Governo sai da sala de Patrícia decidem abordá-lo e falar-lhe da COINBE (Comissão de Independência de Beirais). Marina e Susana observam Pedro a almoçar e Marina continua preocupada com os poemas que o filho escreveu. Carlos e Agostinho convocam uma reunião de emergência com os restantes membros do CONBE (Alzira e Olga) para lhes darem a conhecer que vão ter uma reunião com o representante do Governo que está em Beirais. Entretanto arranjam uma grande discussão pois não conseguem nomear um líder para o grupo visto que todos querem ocupar esse lugar. Patrícia vai com o Enviado à Sociedade Recreativa beber café. O representante do Governo comenta a atitude de Carlos e Agostinho e faz um reparo em relação à sanidade mental dos dois Beiralenses. Entretanto volta à Junta de Freguesia pois deixou lá a sua pasta. Marina comenta com Patrícia os poemas que encontrou no caderno de Pedro. Patrícia desmistifica a situação e explica a Marina que não tem de estar preocupada pois tratam-se de excertos de poemas de Fernando Pessoa.
Quando o enviado do Governo se prepara para ir embora, os membros do COINBE entram pela Junta de Freguesia e exigem ter uma reunião. O enviado do Governo está compressa e diz que não pode ouvi-los e que voltará a contactá-los para a prometida reunião. Agostinho e Carlos ficam revoltados com a indiferença do representante do Governo e empurram-no à força para dentro do gabinete enquanto o enviado grita socorro. No posto da GNR, Júlio partilha com Vítor o nome que arranjou para a operação de proteção ao representante do Governo: Operação Enviado Especial. Agostinho, Olga, Carlos e Nazaré estão fechados no gabinete com o enviado e ouvem-se gritos. Nazaré está assustadíssima e liga para o posto da GNR a pedir ajuda dizendo que o representante do Governo foi sequestrado. Vítor desliga o telefone e avisa Júlio da ocorrência apressando-se para a Junta de Freguesia. Júlio interrompe a azáfama pois tem de pensar num novo nome para a operação visto que agora se trata de uma operação de resgate e não de proteção. Diogo faz emissão na rádio anunciando que a notícia do dia era a visita do enviado do Governo a Beirais porém um grupo de independentistas mantiveram o membro do Governo sequestrado na Junta de Freguesia até este ser salvo pela GNR. Diogo frisa ainda que os sequestradores estão a ser ouvidos pela GNR e que nenhuma das suas exigências foi ouvida pelo representante do Governo visto que este estava amordaçado e de ouvidos tapados.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.