Na junta, Nazaré está a separar a correspondência que tem acumulada e pega num envelope com algum volume, mas cujo mas autocolante com o destinatário se descolou. Curiosa, apalpa o envelope e Patrícia repara. Embora seja violação de correspondência, Patrícia afirma que se fosse ela, abria o envelope para tentar descobrir o destinatário. Matias e Lúcia bebem café na sociedade. Matias fala de um homem que lhe deve dinheiro há mais de um ano e que, como não tem dinheiro e parte para o Canadá no dia seguinte, vai dar-lhe o seu carro de coleção. Lúcia desconfia, mas Matias diz que depois logo vê se cobre a dívida ou não, e se o vende ou fica com ele. De volta à junta, Nazaré abre uma ponta do envelope e espreita para dentro. Agostinho entra, para falar com a presidente, e esta disfarça. Vendo-se sozinha, Nazaré acaba por abrir o envelope todo para encontrar um diário. Não encontra nenhum nome escrito na capa e na contracapa, então começa a ler o diário que capta de imediato a sua atenção. No gabinete, Agostinho pede a Patrícia que se construa um memorial para imortalizar Lisete, que foi a primeira mulher em Beirais a votar e uma enorme escritora de contos, e por isso também será uma grande atração turística. Nazaré está compenetradíssima na leitura do diário e suspira com um ar apaixonadíssimo, quando entra Carlos a convidá-la para beber café. Nazaré despacha-o para poder continuar a ler o diário. Já no largo, Agostinho explica a Patrícia que a sua ideia era fazer o memorial ali, do estilo Abadia de Westminster. Desesperada, Patrícia responde-lhe que no máximo podem fazer uma placa. O momento é interrompido por um enorme barulho vindo do escape de um carro velho conduzido por Matias, que entretanto estaciona. Lúcia olha com decepção, enquanto Matias mostra-se orgulhoso com o seu clássico, que considera ter um motor com um som possante. Para convencer Lúcia do que diz, insiste que ela o conduza mas não há maneira do carro pegar novamente. Surge Manel em seu auxílio. Na sociedade, Nazaré termina de ler o diário e dá um grande suspiro. Surge Carlos que repara nesta a guardar o diário na mala, mas finge que não. Enquanto Nazaré vai à casa de banho, Carlos tira o diário da mala e depois esconde-o dentro da camisa. Nazaré não dá por nada e depois sai para a junta, seguida de Carlos. Na oficina, Manel está de volta do carro e, para desespero de Matias, explica que o carro não só precisa de velas novas para pegar como de muitas outras peças de tão mal tratado que está. As hipóteses são ir arranjando o carro aos poucos e depois vendê-lo mais caro, ou despachá-lo para alguém que goste de carros antigos. Matias afirma que teria de ser alguém que ele não tivesse pena de enganar. Nesse momento surge Agostinho com um abaixo-assinado contra a junta de freguesia. Este olha para o carro e comenta que sempre gostou de carros antigos. Matias pergunta-lhe se quer comprá-lo. Na junta, Patrícia desabafa com Nazaré, convencida de que será muito difícil Agostinho desistir da sua ideia. Nazaré conta-lhe que seguiu a sugestão e abriu o envelope. Nele estava um diário, mas não encontrou destinatário, e acabou por lê-lo todo. Confessa que foi das coisas mais lindas que já leu, sobre uma história de amor com um homem chamado Lucas. Só quando vai para mostrá-lo a Patrícia é que dá pela falta do diário. Assustada, sai a correr para procurá-lo. Enquanto isso, Carlos está na rádio a ler o diário. Irritado, fica a pensar que foi Nazaré quem o escreveu. No minimercado, Alzira, Manel, Matias e Lúcia falam sobre Agostinho: o carro que acabou por não comprar e o abaixo-assinado que anda a fazer para a junta construir um memorial para uma mulher que ninguém sabe quem era. Nazaré entra a perguntar se alguém encontrou o diário, mas sem sucesso. Depois é Fernando quem aparece para perguntar a Manel de quem é o carro antigo que tem em frente à oficina, pois quando era novo teve um que lhe deixou saudades. Matias apresenta-se como o dono e Fernando pergunta-lhe se ele está i
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
