Lula ou Bolsonaro, um deles será a escolha dos brasileiros para a presidência. Os restantes candidatos, outros nove, não conseguiram mais do que o papel de figurantes nesse duelo entre o ex-Chefe de Estado cessante e o ex-Presidente.
MAIS INFOLula parte favorito de acordo com múltiplas sondagens, é hoje o candidato de uma série de forças que vão do centro de direita à esquerda libertária. Defende o fim da austeridade e o investimento em programas sociais e ambientais. O seu parceiro na presidência é um homem da direita conservadora próximo da Opus Dei.
A sua presença ajuda a tranquilizar os meios financeiros, industriais onde Lula não é muito popular. Bolsonaro promete manter o sistema de rendimento para os mais desfavorecidos, ampliar as privatizações e o acesso da população a armas. Apostou claramente nos 50 milhões de seguidores que tem nas redes sociais, usou a sua mulher apreciada nos meios evangélicos para reconquistar esse eleitorado, um terço da população. Continua no entanto um personagem divisivo, desacreditado mesmo entre os meios económicos e financeiros que o apoiaram há cinco anos.
Alegando riscos de fraude no voto eletrónico usado no país desde 1996 e evoca ameaça de um golpe militar em caso de derrota.