Na rádio, Carlos anuncia que está prestes a ser escrita mais uma página na história de Beirais. Ele informa que vai haver uma reunião do Fórum dos Agricultores de Beirais. Ele explica que os elementos do Fórum vão reunir-se para definir a aposta de um ano de atividade e refere que o pragmatismo e a visão de futuro devem marcar o debate que vai decorrer na sociedade recreativa. Em casa de Fernando, ele combina com Agostinho defenderem a aposta na silvicultura. Agostinho acha que não é uma boa ideia e Fernando fica furioso. Agostinho explica-lhe que a silvicultura interessa a quem tem floresta, neste caso a Fernando. Rita e Clara tentam pensar em atividades de lazer para atrair mais hóspedes para a casa de turismo. Vasco sugere fazer uma parceria com um criador de cavalos que conheceu. Todos decidem testar a ideia. No minimercado, Lucinda comenta os interesses de Alcides pelo Fórum dos Agricultores de Beirais e fala a Alzira e Hortense do cultivo experimental a que se dedicava em Bagnolet. Elas divertem-se com a história. Lucinda fica espantada ao saber que Hortense também irá participar no fórum. Rita informa Vasco e Clara que os hóspedes se interessaram pelos passeios a cavalo. Vasco oferece-se para ligar ao criador e Rita para ir com ele buscar os animais. Clara não partilha do otimismo de ambos. Carlos faz a cobertura da assembleia geral do Fórum dos Agricultores de Beirais. Carlos refere que Diogo Almada explora um pequeno grupo de estufas e Fernando Campos Ribeiro é proprietário de uma vasta área florestal. Carlos pergunta a Diogo o que se pode esperar da reunião e Diogo diz que os membros do Fórum dos Agricultores sabem que o que está em jogo não é só o sucesso individual de cada um, mas também a riqueza da aldeia. Já Fernando é arrogante e diz a Carlos que o fórum dos agricultores tem que pensar nos agricultores e não em Beirais. Já dentro da sociedade, Diogo dá início à reunião, sendo de imediato contestado por Fernando e Agostinho, que também acabam por discutir. A discussão chega até Tiago e Hortense fica sem paciência. Rita e Vasco veem um homem aproximar-se com os cavalos que pediram. Quando o homem chega perto deles percebem que os animais não são cavalos, mas sim burros. Rita e Vasco não querem acreditar no que estão a ver. Na sociedade recreativa, o grupo continua a discussão, longe de qualquer horizonte de entendimento. Hortense intervém e o embate fica entre si e Fernando. Marina e Susana observam, cada vez mais céticas. O grupo continua a trocar acusações e Diogo acha que é uma vergonha para Beirais e para eles não chegarem a um acordo. Diogo pede a Alcides para explicar o que é a agricultura hidropónica que fazia em França. Alcides explica que tudo começou na sua varanda em Bagnolet e que ele queria plantar coentros, mas a sua mulher Lucinda dizia que não queria tudo cheio de terra e na altura o presidente Mitterrand perguntou-lhe como é que ele conseguia umas alfaces tão bonitas e Alcides explicou que praticava a agricultura hidropónica na varanda do seu apartamento em Bagnolet. Carlos fica espantado e não percebe como é que o Fórum dos agricultores de Beirais decidiu que a aldeia irá apostar no desenvolvimento da agricultura hidropónica. Carlos quase adormece com o aborrecimento da conversa.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
