No gabinete, Olga informa Padre Justino que o Patriarcado lançou um concurso e que a paróquia com as melhores festividades da Páscoa irá ganhar um prémio. Olga explica que o prémio é uma ajuda financeira para as turmas de catequese e para obras na igreja. Matias junta-se a eles e concorda que devem participar. Olga sai radiante, prometendo tratar de tudo. Rita vai até à barbearia e diz a Tozé que Beirais tem a tradição da caça aos ovos da Páscoa e todos os anos é uma pessoa diferente. Rita conta que é uma coisa gira para fazer com os miúdos, mas Tozé não fica muito entusiasmado. Rita refere que todos os anos um homem veste-se de coelho da Páscoa e esconde os ovos e depois vão todos à procura deles. Tozé continua sem achar muita graça ao assunto, mas Rita refere que este ano ele foi o escolhido. Tozé fica preocupado e está determinado a livrar-se do papel. Marina faz a lista de compras para o almoço de Páscoa, enquanto conversa com Susana. Luís entra e descobre que se esqueceu de encomendar cabrito. Marina sai irritada para tratar do assunto. Olga conta a Alzira sobre o concurso e gaba-se por estar envolvida na ideia. Vasco entra e Olga lembra-se de lhe pedir que fotografe a cena bíblica que irá recriar. Ela mostra-se autoritária. Na sociedade recreativa, Susana e Luís atendem os clientes. Nazaré e Tozé encontram-se. Ela felicita-o por ser o coelho da Páscoa deste ano. Conversam e Tozé fica ainda mais alarmado e decidido a livrar-se do papel a qualquer custo. Tozé consegue convencer Matias a assumir o papel de coelho da Páscoa com o argumento de que facilitará a sua integração entre os beiralenses. Na sociedade, Olga explica aos beiralenses que vão participar num concurso para ver que paróquia tem a melhor celebração da Páscoa. Padre Justino refere que o prémio traduz-se em apoio às catequeses e obras de restauro na respectiva igreja. Olga explica que vão fazer a representação da última ceia e que Vasco irá fotografar e que vão enviar a fotografia para o bispo. Todos querem fazer o papel de Cristo e decidem fazer uma corrida de ovo na colher para decidir quem irá fazer esse papel. Começa a corrida. Tozé tenta boicotar Matias, mas Matias vence a corrida com o ovo na colher e fica com o papel de Cristo. Olga fica ressabiada e Tozé aflito porque vai ter que fazer de coelho da páscoa. Marina chega preocupada e conta aos cangalheiros que não conseguiu comprar o cabrito. Joaquim oferece-se para lhe fornecer e Marina dispõe-se a pagar. O grupo entra na sociedade recreativa e Olga recusa representar Maria Madalena. Padre Justino tem algum trabalho a supervisionar a distribuição dos papéis. Marina e Susana dão os parabéns a Matias. Marina suspira de alívio ao constatar que os cangalheiros lhe arranjaram o cabrito. Joaquim cobra-lhe muito dinheiro. Marina resigna-se, mas diz que lhe pagará mais tarde. Na barbearia, Rita termina de ajeitar a fatiota de Tozé. Ela comenta a obsessão das crianças pelo coelho da Páscoa e deixa Tozé ainda mais desconsolado e inquieto. Olga e as sócias terminam os preparativos para a recriação da Última Ceia. Os homens entram trajados e Joaquim fica furioso ao descobrir que não pode devorar a ceia. Os Guardas ironizam com a demora da sessão fotográfica. Tozé entra espavorido, perseguido pelas crianças. Pede socorro aos Guardas, mas estes divertem-se e recusam intervir. Olga irrita-se com a ausência do apóstolo Pedro. Tozé chega escoltado pelos Guardas. Todos se impacientam com a demora que as exigências de Olga implicam. Olga sai quase em lágrimas porque todos começam a destruir a encenação. Marina e Padre Justino repreendem-nos. Todos se mostram penalizados e dispõem-se a pousar para a fotografia. Mais tarde, Vasco e Padre Justino entram e anunciam que venceram o prémio de originalidade do Patriarcado. Olga comove-se ao saber da notícia e fica radiante.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
