No largo da igreja, um habitante oferece um coelho ao Padre Justino como forma de agradecimento. O Padre não quer aceitar mas chega D. Olga que o obrigada a ficar com o animal. Já na igreja, o pároco comenta com Olga o quão se sente incomodado com estas oferendas, acha que as coisas não têm de ser assim. Entra Marina para recolher a loiça do almoço e, quando o Padre vai para lhe pagar, Marina recusa o dinheiro do almoço. Como forma de agradecimento, o Padre Justino oferece a Marina o coelho que lhe foi dado. Olga continua irritada com o Padre por este afirmar que não quer um tratamento especial. Susana cruza-se com a mãe que começa a desbobinar e a relatar à filha o comportamento condenável do Padre. Susana constata que a culpa desse comportamento é da mãe e dos restantes habitantes que fazem todos os favores ao Padre. Tozé pergunta a Benjamin como correu o check-up médico. A conversa vai parar às condicionantes da velhice e Viriato também comenta que já há coisas que não consegue fazer. Benjamin, por sua vez, não se conforma e até desafia Viriato para uma caçada. Rita pede um café a Marina, na sociedade. Quando olha para o lado repara no coelho e Marina explica que foi a forma que o Padre Justino arranjou para lhe agradecer o almoço. Marina diz ainda que está a pensar cozinhá-lo e fazer um bom coelho à caçador. Pedro chega e fica encantado com o coelho. Olga vai até ao gabinete do Padre Justino e anuncia que não fará mais limpezas porque, tal como o pároco defende, as relações não devem ser sustentadas por favores. O Padre Justino concorda com a beata e diz-lhe que agora só quer vê-la na missa e na confissão uma vez por mês. Na sala dos Trigo, Pedro mostra o coelho a Marta e Dinis. Estão os três encantados e decidem batizá-lo de Dentuça de Jesus. Benjamin vem com uma antiga espingarda de pederneira quando é interpelado por Vítor. Este pergunta-lhe o que vai fazer e o ti Benjamin diz que vai à caça e que vai trazer perdizes. Olga está furiosa e desabafa com Alzira. A beata lembra-se que, se a garrafa da ginjinha desaparecer, o Padre vai pensar duas vezes e pode ser que reconsidere a atitude que teve com ela. Pedro conta a Marina que o coelho já tem nome. Marina aconselha-o a não se apegar muito pois o coelho é de engorda e vão matá-lo para fazer um belo petisco. O jovem pede à mãe que, à semelhança dos condenados no corredor da morte, o deixe mostrar a aldeia ao coelho em forma de último desejo. Na sala de refeições, Benjamin chega com a sua espingarda e diz a Viriato que foi à caça mas que a única coisa que apanhou foi frio. Nuno adverte Benjamin que com a idade que tem já não devia meter-se nessas aventuras e ele fica chateado por o estarem a rotular de velho. Olga prossegue com o seu plano e entra no gabinete do Padre Justino para fazer a limpeza. Este fica intrigado com a presença da beata e esta explica que não o está a servir a ele mas sim ao Senhor, o digno dono daquela casa. Os três amigos decidem o que fazer para que dentuça não vá parar à panela e Marta decide escondê-lo em sua casa. Na sociedade recreativa, Marina pergunta a Pedro pelo Dentuça e diz que está farta de o procurar e não encontra. Pedro mente à mãe e diz que o coelho fugiu. Tiago queixa-se a Rita que não consegui dormir a noite toda porque estava a ouvir um barulho estranho. Rita, desconfiada, vai fazer a revista à casa e encontra o Dentuça no quarto da Marta e fica de ir devolvê-lo a Marina. Benjamin faz um acordo com Alzira e pede-lhe que lhe compre perdizes para fingir que foi ele que as caçou. Alzira acede ao pedido e entrega as perdizes a Ti Benjamin, que fica todo satisfeito. O Padre Justino dá por falta da garrafa de ginjinha e pergunta a Olga, que está a entrar para fazer as limpezas, onde está a garrafa. Dona Olga, irónica, diz que uma vez que o Sr. Padre não quer mais ofertas nem favores, ela deitou a garrafa fora. As crianças chegam da escola e quando dão por falta do Dentuça já é tarde demais. Tiago diz-lhes que Rita foi devolver o coelho.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
