Mundo
Guerra na Ucrânia
Ucrânia: que caminho pode haver para a paz?
Após quase quatro anos depois da invasão da Rússia à Ucrânia, o programa Consulta Pública debateu o caminho para a paz.
Fotos: Jorge Carmona
Durante o programa ficou uma ideia: para a Rússia esta guerra pode, até, em parte, tratar-se de conquista territorial. Mas acima de tudo Vladimir Putin quer e vai continuar a querer uma Ucrânia amputada na sua soberania.
Além disso, na opinião do painel de convidados, o Presidente da Rússia pretende esgotar o Estado ucraniano, quer em termos militares, económicos e financeiros, além de atormentar e intimidar a Europa.
Os diversos especialistas defendem que o Presidente dos Estados Unidos não tem facilitado a resolução do conflito e que a Europa lida com um dilema moral e estratégico: entre a defesa dos valores e da democracia e a incapacidade de responder de forma adequada.
Os diversos especialistas defendem que o Presidente dos Estados Unidos não tem facilitado a resolução do conflito e que a Europa lida com um dilema moral e estratégico: entre a defesa dos valores e da democracia e a incapacidade de responder de forma adequada.
Em Kiev, Paulo Jerónimo, enviado especial da RTP, relatou os últimos desenvolvimentos das negociações entre todas as partes, após Putin ter avisado de que a Rússia está pronta para retaliar caso a Europa queira começar uma guerra.
Em Coimbra, a repórter Diana Craveiro falou com uma ucraniana que fugiu da guerra e está em Portugal há 3 meses. Naddia não acredita nas negociações de paz que estão a acontecer, e pede que a Europa se una para defender a Ucrânia. Porque quando a Ucrânia cair, diz, a Rússia vai entrar na Europa.
O Consulta Pública foi moderado pelo jornalista Frederico Moreno, e contou com Ana Miguel dos Santos, Evgueni Mouravitch, Filipe Vasconcelos Romão, Luís Almeida Sampaio, Marco Serronha e Pavlo Sadokha.