Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Gonzalo Fuentes - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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23h52 - Brasil ultrapassa135 mil mortos e aproxima-se dos 4,5 milhões de casos

O Brasil ultrapassou hoje os 135 mil mortos devido à covid-19 (135.793) e aproxima-se dos 4,5 milhões de casos de infeção (4.495.183), informou hoje o Ministério da Saúde.

Desse total, 858 óbitos e 39.797 infetados foram contabilizados nas últimas 24 horas, estando as autoridades de Saúde ainda a investigar se 2.352 mortes ocorridas no país estão relacionadas com o novo coronavírus.

Segundo o boletim divulgado pelo executivo brasileiro, 325 das 858 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas só foram incluídas nos dados de hoje, após confirmação da causa de óbito.

Geograficamente, os estados brasileiros com maior número de pessoas diagnosticadas com a doença são São Paulo (924.532), Bahia (292.019), Minas Gerais (265.185) e Rio de Janeiro (249.798).

Já em relação aos óbitos, São Paulo (33.678), Rio de Janeiro (17.575), Ceará (8.790) e Pernambuco (7.971) lideram a lista de unidades federativas mais afetadas.

20h16 - OMS preocupada com índices de transmissão de Covid na Europa

O total de infetados com Covid-19 no mundo ultrapassou os 30 milhões e o número de mortes aproxima-se do milhão. A Organização Mundial de Saúde alerta que a Europa apresenta já índices de transmissão alarmantes e que se aproxima uma segunda vaga.


20h14 - Fronteira entre Portugal e Espanha não volta a ser encerrada

Em entrevista à RTP, a chefe da diplomacia espanhola diz que essa medida não ajudou a conter a doença.


20h12 - Restrição de mobilidade parcial em Madrid

Madrid é a região da Europa com mais casos de Covid-19. As autoridades decidiram por isso limitar a mobilidade dos habitantes em várias zonas e bairros da capital espanhola.


20h11 - Delegada de saúde propõe cerimónias sem peregrinos em Fátima

O Governo vai decidir segunda-feira as regras para a realização das cerimónias do 13 de outubro em Fátima.


20h09 - Estudo aponta para eficácia de luz ultravioleta contra SARS-CoV-2

Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Hiroshima, no Japão, descobriu que a radiação ultravioleta C é capaz de eliminar “eficazmente” o vírus SARS-CoV-2 de uma superfície contaminada. Os investigadores deixam, porém, a ressalva de que é necessária uma avaliação complementar da sua segurança e eficácia.

20h08 - Governo decidiu antecipar a vacinação contra a gripe

Começa a 28 de setembro. O aumento do número de infeções leva Baltazar Nunes, infecciologista do Instituto Ricardo Jorge, a afirmar que estamos numa terceira fase de crescimento da pandemia.

21h07 - Costa admite que Portugal atinja os mil casos diários na próxima semana

O primeiro-ministro admite que Portugal pode atingir os mil casos diários de infectados com Covid-19 na próxima semana. O Governo reuniu o gabinete de crise para analisar a situação.


20h04 - Autoridades de saúde impedem público convidado de ver jogos do Guimarães

As autoridades de saúde emitiram um "parecer desfavorável" à presença de sócios convidados em cada jogo caseiro do Vitória de Guimarães para a I Liga de futebol, informou hoje a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte).

O clube vimaranense anunciou, na quarta-feira, que ia sortear 40 sócios para assistirem aos jogos na tribuna presidencial do Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, a partir da terceira jornada, frente ao Paços de Ferreira, em 02 de outubro, após rejeitada a iniciativa para o jogo de hoje com o Belenenses SAD, mas a ARS Norte emitiu hoje um comunicado sobre a situação, limitando-se a dizer que "não é permitida a presença de público" nos estádios.

"Torna-se necessário clarificar que, em concordância com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 70-A/2020, de 11 de setembro de 2020, e as orientações técnicas da Direção-Geral da Saúde (DGS), as Autoridades de Saúde de nível nacional, regional e local comunicaram o seu parecer desfavorável, não permitindo a presença de público", lê-se no comunicado.

Essa resolução indica, no artigo 22.º, que "a prática de atividade física e desportiva, em contexto de treino e em contexto competitivo, incluindo a I Liga de futebol profissional, pode ser realizada sem público, desde que no cumprimento das orientações definidas pela DGS".

20h03 - Utente de lar de Vimioso morreu após ter sido hospitalizado

A direção do Lar de Carção, no concelho de Vimioso, distrito de Bragança, confirmou hoje a morte de um homem de 85 anos que foi vítima da infeção provocada pela covid-19 e que se encontrava hospitalizado.

"O senhor sofria de doença pulmonar obstrutiva crónica e aos primeiros sintomas de covid-19, foi transportado na quinta-feira de manhã para a urgência do Hospital de Bragança, onde viria a falecer hoje ao início da tarde", concretizou a fonte.

Segundo a direção do Lar de Carção, a vítima não tinha retaguarda familiar, razão pela qual estava institucionalizado.

O lar do Centro Social e Paroquial de Casa de Religiosa de Nossa Senhora das Graças tem 31 utente e 16 funcionário no ativo, que foram testados como forma de rastreio da doença, estando a aguardar resultados.

20h01 - Ex-diretora-geral da OMS aponta falta de preparação e eficácia apesar de avisos

A antiga diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) Gro Harlem Brundtland criticou hoje a "ausência de preparação e eficácia" do mundo para travar a covid-19, apesar dos avisos feitos antes da pandemia.

Gro Harlem Brundtland é copresidente do Conselho de Monitorização da Preparação Global (GPMB, na sigla em inglês), um órgão independente que supervisiona a preparação da resposta a crises globais de saúde, e que foi lançado em 2018 pela OMS e pelo Banco Mundial.

Na segunda-feira, o GPMB publicou o relatório "Um Mundo em Desordem", que foi hoje tema de uma sessão pública virtual promovida pela OMS, a partir da sede, em Genebra, na Suíça.

O relatório, o segundo depois do de 2019, faz um retrato duro da resposta mundial à covid-19 e adverte que o mundo não pode estar novamente desprevenido quando a próxima pandemia chegar.

A ex-primeira-ministra norueguesa Gro Harlem Brundtland reconheceu que há países que "fizeram melhor" do que outros para enfrentar a pandemia da covid-19, mas, na generalidade, houve "ausência de preparação" que conduziu à "ausência de eficácia".

Gro Harlem Brundtland assinalou que a falta de preparação do mundo para combater uma pandemia, como a da covid-19, que foi declarada em 30 de janeiro, já tinha sido identificada no relatório anterior, "Um Mundo em Risco", publicado em setembro de 2019.

"Houve advertências antes da pandemia", vincou, sublinhando que a covid-19 "está a custar triliões de dólares" (biliões de euros).

"Não podemos permitir que isso volte a acontecer", referiu a ex-diretora-geral da OMS, apontando que, "num mundo interligado", é preciso "encontrar melhores formas de trabalhar em uníssono" e "novas formas de financiamento".

19h35 - Agência Europeia de Medicamentos recomenda dexametasona em casos graves

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) recomendou hoje a dexametasona para o tratamento dos casos graves de covid-19 que exigem a administração de oxigénio.

A decisão vem permitir que as empresas farmacêuticas que fabricam este medicamento, um corticoesteroide habitualmente utilizado noutras situações, solicitem que a utilização para o tratamento da covid-19 nestes casos seja oficialmente incluída na sua autorização de comercialização.

"Com base nos dados disponíveis, a EMA aprova o uso de dexametasona em adultos e adolescentes (maiores de 12 anos e com pelo menos 40 kg) cuja condição requer a administração de oxigênio", afirma a agência num comunicado citado pela agência AFP.

Em particular, a EMA apoia a decisão nas conclusões do estudo RECOVERY, da Universidade de Oxford, que foram divulgados em junho.

"Em pacientes intubados, 29% daqueles tratados com dexametasona morreram após 28 dias de tratamento, em comparação com 41% daqueles que não receberam o tratamento", lembra a EMA.

"Em pacientes que receberam oxigênio sem serem intubados, esses números foram de 23% com dexametasona e 26% sem", acrescenta.

Por outro lado, "não foi observada redução do risco de morte nos pacientes que não receberam oxigênio", conclui a EMA.

Além deste estudo sobre a dexametasona, uma série de estudos publicados em 02 de setembro na revista médica americana Jama mostrou que os medicamentos de toda a família dos corticosteróides podem reduzir a mortalidade em 21% após 28 dias em casos graves de covid-19.

Nenhum outro medicamento demonstrou ainda efeitos significativos na redução da mortalidade, o que levou a Organização Mundial da Saúde a recomendar "o uso sistemático de corticosteróides em pacientes com forma grave ou crítica" da doença.

19h10 - Situação agrava-se em França com 123 mortes

Os dados sobre a pandemia continuam a agravar-se em França, com 123 mortes nas últimas 24 horas devido à covid-19 e mais de 13 mil casos de contágio registados desde quinta-feira, segundo anunciaram as autoridades francesas.

Todos os indicadores da covid-19 em França estão a piorar, com um aumento de mais de 50% das mortes face às de quinta-feira, e as autoridades a explicarem que este aumento se deve à atualização dos números fornecidos pelas autoridades de Île de France, a região de Paris.

O número total de mortos desde o início da pandemia é de 31.249, com 20.689 mortes a terem acontecido no hospital.

O número de contágios com o coronavírus nas últimas 24 horas foi de 13.215 casos confirmados. O número total de casos positivos em França desde o início da pandemia é de 428.696.

Ainda desde quinta-feira foram registadas 850 novas hospitalizações, sendo que 100 desses pacientes estão internados em unidades de cuidados intensivos.

19h03 - Bastonário da Ordem dos Médicos recomenda máscara em espaços públicos

A sugestão para uso generalizado de máscara ao ar livre já foi deixada à Direção-Geral da Saúde. O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, dá conta da importância de usar uma dupla proteção contra o coronavírus e a gripe.


18h42 - Marcelo fala sobre o regresso às aulas em Portugal

Em Olhão, o Presidente da República admitiu que esta foi uma semana complicada. Em plena pandemia, mais de um milhão de alunos voltaram à escola num cenário de difícil controlo da covid-19. Marcelo Rebelo de Sousa louvou a atitude de alunos e pais numa "semana de incógnita" que teve uma resposta "positiva" de todos os portugueses.


18h37 - Governo procura "soluções alternativas" para impedir concentrações à porta de escolas

A ministra da Saúde afirmou hoje que o Governo está a procurar "soluções alternativas" para acabar com as concentrações de pessoas que são obrigadas a estar à porta de escolas e centros de saúde pelas restrições às entradas.

Na conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia da covid-19, Marta Temido declarou que "os vários setores do Governo que se defrontam com esse problema estão a procurar fazer o melhor para, em tempo, encontrar soluções alternativas", como criar condições para horários de entrada desfasados.

Serão "soluções que permitam que os horários sejam ajustados ou que as pessoas tenham condições para estarem mais protegidas", afirmou a ministra, sem concretizar, indicando que "algumas já estão a ser instaladas", mas salientando que "nada disto é fácil".

"A vida prática com a covid é, de facto, muito difícil, e não conseguiremos nunca decretar todas as medidas que resolvam estes problemas", admitiu.

Desde o início da semana, com o começo do ano letivo, verificaram-se concentrações de centenas de pais e crianças à porta de algumas escolas, confrontadas com horários de entrada diferentes para alunos de anos diferentes e com restrições nas entradas para limpeza das mãos e calçado que fazem aumentar o tempo necessário para a entrada dos alunos na escola.

18h33 - Espanha com 14 mil infeções e 90 mortes num dia

Espanha contabilizou hoje 14.389 novos casos de covid-19, mais 2.000 do que quinta-feira, elevando para 640.040 o número total de infetados até agora, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

Por outro lado, o país registou mais 90 mortes com a doença nas últimas 24 horas, aumentando o total de óbitos para 30.495.

Madrid continua a ser a comunidade autónoma com o maior número de infeções, tendo registado mais 5.086 do que o número notificado na terça-feira, o que significa mais de 35% da evolução nacional.

Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas 1.299 pessoas, das quais 433 em Madrid, 160 na Andaluzia, 108 em Castela e Leão e 105 na Catalunha.

Há em todo o país 10.143 pessoas hospitalizadas com a doença, das quais mais de um terço, 3.411, em Madrid, e 1.345 pacientes estão em unidades de cuidados intensivos.

18h31 - Madrid. Restrição de movimentos no epicentro da Covid-19 em Espanha

As autoridades da Comunidade de Madrid, o epicentro da propagação da Covid-19 em território espanhol, anunciaram esta sexta-feira a limitação da liberdade de movimentos para 13 por cento da população, ou seja, 858 mil dos 6,6 milhões de habitantes na região. Os ajuntamentos, até agora limitados a dez pessoas, não poderão ultrapassar as seis.

18h19 - Portugal e Espanha mantêm fronteira aberta

Portugal e Espanha consideram que a atual situação da pandemia é diferente da registada em março, justificando medidas cirúrgicas e pontuais, e não vão encerrar as fronteiras comuns, referiram hoje em Lisboa os chefes da diplomacia dos dois países.

A atual fase da covid-19, e as perspetivas da próxima Cimeira luso-espanhola, que vai decorrer na cidade da Guarda em 2 e 3 de outubro, dominaram a conferência de imprensa de Augusto Santos Silva e da sua homóloga espanhola Arancha González Laia, em Lisboa, que na sua reunião de trabalho também abordaram diversos tópicos da agenda europeia e temas internacionais.

"Não", respondeu Augusto Santos Silva sobre um eventual encerramento das fronteiras comuns. "Não é fechando-nos que resolveremos este problema comum que temos, a pandemia.

"Pelo contrário, é cooperando entre nós e fazendo o que temos de fazer ao nível dos poderes públicos, manter e incrementar a capacidade de resposta dos nossos sistemas de saúde e sensibilizar os nossos concidadãos, porque esta luta contra a pandemia ganha-se com a contribuição e o esforço de cada um", defendeu o chefe da diplomacia portuguesa.

Uma posição corroborada por Arancha González Laia, ao insistir que a situação em Espanha e em Portugal não é uma exceção, mas a regra, e revelar que nesta fase existe uma elevada taxa de infeções de pessoas assintomáticas, o que coloca novos desafios.

"Os surtos que estão a ocorrer em Espanha e Portugal são os mesmos surtos a que assistimos em França, Itália, Áustria, Países Baixos, Reino Unido e, portanto, não são a exceção, são a regra", afirmou.

"A nossa responsabilidade é geri-los. Em Espanha mais de metade das pessoas contagiadas são assintomáticas, o que dá uma ideia do esforço do país em testes (...) e que se imponha o isolamento cirúrgico dos cidadãos que testaram positivo", precisou a ministra espanhola.

A chefe da diplomacia de Espanha também excluiu o encerramento das fronteiras nesta nova fase do vírus e defendeu uma resposta "cirúrgica", para evitar que novos surtos em diversos países europeus se convertam num problema para os serviços de saúde.

"Temos de ser capazes de tratar e de controlar e procurar esse tratamento cirúrgico do vírus enquanto também mantemos um espaço de liberdade nas nossas economias, nas nossas sociedades, para que os nossos países possam continuar a funcionar e com grandes doses de responsabilidade social", assinalou.

18h03 - Parlamento aprova processo extraordinário de viabilização de empresas

A proposta de lei do Governo que cria o processo extraordinário de viabilização de empresas (PEVE) em dificuldades devido à pandemia de covid-19 foi aprovada hoje na generalidade, sem votos contra, baixando agora à comissão parlamentar da especialidade.

A medida, que estava prevista no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) do executivo, foi aprovada no plenário, sem votos contra, pelos dois maiores partidos, PS e PSD, e pelo CDS-PP, PAN, Chega, Iniciativa Liberal e pela deputada não inscrita Cristina Rodrigues.

Abstiveram-se o BE, PCP, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.

Na sua intervenção no parlamento, o secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Mário Belo Morgado, destacou que o PEVE é "um mecanismo temporário, de natureza extraordinária, destinado, exclusivamente, a empresas que se encontrem em situação económica difícil, ou em situação de insolvência, iminente ou atual".

O governante adiantou que as empresas em situação difícil podem recorrer ao PEVE desde que "isso seja consequência da crise económica provocada pela covid-19" e que "a empresa ainda seja suscetível de viabilização".

Para isso, é exigido que tenha registado em 31 de dezembro de 2019 "um ativo superior ao passivo", continuou o secretário de Estado.

De acordo com Mário Belo Morgado, o processo visa a homologação pelo tribunal de um acordo alcançado extrajudicialmente entre a empresa e os seus credores "e tem caráter urgente, com prioridade" sobre processos de insolvência, Processo Especial de Revitalização (PER) e processo especial para acordo de pagamento (PEAP).

A empresa deve apresentar um requerimento no tribunal competente para declarar a sua insolvência, sendo nomeado um Administrador Judicial Provisório, que tem 15 dias para emitir um parecer quanto à viabilidade do acordo alcançado.

Concluído este passo, não podem ser instauradas quaisquer ações para cobrança de dívidas contra a empresa.

De seguida é publicada a lista de credores e o acordo de viabilização, tendo os mesmos também 15 dias para impugnar a relação de credores e/ou requerer a não homologação do acordo.

Esgotados aqueles prazos, o juiz tem 10 dias para decidir sobre as impugnações, analisar o acordo e proceder à sua homologação, se for caso disso.

Em caso de homologação do processo, são aplicáveis nos planos prestacionais de créditos tributários "reduções da taxa de juros de mora, que não são cumuláveis com as demais reduções previstas noutros diplomas, nos seguintes montantes: 25% em planos de 73 até 150 prestações mensais; 50% em planos de 37 e até 72 prestações mensais, 75% em planos de até 36 prestações mensais, ou a totalidade de juros de mora vencidos, desde que a dívida se mostre paga nos 30 dias seguintes à homologação do acordo", esclarece uma nota do Ministério da Justiça.

17h58 - OMS apela a "solidariedade genuína"

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu hoje aos líderes políticos que vão discursar na Assembleia-Geral da ONU "solidariedade genuína" e recursos financeiros para tratamentos e vacinas para a covid-19.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, que falava da sede da OMS, em Genebra, na Suíça, numa sessão pública virtual, reclamou um "compromisso político", criticando a "ausência de solidariedade global".

"Os grandes poderes não estão a trabalhar em conjunto", afirmou, pedindo aos líderes mundiais "solidariedade genuína", mas também "apoio financeiro" para os países "que mais necessitam" e financiamento para tratamentos e vacinas para a covid-19.

O diretor-executivo do Programa de Emergências em Saúde da OMS, Mike Ryan, insistiu, por sua vez, que os líderes mundiais devem ouvir os cientistas.

O debate da Assembleia-Geral da ONU começa na terça-feira, em Nova Iorque, com os discursos políticos a serem proferidos virtualmente devido à pandemia da covid-19.

17h19 - Vinte e um estudantes da Lixa isolados após contacto com infetado

Vinte e um estudantes de escolas da Lixa, em Felgueiras, e dois adultos foram colocados em isolamento, depois de terem estado em contacto com uma pessoa que testou positivo à covid-19, disse hoje à Lusa fonte autárquica.

Segundo Rosa Pinto, vereadora na Câmara de Felgueiras, distrito do Porto, todos os estudantes estão hoje a ser submetidos a testes e encontram-se assintomáticos.

A autarca explicou que o caso foi despoletado por uma funcionária de um centro de estudos que, entretanto, testou positivo à doença.

A funcionária tinha participado na segunda-feira e na terça-feira na logística de transporte dos estudantes.

A vereadora assinalou que, além dos estudantes, também estão a ser submetidos a testes a diretora técnica do centro de estudos e um estagiário.

17h04 - Madrid aperta medidas para debelar surtos de covid

Madrid acaba de apresentar medidas para conter a explosão de casos de covid-19. Na capital espanhola ficam restringidas as entradas e saídas em 37 zonas da cidade, os encontros estão limitados a seis pessoas e os parques serão fechados.

16h55 - Presidente da Guatemala testa positivo

O presidente Alejandro Giammattei está infetado com covid-19.

16h21 - Moçambique anuncia mais um óbito e 103 novos casos

Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais um óbito pelo novo coronavírus, elevando o total de mortos para 40, num dia em que o número de infeções subiu para 6.264, anunciou o Ministério da Saúde.

A vítima mortal, de 67 anos, esteve internada numa unidade hospitalar de Maputo, onde o seu estado clínico se agravou até morrer na quinta-feira.

Segundo a atualização de dados de hoje, Moçambique registou mais 103 casos positivos de covid-19, o que eleva o cumulativo para 6.264, dos quais 5.980 casos são de transmissão local e 284 são importados.

"Maputo registou o maior número de casos (57), correspondendo a 55,3% do total dos casos reportados hoje em todo o país", acrescenta-se.

As autoridades de saúde anunciaram ainda mais 109 pessoas recuperadas, elevando o total para 3.502 (55,9%), enquanto 40 pessoas estão internadas em centros de isolamento e padecem também de "patologias crónicas diversas, associadas à covid-19".

Desde o anúncio do primeiro caso, em 22 de março, o país testou cumulativamente 121.398 casos suspeitos.

16h15 - Aumento de mortalidade identificado em quatro períodos

O epidemiologista Balazar Nunes explica que a forma como variou a mortalidade este ano apresenta, claramente, aumentos do número de óbitos que são concordantes com três períodos: um primeiro da epidemia de gripe, um segundo que está relacionado com a epidemia de Covid-19 e um terceiro durante um período de onda de calor.

Baltazar Nunes rejeita uma relação do aumento da mortalidade com a ausência de acesso aos cuidados hospitalares durante a pandemia, justificando que se essa fosse a principal causa, a mortalidade “não teria um comportamento de subida e de descida”.

16h12 - Alemanha regista quase 2.000 casos diários e suscita alerta de virologista

A Alemanha registou hoje de novo quase dois mil casos de covid-19, levando o virologista do hospital Charité, Christian Drosten, a advertir que os números "devem ser levados a sério".

De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), foram identificados, nas últimas 24 horas, 1.916 novos casos de covid-19, para um total de 267.773 desde o início da pandemia.

Em declarações à Agência de Notícias Alemã (DPA), Christian Drosten comparou os valores verificados com os de países como Espanha e França, destacando que a Alemanha "não deve fingir que a situação se está a desenvolver de uma forma muito diferente" no país.

O virologista reconhece que "existem alguns detalhes que podem ser diferentes do sul da Europa", dando o exemplo das "famílias mais pequenas" na Alemanha, ressalvando, ainda assim, que as formas de atuar em relação ao vírus não divergem muito.

"É por isso que temos de ter muito cuidado e observar de perto o que acontece", frisou, indicando que o ritmo de realização de testes na Alemanha não poderá continuar tão alto como durante os meses de verão. "É uma frequência que não podemos continuar a suportar", declarou.

A Alemanha contabiliza nesta altura um total de 238.700 casos considerados curados e 9.378 vítimas mortais desde o início da pandemia de covid-19, mais sete em relação ao dia anterior.

16h02 - “Estamos numa terceira fase de crescimento”

Baltazar Nunes, epidemiologista do instituto Ricardo Jorge, explica que o R se encontra acima de 1 há vários dias, o que significa que “estamos numa fase geral de crescimento do número de novos casos sustentada no país”.

O epidemiologista diz mesmo que “podemos referir que estamos numa terceira fase de crescimento”, considerando que a primeira fase ocorreu no início da pandemia, entre março e abril, e a segunda fase de crescimento, “de intensidade menor”, sucedeu durante os meses de maio e junho.

Baltazar Nunes explica que esta terceira fase de crescimento iniciou-se em agosto, tendo tido uma maior expressão no final do mês e em setembro. “A evolução desta terceira fase vai depender muito da efetividade das medidas de saúde pública implementadas associadas ao estado de contingência”, sublinha o epidemiologista, observando que “o contexto europeu está em linha com o que está a acontecer em Portugal”.


16h01 - Antecipada vacinação contra a gripe

A campanha de vacinação contra a gripe, por norma com início a 15 de outubro, arranca este ano a 28 de setembro, anunciou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

Graça Freitas começou por deixar um apelo à vacinação contra a gripe, alertando que “este ano é ainda mais importante que os grupos de risco se vacinem”.
Nesse sentido, “o SNS comprou, para a vacinação gratuita a esses grupos de risco, mais vacinas do que é habitual. Um pouco mais de dois milhões de doses”, afirmou Graça Freitas.

Graça Freitas explica que o adiantamento das entregas destas vacinas permitirá antecipar a vacinação, que consiste numa “das grandes estratégias”.

A partir de 28 de setembro arranca uma primeira fase de vacinação que visa vacinar os mais prioritários, ou seja, as pessoas residentes em estruturas para idosos, profissionais de saúde e profissionais do sector social que prestam cuidados. Adicionalmente, serão também incluídas as grávidas, explica Graça Freitas.

A partir de 19 de outubro, serão vacinados os restantes grupos de risco, como a população com 65 ou mais anos de idade e doentes crónicos.

15h43 - 15h45 - RT atual é de 1,15

Para o período de 9 a 13 de setembro, o valor médio do indicador que define o grau de transmissibilidade (RT) foi de 1,15.

As regiões do Alentejo e Algarve registam o valor mais elevado, com 1.45 e 1,20, respetivamente. O RT é de 1,10 no Norte do país, 1,19 na região centro e de 1,16 em Lisboa e Vale do Tejo.


15h47 - Câmara de Arouca garante que situação no lar está "praticamente resolvida"

O lar de Arouca que chegou a registar, entre 114 utentes e funcionários, um total de 76 infeções simultâneas por covid-19 tem a situação "praticamente resolvida", revelou hoje a autarquia, informando que 67 dessas pessoas já estão curadas.

Em causa está o Lar de Idosos da Casa do Povo de Santa Cruz de Alvarenga, em Arouca, distrito de Aveiro, que em 29 de agosto tinha 64 infetados simultâneos com o novo coronavírus e viu depois esse número crescer para 76 doentes, dos quais quatro em internamento no hospital de Santa Maria da Feira.

"Neste momento já não temos ninguém em internamento e, entre os 59 seniores alojados na instituição, todos deram resultado negativo no teste, à exceção de quatro, cuja análise foi inconclusiva e terá que ser repetida. Ao nível dos 55 funcionários ao serviço da casa, a situação também estará a normalizar-se, apontando para uma esmagadora maioria negativa entre os 29 que estavam doentes", disse a presidente da Câmara de Arouca.

Óbitos também não se registaram e, dado que os quatro resultados pendentes se referem a idosos assintomáticos, que são o grupo de maior risco, Margarida Belém considerou que a crise na unidade residencial de Alvarenga "está praticamente resolvida".

Para a autarca socialista, isso é "um grande alívio" para a comunidade e deve-se sobretudo a três fatores: "O incansável trabalho da equipa de profissionais do lar, a ajuda de todas as entidades públicas ligadas à área e a fibra dos nossos idosos, que são uns verdadeiros heróis".

Quanto à corporação dos Bombeiros Voluntários de Arouca, que no final de agosto também tinha nove operacionais doentes entre os cerca de 80 elementos do seu corpo ativo e se viu obrigada a remeter 30 deles para quarentena, só três pessoas continuam contaminadas com o vírus SARS-CoV-2.

Os restantes casos de contágio confirmado estão distribuídos por diferentes localidades do município, que envolve um território com 329 quilómetros quadrados e cerca de 22.400 habitantes.

15h43 - Reforço da capacidade de testagem

Marta Temido sublinha que Portugal registou já três vezes, durante o mês de setembro, o maior número de testes diários realizados desde a pandemia. No dia 16 de setembro foi atingido um novo recorde, com 23.289 testes realizados, dos quais 4,6 tiveram um resultado positivo.

15h41 - 265 surtos ativos

Os surtos ativos atualmente no país estão concentrados, maioritariamente, nas regiões do Norte e Lisboa e Vale do Tejo. Há 127 surtos a norte do país, 78 em Lisboa e Vale do Tejo, 26 surtos na região centro, 21 no Algarve e 13 no Alentejo.

Portugal regista 265 surtos ativos de covid-19, esperando-se um aumento de casos nos próximos dias, disse hoje a ministra da Saúde, Marta Temido.

O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge estima um aumento previsível de novos casos nos próximos dias, indicou a ministra.

Marta Temido afirmou que no dia 16 de setembro (quarta-feira) se atingiu "um novo recorde" no número de testes realizados desde o início da pandemia, com 23.289 testes, dos quais 4,6% foram positivos.

"Estamos numa situação em que a rede do Serviço Nacional de Saúde continua a responder", assegurou a governante, acrescentado que as autoridades continuam a apostar na identificação precoce dos casos e na quebra de cadeias de transmissão.

"O objetivo continua a ser controlar a doença sem fechar. A vida é muito mais complexa do que apenas fechar ou confinar, essa é uma das lições que todos aprendemos", declarou.

"Está nas mãos de cada um de nós controlar a doença, nenhuma medida isolada, por si só, é suficiente para controlar a doença", advertiu Marta Temido, na sequência das declarações do primeiro-ministro, António Costa, feitas pouco antes da habitual conferência de imprensa para atualizar a informação relativa à pandemia de covid-19 em Portugal.

15h35 - Taxa de letalidade global é de 2,8%

De acordo com a ministra da Saúde, Marta Temido, a taxa de letalidade global é de 2,8 por cento. A taxa para a população acima dos 70 anos situa-se agora nos 14,2 por cento.

15h24 - DGS apresenta na próxima semana plano para o período outono/inverno

O primeiro-ministro revelou hoje que a Direção Geral da Saúde (DGS) vai apresentar na próxima semana um plano de medidas contra a covid-19 para o período outono/inverno e exortou ao cumprimento regras de prevenção já em vigor.

António Costa falava em conferência de imprensa, em São Bento, no final de uma reunião de cerca de duas horas do gabinete de crise para o acompanhamento da evolução da covid-19 em Portugal.

"Na próxima semana, a DGS apresentará qual o plano específico para o período outono/inverno. Como sabemos, perante um vírus novo, a comunidade científica tem vindo a evoluir em relação ao conhecimento que dele tem e, consequentemente, no que respeita às medidas adequadas para a sua contenção", afirmou.

Perante os jornalistas, porém, António Costa procurou centrar a sua mensagem na questão "fundamental" da responsabilidade individual de cada um no combate à propagação do novo coronavírus.

"Antes, de pensarmos que novas medidas podemos adotar, devemos concentramo-nos nas medidas que já sabemos que temos de cumprir", defendeu, antes de exortar ao cumprimento pelos cidadãos de "cinco" regras básicas de prevenção e de segurança contra a covid-19.

António Costa pediu então que os cidadãos "usem a máscara o mais possível e obrigatoriamente sempre que necessário".

"Deve-se manter a higiene regular das mãos ao longo de todo o dia, respeitar estritamente a etiqueta respiratória (tossir só para o cotovelo e nunca sem qualquer proteção) e manter o afastamento físico adequado. E apelo para que seja descarregada e utilizada a aplicação 'stayaway covid' que respeita escrupulosamente a proteção de dados, assegura o anonimato e garante que cada um de nós, se estiver infetado, possa avisar sem se identificar todos aqueles que inconscientemente ou involuntariamente tenham sido contagiados. Essas cinco regras são fundamentais", insistiu.

De acordo com a tese do primeiro-ministro, se estas regras forem cumpridas, será possível ao país controlar a pandemia.

"Conseguiremos garantir que o ano letivo possa decorrer normalmente e sem sobressaltos, podemos garantir que as empresas vão poder manter-se em atividade e, sobretudo, garantimos a proteção do emprego e do rendimento das famílias", sustentou.

Neste contexto, António Costa reiterou a ideia de que não se vai repetir o confinamento que vigorou entre março e o início de maio.

"O custo social do confinamento foi brutal, o sofrimento pessoal de cada um foi enorme e a dor nas famílias foi grande. Temos de evitar passar por tudo isso outra vez. Desta vez, que ninguém tenha dúvidas: Está nas mãos de cada um assegurar aquilo que é necessário", acrescentou.

15h22 - PSP autuou 20 pessoas por consumo de álcool na via pública no Porto

A PSP autuou 20 pessoas entre as 16:00 de quinta-feira e as 03:00 de hoje por consumo de bebidas alcoólicas na via pública na baixa do Porto, no âmbito das medidas de controlo da pandemia de covid-19, foi hoje anunciado.

Em comunicado, o Comando Metropolitano do Porto da PSP refere que, no mesmo período, foram também levantados cinco autos de notícia por contraordenação (ANCO) no âmbito da legislação que regula o funcionamento da venda ambulante.

Estes autos decorrem de uma operação policial que "teve como objetivo a prevenção e combate à criminalidade, a fiscalização em estabelecimentos e a fiscalização das medidas de controlo da pandemia de covid-19, de forma a promover a segurança, ordem e tranquilidade pública e de reforço do sentimento de segurança dos cidadãos, na área da baixa da cidade do Porto".

A PSP acrescenta que, "no contexto da atual situação epidemiológica, continuará a proceder a ações de fiscalização e de aconselhamento sobre as medidas e normativos de proteção e segurança dos cidadãos".

14h46 - Portugal tem mais 780 casos de covid-19 e seis mortos

Nas últimas 24 horas, Portugal registou mais 780 casos de infeção pelo novo coronavírus e seis mortos. Foram ainda reportados mais 259 recuperados. Há atualmente 515 novos casos ativos e, dos novos casos de infeção a maioria foi reportada na região de Lisboa e Vale do Tejo, num total de 426 casos.

Na região norte foram confirmados mais 250 infeções, na região centro mais 46, no Alentejo mais 36 e no Algarve mais 20. No arquipélago dos Açores não foram reportados novos casos, mas na Madeira registaram-se mais dois casos.

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.894 mortes e 67. 176 casos de infeção.

Segundo a DGS, os seis mortos foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Em vigilância estão 38.721, mais 917 do que na quinta-feira.

Os dados de hoje indicam que Portugal ultrapassou a barreira dos 20 mil casos ativos contabilizando 20.229, mais 515 nas últimas 24 horas.

Os dados indicam ainda que 465 pessoas com covid-19 estão internadas nos hospitais (menos 15 em relação a quinta-feira), das quais 57 (menos duas) em unidades de cuidados intensivos.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se verifica o maior número de infeções no país, foram notificados 426 novos casos, contabilizando 34.386 casos de infeção e 717 mortes desde o início da pandemia.

A região Norte regista hoje mais 250 casos, somando agora um total de 24.234, com 864 mortos.

Na região Centro registaram-se mais 46 casos, tendo agora 5.526 infeções e 256 mortos contabilizados desde o início da pandemia.

No Alentejo foram registados mais 36 casos de covid-19, totalizando 1.267 casos e 23 mortos até agora.

A região do Algarve tem hoje notificados mais 20 casos de infeção, somando um total de 1.324 casos e 19 mortos por covid-19.

Na região autónoma dos Açores não há hoje registo de casos, somando 241 infeções 15 mortos desde o início da pandemia.

A Madeira regista hoje dois casos, contabilizando 198 infeções, sem óbitos até hoje.

Nas últimas 24 horas 258 doentes recuperaram, pelo que 45.053 pessoas já superaram da infeção desde o início da pandemia em Portugal.

Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.

No total, o novo coronavírus já afetou em Portugal pelo menos 30.348 homens e 36.828 mulheres, de acordo com os casos declarados e matou 956 homens e 938 mulheres.

O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.

14h30 - Podemos chegar aos "mil novos casos por dia"

Segundo António Costa, se a tendência em Portugal se mantiver, podemos "chegar aos mil casos por dia". Mas "temos de travar esta tendência".

"Não podemos para o país", frisou o primeiro-ministro. "Temos de travar a pandemia por nós próprios".

14h24 - "Não podemos mesmo relaxar"

Todos temos de compreende que está nas mãos de cada um, controlar esta pandemia,reforçou António Costa.

"E não podemos estar à espera que as regras sejam definidas. Não podemos estar à espera que seja um polícia a dizer o que devemos fazer. Devemos ser polícias de nós próprios".

"Não há razões para pânico ou medo", voltou a dizer, mas é necessária precaução e prevenção. "Este é um esforço de todos nós".

14h20 - "A nossa reponsabilidade é permanente", afirma primeiro-ministro

Podemos confiar na testagem, nos profissionais de saúde, no Serviço Nacional de Saúde, mas António Costa apela a que todos previnam os riscos de ser infetados e de poder infetar os outros.

"A nossa responsabilidade é permanente e não pode haver qualquer tipo de relaxamento", continuou o primeiro-ministro, lembrando que tudo passará apenas quando houver uma vacina ou tratamento.

Embora muitos jovens sejam assintomáticos ou não corram tantos riscos por não pertencerem a grupos vulneráveis.

"Não é pelo facto de ser jovem que a responsabilidade é menor", relembrou.

14h16 - Controlo da pandemia "está nas mão de cada um"

À saída da reunião com o Gabinete de Crise, António Costa começou por dizer que "temos de travar" a pandemia.

"Temos de manter o distanciamento físico que é adequado em cada circunstância", apelou o primeiro-ministro, acrescentando que é fundamental usar máscara, manter etiqueca respiratório e instalar a aplicação "Stayaway covid".

Se conseguirmos manter estas regras, continuou Costa, conseguimos "controlar a pandemia", garantir que "o ano letivo possa decorrer normalmente e sem sobressaltos", que as empresas "vão poder manter-se em atividade" e, "sobretudo garantir a proteção do emprego e do rendimento das famílias".

Lembrando que o custo social do "confinamento foi brutal", António Costa apela à cautela de todos.

"Está nas mãos de cada um assegurar" o controlo da pandemia, afirmou na conferência de imprensa.

"Não há razões para medo mas há razões para termos cautelas".

14h00 - Escolas vão ter reforço de 1500 assistentes operacionais

A garantia foi dada pelo primeiro-ministro durante a visita à Secundária de Alcochete.

António Costa deixou dois apelos aos alunos. Pediu-lhes para descarregarem a aplicação StayAway Covid e para manterem fora da escola as mesmas regras que cumprem dentro dos estabelecimentos de ensino.

13h40 - Segunda vaga. Já lá estamos?

Infecciologistas e pneumologistas admitem que podemos estar já numa segunda vaga da doença.


12h58 - Mais de 946 mil mortos e 30,2 milhões de infetados em todo o mundo

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a mais de 946 mil pessoas e infetou mais de 30,2 milhões em todo o mundo desde dezembro.

12h45 - Bruxelas confirma adesão a COVAX e fecha segundo contrato para compra de vacina

A Comissão Europeia confirmou hoje a sua participação no mecanismo COVAX para um acesso equitativo às vacinas covid-19 a preços acessíveis e assinou um segundo contrato para aquisição de 300 milhões de doses de vacina.

Segundo um comunicado, entrou hoje em vigor o contrato entre as farmacêuticas Sanofi-GSK e a Comissão Europeia para a aquisição pelos 27 Estados-membros da União europeia (UE) de 300 milhões de doses da vacina que estão a desenvolver para a covid-19, o segundo do género assinado por Bruxelas.

A Sanofi e a GSK procurarão igualmente fornecer em tempo útil uma parte significativa do seu abastecimento de vacinas através de uma colaboração com o Mecanismo de Acesso Mundial às Vacinas contra a covid-19 (COVAX) — o pilar para as vacinas do acelerador do acesso aos meios de combate à COVID-19 para países de rendimento baixos e médios.

A Comissão já assinou um contrato com a AstraZeneca e continua a discutir acordos semelhantes com outros fabricantes de vacinas (Johnson & Johnson, CureVac, Moderna e BioNTech), com os quais concluiu conversações exploratórias.

No âmbito do COVAX, num esforço conjunto entre a Comissão Europeia e os 27 Estados-Membros da UE, a Equipa Europa contribuirá com um montante inicial de 230 milhões de euros em dinheiro através de um empréstimo do Banco Europeu de Investimento, apoiado pelo mesmo montante em garantias fornecidas pelo orçamento da UE.

Uma contribuição de 230 milhões de euros é equivalente a reservas ou opções para comprar 88 milhões de doses e a UE transferi-las-ia para países elegíveis do Compromisso de Mercado Avançado (AMC).

Esta contribuição é complementada com 170 milhões de euros em garantias financeiras a partir do orçamento da UE.

12h32 - Mortalidade subiu quase 10% desde março face à média registada desde 2015, indica o INE

Nos últimos cinco meses morreram quase 58 mil pessoas em Portugal, um aumento de quase 10 por cento em relação à média registada em período homólogo desde 2015, revelam dados do INE sobre mortalidade em contexto de pandemia de covid-19.

Entre 02 de março, data em que foram diagnosticados em Portugal os primeiros casos da doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 e 30 de agosto, foram registados 57.971 óbitos no país, mais 6.312 óbitos do que a média, em período homólogo, dos últimos cinco anos. Do total de óbitos, 1.822 foram devido à covid-19, referem os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE).

"O aumento dos óbitos, registado a partir de março de 2020, atingiu um pico na semana 15 (06 a 12 de abril), reduzindo-se gradualmente até ao fim do período de Estado de Emergência (03 de maio)", precisa o INE na publicação "A mortalidade em Portugal no contexto da pandemia covid-19 - semanas 1 a 35".

No final de maio, voltou a verificar-se novo pico na mortalidade, retornando aos valores de anos anteriores nas semanas 24 e 25 (08 a 21 de junho), adiantam os dados baseados em informação registada nas Conservatórias do Registo Civil até 8 de setembro.

Segundo o INE, "a sobremortalidade relativamente à média do período homólogo atingiu o máximo na semana 29 (13 a 19 de julho), registando-se um excedente de mortalidade de cerca de 800 óbitos".

No período entre 02 de março e 30 de agosto, morreram mais mulheres (29.391) do que homens (28.400), mais 3.715 e 2.597 óbitos, respetivamente, em relação à média de óbitos observada no período homólogo de 2015-2019.

Mais de 70 por cento das mortes foram de pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos. Comparativamente com a média de óbitos observada em período homólogo de 2015-2019, morreram mais 5.518 pessoas com 75 e mais anos, das quais mais 4.371 com 85 e mais anos.

11h27 - Ryanair reduz mais 20% na capacidade para outubro

A Ryanair anunciou hoje uma redução adicional de 20% na capacidade para outubro, além da redução de 20% já anunciada em agosto, devido ao impacto das "contínuas mudanças nas políticas e restrições de viagens" na União Europeia.

11h06 - União Europeia fecha acordo para compra de vacina à Sanofi e GSK

A União Europeia aceitou comprar uma potencial vacina da Sanofi e GKS naquele que é o segundo acordo do género para garantir fornecimentos.

O acordo prevê que as empresas francesas e britânicas, que se juntaram para criar a vacina que, esperam, tenha aprovação para ser produzida no próximo ano, forneçam até 300 milhões de doses.

Em contrapartida, a União Europeia vai financiar parte dos custos que os produtores da vacina têm que enfrentar nesta altura.

10h14 - Número de mortos em África subiu para os 33.403

09h42 - República Checa com um enorme aumento de novos casos

A República Checa registou esta sexta-feira um aumento de mais de 3 mil casos do novo coronavírus.

08h57 - Israel regressa ao confinamento

Israel prepara-se para regressar hoje a um confinamento para tentar conter um surto de covid-19 que há meses tem piorado, numa altura em que o governo tem sido atormentado por indecisão e lutas internas.

O confinamento de três semanas começa às 14:00 locais (12:00 em Lisboa) e incluirá o encerramento de muitos estabelecimentos comerciais, limites estritos para reuniões públicas e em grande parte confinará as pessoas a uma área até um quilómetro das suas casas.

08h49 - Rússia com 5.905 novos casos, para um total desde o início da pandemia de 1.091.186.

Outras 134 pessoas morreram nas últimas 24 horas.

08h14 - A China atingiu hoje 33 dias consecutivos sem infeções locais de covid-19, mas registou 32 casos oriundos do exterior, nas últimas 24 horas, um aumento relativamente a quinta-feira.

08h12 - Estados Unidos com 928 mortos e 44.254 casos nas últimas 24 horas

08h09 - Índia com 1.174 mortos e mais de 96 mil casos nas últimas 24 horas

08h00 - México com 201 mortos e 3.182 novos casos nas últimas 24 horas

07h50 - O Brasil somou 829 mortes e 36.303 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, informaram hoje as autoridades de Saúde, que investigam ainda a eventual relação de 2.396 óbitos com o novo coronavírus.

De acordo com o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, 324 das 829 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas só foram incluídas nos dados de hoje, após confirmação da causa de óbito.

O país sul-americano totaliza agora 134.935 vítimas mortais e 4.455.386 casos diagnosticados desde o início da pandemia no país, registada oficialmente em 26 de fevereiro.

Nas últimas horas

O primeiro-ministro convocou com caráter de urgência, para hoje, em São Bento, uma reunião do gabinete de crise para o acompanhamento da evolução da covid-19 em Portugal.

O encontro, que deve começar às 11:30, surge na sequência do "contínuo aumento" de novos casos diários de infeção com o novo coronavírus e pela necessidade de "reforçar a sensibilização dos cidadãos para a adoção de medidas de prevenção e de segurança contra a covid-19".

Do gabinete de crise, que se reuniu pela última vez em 29 de junho, em São Bento, fazem parte os ministros de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, de Estado e da Presidência, Marina Vieira da Silva, de Estado e das Finanças, João Leão, da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, da Administração Interna, Eduardo Cabrita, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, da Saúde, Marta Temido e das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

Integram ainda este gabinete de crise os secretários de Estado dos Assuntos Parlamentares, Adjunto do Primeiro Ministro, Adjunto e da Defesa, da Juventude e Desporto e da Mobilidade.

Portugal contabilizou no último relatório mais 10 mortos relacionados com a covid-19 e 770 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.888 mortes e 66.396 casos de infeção.

A DGS indica que cinco mortes foram registadas na região Norte, duas na região de Lisboa e Vale do Tejo, duas na região Centro e uma na região do Algarve.

Em vigilância estão 37.804 contactos, mais 517 do que na quarta-feira.

O número de casos é o mais alto desde 16 de abril, quando foram registados 750.

Quanto às mortes este é o número mais elevado desde 03 de julho, dia em que foram registadas 11 mortes em Portugal por Covid-19.

Os dados indicam ainda que 480 pessoas com covid-19 estão internadas nos hospitais (menos duas em relação a quarta-feira), das quais 59 (menos duas) em unidades de cuidados intensivos.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se verifica o maior número de infeções no país, foram notificados 373 novos casos, contabilizando 33.960 casos de infeção e 711 mortes desde o início da pandemia.

A região Norte regista hoje mais 255 casos, somando agora um total de 23.984, com 864 mortos.

Na região Centro registaram-se mais 97 casos, tendo agora 5.480 infeções e 256 mortos contabilizados desde o início da pandemia.

No Alentejo foram registados mais 14 casos de covid-19, totalizando 1.231 casos e 23 mortos até agora.

A região do Algarve tem hoje notificados mais 27 casos de infeção, somando um total de 1.304 casos e 19 mortos por covid-19.

Na região autónoma dos Açores foi registado um novo caso nas últimas 24 horas, somando 241 infeções 15 mortos desde o início da pandemia.

A Madeira regista mais três casos, contabilizando 196 infeções, sem óbitos até hoje.

Nas últimas 24 horas 266 doentes recuperaram, pelo que 44.794 pessoas já superaram da infeção desde o início da pandemia em Portugal.

Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.

No total, o novo coronavírus já afetou em Portugal pelo menos 29.987 homens e 36.409 mulheres, de acordo com os casos declarados.

Do total de vítimas mortais, 952 eram homens e 936 mulheres.

O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.