Reportagem

Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

Acompanhamos aqui os desenvolvimentos sobre a pandemia da Covid-19 à escala internacional.

RTP /

Mário Cruz - Lusa

Mais atualizações




23H25 - Mais mortos nos EUA por Covid-19 do que na guerra do Vietname

O número de doentes falecidos nos últimos dois meses nos Estados Unidos devido à pandemia do novo coronavírus, ultrapassou o número de soldados mortos em 20 anos durante o conflito no Vietname, revelou a Universidade Johns Hopkins.

Ao todo, a pandemia fez 58.365 mortos no país, ao passo que a guerra vietnamita vitimou 58.220 militares norte-americanos entre 1955 e 1975, de acordo com o balanço oficial dos Arquivos dos EUA.

22h15 - Brasil ultrapassa fasquia dos 5.000 mortos

O Brasil ultrapassou hoje a barreira dos cinco mil mortos associados ao novo coronavírus, totalizando 5.017 óbitos e 71.886 casos confirmados desde o início da pandemia, informou o Ministério da Saúde.

Nas últimas 24 horas, o país sul-americano registou um novo recorde de mortes, com 474 óbitos e 5.385 novos casos, o segundo maior número de infetados contabilizado num único dia.

O aumento no número de mortes no Brasil foi de 10,4%, passando de 4.543 na segunda-feira para 5.017 hoje. Em relação ao número de infetados, o crescimento foi de 8,1%, de 66.501 para 71.886 casos confirmados.

Segundo a tutela, a taxa de letalidade da doença no país chegou hoje aos 7%.

21h13 - Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra tem 92 doentes com Covid-19

A unidade de cuidados intensivos está a funcionar na urgência do hospital dos Covões.


21h12 - Açorianos infetados já estão a ser dados como recuperados

É o caso de Pierre Sousa Lima, que disse ter contraído a Covid-19 em Lisboa apesar de todas as precauções que tomou.


21h00 - Estudo alerta para aumento da mortalidade

A revista da Ordem dos Médicos revelou que por cada óbito da epidemia, morrem 4 a 6 pessoas de outras doenças. O estudo divulgado pela revista Ata Médica sugere que pessoas com outras patologias não estão a ter o acompanhamento de que precisam.


20h58 - PCP contra declaração de calamidade

O PCP está contra a declaração de calamidade que deverá ser feita no domingo. Jerónimo de Sousa afirmou que a declaração só serve para "meter medo às pessoas".


20h58 - Governo espanhol apresentou plano de transição

A transição espanhola será gradual, assimétrica, de região para região e deverá prolongar-se por dois meses. O Governo proibiu os despedimentos e o desemprego disparou para os 14,4%.


20h57 - Trump admite pedir indemnização à China

Donald Trump admitiu pedir uma indemnização à China pelos danos causados pela Covid-19. O governo chinês respondeu e acusou a Casa Branca de mentir para disfarçar a incompetência com que tem lidado com a pandemia, uma vez que os Estados Unidos é o país do mundo com mais mortes e infeções.


20h55 - França cancelou o campeonato de futebol

O primeiro-ministro francês apresentou a estratégia de sair do isolamento social e avisou que o confinamento poderá continuar para lá de 11 de maio.


20h37 - Desinfeção das escolas vai arrancar amanhã

A operação envolve 400 militares do Exército e da Marinha.


20h30 - Creches podem recusar crianças com mensalidades em atraso

Cada vez mais famílias estão a falhar os pagamentos e a Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular defendeu a reabertura destes espaços no próximo mês.


20h28 - Epidemia dá sinais de travagem em Portugal

O número de novos infetados ficou abaixo dos 300 pelo segundo dia consecutivo. Fixou-se nos 24.300 casos, com um abrandamento face às últimas semanas.


20h27 - O que disseram os especialistas aos políticos?

Os especialistas estabeleceram a capacidade do Serviço Nacional de Saúde como limite para o levantamento das restrições. Os especialistas disseram que o número de internamentos por Covid-19 não pode ultrapassar os quatro mil.


20h26 - Estado de Emergência vai acabar

O Presidente da República reuniu-se no Infarmed com políticos e especialistas em saúde e anunciou que o estado de emergência não será renovado. Marcelo Rebelo de Sousa avisou que não é o fim do surto e que não pode haver facilitismos.


19h38 - Número de recuperados na Madeira sobe para 43

A Madeira mantém o total de 86 casos de covid-19 pelo quarto dia consecutivo, com 43 doentes ativos e 43 já curados, mais oito do que na segunda-feira, indicou o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).

"Os recuperados distribuem-se por quatro concelhos: temos quatro residentes no concelho do Funchal, um no concelho de Câmara de Lobos, dois no concelho da Ponta do Sol e um no concelho de Machico", disse Bruna Gouveia, vice-presidente do IASAÚDE.

19h37 - EUA tornam-se no primeiro país a ultrapassar um milhão de casos confirmados

Os Estados Unidos passaram esta terça-feira a ser o primeiro país do mundo a ultrapassar um milhão de casos confirmados da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, segundo os últimos dados da Universidade Johns Hopkins.

Às 18h00 de hoje, o número de infetados nos Estados Unidos atingiu 1.002.498, enquanto o número de mortes cifrou-se em 57.266.

19h27 - Contratados 1.864 profissionais de saúde para reforçar SNS

O Governo contratou 1.864 profissionais de saúde para reforçar o Sistema Nacional de Saúde (SNS) durante a epidemia de covid-19, indica o relatório sobre o segundo período do estado de emergência divulgado.

Segundo o relatório feito pelo Governo e entregue à Assembleia da República, foram contratados 76 médicos, 618 enfermeiros, 896 assistentes operacionais, 121 assistentes técnicos, 10 farmacêuticos, 113 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e 27 técnicos superiores.

18h49 - 101 pessoas detidas até às 17h00 de hoje

O ministério da Administração Interna anunciou esta terça-feira que até às 17h00 foram detidas 101 pessoas por incumprimento do estado de emergência. A maioria (34) foi detida por desobediência à obrigação de confinamento obrigatório.

18h45 - França regista mais 367 mortes nas últimas 24 horas

O ministro da Saúde francês anunciou esta terça-feira que França registou mais 367 mortes nas últimas 24 horas, totalizando 23.660 vítimas mortais. Os casos confirmados subiram de 128 mil para os 129.859 casos.

Em termos de pessoas hospitalizadas, o número decresceu para os 27.484, quando ontem era de 28.055. Nos cuidados intensivos encontram-se 4.387 pessoas, menos 271 que nasegunda-feira.

18h38 - Portugueses começaram a sair mais de casa no segundo período do estado de emergência

Os portugueses começaram a sair mais de casa durante o segundo período do estado de emergência, entre 03 e 17 de abril, tendo-se registado um aumento do fluxo rodoviário especialmente ao fim de semana, revela um relatório do Governo.

18h24 - PCP contra estado de emergência ou calamidade para "meter medo"

O PCP manifestou-se contra o estado de emergência, que termina em 2 de maio, e a situação de calamidade, admitida pelo Governo, para combater a pandemia de covid-19 porque servem apenas para "meter medo às pessoas".

A lei de bases da proteção civil e os instrumentos que as autoridades de saúde têm "dispensariam tanto o estado de emergência [decretado em março] como a situação de calamidade", que o Governo admite vir a adotar depois de 2 de maio, afirmou o secretário-geral do PCP.

17h31 - Turquia perto das três mil vítimas mortais

O ministro da Saúde da Turquia anunciou esta terça-feira que o país regista esta terça-feira 92 vítimas mortais, totalizando 2.992 pessoas que morreram devido à covid-19. O número de pessoas recuperadas aumentou, são agora 38.809. Perto de 30 mil pessoas foram testadas nas últimas 24 horas.

17h13 - Reino Unido anuncia novo número de vítimas mortais

As autoridades de saúde do Reino Unido anunciaram que ao dia de hoje foram reportadas 21.678 vítimas mortais em hospitais. São mais 586 pessoas mortas pela covid-19, num dia em que foi anunciado que serão revelados os números de óbitos nos lares de idosos.

17h04 - Itália regista mais 382 mortes

De acordo com a Proteção Civil italiana, o país transalpino registou esta terça-feira mais 382 óbitos, elevando o total para os 27.359. São mais casos que ontem, quando foram registadas 333 vítimas mortais. Em termos de casos confirmados, os mesmos subiram para um total de 201 mil, com mais dois mil casos a reportados.

O número de pessoas que têm a doença é agora superior aos 105 mil, num número mais reduzido que o apresentado ontem. Nos cuidados intensivos encontram-se 1863 pessoas, ao invés das 1956 de ontem.

De todos os que foram infetados pela covid-19, perto de 69 mil já foram declarados recuperados, um número que subiu em mais de duas mil pessoas.

16h13 - António Guterres diz que crise sanitária é oportunidade de reconstrução

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a pandemia de covid-19 expôs a fragilidade das sociedades, mas admitiu que esta pode ser uma oportunidade para reconstruir o mundo "para melhor".

António Guterres considera que, se os governos trabalharem de forma concertada na luta contra desafios comuns, como a pandemia de covid-19 ou a emergência climática, a crise atual pode tornar-se uma oportunidade para melhorar o mundo em que vivemos.

Guterres falava durante uma reunião internacional sobre mudanças climáticas, que decorre em Berlim, na qual disse que a única resposta eficaz à crise sanitária atual é uma "liderança corajosa, visionária e colaborativa".

"Essa mesma liderança é necessária para enfrentar a ameaça da iminente rutura climática", acrescentou o secretário-geral da ONU, lembrando que a passada década foi a mais quente da história, desde que se iniciaram medições regulares.

16h11 - Putin decreta extensão de período de confinamento

O presidente russo decretou esta terça-feira o prolongamento do período de confinamento para conter a disseminação do novo coronavírus até ao dia 11 de maio. As medidas eram para ser levantadas já no fim do mês de abril mas Putin avisou que a Rússia ainda não chegou ao pico da doença.

Foram pedidas novas medidas de apoio à economia e aos cidadãos e para preparar recomendações para aliviar o isolamento social a partir de 5 de maio.

15h48 - Fim do confinamento em França começa a 11 de maio com restrições até 2 de junho

O fim do confinamento em França deverá começar a 11 de maio, anunciou o primeiro-ministro, afirmando que "é preferível" usar máscara, o teletrabalho é para continuar e certas restrições de deslocações mantêm-se até 2 de junho.

Édouard Philippe apresentou o seu plano para o fim do confinamento na Assembleia Nacional e afirmou que manter o confinamento poderia levar a "efeitos prejudiciais" para o país, mas avisou que a data prevista para o seu fim, 11 de maio, só acontecerá se estiverem reunidas as condições necessárias.

"Se os indicadores não forem o que esperamos até lá, não haverá fim do confinamento a 11 de maio", afirmou Edouard Philippe.

15h17 - Pediatras britânicos, italianos e espanhóis preocupados com síndrome em crianças

As associações de pediatria do Reino Unido, da Itália e de Espanha pediram aos médicos do setor para estarem atentos a crianças que apresentem uma condição inflamatória rara porque a doença pode estar ligada ao novo coronavírus.

O primeiro alerta partiu, no início da semana, da Associação de Pediatras de Cuidados Intensivos do Reino Unido, mas foi, entretanto, secundada pela Associação Espanhola de Pediatria e pela Sociedade Italiana de Pediatras.

Segundo as autoridades do Reino Unido, "nas últimas três semanas houve um aumento aparente, em Londres e também em outras regiões do Reino Unido, do número de crianças de todas as idades com um estado inflamatório multissistémico que requer cuidados intensivos".

14h54 - Desinfeção nas escolas arranca na quarta-feira

O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, revelou esta que a desinfeção de escolas encerradas devido à pandemia da covid-19, para a retoma das aulas, arranca esta quarta-feira, faseadamente, em “vários sítios” do país.

“Vamos agora começar um grande trabalho com o Ministério da Educação para a desinfeção de escolas para que possa haver retoma do ensino”, disse hoje João Gomes Cravinho, em Évora, acrescentando que o respetivo “trabalho de planeamento já está em curso e amanhã [quarta-feira] já começarão algumas desinfeções”.

O ministro da Defesa Nacional acrescentou que esta operação, para que possam ser retomadas as aulas do 11. e do 12.º anos, “vai começar em vários sítios, simultaneamente”, envolvendo “cerca de 80 equipas de desinfeção”, das quais “60 do Exército e 20 da Marinha”, num global de “cerca de 400 militares”.

14h50 - Regime excecional permitiu libertar 1.867 reclusos

O regime excecional de libertação de presos, no âmbito da pandemia da doença covid-19, permitiu libertar 1.867 reclusos, desde o dia 11 de abril até segunda-feira, segundo a direção dos serviços prisionais.

Dados fornecidos hoje à agência Lusa pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais indicam que entre 11 e 27 de abril foram libertados por perdão 1.179 reclusos, tendo sido remetidos para os estabelecimentos prisionais 674 despachos de autorização de Licença de Saída Administrativa Extraordinária.

A estes números juntam-se os 14 indultos concedidos na segunda-feira pelo Presidente da República a presos com mais de 65 anos e com graves problemas de saúde.

14h45 - Sul da Ásia deve retomar vacinação para proteger as crianças

A Unicef alertou que o sul da Ásia deve retomar as campanhas de vacinação, interrompidas devido ao combate ao novo coronavírus, assim que a pandemia for contida para não colocar centenas de milhares de crianças em risco.

"Embora a covid-19 não pareça deixar muitas crianças gravemente doentes, a saúde de centenas de milhares de crianças pode ser afetada por essa interrupção nos serviços de vacinação", disse Jean Gough, a diretora da agência das Nações Unidas para Infância para o sul da Ásia, preocupado com uma "ameaça séria".

O Bangladesh e o Nepal interromperam as suas campanhas contra o sarampo e a rubéola, enquanto o Afeganistão e o Paquistão, dois dos três países em que a poliomielite permanece endémica, interromperam as suas ações contra esta doença, segundo um comunicado de imprensa da Unicef.

Como resultado, epidemias esporádicas de doenças evitáveis, incluindo sarampo e difteria, já foram relatadas no Bangladesh, Paquistão e Nepal, segundo a mesma fonte.

14h40 - Luxemburgo vai realizar testes médicos aos 625 mil habitantes

O Luxemburgo anunciou hoje a intenção de realizar testes de despistagem do novo coronavírus aos seus cerca de 625 mil habitantes no espaço de um mês, sendo necessário realizar 20 mil testes por dia.

Até ao momento, de acordo com dados oficiais, cerca de 39 mil pessoas, residentes e não residentes registados no sistema de saúde do Luxemburgo, foram submetidos aos testes médicos.

14h35 - Hong Kong mantém quarentena obrigatória até 07 de junho

Hong Kong vai prolongar até 07 de junho a quarentena obrigatória para quem entrar no território, anunciou hoje a secretária para a Saúde.

De acordo com a emissora pública RTHK, Sophia Chan disse que as restrições impostas a quem entrar no território, incluindo aqueles oriundos da China e de Macau, serão mantidas e prolongadas por mais um mês. A medida de quarentena obrigatória de 14 dias para todos os visitantes estava em vigor até 07 de maio.

A responsável adiantou que as autoridades locais vão introduzir algumas exceções à aplicação da quarentena, para permitir que professores e estudantes que se desloquem entre a região administrativa especial chinesa e a China, bem como empresários com atividades "benéficas para Hong Kong" possam entrar no território sem cumprir 14 dias de isolamento.

Hong Kong registou, até agora, 1.037 casos da covid-19, estando há três dias sem novas infeções.

14h33 - Chega quer que quadro legal futuro fique bem delimitado

André Ventura levantou dúvidas sobre o fim do estado de emergência e a provável adoção do estado de calamidade, deixando perguntas sobre os limites do quadro legal em que Portugal vai estar. Isto porque há medidas como a restrição de circulação, que alguns constitucionalistas dizem não poder ser impostas fora do quadro legal do estado de emergência, que vão ser necessárias agora que o bom tempo se aproxima.

André Ventura quer ver essas dúvidas bem esclarecidas e diz que se tem de equacionar bem a mensagem a passar e quais as restrições que vão ser impostas. E sobretudo, tomar agora decisões que não obriguem uma marcha atrás num futuro próximo.

O deputado do Chega pede clareza sobre "o quê" e "como" deste aliviar de medidas, bem como da definição do ponto em que se torna obrigatório reverter essas medidas e com que custos.

14h30 - Iniciativa Liberal considera reunião no Infarmed "agridoce"

O deputado João Cotrim Figueiredo saiu da reunião desta terça-feira na sede do Infarmed a lamentar que "continue a não estar a ser dada a prioridade aos três 'C' da retoma: coragem, conhecimento e clareza".

Cotrim Figueiredo voltou também a questionar os dados disponíveis sobre a mortalidade relacionada ou não com a pandemia da Covid-19.

14h27 - Cumprimento dos portugueses "foi determinante"

O deputado do PSD Ricardo Baptista Leite começou por fazer um apelo, em nome pessoal, à utilização de máscaras em espaços públicos. Depois, afirmou que todas as decisões "devem ser sustentadas na ciência".

"Foi crítico conseguirmos aplanar o número de novos casos e reduzir o impacto sobre o Serviço Nacional de Saúde", disse o deputado social-democrata.

"O vírus ainda está presente na comunidade e o surto ainda não está controlado. Nós não conseguimos identificar as cadeias de transmissão. Porém, houve uma redução dos óbitos, tem havido uma redução paulatina dos internamentos e de doentes em cuidados intensivos e este conjunto de dados deve merecer uma avaliação ponderada na tomada de decisões", sustentou Baptista Leite.

14h25 - Socialistas pedem responsabilidade individual e coletiva

A escassos dias do fim do estado de emergência, o deputado socialista José Luís Carneiro pede responsabilidade individual e coletiva neste período em que entraremos a 2 de maio.

Os socialistas chamam a atenção para novas condições que poderão levar a um aumento dos contágios.

O deputado socialista José Luís Carneiro sublinhou a importância de haver uma partilha de responsabilidades.

14h20 - Reunião no Infarmed. PEV defende "planos muito estreitos nas empresas"

A delegação do Partido Ecologista "Os Verdes" salientou a necessidade de o Governo implementar planos muito claros quer para a reabertura do tecido empresarial do país e de parte da estrutura escolar.

"É importante que os direitos dos trabalhadores sejam mantidos. A questão é que a economia não pode ser reaberta a qualquer custo", vincou o PEV.

14h15 - PAN alerta para ameaça de segunda vaga

Inês Real fala de preocupação por o R, a taxa de contágio, ainda não estar abaixo de 1, como seria o ideal, e diz que os números são semelhantes aos de há 15 dias, quando se optou por renovar o estado de emergência. A responsável do PAN fala da hipótese de uma "montanha russa" e de uma segunda onda pandémica.

Apesar disso, a deputada fala dos dados económicos que geram preocupação, mas considera ser necessário agora ouvir os especialistas e o governo sobre como este pretende suavizar as restrições.

Considera que o estado de calamidade pode não ser suficiente, do ponto de vista jurídico. Remete para a reunião com o Governo amanhã, e critica o facto de o Presidente da República não ter ouvido os partidos a propósito da renovação ou não do estado de emergência.

14h10 - PCP acompanha necessidade do desconfinamento

"O enfoque da reunião que acabámos de realizar centrou-se sobretudo no desconfinamento. Acompanhámos a necessidade de começar a desconfinar", afirmou Jorge Pires, do PCP, após a quinta reunião na sede do Infarmed em contexto de pandemia.

"Decidiremos em função das medidas que forem tomadas, apoiar ou não apoiar o desconfinamento no concreto", continuou o dirigente comunista.

Jorge Pires advertiu ainda contra o que descreveu como "uma campanha" destinada a questionar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde.

14h05 - CDS preocupado com a economia

Depois do quinto encontro, na sede do Infarmed, em Lisboa, sobre o quadro da pandemia em Portugal, o líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, colocou a tónica na necessidade de levantar as medidas de contingência "de forma gradual e sustentada".

"O CDS, desde o início, que tem demonstrado uma grande preocupação com os riscos severos da paralisação da economia do nosso país, uma vez que ela coloca em causa a sobrevivência de empresas, a manutenção de postos de trabalho e os rendimentos dos trabalhadores", frisou o líder dos democratas-cristãos.

14h00 - Catarina Martins sublinha que "o surto se mantém"

À saída da reunião entre peritos e dirigentes políticos na sede do Infarmed, em Lisboa, a coordenadora do Bloco de Esquerda assinalou "a diminuição do número de internamentos e de pessoas em unidades de cuidados intensivos". Mas registou também que "o surto se mantém".

"Alertámos para a necessidade de ser garantida legislação de apoio social para lá do estado de emergência", recordou ainda Catarina Martins, que considerou "preocupante que o Governo não tenha aproveitado" este período "para fazer essa legislação".

13h55 - Açores há seis dias sem novos casos mas com mais uma morte registada

Os Açores voltaram a não registar novos casos positivos de covid-19, pelo sexto dia consecutivo, mas as mortes subiram para 11, com o falecimento de uma mulher de 78 anos, havendo ainda o registo de mais três recuperados.

Em comunicado, a Autoridade de Saúde Regional informa que "as 348 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da Região", em São Miguel e na Terceira, "nas últimas 24 horas, não revelaram casos positivos de covid-19".

Aquela entidade informa ainda a ocorrência do óbito de uma mulher de 78 anos de idade, internada no Hospital do Divino Espírito Santo, de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.

Há ainda a registar três novos casos de recuperação de infeção por SARS-CoV-2: dois homens, de 54 e 67 anos, e uma mulher de 21 anos de idade, todos residentes na ilha de São Miguel.

Até ao momento, já foram detetados na região um total de 138 casos, verificando-se 37 recuperados, 11 óbitos e 90 casos positivos ativos para infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, sendo 66 em São Miguel, três na ilha Terceira, cinco na Graciosa, dois em São Jorge, nove no Pico e cinco no Faial.

13h50 - Centros comerciais defendem abertura ao mesmo tempo que comércio de rua

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) defendeu hoje que, no final do estado de emergência, previsto para início de maio, a reabertura de restaurantes, cabeleireiros, entre outros, deve aplicar-se também aos lojistas dos centros comerciais.

Em comunicado, o presidente da APCC, António Sampaio de Mattos, entende que "o Governo deve contemplar os lojistas dos centros comerciais na lista dos que, logo que termine o estado de emergência, serão autorizados a reabrir".

Para o responsável, "seria uma contradição e um dano adicional para os lojistas não serem autorizados a abrir quando as mesmas atividades fora dos centros comerciais vão retomar a sua atividade".

Ora, "distinguir os comércios pelo facto de terem uma porta aberta para a rua, pela razão de se evitarem aglomerados de pessoas, constitui um ato discriminatório e sem fundamento, uma vez que no interior dos centros comerciais as normas de segurança, higienização, controlo da lotação e distanciamento social são cumpridas e supervisionadas por equipas especializadas a todo o instante", defende António Sampaio de Mattos.

O responsável destacou ainda o "contributo fundamental" que os centros comerciais, responsáveis por mais de 100 mil postos de trabalho, podem dar para a retoma da economia.

13h45 - Mais de 211 mil mortos e três milhões de infetados em todo o mundo

A pandemia de covid-19 que já ultrapassou os três milhões de infetados, matou mais de 211 mil pessoas em todo o mundo desde que surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP.

13h40 - Mais de 80% das empresas a funcionar e grande parte com quebras superiores a 50%

Mais de 80% das empresas continuavam em funcionamento, mesmo que parcial, na semana passada, registando 39% destas unidades quebras superiores a 50% no volume de negócios, segundo o inquérito do INE e Banco de Portugal divulgado esta terça-feira.

13h30 - "Fim do estado de emergência não é o fim do surto"

Sobre o eventual recurso a um estado de calamidade por pare do Governo, o Presidente não quis antecipar comentários a decisões que só vão acontecer depois de o executivo ouvir vários intervenientes.

O chefe de Estado é, no entanto, muito claro a dizer que o fim do estado de emergência não é sinónimo de “facilitismo”. “Esta terceira fase continua a ser de controlo da situação”, “não é a normalidade, nem a estabilização definitiva”.

“É uma retoma ou abertura por pequenos passos” e, avisa Marcelo, a chave do êxito desta fase vai depender de uma “avaliação constante”.

O Presidente fala da necessidade de um “equilíbrio” e que os portugueses têm de ter noção de que a contenção continua a ser essencial, bem como o controlo das autoridades. “São muito lúcidos”, diz Marcelo sobre os portugueses.

“O fim do estado de emergência não é o fim do surto, não é o fim do necessário controlo”, avisou o chefe de Estado, fazendo um apelo a um “esforço cívico” do qual depende o êxito e o fim do surto. Caso contrário, pode-se perder o que se tem ganho até agora, avisa Marcelo Rebelo de Sousa.

13h23 - Marcelo não vai revalidar estado de emergência que termina a 2 de maio

No final da reunião no Infarmed, o Presidente da República anunciou que não vai revalidar o estado de emergência.

“Espera-se não ser necessário no futuro recorrer novamente ao estado e emergência. Se for necessário isso será ponderado”, alertou.
Para já, considera que a manutenção do estado de emergência ia significar "banalização e "depreciação deste instrumento".

"Não se pode viver meses consecutivos" neste estado "excecional", argumenta.

O Chefe de Estado avisou os portugueses que “não se pode encarar a terceira fase - após o fim do estado de emergência - como a normalidade”.

Marcelo Rebelo de Sousa considera que é necessário um “controlo permanente” da situação da abertura “por pequenos passos”.

Segundo o chefe de Estado, que falava aos jornalistas no Infarmed, em Lisboa, Portugal vai entrar agora numa "terceira fase" do combate à propagação da Covid-19, que "continua a ser de controlo da situação", mas com "uma retoma ou uma abertura - qualquer dos termos se pode aplicar - por pequenos passos".

“A ideia já não é de fechamento, da utilização do instrumento drástico e radical”, admitiu, mas continua a exigir-se o cumprimento das medidas de contenção.

Marcelo Rebelo de Sousa elogiou ainda a forma como os portugueses aderiram massivamente ao estado de emergência.

13h07 – Oscilação dos números por concelho “é normal”

Nos últimos boletins não se tem registado uma grande evolução do número de casos de infeção na maioria dos concelhos, pelo que o subdiretor-geral da Saúde explica que “é normal que existam estas oscilações”.

Diogo Cruz sugere que é possível que os doentes mudem de concelho quando a autoridade de saúde procede ao inquérito destes mesmos doentes, isto é, o local onde o doente é notificado não ser o local de residência.

13h04 – Diogo Cruz apela à vacinação

O subdiretor-geral da Saúde afirmou que desde o início “elencamos uma série de medidas que não deviam ser descuradas, como a vacinação, vigilância das crianças e grávidas”.
Diogo Cruz reiterou, por isso, o apelo a que estas medidas se mantenham “independentemente do estado de emergência em que estamos”.

13h03 - Taxa de ocupação de cuidados intensivos é de 54%

António Sales revela que camas vagas são 289 e ocupadas são 334, referindo ser “um bom indicador” e garantindo haver “algum conforto” para reagir a uma eventual segunda vaga de infeções e para preparar a atividade pós covid.

13h01 - Medidas com “segurança necessária”

Secretário de Estado, questionado sobre as medidas a tomar nas creches, não quis adiantar quais as medidas a adoptar, remetendo para a reunião que decorre no Infarmed. Assegura, no entanto, que qualquer medida só vai ser tomada “quando houver segurança necessária”.

13h00 – Mais 307 óbitos não relacionados com Covid-19

Questionado sobre se o número de óbitos não Covid-19 tem aumentado, Diogo Fonseca da Cruz, subdiretor-geral da Saúde, revela que de 1 de janeiro a 25 de abril de 2020, houve um incremento de 307 óbitos comparado com os últimos cinco anos.

12h58 - Incremento de cerca de mil testes por dia

O secretário de Estado revela que na semana de 20 a 26 de abril foram feitos uma média de 13.240 testes por dia, um incremento de mais de mil testes em relação à semana anterior.
Há já quase 50 empresas portuguesas a fazer equipamentos de proteção individual, de diferentes tipos, e que muitas vão já chegar aos profissionais de saúde.

12h57 – “Sem ter situação estabilizada, não se pode dar resposta a outras patologias”

O secretário de Estado diz que estamos numa fase de “recuperação de confiança no SNS” e reitera apelo a vacinação e aos tratamentos dos doentes crónicos.

12h56 - Mais 32 casos recuperados em 24 horas

O secretário de Estado da Saúde inicia o habitual boletim epidemiológico nacional. António Lacreda Sales revela que a taxa de letalidade global é de 3,9%, enquanto a taxa de letalidade para pessoas com mais de 70 anos é 13,9%.

12h45 - Egito renova estado de emergência sanitária por três meses

O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi, renovou hoje o estado de emergência no país por um período de três meses devido "à situação de segurança sanitária crítica" contra a propagação da pandemia de Covid-19.

"Perante a situação de segurança sanitária crítica (...) o estado de emergência foi declarado em todo o país, por três meses a contar do dia 28 de abril", estipula um decreto publicado durante a noite.

O Egito regista 337 mortes e 4.782 casos de contágio pelo novo coronavírus.

12h28 - Portugal com 24.322 infetados e 948 mortos

Segundo o boletim epidemiológico da DGS, nas últimas 24 horas foram registados mais 295 casos de infeção por Covid-19 e mais 20 vítimas mortais.

O número de casos recuperados é agora de 1.389, mais 32 do que na segunda-feira.

Há ainda 3.563 pessoas a aguardar resultado laboratorial e 29.559 em contacto de vigilância pelas Autoridades de Saúde.

O número de doentes internados também baixou. São agora 936, menos 59 do que ontem.

Estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos 172 doentes, menos quatro do que na segunda-feira. 

Dos 24.322 infetados, 14.393 são do sexo feminino e os restantes 9.929 homens.

12h20 - Testes sorológicos arrancam nos hospitais Santa Maria e Santo António a enfermeiros expostos

Duzentos e quarenta enfermeiros e 134 assistentes operacionais do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, que estiveram expostos à Covid-19, vão fazer hoje testes sorológicos para aferir o grau de exposição ao novo coronavírus.

A bastonária da Ordem dos Enfermeiros, entidade que com a Fundação Champalimaud coordena o estudo, explicou que este é "um estudo piloto" que será realizado nos hospitais de Santa Maria, em Lisboa, e Santo António, no Porto, "com uma amostra semelhante de profissionais de saúde" escolhidos por terem estado expostos dentro dos serviços que tratam a doença Covid-19.

"Queremos perceber em termos de imunidade como se comporta na presença do vírus, é por isso que começamos por um projeto piloto. Há muitas respostas ainda por ter, precisamos de saber de que tipo é esta imunidade, quanto tempo dura", explicou.

De acordo com Ana Rita Cavaco este é um primeiro passo para estudar, do ponto de vista da investigação, "como é a imunidade naqueles que são os profissionais de saúde mais expostos aos doentes pelo tipo de cuidados que prestam".

A bastonária salientou ainda que a ideia é poder alargar o estudo a outros profissionais no futuro, não adiantando, contudo, quando está previsto serem divulgados os primeiros resultados.

Os testes sorológicos vão permitir detetar se as pessoas que foram infetadas de forma assintomática, com sintomas muito ligeiros, e que nunca perceberam que estiveram infetadas, têm anticorpos para o coronavírus, ou seja, pessoas que tendo tido contacto com este vírus deverão estar mais protegidas de novas reinfeções, podendo assim retomar a sua atividade com mais confiança.

De acordo com uma nota publicada no 'site' da Ordem dos Enfermeiros, estes testes revestem-se da maior importância para os profissionais de Saúde, uma vez que estão mais expostos ao risco.

Segundo o mesmo documento, os estudos laboratoriais por método ELISA são suportados na fase piloto pela Fundação Champalimaud.

No Hospital Santo António, no Porto, prevê-se que o estudo abrangerá amostras sanguíneas de 186 enfermeiros e 154 assistentes operacionais.

12h10 -  Macau há 20 dias sem novos casos

As autoridades de Macau anunciaram hoje que mais um doente da Covid-19 recebeu alta hospitalar, quando o território está há 20 dias consecutivos, desde 8 de abril, sem novos casos importados.

Na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, as autoridades anunciaram a 33.ª alta hospitalar do 42.º caso importado da doença, um homem de 58 anos, residente de Macau e de Hong Kong, internado em 3 de abril.

O doente vai ser transferido para o centro clínico do alto de Coloane, onde ficará mais 14 dias de convalescença em isolamento.

Atualmente, 12 doentes continuam internados, oito no Centro Hospitalar Conde São Januário e quatro no centro clínico de saúde pública em Coloane, para um período de 14 dias de convalescença em isolamento.

Macau registou um total de 45 infetados desde o início do surto do novo coronavírus, em 22 de janeiro.

Após uma primeira vaga de dez casos em fevereiro, o território esteve 40 dias sem identificar qualquer infeção. Contudo, a partir de 15 de março foram identificadas mais 35 pessoas infetadas, todos casos importados.

12h00 - Restrições à ajuda humanitária colocam em risco rohingyas no Bangladesh

A organização Human Rights Watch (HRW) alertou hoje que as novas restrições do Governo do Bangladesh em relação à ajuda humanitária nos campos de refugiados, devido à pandemia da Covid-19, colocam em risco a minoria muçulmana rohingya.

Segundo a organização não-governamental (ONG), as medidas do Governo do Bangladesh reduziram em 80% a atuação dos trabalhadores humanitários nos campos de refugiados, que ficam em sério risco de escassez de alimentos e água, além da propagação de doenças.

Para a HRW, as autoridades de Bangladesh devem garantir que quaisquer medidas de contenção não impedem a capacidade dos grupos de ajuda humanitária de fornecer comida, água e assistência médica, e não impedem estes funcionários de proteger os refugiados em maior risco, incluindo mulheres e jovens mulheres que enfrentam violência e abuso doméstico.

Em 8 de abril, o comissário do Bangladesh para os refugiados e o repatriamento emitiu uma diretiva que restringe os serviços e a entrega de equipamentos, entre outros, nos campos de refugiados da minoria rohingya aos chamados “essenciais” e reduz o acesso à equipa de ajuda humanitária em 80%.

Embora essas medidas tenham sido adotadas para evitar um surto de Covid-19 nos campos, 14 trabalhadores humanitários entrevistados pela Human Rights Watch disseram que a drástica redução na capacidade de operações afetou a sua capacidade de executar mesmo os serviços considerados "essenciais".

Os profissionais de saúde disseram que essas interrupções podem impedir uma resposta médica imediata ao vírus e podem ter consequências a longo prazo para a saúde.

Mais de 900.000 refugiados rohingya vivem em campos de refugiados no sul de Bangladesh depois de fugirem da perseguição do Governo de Myanmar (ex-Birmânia).

11h43 - Bélgica com mais 647 novos casos e 134 mortes

A Bélgica registou, nas últimas 24 horas, 647 novos casos e 134 mortes por covid-19, segundo dados oficiais hoje divulgados, uma subida face a segunda-feira.

Segundo dados divulgados na conferência de imprensa diária das autoridades federais de saúde, nas últimas 24 horas foram registados 647 novos casos de contaminação com o novo coronavírus (face aos 553 de segunda-feira), para um total de 47.334.

Nas últimas 24 horas foram assinaladas 134 mortes (113 na segunda-feira), totalizando a Bélgica 7.331 óbitos por Covid-19.

Nas últimas 24 horas foram internadas 123 pessoas (127 na segunda-feira), num total de 14.887, e 65 tiveram alta, o que perfaz 10.943 desde 15 de março.

O primeiro caso da pandemia Covid-19 na Bélgica foi identificado em 4 de fevereiro, mas só começaram a ser recolhidos dados em todos os hospitais em 15 de março.

As mortes em lares e casas de repouso só começaram a ser incluídas na contagem diária em 10 de abril e incluem casos confirmados e suspeitos de infeção pelo coronavírus.

11h40 - Áustria prepara fim do confinamento a partir de 1 de maio

O Governo austríaco anunciou hoje que o confinamento imposto para combater os contágios pelo coronavírus será suspenso em 1 de maio, enquanto os hotéis e restaurantes vão reabrir nos dias 15 e 29 do mesmo mês, respetivamente.

Apesar do levantamento destas restrições, a Áustria vai continuar a impor a obrigação de manter uma distância mínima de um metro entre as pessoas e de cobrir o nariz e a boca com máscara nas lojas e transportes públicos.

“Infelizmente, ainda não superámos a pandemia, mas estamos no caminho certo”, afirmou o ministro da Saúde, Rudolf Anschober, em conferência de imprensa, enquanto o ministro do Interior, Karl Nehammer, confirmou que, à meia-noite de 30 de abril”, as restrições às “saídas da casa dos habitantes deixam de se aplicar”.

Anschober deu por terminada “com sucesso” a primeira fase de revitalização da economia, que consistiu em reabrir, após a Páscoa, pequenas lojas e parques, além de alargar as exceções que permitem aos cidadãos sair de casa e usar transportes públicos.

Apesar desse gradual levantamento das restrições, o número de novos casos da doença Covid-19 não aumentou. Pelo contrário: a taxa de contágio (número de pessoas que cada novo infetado contagia) permaneceu abaixo de 1 e até diminuiu para 0,59.

Face à situação, o Governo decidiu abrir a segunda fase, que permite reuniões com familiares e amigos a qualquer momento, com a única limitação de que, se a reunião ocorrer em espaços públicos, não pode exceder 10 pessoas e a distância de segurança tem de ser mantida.

Além disso, os funerais passam a poder contar com a participação de até 30 pessoas e está planeado permitir “pequenas manifestações”.

Restaurantes e outros locais de gastronomia poderão, a partir de 15 de maio, reabrir as portas todos os dias, entre 6h00 e 23H00, embora sob certas restrições, anunciou a ministra do Turismo, Elisabeth Köstinger.

Essas medidas, como um limite máximo de quatro adultos por mesa e a obrigação da equipa de atendimento usar máscara serão publicadas na quarta-feira, anunciou.

O levantamento das restrições anunciadas hoje junta-se a outras medidas para revitalizar a economia e a vida social, agendadas também para maio, como a reabertura de museus e bibliotecas e o regresso gradual de crianças e jovens à escola e a outros centros educacionais.

11h30 - Empresas com perfil exportador estão a resistir melhor à pandemia

Em comparação com as empresas não exportadoras, há mais empresas com perfil exportador a manter o funcionamento, com quedas menores do volume de negócios e menor recurso ao lay-off.

Segundo o inquérito semanal do Instituto Nacional de Estatística e do Banco de Portugal, as empresas exportadoras conseguem manter-se com mais funcionamento e, além disso têm recorrido menos ao lay-off.

As empresas com perfil exportador são maioritariamente médias ou grandes empresas (65%). No caso das empresas sem perfil exportador predominam as empresas de reduzida dimensão (63% são micro ou pequenas empresas).

Nas empresas com perfil exportador registou-se uma maior proporção de empresas em funcionamento (88% face a 82% nas restantes).

A percentagem das empresas com perfil exportador que referiu diminuições do volume de negócios e do pessoal ao serviço foi ligeiramente superior à média, mas as reduções reportadas foram relativamente menores.

O recurso ao layoff simplificado foi assinalado por 47% destas empresas (57% nas empresas sem perfil exportador).

11h20 - Cinco novos doentes na Praia elevam total de Cabo Verde para 114 casos

O Ministério da Saúde de Cabo Verde anunciou hoje cinco novos casos de Covid-19, todos no concelho da Praia, foco principal da doença no país, elevando o total nacional de infetados para 114, diagnosticados desde 19 de março.

Em comunicado, aquele ministério refere que, das 83 amostras analisadas pelo Laboratório de Virologia do Instituto Nacional de Saúde Pública, as cinco que deram resultado positivo para Covid-19 referem-se ao concelho da Praia, ilha de Santiago.

Ainda para a capital cabo-verdiana, permanecem pendentes os resultados de duas amostras e as restantes foram negativas para Covid-19.

O comunicado, assinado pelo ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, refere ainda que todos os doentes positivos para Covid-19 "estão em isolamento e vem evoluindo sem sintomas ou com sintomas ligeiros, até ao momento".

Atualmente, há casos confirmados de Covid-19 em cinco dos 22 concelhos do país, casos da Praia, Tarrafal e São Domingos (todos na ilha de Santiago), São Vicente e Boa Vista.

Cabo Verde conta agora 114 casos da Covid-19, distribuídos pelas ilhas de Santiago (60), da Boa Vista (53) e de São Vicente (1). Um destes casos, um turista inglês de 62 anos - o primeiro diagnosticado com a doença no país, em 19 de março -, acabou por morrer na Boa Vista, enquanto outros dois doentes já foram dados como recuperados.

Só o concelho da Praia conta agora com 57 casos positivos de Covid-19, e mais de 300 pessoas estão em isolamento, como medida preventiva, sobretudo "contactantes" com casos positivos.

Desde 18 de abril que está em vigor um segundo período de estado de emergência em Cabo Verde, mantendo-se suspensas as ligações interilhas e a obrigação geral de confinamento, além da proibição de voos internacionais.

A declaração do atual estado de emergência prevê para as ilhas da Boa Vista, Santiago e São Vicente, todas com casos de Covid-19, que permaneça em vigor até às 24h00 de 2 de maio.

Nas restantes seis ilhas habitadas, sem casos diagnosticados da Covid-19, a prorrogação do estado de emergência foi mais curta e terminou dia 26 de abril.

11h15 - Creches só aceitam crianças com pagamentos em dia

Com o regresso aos poucos à rotina as creches são dos primeiros estabelecimentos a ter ordem de abertura, mas deixam um aviso aos pais: só vão aceitar as crianças de volta, caso os pagamentos estejam em dia.
O plano do Governo passa pela reabertura destes espaços no dia 1 de junho.

Os pais têm de regularizar os pagamentos às creches, sob pena de não poderem deixar os filhos nas creches, a partir do início de junho.

Susana Baptista adianta ainda que a situação do sector é dramática, e que muitas instituições podem já fechar no próximo mês, devido à quebra nas receitas.

Que registam quebras na facturação rondar já os 50 por cento.

11h00 - ONG estima que pode haver 3,2 milhões de mortes em 34 países em crise

Uma análise do Comité Internacional de Salvamento revela que, sem uma ação rápida, a covid-19 poderá infetar 1.000 milhões de pessoas e causar 3,2 milhões de mortes em 34 países em crise, como o Afeganistão, a Síria e o Iémen.

Em comunicado, esta organização refere que, baseado em cenários de potenciais respostas, a pandemia poderá provocar entre 500 e 1.000 milhões de infeções, o que conduziria a 1,7 e 3,2 milhões de mortes, em 34 países frágeis e afetados por conflitos.

Para o Comité Internacional de Salvamento (IRC, sigla em inglês para International Rescue Committee), continua a haver uma pequena margem de tempo para preparar uma resposta robusta à covid-19 enquanto esta ainda se encontra numa fase inicial em países frágeis.

Para o presidente do IRC, David Miliband, “estes números devem servir de alerta. O peso total, devastador e desproporcionado desta pandemia ainda não se fez sentir nos países mais frágeis e devastados pela guerra”.

E prosseguiu: “Ainda estamos na crítica janela de tempo para dar uma resposta preventiva robusta às fases iniciais da Covid-19 em muitos destes países e evitar uma nova perpetuação desta epidemia a nível mundial”.

As estimativas preliminares compiladas pelo IRC baseiam-se na modelização epidemiológica e nos dados produzidos pelo Imperial College London e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Este modelo leva em conta a estrutura etária, a dimensão dos agregados familiares e os padrões de contacto social dos diferentes países, bem como os padrões de mortalidade decorrentes do surto precoce na China.

Os cálculos do IRC para os 34 países em que trabalha salientam a extensão do peso que o surto da covid-19 representa para os países frágeis e a importância de ações imediatas nas próximas semanas para influenciar a trajetória da epidemia.

Os cientistas ainda estão a estudar os fatores que levam à pandemia em contextos de baixos rendimentos, incluindo os riscos para a saúde da população, que podem fazer subir as taxas de infeção, ou a estrutura etária da população mais jovem, que pode fazer baixar as taxas de mortalidade.

Estes números são, no entanto, suficientes para desencadear um alarme significativo sobre a trajetória internacional da Covid-19.

A organização sublinha que existem três limitações significativas dos dados atuais, as quais sugerem que as estimativas para os países frágeis podem ser, na melhor das hipóteses, conservadoras.

O IRC também aponta a vulnerabilidade humanitária preexistente, como a comorbilidade devido a problemas de saúde pré-existentes, como a subnutrição, ou pela instabilidade económica e política que constitui uma “dupla emergência” para contextos frágeis.

10h50 - Trabalhadores da Autoeuropa regressam à produção

Os trabalhadores da Autoeuropa regressam ao trabalho e retomam a produção, ao cabo de uma paragem de seis semanas.
José Carlos Silva, da Comissão de Trabalhadores da empresa, explicou as novas medidas implementadas na estrutura portuguesa da alemã Vokswagen, nomeadamente "a distribuição maciça de máscaras de proteção e o distanciamento" entre profissionais.

Dentro de três semanas, "entrará um turno de laboração noturna e só no início de junho será retomada a laboração normal".

10h40 - Altice "congela" transferência de verbas para os clubes

Até que sejam retomadas as competições em Portugal, a Altice não transfere mas dinheiros para os clubes de futebol. A informação é adiantada à Antena 1, pelo presidente executivo da operadora de telecomunicações e confirma os piores receios dos clubes da Liga, que já se tinham mostrado muito preocupados com a suspensão de pagamentos das prestações dos contratos, relativos à transmissão dos jogos na TV.
Em entrevista à rádio pública, o líder da Altice, Alexandre Fonseca, salienta que não faz sentido a antecipação do pagamento dos jogos que estão por realizar.

10h30 - Número de mortos em África sobe para 1.467 em mais de 33 mil casos

O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 1.467 nas últimas horas, com 33.273 casos da doença registados em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de mortos subiu de 1.423 para 1.467, enquanto as infeções aumentaram de 31.933 para 33.273.

O número total de doentes recuperados subiu de 9.566 para 10.091.

O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 973 mortos em 13.454 casos registados.

Na África Ocidental, há 205 mortos e 8.266 infeções.

A África Austral contabiliza 104 mortos, em 5.153 casos de covid-19.

A pandemia afeta 52 dos 55 países e territórios de África, com cinco países – África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Camarões - a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.

O Egito regista 337 mortos 4.782 infetados, a África do Sul conta 90 mortos e 4.793 doentes infetados, enquanto Marrocos totaliza 162 vítimas mortais e 4.120 casos e os Camarões contabilizam 58 mortos e 1.756 infetados.

O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (432), em 3.517 doentes infetados.

Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de infeções, com 109 casos, e mantém o registo de um morto.

Moçambique tem 76 casos declarados da doença e a Guiné-Bissau regista 74 casos de infeção pelo novo coronavírus, com um morto.

Angola tem 27 casos confirmados de covid-19 e dois mortos e São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, regista oito casos positivos.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 258 casos positivos de infeção e um morto, segundo o África CDC.

10h20 - Voos e outras viagens não serão retomados ao mesmo tempo na União Europeia

A Comissão Europeia disse hoje que as viagens, como voos, na União Europeia (UE) não serão retomadas na mesma data porque isso depende da situação sanitária da Covid-19 em cada país, mas pediu "regras harmonizadas" para evitar discriminação.

"Temos de entender que a conectividade [no setor dos transportes] não será retomada ao mesmo tempo em todos os Estados-membros porque isso vai depender da situação sanitária em cada Estado-membro", declarou a comissária europeia responsável por esta pasta, Adina Valean, em Bruxelas.

Intervindo por videoconferência numa audição na comissão de Transportes e Turismo do Parlamento Europeu sobre o impacto da pandemia, numa altura em que as viagens dentro da UE e para fora estão paradas devido às medidas restritivas adotadas pelos Estados-membros para tentar conter a Covid-19 e também devido à "redução drástica" da procura, a comissária europeia reforçou que "os prazos [de recomeço das operações] serão seguramente diferentes" de país para país.

Ainda assim, "é importante que os transportes sejam restabelecidos rapidamente, para que as pessoas possam voltar a viajar não só em turismo, como também para visitar os seus familiares ou para negócios, assim que a economia for retomada", frisou Adina Valean, precisando que em causa estão várias formas de transporte, como voos, comboios e autocarros (nomeadamente de longa distância).

"Temos de estar preparados para o momento em que as fronteiras abrirem", vincou a comissária europeia, defendendo que "a coordenação será a chave para se garantir a conectividade" no setor e, assim, "evitar a fragmentação do mercado, casos de discriminação ou medidas unilaterais".

Adina Valean anunciou que a Comissão Europeia está, por isso, a criar recomendações e diretrizes para o setor dos transportes relativas ao levantamento das restrições na UE, que serão divulgadas nos próximos dias e "adotadas assim que possível".

"Não estamos a impor nada, mas gostaríamos de ver, pela integridade do mercado interno, regras harmonizadas", precisou a responsável.

Entre as recomendações que serão publicadas por Bruxelas estão "especificidades sobre como manter a distância social, assegurar a limpeza dos meios de transporte e garantir a utilização de material de proteção para passageiros e trabalhadores", elencou Adina Valean.

Na ocasião, a comissária europeia observou que "o setor europeu dos transportes foi duramente afetado" pela pandemia de Covid-19, com particular enfoque no setor da aviação, cujas operações caíram 90% "em poucas semanas".

Na segunda-feira, a Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (Eurocontrol) estimou que o setor aeronáutico europeu vá perder 110 mil milhões de euros este ano devido à pandemia de Covid-19, entre companhias aéreas, aeroportos e prestadores de serviço.

10h10 - Duas mil máscaras distribuídas em Vinhais

A distribuição das máscaras de proteção, assegurada pela Junta de Freguesia de Vinhais, foi testemunhada na manhã desta terça-feira pela equipa de reportagem da RTP.
O presidente da Junta de Freguesia, Marco Costa, explicou que a decisão de compra das máscaras deveu-se à preocupação com a progressão da pandemia da Covid-19.

"São máscaras reutilizáveis, certificadas pelas autoridades competentes", vincou.


10h05 - Reino Unido e Itália investigam síndrome rara observada em crianças

Especialistas britânicos e italianos estão a investigar uma possível relação entre o novo coronavírus e uma rara reação que está a ser observada em crianças. Os menores apresentam sintomas graves compatíveis com a doença pouco comum de Kawasaki. Especialistas consideram que ainda é muito cedo para estabelecer um vínculo entre as duas doenças.

De acordo com os relatórios médicos, os menores apresentam sintomas como febre, pressão arterial baixa, erupção cutânea e dificuldades em respirar. Em alguns casos também apresentam sintomas gastrointestinais, como dores de barriga, vómitos ou diarreia, mas também uma inflamação do coração e resultados anormais nos exames ao sangue.

10h00 - Confiança dos consumidores franceses cai para nível mais baixo desde 1972

A confiança dos consumidores franceses desceu ao nível mais baixo da série estatística iniciada em 1972, anunciou hoje o instituto nacional de estatísticas (INSEE).

O indicador obtido a partir de um inquérito aos consumidores realizado entre 27 de março e 18 de abril, em pleno confinamento em França na sequência da pandemia da Covid-19, caiu oito pontos face ao mês anterior para os 95 pontos, ligeiramente abaixo do nível 100 que marca a média de longo prazo.

No seu comunicado, o INSEE publicou um gráfico com a evolução deste indicador desde 2000, no qual se pode ver que na anterior crise financeira a confiança dos consumidores se situou várias vezes abaixo dos 95 pontos e em 2013 chegou mesmo a descer até aos 90 pontos.

Em abril reduziu-se de forma acentuada a proporção de famílias que considera que é um momento oportuno para fazer compras importantes.

Num mês, as perspetivas sobre o nível de vida futuro em França desceram como nunca tinha acontecido, aumentando os receios sobre a evolução do desemprego.

9h50 - Espanha mantém queda no número de mortos

O número de mortos em Espanha mantém a tendência de queda. Hoje foram registados 301 óbitos, menos 30 que na segunda-feira.

Desde o início da pandemia de Covid-19 morreram em Espanha 23.822 pessoas. 

De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 1.308 novos casos positivos, elevando para 210.773 o total de infetados confirmados pelo teste PCR, o mais fiável na deteção do vírus.

Os números diários indicam ainda que, nas últimas 24 horas, há 1.673 pessoas curadas depois de terem contraído a doença, sendo o total de 102.548 desde o início da pandemia.

9h40 - Papa pede respeito pelas medidas para a saída do confinamento

O Papa pediu hoje que as pessoas sejam "obedientes" e respeitem as medidas para a saída do confinamento imposto devido à Covid-19, "para que a pandemia não retorne".

“Quando começamos a ter medidas para sair da quarentena, pedimos ao Senhor que dê ao seu povo, todos nós, a graça da prudência e obediência às disposições, para que a pandemia não retorne", disse Francisco na sua habitual missa matinal na Casa de Santa Marta, transmitida ao vivo pelos canais do Vaticano.

Apesar das disposições determinadas pelo Governo italiano para sair gradualmente do confinamento, não foi ainda autorizada a celebração de missas.

Seguindo o conselho do comité técnico-científico de Itália, encarregado de preparar o plano de reabertura do país, foi decidido que não era seguro permitir cerimónias religiosas, embora os funerais com até 15 pessoas tenham sido autorizados.

Por outro lado, o Papa Francisco dedicou a homilia de hoje aos falsos testemunhos e afirmou que é "uma bestialidade" usá-los para "fazer justiça".

"Os falsos testemunhos, calúnias, que incitam as pessoas a fazer justiça", são um verdadeiro linchamento", apontou, dando o exemplo da cristã paquistanesa Asia Bibi, julgada por calúnia e que ficou muitos anos na prisão.

"Diante da avalanche de notícias falsas que criam uma opinião (entre as pessoas), às vezes nada pode ser feito", observou.

E, a esse respeito, também citou o Holocausto e como "uma opinião foi criada contra um povo para acabar com ele".

"Depois, há o pequeno linchamento diário que tenta condenar as pessoas, criando uma má reputação, o pequeno linchamento diário que cria opiniões para condenar as pessoas", acrescentou.

Francisco admitiu que na Igreja também ocorrem "vários linchamentos todos os dias, que nascem das coscuvilhices”.

9h20 - Turismo critica burocracia e Novo Banco diz ser necessário evitar riscos

A Confederação do Turismo de Portugal queixa-se do excesso de burocracia que está a dificultar os pedidos de apoio dos empresários e garante que o dinheiro não está a chegar à maioria das empresas.
Por sua vez, o presidente do Novo Banco admitiu, no programa Tudo é Economia, na RTP3, que o processo pode ser mais ágil, mas avisa que é preciso cumprir exigências, para evitar riscos, no futuro.

9h10 - SAS coloca cinco mil trabalhadores em lay-off

A SAS, a transportadora aérea mais importante de Escandinávia, anunciou que vai colocar cinco mil trabalhadores em lay-off, como forma de responder à crise provocada pela Covid-19.

“Como resultado da Covid-19, a procura deverá ser significativamente afetada durante o ano de 2020. E poderá levar alguns anos até que a procura retorne aos níveis antes da pandemia”, afirma a empresa em comunicado.

A SAS é a companhia de bandeira da Dinamarca, Noruega e Suécia.

8h55 - Bosch de Braga vai entrar em lay-off total

Atualmente, os 3800 funcionários estavam num regime parcial de redução temporária dos períodos de trabalho. No entanto, perante uma descida na procura, a unidade de produção de componentes automóveis vai suspender a atividade.
Uma decisão que surpreendeu os trabalhadores.

8h40 - Pagamento de apoio aos trabalhadores independentes começa hoje

O apoio extraordinário aos trabalhadores independentes que registaram uma quebra total da atividade por causa da pandemia de Covid-19 começa hoje a ser pago.

Este pagamento, cuja data foi confirmada à Lusa por fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, abrange os trabalhadores independentes que registaram uma quebra total de atividade em março.

A versão inicial da medida de apoio aos trabalhadores independentes contemplava apenas os que, na sequência da pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus, ficaram impedidos de trabalhar e registaram uma quebra total de atividade. Em abril, o Governo alterou as regras deste apoio, estendendo-o aos ‘recibos verdes’ que observaram uma redução significativa.

Os pagamentos que começam hoje a ser efetuados abrangem os primeiros, ou seja, os que estiveram em paragem total da atividade em março.

8h35 - Alemanha com aumento de casos pelo terceiro dia consecutivo

Os números do Instituto Robert Koch revelam que nas últimas 24 horas o número de casos de covid-19 voltou a aumentar. Foram registados mais 1.144 infetados e mais 163 mortes.

Desde o início da pandemia, a Alemanha registou 156.337 infetados e 5.913 óbitos.

Já recuperaram da doença 117.400 pessoas, das quais 2.900 nas últimas 24 horas.

A taxa de reprodução do vírus aumentou de 0,9 para 1,0 e a de mortalidade de 3,8.

8h15 - Especialista em Saúde Pública defende uma maior atenção aos dados locais

Constantino Sakellarides considera que não chega ter acesso aos dados nacionais na nova fase de progressivo desconfinamento, e defende que os cidadãos devem conhecer com detalhe a situação da pandemia nas localidades onde vivem.

O especialista em Saúde Pública frisa que “vamos entrar numa fase mais delicada” a “sensibilidade local é fundamental”.

8h10 - China regista seis novos casos nas últimas 24 horas

A China registou seis casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, três deles oriundos do exterior, informou hoje a Comissão de Saúde do país.

Os três casos de contágio local foram detetados na província de Heilongjiang, no nordeste da China, onde se registou recentemente um aumento de infeções causado por cidadãos chineses oriundos da Rússia.

Não há registo de mais vítimas mortais até às 23h59 de segunda-feira na China, segundo as autoridades chinesas.

O número de infetados ativos no país fixou-se em 648, depois de 81 pessoas terem tido alta, nas últimas 24 horas.

Desde o início da epidemia, a China registou, no total, 82.836 infetados e 4.633 mortos devido a Covid-19. Até ao momento, 77.555 pessoas tiveram alta.

8h00 - Costa recebe presidentes de clubes e empresários de espetáculos

O primeiro-ministro recebe esta segunda-feira, em São Bento, empresários e promotores de festivais de música e responsáveis de entidades desportivas. O objetivo é analisar o quadro de medidas para o relançamento da atividade.

Pelas 18h00, António Costa recebe os presidentes da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, e do Sporting, Frederico Varandas, do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, e do Benfica, Luís Filipe Vieira.

A principal prova do calendário nacional de futebol, a I Liga, foi suspensa à 24ª jornada, a 8 de março, e não tem ainda marcado o recomeço.

Antes, pelas 17h00, o chefe do Governo terá reuniões de trabalho com instituições olímpicas, estando presentes o presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, bem como os presidentes do Comité Paralímpico de Portugal, José Manuel Lourenço, e da Confederação do Desporto de Portugal, Carlos Cardoso.

O primeiro encontro da tarde, pelas 15h30, será com empresários e promotores dos maiores festivais de música, participando pelo Governo, além de António Costa, os ministros de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, da Saúde, Marta Temido, e da Cultura, Graça Fonseca.

Por parte dos empresários de festivais de música, vão estar neste encontro, a convite do primeiro-ministro, Álvaro Covões (da empresa "Everything is New"), Roberta Medina ("Better World" - Rock in Rio), Luís Montez ("Música no Coração"), João Carvalho e Filipe Lopes ("Ritmos"), e Jorge Lopes (MEO Marés, Pavilhão Rosa Mota).

7h25 - EUA com mais 1303 mortos em 24 horas

No total, 56.164 pessoas morreram nos Estados Unidos. O número de infetados subiu para 987.467, com cerca de 111 mil pessoas a serem dadas como recuperadas.

Os Estados Unidos continuam a ser o país com registo de mais mortos e de casos confirmados.

Seguem-se Itália (26.644 mortos, mais de 197 mil casos), Espanha (23.521 mortos, mais de 209 mil casos), França (22.856 mortos, cerca de 162 mil casos) e Reino Unido (21.092 mortos, mais de 157 mil casos).

6h52 - Ponto de situação


Responsáveis políticos e peritos da área da saúde reúnem-se esta terça-feira na sede do Infarmed, em Lisboa, para avaliar a situação da pandemia.O excedente orçamental da Segurança Social caiu quase oito por cento até março deste ano, face ao periodo homólogo, para 1159 milhões de euros. Isto apesar do impacto da pandemia da Covid-19.

A reunião desta manhã volta a contar com as presenças do Presidente da República, do primeiro-ministro, representantes de partidos, parceiros sociais e dos conselheiros de Estado.

Vai ser atualizado o retrato da situação em Portugal, tendo em vista ao levantamento do estado de emergência e reabertura faseada o país.

Esta é já a quinta reunião do género desde o início da pandemia.
António Costa avisava na segunda-feira que poderia ser necessário dar "um passo atrás", caso correse mal o alívio do confinamento.
O quadro em Portugal
O número de novas infeções está a descer no país. Na segunda-feira foram revelados mais 163 casos positivos, fixando o total em cerca de 24 mil infetados.
O número de vítimas mortais da Covid-19 subiu para 928, mais 25 óbitos do que no boletim anterior  Há mais 28 pessoas recuperadas, num total de 1357.Quarenta e um utentes e 26 trabalhadores do lar dos Inválidos do Comércio, em Lisboa, estão infetados com o novo coronavírus - 36 permanecem no lar e cinco estão internados em hospitais; um dos utentes morreu.


A diretora-geral da Saúde anunciou uma mudança nos critérios dos testes. Nos casos ligeiros, basta agora um teste negativo para o doente ser considerado recuperado.

Graça Freitas garante que essa alteração não decorre de uma eventual falta de testes, baseando-se apenas na evidência científica.

Por sua vez, o Governo anunciou para esta semana a chegada de mais de sete milhões de máscaras.

Trata-se de material importado, numa altura em que a indústria portuguesa já está também a produzir equipamentos para uso médico e da população em geral.
O quadro internacional
À escala internacional, segundo o balanço da agência France Presse, a pandemia da Covid-19 já causou mais de 210 mil mortes e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 818 mil pessoas foram dadas como curadas.

Um grupo de oito portugueses está retido num navio de cruzeiro no Japão. Dois estão infetados com o novo coronavírus e uma deles falou à RTP.
No Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou que o país está perto de ultrapassar o pico da epidemia. Todavia, sublinhou que é cedo para aliviar as restrições.
Em sentido contrário, o Governo italiano divulgou um programa para levantar algumas medidas.

Em França, no mês passado, caíram no desemprego 246 mil. Nos bancos alimentares, há mais pessoas a pedirem comida, como constatou a correspondente da RTP em Paris, Rosário Salgueiro.
Na América, cada vez mais Estados estão a aliviar as medidas de quarentena.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, criticou os governadores que pediram ajudas financeiras federais e a Casa Branca prevê uma retoma na economia já este verão.