Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional. Portugal regista esta quinta-feira 1.445 mortes relacionadas com a Covid-19, mais oito do que na véspera, e 33.592 infetados, mais 331 segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde.

Mais atualizações




23h20 - Mais de 1.500 manifestantes em Lisboa por medidas de apoio à cultura

Mais de 1.500 trabalhadores da cultura manifestaram-se hoje na Praça do Rossio, em Lisboa, contra a falta de apoios a um setor maioritariamente precário e que sofre efeitos "catastróficos" com a paragem da atividade, devido à pandemia de covid-19. 

"Parados, Nunca Calados" foi o mote da manifestação nacional promovida pelo Manifesto em Defesa da Cultura e pelo Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos (Cena-STE), que decorreu em Lisboa, no Porto e em Faro, e à qual se associaram também cerca de oito dezenas de profissionais de Viana do Castelo.

Numa praça cheia, mas a grandes intervalos entre as pessoas, para manter a distância de segurança, com locais previamente assinalados no chão com fita adesiva azul, para os manifestantes se colocarem, os protestos faziam-se ouvir pelas vozes de vários artistas e representantes de estruturas culturais que se sucederam em discursos, entre as 18:00 e as 20:00, e pelas centenas de pessoas que gritavam palavras de ordem como "Não tens graça, Fonseca".

Entre palhaços, equilibristas e malabaristas, vários manifestantes empunhavam cartazes, nos quais se liam frases como "Músico em análise há 65 dias", "Um país sem cultura é um país adormecido", "O acesso à cultura é um direito constitucional", "Sem cultura não há história, não há memória" ou "Este ministério não nos representa". 

22H45 - Perú passa barreira dos 5.000 mortos

O segundo país mais afetado pela pandemia de Covid-19 na Alérica Latina, a seguir ao Brasil, o Perú passou a fasquia dos cinco mil óbitos devido à pandemia.

O ministério da Saúde revelou que o número de mortos ascende agora a 5.301, 137 dos quais registados nas últimas 24 hotas. O número de contágios também subiu no mesmo período, em 4.284 casos, para um novo total de 183.198. 

O Perú tem 33 milhões de habitantes e ocupa a segunda posição no múmero de infeções. Já no número de mortos está em terceiro, atrás do Brasil (210 milhões de habitantes) e do México (com uma população de 127 milhões).

Mais de 9.000 pessoas estão hospitalizadas no Perú, com Covid-19, serviços de saúde peruanos estão sem capacidade de resposta. O oxigénio necessário para tratar os pacientes, escasseia e o Governo declarou que se trata agora de um "recurso estratégico".

22h35 - Apoio social para precários da Cultura ainda é insuficiente reage Cena-STE

O Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, Audiovisual e dos Músicos considera que o apoio extra de 1.314 euros, em três prestações, para os precários da cultura, anunciado hoje pelo primeiro-ministro, ainda é "insuficiente, mas admite que é o caminho". 

António Costa anunciou hoje, no final da reunião do Conselho de Ministros que aprovou o Programa de Estabilização Económica e Social, que os profissionais independentes do setor da Cultura vão receber, em julho e em setembro, um apoio social semelhante ao que é atribuído aos trabalhadores independentes, ao qual não conseguem aceder devido à intermitência da sua atividade.

Assim, os trabalhadores vão receber três vezes 438 euros como medida de apoio social, perfazendo um total de 1.314 euros.

"Continuam a ser prestações de 438 euros. Ainda ontem falava com algumas pessoas que tiveram esse tipo de apoios enquanto recibos verdes, casais com filhos, e continuam a ter a vida hipotecada, não estão a conseguir chegar ao fim do mês, as vidas não encolhem, porque a economia não encolheu, a realidade não encolheu, portanto continua a ser insuficiente", afirmou Rui Galveias, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, Audiovisual e dos Músicos (Cena-STE), em Lisboa, durante a manifestação "Parados, Nunca Calados", para exigir medidas urgentes de apoio ao setor.

No entanto, o sindicalista mostrou-se cauteloso afirmando não se querer precipitar, e admitindo que é preciso "compreender também como é implementado [o apoio] e se chega a todos".

Além disso, reconheceu que "é uma medida que é o caminho" para chegar àquilo que o setor exige: "Repor os rendimentos na totalidade das pessoas".

22h20 -Moratórias de crédito prolongadas até 31 de março de 2021

O Governo aprovou o prolongamento até 31 de março de 2021 da moratória que permite suspender o pagamento das prestações dos empréstimos bancários e o aumento das linhas de crédito às empresas para 13 mil milhões de euros.

22h00 - Mais de meia centena reclama apoio urgente aos profissionais da Cultura em Faro

Mais de meia centena de profissionais da Cultura manifestaram-se hoje frente ao Teatro Lethes, em Faro, para exigir medidas urgentes de apoio ao setor, que continua praticamente parado, mesmo após a anunciada reabertura das salas de espetáculo.

Alguns manifestantes empunhavam cartazes onde podiam ler-se frases como "Queremos trabalhar" ou "Ó artista, toma lá 100 paus e cria", tendo sido criada uma tribuna pública no cimo das escadarias daquele teatro, onde intervieram vários artistas.

Um das primeiras intervenções foi a de Luís Vicente, de A Companhia de Teatro do Algarve (ACTA), que frisou que, apesar de a sua companhia poder ser considerada "privilegiada", por continuar a receber financiamento público, irá debater-se com o problema da limitação de lugares do público.

"A receção [do Teatro Lethes] já abriu, mas a sala, quando abrir, vai estar limitada a 68 espetadores. É absolutamente inviável", declarou o ator e diretor artístico da ACTA, responsável pela programação do Teatro Lethes.

Luís Vicente defendeu a existência de um estatuto profissional para os artistas, à semelhança de outros países, acusando os sucessivos governos de "negligenciarem" os problemas da classe, que é "produtiva" e trabalha "exaustivamente".

21h50 - Artistas de Viana aderem a manifestação e pedem estatuto de trabalhador intermitente

Cerca de 80 trabalhadores do setor da Cultura concentraram-se hoje na Praça da República, em Viana do Castelo, e reclamaram a criação do estatuto do trabalhador intermitente, para fazer face a situações de "exceção" como a covid-19.

Linda Rodrigues, atriz, encenadora e escritora de Viana do Castelo, e uma das organizadoras da ação "pacífica, sem ruído, com distanciamento mínimo de dois metros", que decorreu entre as 18:00 e cerca as 20:00, disse que aquele estatuto deve "abranger as especificidades do setor", acrescentando que "muitos colegas do setor artístico estão numa situação de fome".

"Quando isto acontece é gravíssimo, num Estado de Direito. Não deveria acontecer já. Mas esta não é uma situação de agora, [nem é] por causa da pandemia que veem os seus direitos afetados. De facto, não há nada que nos projeta", sustentou.

21h45 - Prolongamento do 'lay-off' e novos apoios custam 2,5 mil ME - António Costa

O prolongamento do 'lay-off' simplificado e os apoios que o irão substituir vão custar 2,5 mil milhões de euros, afirmou hoje o primeiro-ministro, António Costa, na apresentação do Programa de EStabilização Económica e Social (PEES).

"O conjunto das medidas do 'lay-off' simplificado até final de julho mais a medida de apoio à retoma da atividade até dezembro tem um custo total de 2,5 mil milhões de euros", disse António Costa na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros que aprovou o PEES.

O 'lay-off' simplificado, criado para responder à crise causada pela pandemia da covid-19, terminava em 30 de junho, mas vai ser prolongado "até ao fim do mês de julho", segundo o PEES.

A partir de agosto serão então criados três mecanismos alternativos ao 'lay-off' simplificado, mas o atual regime, que prevê o pagamento de dois terços do salário, em que 70% são financiados pela Segurança Social, continua a ser possível para as empresas que permanecem encerradas por determinação do Governo.

21h35 - Costa pede que “ninguém relaxe a achar que o pior já passou”

O primeiro-ministro, António Costa, avisou hoje que, para se continuar a recuperar a liberdade “sem incidentes”, é preciso que “todos cumpram as regras e que ninguém relaxe a achar que o pior já passou” em relação à pandemia.

“Este processo de recuperação da nossa liberdade é essencial prosseguir sem incidentes e para isso acontecer é fundamental que todos cumpram as regras e que ninguém relaxe a achar que o pior já passou”, advertiu.

Afirmando que Portugal está melhor do que esteve no passado em relação à covid-19, o primeiro-ministro deixou um aviso: “se relaxarmos e fingirmos que não acontece nada, ah, isso não tenham a menor das dúvidas de que voltaremos a estar numa situação tão má como a dos piores momentos que já tivemos desta crise”.

“Tudo depende de nós continuarmos a manter a nossa disciplina”, sublinhou.

21h30 - Costa considera que medidas de emergência “mitigaram” efeitos de uma crise profunda

O primeiro-ministro considerou hoje que o conjunto de medidas de emergência adotadas pelo Governo para responder aos efeitos da pandemia de covid-19 permitiu mitigar os efeitos de "uma crise económica e social profunda".

Para sustentar a sua tese, o primeiro-ministro começou por referir que, nos últimos três meses, "aumentaram em 100 mil o número de portugueses desempregados", e neste período cerca de 800 mil postos de trabalho entraram em situação de 'lay-off'.

"Os últimos indicadores que temos indicam, em primeiro lugar, que 92% das empresas portuguesas já retomaram a sua atividade, embora a níveis claramente inferiores aos de fevereiro. O número de desempregados, que aumentou 90 mil em março e abril, em maio registou já um crescimento de 16 mil", alegou.

21h17 - Vírus já matou mais de 387 mil pessoas e infetou 6,5 milhões no mundo

A pandemia de covid-19 já matou 387.280 pessoas e infetou mais de 6,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 19:00 TMG de hoje, baseado em dados oficiais.

21h07 - Alemanha anuncia pacote de estímulo da economia de 130 mil milhões de euros

O Governo alemão vai ajudar os setores mais atingidos pela epidemia, vai também ajudar as famílias e vai investir na modernização do país.



21h00 - Espanha anuncia reabertura da fronteira sem consultar Portugal

As fronteiras entre Portugal e Espanha vão reabrir a 1 de Julho. Durante a manhã o Turismo espanhol tinha antecipado a data para 22 de Junho, o que motivou surpresa e desagrado do Governo português por ter sido confrontado com o anúncio unilateral de Madrid.



20h45 - Instituto Ricardo Jorge identificou até agora 600 mutações do novo coronavírus

Lisboa e Vale do Tejo mantêm a atenção por parte das autoridades de saúde, com mais 309 novos casos num total nacional de 331. Por isso o plano de rastreios mantém-se nesta região. O resto do país está para já estável e a ser acompanhado.

A par do combate a esta pandemia, também a investigação em Portugal começa a trazer mais informações.

O Instituto Ricardo Jorge identificou, até agora, 600 mutações do vírus da Covid-19 em relação ao vírus inicial de Wuhan, a cidade chinesa onde começou a pandemia. O que pode ajudar a entender a variabilidade deste vírus.

20h30 - Governo aprova medidas de apoio a trabalhadores e famílias afetados pela pandemia

Vem aí um complemento para os trabalhadores e um abono extra para as famílias, a serem pagos em julho e setembro. As moratórias dos créditos bancários vão ser alargadas até março do próximo ano.



20h25 - Onze infetados e 293 trabalhadores a serem testados em central fruteira do Bombarral

Uma central fruteira do Bombarral, no distrito de Leiria, tem 11 trabalhadores infetados por covid-19, estando as autoridades de saúde a realizar testes a todos os 293 funcionários, disse hoje a diretora dos Centros de Saúde Oeste Norte.

Ana Pisco, diretora do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte, afirmou à agência Lusa que a empresa tem "11 casos confirmados", que se encontram em isolamento profilático, e que, até sexta-feira, todos os trabalhadores da central fruteira vão ser testados.

"A central fruteira está nas nossas prioridades de testagem, porque os testes estavam marcados para segunda-feira e foram antecipados por o surto estar a evoluir", explicou.

Os primeiros casos de infeção, cujos resultados foram conhecidos na segunda-feira, "estão relacionados com o facto de haver trabalhadores a conviver sem máscara uns com os outros durante a hora de almoço", explicou à Lusa Joana Torres, diretora de recursos humanos da empresa.

20h15 - Aumenta para 19 o número de moradores infetados em bairro na Azambuja

O número de pessoas contagiadas pelo novo coronavírus no bairro da Quinta da Mina, na Azambuja, distrito de Lisboa, aumentou para 19, depois de um total de 46 testes, disse hoje à agência Lusa a delegada de saúde local.

“No total são 19 infetados”, de um total de 46 testes realizados à presença do SARS-CoV-2 neste bairro na Azambuja, explicitou Judite Catarino.

A delegada de saúde deste concelho explicitou que já havia sete moradores infetadas e que os 39 testes realizados posteriormente permitiram detetar mais 12 casos.

20h10 - Governo prevê levantar restrições na Área Metropolitana de Lisboa a partir do dia 15

O Governo prevê levantar as restrições ao desconfinamento que se mantêm na Área Metropolitana de Lisboa devido à covid-19 a partir de 15 de junho, anunciou hoje o primeiro-ministro, referindo que a decisão será avaliada na terça-feira.

"A convicção que temos é que no próximo Conselho de Ministros, na terça-feira, estaremos em condições de levantar as restrições que subsistem a partir do próximo dia 15", afirmou António Costa, em Lisboa, na conferência de imprensa após a reunião do executivo em que foi aprovado o Programa de Estabilização Económica e Social, para responder à pandemia de covid-19.

Segundo o líder do executivo, os testes realizados na Área Metropolitana de Lisboa permitiram concluir que nesta zona não há um "crescimento generalizado da pandemia".

Dos 18 municípios que a integra, disse, apenas cinco, entre os mais populosos, concentram focos de infeção.

"Os focos estão muito bem delimitados, [referindo-se a] pessoas que trabalham sobretudo para empresas de trabalho temporário ou no setor da construção civil", afirmou

20h00 - Serão contratados mais 2.700 profissionais de saúde até dezembro

O primeiro-ministro afirmou hoje que, até ao final do ano, serão contratados mais 2.700 profissionais de saúde e que será consolidada a situação laboral de 2.800 contratados na fase de emergência de combate à covid-19.

Falando sobre um dos pilares do Programa de Estabilização, o líder do executivo disse que está previsto um reforço do SNS, que, em primeiro lugar, se traduzirá "na consolidação laboral dos cerca de 2800 profissionais que contratámos nesta fase de emergência".

"Vamos reforçar em mais 2700 profissionais a contratar até ao final do ano para aumentar a capacidade de resposta do SNS nas suas diferentes dimensões", completou o primeiro-ministro.

19h53 - Governo vai lançar programa de 60 milhões de euros para retirada de amianto das escolas

19h51 - Renovação simplificada do cartão de cidadão por SMS a partir de 6 de junho

Os cerca de 300 mil cartões de cidadão de pessoas de pessoas com 25 ou mais anos e residentes em Portugal, que caducaram recentemente e cuja validade foi prorrogada devido à pandemia, vão beneficiar de renovação simplificada do cartão.

Segunda uma nota do Ministério da Justiça (MJ), a renovação simplificada do cartão de cidadão por SMS, que abrange também os cartões que estão prestes a caducar, pode ser feita desde que não implique "qualquer alteração de dados".

19h44 - Governo vai apoiar programas de alojamento de emergência

O Governo decidiu apoiar programas de alojamento de emergência, como a conversão do alojamento local em arrendamento acessível de longa duração, já em curso em Lisboa e no Porto, anunciou hoje o primeiro-ministro, António Costa.

19h43 - Apoio à Cultura

O Governo vai apoiar com três milhões de euros as "salas independentes" de atividades culturais, para que estas possam retomar a atividade, recuperando as perdas provocadas pela pandemia da covid-19, anunciou hoje o primeiro-ministro.

Além disso, há também "750 mil euros para apoiar à adaptação das salas ao contexto da covid".

O primeiro-ministro falou ainda na linha de financiamento de 30 milhões de euros, criada para ser usada pelos municípios na programação cultural, que tinha anunciado em 22 de maio, em Coimbra, após uma reunião com a Associação Nacional de Municípios Portugueses.

19h39 - França com mais 44 vítimas mortais

A França tem até esta altura contabilizadas 29.065 vítimas mortais da Covid-19.

O número de casos confirmados é agora de 151.677.

19h37 - PM anunciou prorrogação automática do subsídio social de desemprego até dezembro

O primeiro-ministro anunciou hoje que o subsídio social de desemprego vai ser prorrogado automaticamente até ao final do ano e que será criado um complemento de estabilização, entre 100 e 300 euros, para trabalhadores com perda de rendimento.

Além da prorrogação automática das prestações do subsídio social de desemprego até ao fim de 2020, o líder do executivo referiu que será atribuído um abono de família extra com em setembro com um montante correspondente ao valor base desta prestação para todas as crianças do primeiro, segundo e terceiro escalões.

Já o novo complemento de estabilização, segundo o primeiro-ministro, será "um apoio extraordinário aos trabalhadores que tiveram redução de rendimento, a pagar em julho, no montante da perda de rendimento de um mês de layoff.".

O valor mínimo do complemento de destabilização será de 100 euros e o máximo no montante de 351 euros.

19h25 - Em três meses "aumentámos em 100 mil o número de desempregados", disse o primeiro-ministro. 

"Tivemos sucesso no controlo da pandemia, mas houve quebra abrupta na ecoonomia", disse ainda António Costa.

19h23 - Lay-off simplificado até ao final de julho, diz o primeiro-ministro

19h14 - Tottenham recorre a empréstimo do Estado inglês para acudir à crise financeira

O Tottenham do português José Mourinho informou hoje que recorreu a um empréstimo do Estado inglês de 175 milhões de libras (195 milhões de euros) para acudir à crise financeira que atravessa.

"A pandemia mundial criou desafios económicos e sociais sem precedentes, sem que se saiba quanto tempo vão permanecer", escreveram os 'spurs' no comunicado que emitiram.

18h44 - Madeira mantém 90 casos dos quais nove ativos

O Instituto de Administração da Saúde da Madeira- IASAÚDE revelou hoje que se mantêm os 90 casos de covid-19, 81 dos quais são casos recuperados e nove casos ativos, que permanecem sem necessidade de cuidados hospitalares.

18h43 - São Tomé e Príncipe regista 15 novos casos e total sobe para 499

18h37 - ONU lança apelo de 60 milhões de euros para apoio rápido a Moçambique

As Nações Unidas lançaram um apelo aos parceiros internacionais para angariação de 68 milhões de dólares (60 milhões de euros) destinados a um apoio urgente a Moçambique para combate à covid-19, anunciou a organização.

"O apelo urgente em resposta à covid-19 concentra-se nas necessidades imediatas e críticas daqueles que já estão a enfrentar condições humanitárias severas", referiu a ONU em comunicado.

18h26 - Bruxelas confirma estar "em contacto" com Governo sobre ajudas estatais à TAP

A Comissão Europeia confirmou hoje estar "em contacto" com o Governo português sobre possíveis ajudas estatais à companhia aérea de bandeira TAP, dado o impacto da crise gerada pela covid-19 na transportadora.

"A Comissão está em contacto com as autoridades portuguesas sobre possíveis medidas de apoio de Portugal a favor da TAP", afirma porta-voz oficial do executivo comunitário em resposta escrita enviada hoje à agência Lusa.

Porém, "não temos comentários a fazer", adianta a responsável.

A confirmação surge depois de, na quarta-feira, o primeiro-ministro ter indicado que o Governo estava em "consultas prévias" com a área da Concorrência da Comissão Europeia, anunciando pretender formalizar "em breve" estas medidas de apoio do Estado à TAP.

18h17 - Mais 36 casos em Moçambique e total acumulado passa para 352

Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais 36 casos positivos de covid-19, elevando o total acumulado para 352, com dois óbitos e 114 recuperados, anunciou hoje a diretora de Saúde Pública, Rosa Marlene.

Dos novos casos, 33 são de nacionalidade moçambicana e três são estrangeiros, sendo 11 assintomáticos e 25 com sintomatologia leve a moderada. Foram registados em Maputo (cinco), Tete (um), Nampula (26) e Cabo Delgado (quatro).

17h35 - PR não é favorável a "medidas desproporcionadas"

O Presidente da República disse hoje, na Chamusca (Santarém), esperar uma evolução positiva no número de casos da covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo, não sendo favorável a medidas "desproporcionadas" perante esse cenário.

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou esperar que, nas próximas duas semanas, se assista a uma evolução do número de casos nesta região igual ao resto do país.

Questionado sobre opiniões que defendem a criação de cercas sanitárias nos locais da região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT) com maior número de infetados, o Presidente disse que os dados de que dispõe não apontam para a existência de um problema de "difusão social generalizada", nem nos municípios com maior aumento de casos nem no resto da região.

17h33 - Reino Unido regista mais 176 mortes e anuncia uso obrigatório de máscaras nos transportes

O Reino Unido registou mais 176 mortes nas últimas 24 horas, somando no total 39.904 óbitos devido à covid-19, informou hoje o ministro dos Transportes, Grant Shapps, que anunciou a obrigatoriedade do uso de máscaras em transportes públicos.

As mortes nas últimas 24 horas foram metade das registadas no dia anterior (359) embora os valores diários flutuem e incluam mortes ocorridas há vários dias e registadas mais tarde.

O número de casos de contágio aumentou para 281.661, mais 1.805 do que no dia anterior, estando atualmente hospitalizados 7.312 pacientes com covid-19 nos hospitais britânicos, dos quais 604 ligados a um ventilador.

17h20 - Total de quase 700 casos nos últimos dois dias

O número de novos casos desceu ligeiramente, mas mantém-se, pelo segundo dia consecutivo, acima dos 300 casos. Assim, nos últimos dois dias, houve um total de quase 700 casos, os maiores valores consecutivos desde a primeira semana de maio.


17h15 - AR com maioria para voltar a incluir hipertensos e diabéticos no regime excecional

PSD, BE e PCP entregaram hoje propostas de alteração ao decreto-lei do Governo que voltam a incluir os doentes diabéticos e hipertensos no regime excecional de teletrabalho no âmbito da pandemia de covid-19, que deverão ter maioria para aprovação.

As três propostas - que são votadas na sexta-feira - têm em comum voltarem à versão inicial do decreto-lei de 01 de maio que previa que os diabéticos e os hipertensos, tal como outros doentes crónicos ou pessoas imunodeprimidas, pudessem justificar a falta ao trabalho mediante declaração médica, "desde que não possam desempenhar a sua atividade em regime de teletrabalho ou através de outras formas de prestação da atividade".

No entanto, quatro dias depois, em 05 de maio, foi publicada uma retificação ao diploma do Governo, que retirou a referência expressa aos diabéticos e hipertensos deste regime excecional.

No debate das apreciações parlamentares do decreto pedidas por PSD, BE e PCP, também CDS-PP, PAN e Chega defenderam que se deveria voltar à formulação inicial do diploma, com os democratas-cristãos a anunciarem que irão entregar igualmente uma proposta nesse sentido.

Ou seja, se pelo menos PSD, BE, PCP, CDS, PAN e Chega confirmarem na sexta-feira em voto a intenção hoje expressa no debate de incluir os doentes diabéticos e hipertensos no regime excecional a alteração será aprovada, já que somam 118 dos 230 parlamentares.

16h50 - Espanha com um total de 27.133 mortes e cinco nas últimas 24 horas

O Ministério espanhol da Saúde comunicou hoje o registo de cinco mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas e 56 nos últimos sete dias, sendo o total de mortes no país devido à pandemia de 27.133.

Segundo os números divulgados, há 195 novos casos diagnosticados com a doença, elevando para 240.660 o total de infetados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.

Os dados diários indicam ainda que já passaram pelos hospitais 124.227 pessoas com a Covid-19, tendo dado entrada na última semana 166.

Os serviços sanitários espanhóis recebem diariamente os números notificados pelas 17 comunidades autónomas do país que também fazem acertos em relação aos comunicados nos dias anteriores, o que tem levado a discrepâncias nos totais apresentados.

"A validação individual dos casos está em curso, pelo que pode haver discrepâncias em relação à notificação agregada dos dias anteriores", avisam os serviços sanitários espanhóis.

16h41 - Onze infetados e 330 trabalhadores a serem testados em central fruteira do Bombarral

Uma central fruteira do Bombarral, no distrito de Leiria, tem 11 trabalhadores infetados por Covid-19, estando as autoridades de saúde a realizar testes a todos os 330 funcionários, disse hoje a diretora dos Centros de Saúde Oeste Norte.

Ana Pisco, diretora do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte, afirmou à agência Lusa que a empresa tem "11 casos confirmados", que se encontram em isolamento profilático, e que, até sexta-feira, todos os trabalhadores da central fruteira vão ser testados.

"A central fruteira está nas nossas prioridades de testagem, porque os testes estavam marcados para segunda-feira e foram antecipados por o surto estar a evoluir", explicou.

Os primeiros casos de infeção, cujos resultados foram conhecidos na segunda-feira, "estão relacionados com o facto de haver trabalhadores a conviver sem máscara uns com os outros durante a hora de almoço", explicou à Lusa Joana Torres, diretora de recursos humanos da empresa.

Até hoje, o surto "ainda não está a pôr em causa o fornecimento" de frutas para o mercado externo e para três cadeias de hipermercados, mas, "se o foco de infeção aumentar, pode pôr em causa" esse fornecimento, admitiu a responsável da empresa.

16h35 - Enfermeiros sem subsídio de doença por não terem seis meses de descontos para Segurança Social

O Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos (SITEU) acusa, em comunicado, que “a Segurança Social está a recusar pagar baixas médicas a enfermeiros contratados a prazo pelo Ministério da Saúde para tratar de doentes com Covid-19”, existindo nesta situação “dezenas de profissionais” que não tenham seis meses de descontos.

“Ao SITEU chegaram já dezenas de queixas de enfermeiros que contraíram a Covid-19 no âmbito das suas funções profissionais e a quem a Segurança Social recusa pagar baixas médicas. São enfermeiros com contratos de quatro meses, muitos recém-licenciados e outros que estavam desempregados, que não têm seis meses de descontos para a Segurança Social”, reforça a estrutura sindical.

De acordo com o SITEU, “nas cartas que estão a receber da Segurança Social, em resposta ao pedido de subsídio de doença que fizeram após contrair Covid-19 no Serviço Nacional de Saúde, estes enfermeiros são informados de que ‘não haverá lugar à atribuição de subsídio de doença’, com a justificação de ‘não ter prazo de garantia de seis meses civis, seguidos ou interpolados, com registo de remunerações, à data do início da incapacidade’”.

No comunicado, a presidente da direção do SITEU, Gorete Pimentel, exige “a intervenção imediata do Ministério da Saúde, que deveria ter acautelado com a Segurança Social esta situação”.

16h21 – Recuperação total da aviação civil antes de 2023 é “improvável”

A agência de notação financeira Moody's considerou hoje "improvável" que o setor da aviação civil recupere totalmente dos efeitos da pandemia de Covid-19 antes de 2023, antecipando que a procura permaneça “severamente deprimida” em 2021.

“É improvável que o setor global de companhias aéreas de passageiros recupere totalmente antes de 2023, pois a procura de passageiros aéreos permanecerá severamente deprimida em 2021, devido às consequências do [novo] coronavírus”, refere a Moody’s num relatório hoje divulgado.

A agência de notação financeira admite que muitas companhias aéreas melhoraram a sua liquidez nos últimos anos, mas à custa do aumento da sua dívida.

Como resultado, as companhias aéreas avaliadas pela Moody’s terão dívidas em média de cerca de 29 a 49 mil milhões de euros, em 2023, o que corresponde a uma subida de 20% a 30% face a 2019.

“Os efeitos do [novo] coronavírus, como preocupações com a saúde, mudanças nas políticas de viagens corporativas, possíveis restrições a chegadas internacionais e menores gastos discricionários por causa do PIB mais fraco e maior desemprego, restringirão a procura de passageiros aéreos até 2022 e colocarão uma enorme carga de dívida nas companhias aéreas, a nível global”, refere o relatório.

16h15 - Presidente da República diz nada ter a apontar ao Governo nesta fase

O Presidente da República disse hoje não ter "nada a apontar" ao Governo nesta fase, reconhecendo a dificuldade de tomar medidas antes de estar aprovada a decisão europeia que permitirá saber "o dinheiro com que se conta".

Marcelo Rebelo de Sousa, que hoje inaugurou o restaurante "Algaz", promovido pelo Centro de Bem Estar Social da Carregueira, no concelho da Chamusca, como forma de financiar a instituição, reconheceu que o Governo liderado pelo socialista António Costa está, "como os outros", a fazer "um exercício muito difícil".

"Isto é difícil porque é completamente diferente saber o dinheiro com que se conta e não se saber. Tem-se uma ideia da dimensão, mas pode ser mais ou menos. Portanto o Orçamento Suplementar vai ser apresentado e discutido muito possivelmente antes da decisão europeia. O plano de estabilização hoje aprovado em Conselho de Ministros avança antes do conhecimento da última decisão europeia", realçou.

O chefe de Estado reconheceu que o Governo "não pode esperar muito mais", sob o risco de não responder a situações urgentes, "porque as pessoas no dia-a-dia estão a ter problemas de emprego e a ter problemas de salário, e os empresários estão a ter problemas de arranque das suas empresas".

"Têm de ser tomadas medidas arriscando, partindo do princípio de que vai haver uma certa dimensão no apoio e no financiamento europeu às economias dos países da União Europeia", declarou.

16h02 - Portugal vai contribuir pela primeira vez para aliança internacional das vacinas

Portugal vai contribuir pela primeira vez para a Gavi, a Aliança das Vacinas, com 100 mil euros, anunciou hoje a ministra da Saúde, Marta Temido, durante uma intervenção numa cimeira global de angariação de fundos organizada pelo Reino Unido.

“A atual pandemia recorda-nos de como as vacinas são cruciais. Contamos com a Gavi para a distribuição de uma futura vacina para a Covid-19, para que seja acessível a todos e possa constituir um bem público internacional para a saúde. Portugal tem vindo a fortalecer relações com a Gavi e pela primeira vez vamos contribuir financeiramente para a Aliança”, disse.

Em nome da União Europeia, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, comprometeu-se com a contribuição de 300 milhões de euros para o período entre 2021 e 2025, a somar às contribuições individuais dos Estados membros.

Segundo a responsável, no último mês a UE ajudou a angariar quase 10 mil milhões de euros para combater o novo coronavírus, dos quais 1,5 mil milhões de euros para a Gavi, para “acelerar a entrega de uma vacina acessível para a covid-19 para todos os que precisem”.

“Estamos preparados para discutir os méritos de uma encomenda global da vacina para a Covid-19”, acrescentou Von der Leyen.

15h38 - Técnicos da saúde guineenses estão a ser infetados todos os dias

Um médico do Hospital Nacional Simão Mendes, principal estabelecimento sanitário da Guiné-Bissau, onde estão internados doentes infetados com Covid-19, disse hoje à agência Lusa que todos os dias os profissionais da saúde estão a ser contaminados com a doença.

Almame Sissé, médico dos cuidados intensivos, mas que atualmente trabalha nos serviços da urgência, precisou que vários técnicos do Simão Mendes deixaram de comparecer no hospital por estarem infetados com a Covid-19.

"Hoje, quando um técnico quer fazer qualquer procedimento num doente, tem medo de tocar no doente. Todos os dias há técnicos a contaminarem-se", disse Sissé.

Almame Sissé disse que mais de 30 técnicos foram isolados em dois hotéis de Bissau, depois de recuperados alguns ficaram em casa e outros, como o próprio, voltaram ao serviço.

O médico lamenta que volvidos mais de dois meses desde que foram diagnosticados os primeiros casos da Covid-19 na Guiné-Bissau, ainda não haja "equipamentos indispensáveis" para os profissionais do Simão Mendes.

O médico notou que foram disponibilizadas máscaras aos técnicos (médicos e enfermeiros) que tratam diretamente com casos da Covid-19, mas também enfatizou que alguns profissionais chegam a usar a mesma máscara durante todo o dia, "porque não há outra".

15h26 - Região Norte com menos quase um mês de época balnear em relação a 2019

A época balnear vai decorrer este ano entre 27 de junho e 30 de agosto nas praias costeiras da região Norte, quando em 2019 sucedeu entre 15 de junho e 15 de setembro, segundo uma portaria publicada hoje.

O diploma publicado em Diário da República procede, para o ano de 2020, à "identificação das águas balneares costeiras e de transição e das águas balneares interiores, fixando as respetivas épocas balneares" no continente e nas regiões autónomas.

Na região Norte, a época balnear vai começar em 27 de junho, 12 dias depois em relação ao ano passado, e terminar em 30 de agosto, 16 dias antes do que em 2019. A única diferença prende-se com três praias do concelho de Viana do Castelo, que no ano passado tiveram datas diferentes.

Segundo a lei, a duração da época balnear é definida em função dos períodos em que se prevê uma grande afluência de banhistas, tendo em conta as condições climatéricas e as características geofísicas de cada zona ou local, e os interesses sociais ou ambientais próprios da localização.

15h20 - Cinquenta lares de idosos da Região Centro mantêm casos positivos

Cinquenta lares de idosos da região Centro mantêm ainda casos positivos de Covid-19, mas nalguns deles trata-se de um só caso, informou hoje o secretário de Estado João Paulo Rebelo.

"Chegámos a ter 123 lares com casos positivos. Atualmente, temos cerca de 50, sendo que alguns destes lares registam apenas um caso positivo", explicou João Paulo Rebelo, que é o coordenador regional do estado de calamidade.

No total, estes lares têm cerca de 2.600 utentes, dos quais 174 são casos positivos, e 2.100 trabalhadores, entre os quais 56 casos positivos, acrescentou.

O responsável lembrou que foi implementado um programa de testes à Covid-19, tendo sido feitos até agora cerca de cem mil testes na região Centro. "Foram feitos 17 mil testes em 675 respostas sociais (lares)", explicou.

Segundo João Paulo Rebelo, foram também realizados 5.946 testes em 586 creches da região Centro, tendo a taxa de positivos sido de 0,3%, "ou seja, muito reduzida".

15h15 - Açores estão há 17 dias seguidos sem novos casos

Os Açores não registaram, pelo 17.º dia seguido, novos casos positivos de Covid-19, mantendo apenas um doente por recuperar, segundo a Autoridade de Saúde Regional.

No comunicado divulgado diariamente, a Autoridade de Saúde açoriana informa que "as 279 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da região nas últimas 24 horas não revelaram novos casos positivos de Covid-19".

Até ao momento, foram detetados na região um total de 146 casos de infeção, verificando-se 129 recuperados, 16 óbitos e um caso positivo ativo para infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, neste caso residente na ilha de São Miguel.

Na quarta-feira a Autoridade de Saúde Regional avançou que foi extinta a última e maior cadeia de transmissão local registada na Região Autónoma dos Açores".

15h13 - Autoridade Marítima "reforçada" para coordenar segurança nas praias

O secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Jorge Seguro Sanches, garantiu hoje que a Autoridade Marítima Nacional (AMN) "está perfeitamente preparada e reforçada" para coordenar a segurança nas praias com o início da época balnear.

"A autoridade marítima está perfeitamente preparada e reforçada para fazer o seu trabalho de coordenação daquilo que tem sido ao longo dos anos, que tem a ver precisamente com garantir, por quem usa as nossas praias, a maior segurança possível", disse Jorge Seguro Sanches.

"Fizemos avaliações ao nível daquilo que tem a ver com os nadadores-salvadores, é um processo que funciona entre os concessionários e os nadadores-salvadores e que tem funcionado dentro da normalidade, apesar da dificuldade porque é um ano em que não houve cursos, mas há mais de sete mil inscritos que podem ser utilizados", explicou.

"Houve um reforço daquilo que tem a ver com o pessoal de apoio da Marinha. Neste caso, foi mais do dobro do que no ano passado, precisamente, para que numa situação em que as pessoas vão procurar praias, que não são vigiadas, o acompanhamento da AMN seja o mais próxima possível no sentido de aconselhar e no sentido pedagógico", acrescentou.

Questionado sobre a forma como vai ser feito o reforço e a fiscalização da costa, o governante esclareceu que a Autoridade Marítima Nacional vai "trabalhar no sentido de que as pessoas não só sejam o mais sensibilizadas possível em relação às praias que devem frequentar, aquelas com menos lotação, mas também com a sensibilização dos banhistas".

"Quer ao nível das embarcações, que já existiam, mas também ao nível humano, com o reforço de 170 militares da Marinha que vão apoiar as ações da Autoridade Marítima Nacional", referiu.

15h08 - Finlândia regista primeiro dia sem novos casos de infeção em três meses

A Finlândia não registou hoje qualquer novo caso de infeção por coronavírus, pela primeira vez em mais de três meses, anunciaram as autoridades locais de saúde, acrescentando ter havido, no entanto, uma morte.

"Este é o primeiro `dia zero` desde 26 de fevereiro", afirmou um porta-voz do Instituto finlandês de Saúde e Bem-Estar.

No entanto, foi registada uma morte, elevando o número de vítimas mortais ligadas à Covid-19 para 322, num país cuja população é de 5,5 milhões de pessoas.

As autoridades locais contabilizam atualmente quase 7.000 casos de infeções por coronavírus no território, incluindo 5.800 pessoas curadas. Segundo a mesma fonte, 50 pessoas ainda estão hospitalizadas, entre as quais sete nos cuidados intensivos.

Mais de um terço dos 21 distritos hospitalares do país não registou nenhum novo caso durante a última semana de maio.

Desde o mês passado, o Governo finlandês tem vindo a suspender gradualmente as medidas de emergência introduzidas em 18 de março.

Os alunos voltaram à escola em 14 de maio, após oito semanas, enquanto bares, restaurantes, complexos desportivos e espaços culturais foram autorizados a reabrir na segunda-feira, desde que mantenham regras de distanciamento social.

As autoridades do país temem, no entanto, uma segunda onda de Covid-19 no final do ano e recomendam que todos continuem a seguir as regras de distanciamento e se isolem ao menor sintoma.

15h04 - Peregrinação a Fátima a 12 e 13 de junho já será com peregrinos

O Santuário de Fátima recebe nos dias 12 e 13 a primeira peregrinação internacional aniversária do ano com a presença de peregrinos na Cova da Iria, depois do confinamento resultante da pandemia de Covid-19, anunciou hoje a instituição.

"A peregrinação internacional aniversária de junho é a segunda do ano pastoral, que está a ser vivido em Fátima sob o tema `Tempo de graça e misericórdia: dar graças por viver em Deus`, refere uma nota do Santuário, acrescentando que a celebração assinala a segunda `aparição` de Nossa Senhora aos pastorinhos, a 13 de junho de 1917.

O programa das celebrações, que serão presididas pelo bispo auxiliar de Lisboa Américo Aguiar, inclui, como habitualmente e entre outros momentos, o rosário internacional na Capelinhas das Aparições às 21h30 de dia 12, seguido da Procissão das Velas. Na manhã de dia 13, o recinto recebe uma missa, benção dos doentes e a Procissão do Adeus.

14h59 - BCE prevê que PIB da zona euro recue 8,7% em 2020

O Banco Central Europeu (BCE) prevê uma contração económica de 8,7% na zona euro em 2020 devido à pandemia de covid-19, disse hoje a presidente da instituição, Christine Lagarde.

Numa conferência de imprensa após a reunião de política monetária realizada hoje, Lagarde afirmou que "a economia da zona euro regista uma contração sem precedentes".

O BCE prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro recupere 5,2% em 2021 e 3,3% em 2022.

14h51 - Região Centro registou esta semana 75 novos casos de Covid-19

A Região Centro registou na última semana 75 novos casos de Covid-19, menos de 10% dos casos verificados no pico ocorrido em abril, disse hoje o secretário de Estado João Paulo Rebelo.

"O período mais crítico que vivemos na região ocorreu na primeira quinzena de abril. Para termos uma ideia, numa semana registámos mais de 800 casos positivos para Covid-19 e nesta última semana registámos 75 casos, o que significa que temos menos de dez por cento de casos", afirmou o coordenador regional do estado de calamidade.

Ao fazer um balanço do que se passou na região -- que abrange concelhos dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu -- João Paulo Rebelo referiu que, "atualmente, o acumulado de Covid-19 positivos é de 3.765" no Centro.

"Tem 2.820 recuperados, o que representa uma taxa de recuperados superior a 70%, que é evidentemente uma boa taxa de recuperação", frisou, acrescentando que se encontram mais de 1.100 pessoas em vigilância e morreram 240 pessoas.

Segundo o secretário de Estado, "a região tem uma taxa de incidência de 223 casos por cada cem mil habitantes", ou seja, é inferior à do continente, que é de 317 casos por 100 mil habitantes.

A capacidade de resposta hospitalar "foi sempre muito elevada", sendo que, para uma população superior a 1,6 milhões de pessoas (abrangidas por sete centros hospitalares e Unidades Locais de Saúde), havia cerca de 4.500 camas de agudos disponíveis.

14h47 - Empresários da noite do Porto manifestam-se sábado pela reabertura do setor

A Associação de Bares e Discotecas da Movida do Porto anunciou hoje que vai avançar com uma manifestação este sábado no Porto para reivindicar a reabertura do setor que está encerrado desde março devido à pandemia de Covid-19.

“Perante uma completa ausência de resposta por parte do Governo e de um plano para a reabertura do setor decidimos que neste momento não estaríamos mais dispostos a aguardar e vamos partir para uma ação de visibilidade de rua de forma a sensibilizar e a alertar as autoridades do momento muito difícil que neste momento passamos”, declarou à agência Lusa o presidente da Associação.

Em entrevista telefónica à Lusa, Miguel Camões sublinhou, contudo, que os bares vão estar encerrados.

"Não vai ser uma arruada”, garantiu o responsável, acrescentando que o que que está previsto para sábado, pelas 21h00, é uma manifestação dos empresários à frentes dos seus estabelecimentos nas ruas Galerias de Paris, Cândido dos Reis, Conde Vizela e Fábrica contra a “falta de um plano de reabertura do setor”, explicou.

A Associação de Bares e Discotecas da Movida do Porto entende que existem condições para o setor reabrir já numa primeira fase a partir do dia 15 de junho, com horários de funcionamento até às 02h00, tendo em consideração as diferentes características e conceitos de atividade dos estabelecimentos de animação noturna.

“É possível reabrir o setor da vida noturna de forma faseada. Não podemos interpretar o setor como igual, há vários tipos de conceitos do setor de animação noturna, há vários tipos de bares, vários tipos de discotecas e há certos estabelecimentos que podem começar a abrir, porque têm uma dinâmica muito equivalente à da restauração”, declarou Miguel Camões.

14h39 - Cabo Verde regista mais 25 casos em Santiago e ultrapassa os 500

Cabo Verde registou hoje mais 25 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, dos quais 18 na Praia e sete em Santa Cruz, e aumentou o acumulado nacional para 502, desde 19 de março, anunciou o Governo.

Em comunicado, o Ministério da Saúde e da Segurança Social informou que o Laboratório de Virologia analisou 122 amostras referentes ao dia 3 de junho, dos quais 25 deram resultado positivo, sendo 18 na Praia e sete em Santa Cruz, todos na ilha de Santiago.

Os dados registados hoje representam o valor mais alto no país dos últimos 21 dias, quando a 14 de maio tinha diagnosticado também 25 casos num dia.

Com estes novos 25 casos, Cabo Verde eleva o acumulado nacional, desde 19 de março, para 502, distribuídos pelas ilhas de Santiago (437), Boa Vista (56), São Vicente (4) e Sal (4).

O Ministério da Saúde deu conta ainda de mais dois doentes recuperados, aumentando para 240.

Do total de casos registados, contabilizam-se ainda cinco óbitos e dois doentes foram transferidos, e o país tem neste momento 255 doentes internados nos isolamentos institucionais.

14h24 - Vacina deve ser considerada “bem público mundial”

Uma futura vacina contra a Covid-19 deve ser considerada um "bem público mundial", defendeu hoje o secretário-geral da ONU, António Guterres, durante a abertura de uma cimeira global que pretende angariar cerca de sete mil milhões de euros.

“À medida que trabalhamos juntos para encontrar uma [vacina], há uma lição importante para perceber: uma vacina sozinha não é suficiente. Precisamos de solidariedade mundial para assegurar que todas as pessoas em qualquer lado tenham acesso. Uma vacina contra a Covid-19 deve ser vista como um bem público mundial”, afirmou.

O português falava na abertura da Cimeira Global da Aliança das Vacinas (GAVI), que tem como pano de fundo a pandemia de Covid-19, e que pretende angariar 7,4 mil milhões de dólares (6,74 milhões de euros) para imunizar 300 milhões de crianças em cinco anos.

Importantes para evitar doenças como o sarampo, poliomielite, difteria, rubéola ou tétano e salvar dezenas de milhões de pessoas anualmente, as vacinas são “a intervenção mais importante em termos de saúde pública da história", vincou.

14h15 - Açores considerados "um dos destinos mais seguros na Europa" em 2020

Os Açores foram considerados "um dos destinos mais seguros na Europa em 2020" para férias em época de Covid-19, distinção baseada na segurança sanitária no turismo, no baixo número de casos e no serviço de saúde, anunciou o Governo Regional.

Segundo o executivo, o arquipélago recebeu da organização European Best Destination a distinção "Coronavirus Safest Destination", de uma lista de destinos mais seguros para férias numa altura de pandemia.

Esta distinção, de acordo com a nota divulgada hoje, "tem por base as medidas de segurança sanitária no setor do turismo e nas suas atividades conexas, o baixo número de casos e a segurança no serviço de saúde local".

“Tendo em conta a nova normalidade que vivemos, sermos considerados um dos destinos mais seguros na Europa em 2020 é motivo de orgulho no trabalho feito até aqui”, sublinha a secretária regional da Energia, Ambiente e Turismo, citada na nota.

Para Marta Guerreiro, “este é um dos melhores reconhecimentos" que o arquipélago poderia receber este ano, motivando para "continuar o caminho percorrido no combate à pandemia de covid-19 e na retoma da atividade turística”.

Os empresários açorianos “têm-se demonstrado preparados para receberem em segurança os turistas interessados nos Açores”, sublinha a titular pela pasta do Turismo.

14h10 - Mais de 385 mil mortos e 6,5 milhões infetados em todo mundo

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 385.869 pessoas e infetou mais de 6,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 11h00 TMG (12h00 em Lisboa), já morreram pelo menos 385.869 pessoas e há mais de 6.522.050 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 2.820.000 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

13h55 - Transporte aéreo de passageiros cai 15,4% no primeiro trimestre

O movimento de passageiros nos aeroportos caiu 15,4% no primeiro trimestre do ano para 9,5 milhões em termos homólogos, depois de uma subida de 6,3% face ao trimestre anterior.

Segundo os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o impacto da pandemia Covid-19 e das medidas restritivas adotadas ao nível do espaço aéreo foi “significativo” no mês de março, com “acentuadas reduções no movimento de passageiros nos principais aeroportos nacionais”, que se situaram entre as 55,8% no aeroporto do Porto e as 49,1% no aeroporto do Funchal.

Esse impacto foi mais visível a partir do início da segunda quinzena do mês de março, com reduções acima de 90% nos últimos dias.

No primeiro trimestre, aterraram nos aeroportos nacionais 40,3 mil aeronaves em voos comerciais o que representa um decréscimo de 12,7% em termos homólogos.

13h53 – Empresas no Bombarral “sob observação” pelas autoridades de saúde

Questionada sobre os casos de Covid-19 que terão surgido entre trabalhadores do setor frutícola no Bombarral, Graça Freitas afirmou que essa “é de facto uma zona onde é utilizada uma mão-de-obra temporária, utilizada muito em explorações agrícolas”, e portanto é uma zona que está “sob grande incidência e observação” pelas autoridades de saúde.

“Há vistorias programadas e a serem efetuadas a diversas empresas, há casos que estão a ser detetados e há planos para fazer testes a todas as pessoas que estão em empresas de maior risco”, assegurou.

A DGS recordou que, mesmo quando os planos de contingência nas empresas são cumpridos, “não há risco zero”, pois quando os trabalhadores se encontram em zonas comuns ou nas pausas têm também a responsabilidade de tomar cuidados adicionais.

13h52 – Não há data para reabertura dos parques aquáticos

Quanto à reabertura de parques aquáticos, a diretora-geral da Saúde explicou que estas “são situações diversas das outras, mais complexas”, por terem mais infraestruturas do que uma simples piscina e, portanto, “neste momento ainda não foi tomada a decisão quanto à data da sua reabertura”.

Está a ser feito, no entanto, um “trabalho prévio entre a DGS e as entidades competentes pela gestão destes parques” no sentido de, quando for tomada a decisão de reabertura, “poderem já estar prontas as regras para o seu funcionamento”.

13h44 – Nem todos os testes são de diagnóstico, esclarece o INSA

Sobre a questão do projeto das autarquias, o INSA esclarece que desconhece o tipo de testes serológicos que estão a ser realizados e com que objetivo, mas que estes se são para a “deteção de anticorpos” não podem ser usados para diagnósticos.

Ou seja, estes testes não garantem que as pessoas testadas não estejam infetadas ou que tenham imunidade.

No que toca à metodologia das testagens das autarquias, Fernando Almeida do INSA esclareceu que “há problemas em alguns testes, nomeadamente no que diz respeito à sensibilidade”, correndo-se o risco de haver “falsos negativos”.

“O que nos preocupa são os falsos negativos, porque as pessoas podem pensar que não são portadoras e, de facto, estão a transmitir”.

13h48 – Vírus “expõe as franjas mais vulneráveis da sociedade”

Questionado sobre se o Governo não deveria ter feito mais para proteger a população mais frágil ao nível socioeconómico, o secretário de Estado da Saúde salienta que, de facto, ainda que o vírus seja “democrático, porque atinge toda a gente”, ele expõe ao mesmo tempo “as franjas mais vulneráveis da sociedade”.

António Lacerda Sales reconhece que as condições socioeconómicas são importantes no contexto da Covid-19, mas assegura que não há estigma da doença em relação a classes sociais.

O responsável refere que à saúde cabe dar resposta a nível da saúde mas que o Governo, como um todo, está atento às situações mais complexas a este nível.

13h41 – Hidroxicloroquina continua a não ser recomendada em Portugal

Sobre o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19, que tem gerado controvérsia a nível mundial, Graça Freitas garantiu que Portugal vai continuar a agir com precaução, não recomendando este medicamento.

“A Direção-Geral da Saúde e o Infarmed estão novamente a acompanhar a situação e, por enquanto, vamos ser cautelosos e não vamos fazer a recomendação da utilização em Portugal.

Vamos acompanhar os ensaios e o que se passa nos outros países, e vamos continuar a aderir aos ensaios (….), mantendo uma situação de precaução”, explicou a responsável.

13h39 – Fronteiras. Questão “não está ainda definida”

O secretário de Estado da Saúde refere que qualquer tipo de decisões sobre as fronteiras “depende de articulação de vários ministros de Portugal e Espanha”.

“Não haverá nenhuma decisão sem conhecimento de nenhuma das partes”, frisou António Lacerda Sales, que avançou também que a decisão está ainda a ser avaliada e estudada.

Hoje, o ministro dos Negócios Estrangeiros português manifestou-se surpreendido com o anúncio por Espanha de uma reabertura da fronteira comum a 22 de junho e sublinhou que quem decide sobre a reabertura da fronteira portuguesa “é naturalmente Portugal”.

Quanto aos aeroportos, dada a redução dos voos mantém-se o controlo mais reduzido nos aeroportos. Com o eventual aumento terão de ser estudadas novas formas de poder fazer esse controlo, admite o secretário de Estado.

13h37 – Hospitais estudam se doentes com Covid-19 ficam com sequelas

A diretora-geral da Saúde avançou que os hospitais portugueses estão a realizar estudos para perceberem se os doentes com Covid-19 ficam com sequelas da doença, explicando que, à partida, “são habitualmente as pessoas que estiveram internadas e aquelas que tiveram doenças mais grave que podem vir a apresentar sequelas”.

“Algumas destas sequelas podem só ser visíveis mais tardiamente, e o que se está a verificar é um acompanhamento destes doentes por parte das equipas que os assistiram enquanto estiveram internados”, explicou Graça Freitas.
“São estudos que se vão fazendo pelas equipas clínicas dos hospitais e que vão permitindo seguir os doentes ao longo do tempo e verificar se ficaram com sequelas, nomeadamente a nível do aparelho respiratório, sequelas pulmonares”, acrescentou.

13h36 – Grande parte dos testes ocorre em Lisboa

O secretário de Estado da Saúde refere que cerca de 50 por cento dos testes do Serviço Nacional de Saúde foram feitos na região de Lisboa e Vale do Tejo no dia 2 de junho. De resto, 28 por cento dos testes foi realizada na região Norte e 14 por cento na região Centro.

13h32 – Lisboa continua a ser o foco, resto do país está “estável”

A diretora-geral da Saúde explicou em conferência de imprensa que o foco da realização de testes continua a ser Lisboa e Vale do Tejo, adiantando que o resto do país está “estável”.

“Em termos de rastreios, estamos focados neste momento nas empresas da região de Lisboa e nas situações concretas da região de Lisboa e Vale do Tejo”, afirmou. “O resto do país está a ser acompanhado e, se houver necessidade, será feito [um maior rastreio], mas de momento não está equacionado. O nosso foco está em perceber o que se está a passar em Lisboa”. 

Questionada sobre a impossibilidade de realizar visitas a doentes internados, Graça Freitas declarou que é necessário “esperar mais uns dias para ver como se vai desenvolver a situação em Lisboa” e perceber se esta vai ter reflexos no resto do país, devido à mobilidade de pessoas. Depois “serão emitidas orientações” para permitir que existam visitas aos doentes internados, garantiu.

Relativamente às regras a cumprir pelos adeptos durante os jogos de futebol durante a pandemia, a DGS explicou que o não cumprimento das mesmas põe em risco todas as pessoas, acrescentando que essa fiscalização não compete ao Ministério da Saúde nem à Direção-Geral da Saúde.

13h27 – Inquérito serológico do INSA já “está no terreno”

Relativamente ao inquérito serológico, Fernando Almeida garante que o INSA “já está no terreno”, em parceria com hospitais e laboratórios, pelo menos a até 11 ou 12 de junho.

O presidente do Conselho Diretivo do INSA explicou que há “alguns espectros específicos” para este estudo serológico, embora a instituição agradeça toda a disponibilidade oferecida por diversas pessoas e entidades. Por essa razão, o INSA não recolhe amostras serológicas de crianças, a não ser em colaboração com hospitais pediátricos e laboratórios.

“Quando as crianças vão colher sangue por outras razões, aproveitamos para colher” para este estudo, esclareceu.

Além disso, o INSA está a começar a recorrer a testes mais específicos para garantir a “dinâmica” deste inquérito.

A amostra é significativa uma vez que é necessário ter resultados em pouco tempo, mas o estudo será repetido daqui a cinco meses e, nessa altura, a amostra já será maior. O objetivo é ir acompanhando os casos para avaliar a “prevalência da imunização” em Portugal.

13h24 – Coronavírus sofre mutações todas as semanas

O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) continua a estudar a “variabilidade genética”, ou seja, a sequenciação do genoma do vírus, afirmou Fernando Almeida, na conferência de imprensa diária da Direção-Geral da Saúde.

Falando das alterações e das mutações que o Sars-CoV-2 tem sofrido, o presidente do Conselho Diretivo do INSA explicou que “são significativas”, embora devam ser “vistas num enquadramento, porque são mutações em relação ao vírus inicial de Wuhan”.
“Em média, cada vírus, ou novo vírus, tem uma mutuação – uma ou duas, e alguns até têm mais – por semana”, explicou Fernando Almeida.

Embora considere que “este número não seja significativo em termos de investigação”, o responsável do INSA disse que “permite perceber até que ponto há alguma variabilidade”.

No contexto deste estudo do INSA, há já uma certeza: “cerca de 90 por cento destas mutações são todas iguais à grande maioria da Europa” e pertencem todas a mesmo grupo genético, sendo associadas ao vírus que circula mais frequentemente nos países europeus.

Fernando Almeida explicou ainda que há uma “característica deste grupo genético, que partilha a mutação específica de uma proteína”, denominada “spike”, que permite a integração do vírus no corpo humano, ou seja, que permite a infeção.
Este estudo vai permitir realizar outros estudos, garante o responsável do INSA.

“Ainda estamos na fase de responder à Covid”, recordou Fernando Almeida, acrescentando que embora ainda se desconheça muito sobre este vírus, é também altura de conseguir respostas sobre o novo coronavírus.

Todos os resultados da investigação do INSA sobre a Covid-19 é público e está acessível a todos no site oficial do instituto.

13h21 – Nove mil testes realizados em empresas de Lisboa e Vale do Tejo

Na conferência de imprensa diária, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, avançou que a taxa de letalidade global é de 4,3% e acima dos 70 anos é de 17,3%.
Dos casos ativos 96,2% estão a recuperar em casa, 3,8% estão internados (0,5% em UCI e 3,3% em enfermaria).

Lacerda Sales refere que há quase 493 mil utentes inseridos na plataforma TraceCOVID, onde estão atualmente em vigilância cerca de 15.500 pessoas.
 O secretário de Estado refere que a reserva de equipamentos de proteção individual está estável em Portugal, havendo mais de 30 milhões de máscaras cirúrgicas e seis milhões de mascaras FFP2 disponíveis.

Nesta fase em que os esforços nos rastreios estão concentrados na Grande Lisboa, foram feitas cerca de nove mil colheitas de amostras, sobretudo em empresas. Para hoje estão previstas cerca de cinco mil colheitas.

13h12 - Portugal com mais 331 infetados, oito mortos e 244 recuperados

Portugal regista hoje 1.445 mortes relacionadas com a Covid-19, mais oito do que na véspera, e 33.592 infetados, mais 331 segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde. 

O aumento do número de óbitos de 0,6 por cento e o de infeção de 1%

Dos novos casos de infeção, 309 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo (+2,6 por cento).

Desde o início da pandemia de Covid-19, já recuperam da doença 20.323 pessoas, 244 nas últimas 24 horas.

Estão internados doentes 445, dos quais 58 em Unidades de Cuidados Intensivos.

Aguardam nesta altura resultados laboratoriais 1.741 pessoas. As autoridades sanitárias mantêm debaixo de vigilância 28.685 casos.

A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 16.819, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 12.137, da região Centro, com 3.770, do Algarve (376) e do Alentejo (262).

Os Açores registam 138 casos de covid-19 e a Madeira contabiliza 90 casos confirmados, de acordo com o boletim hoje divulgado.

A região Norte continua também a ser a que regista o maior número de mortos (801), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (383), do Centro (240), do Algarve e dos Açores (ambos com 15) e do Alentejo, que regista um óbito, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de quarta-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.

Segundo os dados da Direção-Geral da Saúde, 737 vítimas mortais são mulheres e 718 são homens.

Das mortes registadas, 981 tinham mais de 80 anos, 279 tinham entre os 70 e os 79 anos, 129 tinham entre os 60 e 69 anos, 46 entre 50 e 59, 17 entre os 40 e os 49. Há duas mortes registadas entre os 20 e os 29 anos e uma na faixa etária entre os 30 e os 39 anos.

13h02 - BCE reforça em 600 mil milhões de euros o programa de compra de ativos

O Banco Central Europeu anunciou hoje que decidiu aumentar em 600 mil milhões de euros o volume do programa de compra de ativos de emergência (PEPP), destinado a limitar o impacto da crise causada pelo novo coronavírus.

O montante global deste programa que foi lançado em março passado ascende agora a 1,35 biliões de euros, indicou em comunicado o BCE, que também alargou a sua duração pelo menos até ao final de junho de 2021.

Inicialmente o programa previa a compra de 750 mil milhões de euros de dívida até ao final deste ano, uma medida destinada a apoiar a economia da zona euro.

12h45 - Pandemia dispara cibercrime e denúncias já ultrapassaram as de 2019

A pandemia de Covid-19 fez disparar as denúncias de cibercriminalidade em Portugal e os números dos primeiros cinco meses de 2020 já superaram todos os registos do ano passado, adiantam indicadores da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Os dados compilados até 31 de maio pelo gabinete de cibercrime da PGR evidenciam um "incremento extraordinário", segundo o relatório divulgado, indicando que foram recebidas este ano um total de 268 denúncias (das quais 56 foram encaminhadas para inquérito), muito acima das 193 reportadas (e 67 encaminhadas para inquérito) em todo o ano de 2019 e superior a todos os anos desde 2016, quando se iniciou esta contabilização.

"Quanto à evolução de 2019 para 2020 (e apenas considerando as denúncias entradas até 31 de maio de 2020), a progressão é já de 139% denúncias a mais", pode ler-se na nota divulgada pelo gabinete de cibercrime. O efeito na cibercriminalidade da propagação do coronavírus SARS-CoV-2 no país, que levou ao confinamento da população a partir de março, é ainda fortemente suportado pela evolução mensal detalhada no relatório.

Nos meses de janeiro e fevereiro repetiu-se o número de denúncias: 20. Todavia, março trouxe consigo a pandemia e um salto para as 46 denúncias, ou seja, uma subida de 230% face ao mês anterior. Já em abril, no qual foram inscritas 131 denúncias, o crescimento situou-se nos 285% em relação a março. Por fim, maio assinala já um ajustamento, com 51 denúncias, ou seja, menos 61% do que em abril, mas ainda assim o segundo mês com mais registos desde 2016.

No que toca ao tipo de cibercriminalidade, continuam a predominar as fraudes na utilização da aplicação de pagamentos MB WAY, a difusão de mensagens de `email` e SMS contendo `malware` (vírus informáticos), as campanhas de `phishing` e a extorsão por email.

O gabinete esclarece ainda que, na estatística dos cibercrimes, além dos crimes informáticos clássicos, constam burlas em plataformas de vendas `online`, divulgação ilícita de fotografias, crimes contra a honra, difusão de pornografia infantil ou crimes contra o direito de autor.

12h33 - Turismo apresenta ao Governo plano de retoma com 99 medidas

O prolongamento do lay-off simplificado até junho de 2021 e das moratórias fiscais até final desse ano e a isenção do PEC e IMI são duas das 99 medidas reclamadas pela Confederação do Turismo para retoma do setor.

Já apresentado ao Governo, o Plano de Retoma do Turismo Português traçado pela CTP reafirma “o papel crucial que o turismo tem assumido na economia nacional” e identifica a retoma desta atividade como “um imperativo nacional” que, quanto mais cedo se iniciar, mais rapidamente permitirá à economia recuperar da crise económica gerada pela pandemia de Covid-19.

12h22 - Governo “surpreendido” com anúncio de Espanha sobre fronteira

O ministro dos Negócios Estrangeiros português manifestou-se hoje surpreendido com o anúncio por Espanha de uma reabertura da fronteira comum a 22 de junho e sublinhou que quem decide sobre a reabertura da fronteira portuguesa “é naturalmente Portugal”.

“Fomos surpreendidos com estas declarações da ministra responsável pelo Turismo [de Espanha], que ‘anuncia’ a reabertura da fronteira entre Portugal e Espanha para o próximo dia 22 de junho”, disse Augusto Santos Silva à Lusa, frisando que o anúncio “não se inscreve” no quadro de "cooperação estreita" entre os dois Governos para a gestão da fronteira comum.

“Quem decide sobre a abertura da fronteira portuguesa é naturalmente Portugal e Portugal quer fazê-lo em coordenação estreita com o único Estado com o qual tem uma fronteira terrestre, Espanha”, acrescentou, precisando que já estão a ser pedidos "esclarecimentos ao Governo de Espanha".

12h11- As pessoas estão a "sucumbir como moscas" na Guiné Equatorial

O médico equato-guineense Wenceslao Mansogo disse hoje que as pessoas na Guiné Equatorial estão a "sucumbir como moscas" à Covid-19, apontando falta de meios, falhas na gestão da pandemia, desinformação e incumprimento das medidas de proteção.

"Os equato-guineenses estão a sucumbir como moscas à doença, a mortes sobem a cada dia, há ausência total de informação e os números do Governo são contraditórios com a realidade que todos vivemos. Há médicos que, sem proteção, fogem dos infetados porque também têm medo da morte", disse Wenceslao Mansogo em entrevista, por e-mail, à agência Lusa a partir da Guiné Equatorial.

O médico, que vive em Bata, segundo maior cidade da Guiné Equatorial, localizada na parte continental do país, acredita que a situação tem "tudo para piorar".

A Guiné Equatorial registou o primeiro caso do novo coronavírus em 14 de março e a primeira morte em 22 de abril. Atualmente, os dados oficiais apontam 1.306 casos e 12 mortos, mas estes números não são atualizados há vários dias.

"A primeira morte revelou muitos aspetos desta luta: pouca preparação e descoordenação do Comité Técnico de Vigilância e Resposta, inutilidade dos números verdes e falta de preparação dos hospitais públicos", disse.

"O pessoal dos hospitais não recebeu formação nem equipamentos de proteção individual, enquanto a população, em geral, continuou a comportar-se como se não se nada fosse. E a epidemia cresceu velozmente", acrescentou.

Consequentemente, prosseguiu o médico, muitos profissionais de saúde ficaram infetados, o que motivou restrições "ao mínimo" da atividade do Hospital Regional de Bata e de dois centros de saúde por serem considerados "focos de coronavírus".

O médico, que é também responsável pelas relações internacionais do partido Convergência para a Democracia Social na Guiné Equatorial (CPDS), na oposição, fala de uma gestão "descoordenada, casuística e caótica", além de muito politizada, da pandemia que copia medidas de outros países.

"As pessoas sentem-se mal, ligam para um dos números verdes e, se atendem, prometem ir dentro de um ou dois dias. Se chegam a ir, recolhem a amostra da pessoa e se dá positivo, voltam para controlar os contactos. Os positivos são levados para os lugares de quarentena criados pelo Governo e os doentes graves transportados para os hospitais designados", relatou.

Mas, segundo Wenceslao Mansogo, como as pessoas sabem que, em geral, ninguém atende os telefones, acabam por nem ligar e vão diretamente aos hospitais, que, na sua grande maioria, não aceitam doentes suspeitos de infeção pelo novo coronavírus.

"O hospital central tem salas de isolamento onde se espera pela recolha das amostras, mas há tantos doentes que as equipas estão saturadas e tanto os que testam positivo como os que esperam o resultado ficam por ali abandonados", descreveu.

O médico, que gere um centro médico privado em Bata, a clínica L`Espoir, diz que nunca recebeu instruções ou apoio das autoridades de saúde sobre como lidar com casos de Covid-19.

"Uma vez ligámos para o número verde do Comité Técnico de Luta contra o Coronavírus por causa de um caso suspeito e tivemos de telefonar ao ministro da Saúde para que a equipa técnica viesse recolher a amostra", disse.

Wenceslao Mansogo disse que o centro que dirige não tem estrutura adequada para atender casos de Covid-19, por isso, todos os doentes que testam positivos são remetidos para o referido comité.

O médico reconheceu que as autoridades tomaram as principais medidas preventivas como fecho de fronteiras, confinamento de cidades, a proibição de aglomerações e o fecho de estabelecimentos públicos, mas adiantou que estas não estão " a ser cumpridas adequadamente".

O médico denunciou ainda a escassez de meios destinados ao combate à pandemia.

"O principal obstáculo é o financiamento e a sua gestão. Claramente não há meios suficientes", disse, adiantando que o Governo anunciou uma contribuição de cinco mil milhões de francos CFA e pediu a contribuição da população no esforço de luta contra a doença.

"Além de não se saber se este dinheiro chegou mesmo, a soma é irrisória diante do enorme desafio que representa uma luta eficaz contra o coronavírus", notou Wenceslao Mansogo, comparando com um bilião de francos CFA disponibilizado pelo Senegal, com os 100 milhões de dólares do Gana e os cerca de 200 milhões de euros de Espanha, antiga potencia colonizadora do país.

12h03 -África lança plataforma de compras para resposta à pandemia

A União Africana (UA) vai criar uma plataforma eletrónica para compras em bloco de testes, materiais e equipamentos necessários à luta contra a Covid-19, tendo já assegurado 15 milhões de testes para o continente, foi hoje anunciado.

A plataforma, que será apresentada oficialmente a 11 de junho pelo chefe de Estado sul-africano e presidente em exercício da União Africana, Cyril Ramaphosa, será um dos instrumentos da Parceria Estratégica para Acelerar a Testagem (PACT, na sigla em inglês), hoje lançada na habitual conferência de imprensa do Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças (África CDC).

"O objetivo é estabelecer uma plataforma de compra, armazenamento e distribuição de materiais para apoiar os países na resposta à Covid-19", disse o diretor do África CDC, John Nkengasong.

Segundo explicou, cada país inserirá as suas necessidades em matéria de luta contra a Covid-19 e a plataforma irá depois procurar no mercado os materiais e equipamentos a preços muito mais competitivos, que os países bilateralmente não conseguirão negociar.

"É uma oportunidade para desbloquear a cadeia de abastecimento e de gestão dos materiais e equipamentos que necessitamos para lutar contra a Covid-19", acrescentou.

John Nkengasong adiantou que a plataforma, mesmo antes de ser lançada oficialmente, já conseguiu garantir para o continente 15 milhões de testes por mês durante os próximos seis meses e que há já cinco países a usar a plataforma em modo de teste, escusando-se, no entanto, a dizer quais.

"Com isto, acho que o acesso aos testes está muito facilitado", disse.

Além da plataforma, a PACT tem ainda como objetivo acelerar até aos 10 milhões nos próximos três ou quatro meses o número de testes realizados no continente, atualmente nos 3,5 milhões e mobilizar um milhão de trabalhadores comunitários para o combate à pandemia.

O África CDC quer ainda treinar 100 mil profissionais de saúde para apoiar a resposta à covid-19.

Em média, os países africanos estão a fazer 1.700 testes por milhão de habitantes, apontou o diretor do África CDC, considerando que é preciso acelerar o processo.

11h42 - Irão com mais de três mil infetados em 24 horas, um novo recorde diário

O Ministério da Saúde do Irão revelou que foram confirmados mais 3.574 casos de infeção por Covid-19 nas últimas 24 horas, um novo recorde diário e o mais alto desde o início da pandemia em, fevereiro. O que eleva o número total de infetados para 164.270.

O número de novas infeções diárias tem vindo a aumentar diariamente há um mês.

Segundo o Ministério da Saúde, o aumento do número de casos pode estar relacionado com a multiplicação dos testes.

“O não distanciamento social, regras de higiene pessoal e pública, bem como viagens desnecessárias podem ter consequências irreparáveis”, frisou o porta-voz que recordou à população “que a doença ainda existe”.

Foram ainda registadas mais 59 óbitos, o que eleva o total de mortos para 8.071.

11h19 - Bélgica regista subida de novos casos para 82 e alarga desconfinamento

A Bélgica registou nas últimas 24 horas 82 novos casos de Covid-19, mais 12 do que no dia anterior, e 28 mortes (mais nove), segundo dados oficiais hoje divulgados, e inicia a terceira fase de desconfinamento na segunda-feira.

Segundo o boletim epidemiológico de hoje, nas últimas 24 horas foram registadas 82 novas contaminações pelo coronavírus SARS-CoV-2, um acréscimo de 12 face ao dia anterior, para um total de 58.767.

O número de mortes também aumentou: 28 nas últimas 24 horas, mais nove do que na véspera, totalizando as 9.548 desde o início da pandemia, em fevereiro.

O boletim dá ainda conta de 21 novas hospitalizações (17.375) e 89 altas hospitalares (16.048).

Entre o início de março e o dia 3 de junho foram realizados 554.435 testes.

O Conselho de Segurança Nacional decidiu iniciar, no dia 0, a terceira fase de desconfinamento, com a abertura de restaurantes e bares, locais de culto, atividades culturais sem público e atividades desportivas sem contacto físico, incluindo ginásios, com o cumprimento obrigatório de regras como a de distanciamento físico de 1,5 metros.

11h02 - Comércio a retalho com quebra de quase 20% em abril na zona euro
Bélgica regista subida de novos casos para 82 e alarga desconfinamento

A Bélgica registou nas últimas 24 horas 82 novos casos de Covid-19, mais 12 do que no dia anterior, e 28 mortes (mais nove), segundo dados oficiais hoje divulgados, e inicia a terceira fase de desconfinamento na segunda-feira.

Segundo o boletim epidemiológico de hoje, nas últimas 24 horas foram registadas 82 novas contaminações pelo coronavírus SARS-CoV-2, um acréscimo de 12 face ao dia anterior, para um total de 58.767.

O número de mortes também aumentou: 28 nas últimas 24 horas, mais nove do que na véspera, totalizando as 9.548 desde o início da pandemia, em fevereiro.

O boletim dá ainda conta de 21 novas hospitalizações (17.375) e 89 altas hospitalares (16.048).

Entre o início de março e o dia 3 de junho foram realizados 554.435 testes.

O Conselho de Segurança Nacional decidiu iniciar, no dia 8, a terceira fase de desconfinamento, com a abertura de restaurantes e bares, locais de culto, atividades culturais sem público e atividades desportivas sem contacto físico, incluindo ginásios, com o cumprimento obrigatório de regras como a de distanciamento físico de 1,5 metros.
As vendas a retalho sofreram uma forte quebra na zona euro e União Europeia (UE) em abril, devido às medidas de confinamento ligadas à pandemia da Covid-19, divulga hoje o Eurostat.

Face a abril de 2019, o volume das vendas a retalho recuou 19,6% na zona euro e 18,0% na UE, depois de em março ter diminuído respetivamente 8,8% e 7,6%, com Portugal a registar uma quebra acima da média (-22%).

Na comparação com março, mês em que o indicador tinha já sofrido uma quebra de 11,1% e 10,1%, as perdas acentuaram-se para os 11,7% na zona euro e 11,1% na UE, com Portugal a apresentar uma taxa acima da média, de -7,7%.

Na variação homóloga, todos os Estados-membros sofreram quebras nas vendas a retalho e as maiores descidas foram registadas em França (-31,1%), Espanha (-29,8%), Malta (-24,8%) e Luxemburgo (24,7%).

Face a março, os maiores recuos observaram-se em Malta (-25,1%), na Roménia (-22,3%) e na Irlanda (-21,9%), com uma única subida registada da Finlândia (0,3%) e a Suécia a manter-se estável.

10h55 - Mais de 40% de empresas britânicas em risco de liquidez

Mais de 40% das empresas britânicas têm menos de seis meses de fundos disponíveis e cerca de 80% recorreram ao regime de lay-off do Governo, de acordo com estatísticas oficiais publicadas hoje sobre o impacto da pandemia Covid-19.

O inquérito do instituto de estatísticas ONS indicou que 42% das empresas que responderam ao Estudo sobre o Impacto nos Negócios do Coronavírus tinham menos de seis meses de reservas de caixa e 79% confirmaram a inscrição no Sistema de Retenção de Emprego de Coronavírus.

De acordo com o Governo, cerca de 8,4 milhões de trabalhadores estão em regime de lay-off, abrangendo um milhão de empresas.

O “esquema de retenção de empregos" foi criado para ajudar empresas afetadas pela interrupção na atividade económica durante o confinamento decretado em 23 de março para evitar o despedimento maciço de pessoas e garante o pagamento de 80% dos salários até 2.500 libras por mês (2.850 euros).

De acordo com o inquérito, a maioria das empresas paradas na semana entre 4 e 17 de maio mas com planos para reiniciar a atividade eram fábricas (36%) e da construção civil (35%), tendo 99% dos inquiridos manifestado a intenção de introduzir medidas de segurança, incluindo distanciamento social e equipamento de proteção.

Como resultado da pandemia no Reino Unido, o ONS refere que as ofertas de emprego na Internet "caíram mais de 50% entre 06 de março e 29 de maio de 2020, mas parecem ter estabilizado nas últimas semanas”.

As novas candidaturas ao subsídio de subsistência Universal Credit também reduziram gradualmente no período até 26 de maio de 2020, após picos em 27 de março e 06 de abril de 2020, nos dias após a introdução do confinamento no Reino Unido, a 23 de março.

10h42 - Coreia do Sul com mais 39 casos de infeção

As autoridades da Coreia do Sul confirmaram mais 39 casos de infeção por Covid-19 nas últimas 24 horas. 33 dos quais por transmissão local.

Os novos casos estão ligados a vários focos em Seul e áreas limítrofes da capital.

O Ministério da Saúde sul-coreano alertou para o crescimento de vários surtos locais, o que pode dificultar o rastreamento.

O maior surto inclui 120 pessoas que trabalham num centro de logística em Bucheon, uma cidade satélite de Seul. E 66 estão relacionados com grupos religiosos na área metropolitana da capital.

Desde o início da pandemia, a Coreia do Sul confirmou 11.629 casos de infeção por Covid-19, dos quais 10.499 recuperaram. Morreram 273 pessoas. Cerca de 857 pacientes estão a receber tratamento.

10h30 - Investigação científica quer saber como reage a população ao luto

Com todos os constrangimentos nos cemitérios, durante estes tempos de pandemia, investigadores de vários países, incluindo Portugal, vão estudar o impacto da Covid-19 no processo de luto.

O objetivo é perceber a forma como os familiares dos mortos estão a lidar com esta situação anormal. As pessoas em luto podem colaborar através de um formulário disponível na internet.

O projeto conta ainda com a colaboração de uma linha de apoio da Ordem dos Psicólogos.
 Daqui a três meses deverão ser conhecidos os primeiros resultados da fase inicial do estudo. A ideia é que já seja possível traçar nessa altura um primeiro perfil do impacto da pandemia no processo de luto.

10h18 -Número de mortos em África sobe para 4.601 em mais de 162 mil casos

O número de mortos em África devido à Covid-19 subiu hoje para 4.601, mais 108, em mais de 162 mil casos, nos 54 países, segundo os dados da pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos passou de 4.493 para 4.601 (+108), enquanto o de infetados subiu de 157.322 para 162.673 (+5.351).

Os mesmos dados referem que o número de doentes recuperados passou os 70 mil (70.475), mais 3.468 do que no dia anterior.

10h04 - Espanha reabre fronteiras com Portugal e França a 22 de junho

O ministro espanhol revelou que as restrições nas fronteiras terrestres com Portugal e França vão ser levantadas a 22 de junho.

As fronteiras estavam abertas apenas para trabalhadores transfronteiriços e motoristas de pesados.

O Parlamento espanhol aprovou a extensão do estado de emergência até 21 de junho.

A medida de encerramento das fronteiras terrestres tinha sido decretada a 15 de março.

9h50 - Problemas oculares podem ser sinal de infeção

Neste cenário de pandemia, surgiram várias preocupações sobre a possível relação entre problemas oculares e a Covid-19. Por exemplo, embora não muito frequente, a conjuntivite pode ser um dos sintomas de infeção pelo novo coronavírus.
Eugénio Leite, médico oftalmologista, esteve no Bom dia Portugal e falou sobre possíveis pontos de ligação entre doenças oculares e a Covid-19.

9h30 -  Exclusão de viajantes europeus na União Europeia é inaceitável

A Comissão Europeia sublinha que eventuais restrições adotadas por Estados-membros à entrada de outros cidadãos da União Europeia (UE) nos seus territórios são "inaceitáveis" e "discriminatórias", garantindo que intervirá caso isso se concretize.

"Se isto estiver a acontecer, teremos de analisar o que poderá ser feito. São claras situações discriminatórias que, por princípio, não são aceitáveis", declarou em entrevista à agência Lusa, em Bruxelas, o comissário europeu dos Direitos Sociais, Nicolas Schmit.

Questionado pela Lusa sobre anúncios já feitos por alguns Estados-membros relativamente à reabertura seletiva das fronteiras após o controlo da pandemia de Covid-19 - como foi o caso da Grécia, que disse que não iria permitir viagens com origem em Portugal -, o responsável disse ainda não ter sido formalmente informado sobre quaisquer restrições.

Porém, observou que "todo o tipo de discriminação [de cidadãos europeus] neste formato é inaceitável".

"Não é possível dizer que as pessoas deste país podem entrar, mas outras não podem", insistiu o comissário europeu, referindo que "este não é um comportamento compatível com os valores [europeus] fundamentais no que toca à não-discriminação".

"As regras são uma coisa, mas discriminar pessoas com base na sua nacionalidade é inaceitável", adiantou o responsável à Lusa.

Na passada sexta-feira, a Grécia divulgou uma lista de 29 países de onde aceitará voos diretos a partir de 15 de junho, devendo a lista ser aumentada em 1 de julho, como forma de retomar o turismo.

Porém, para já, a lista não inclui Estados-membros como Portugal ou Itália, sendo antes dada `luz verde` a viajantes de países como China, Austrália, Coreia do Sul, entre outros.

Esta segunda-feira, Itália veio alertar para que, apesar da reabertura das suas fronteiras internacionais esta semana, vai mantê-las fechadas aos países que impõem restrições de entrada a cidadãos italianos, devido ao princípio da reciprocidade.

Já na terça-feira, a Alemanha anunciou que levantará no dia 15 de junho a advertência sobre viagens turísticas à Europa devido à pandemia de Covid-19, embora ainda a mantenha para Espanha e Noruega.

Entre encerramentos intempestivos e reaberturas caso a caso, os 27 países da UE ainda não se coordenaram na gestão das aberturas de fronteiras.

9h20 - Paquistão já regista mais casos do que a China

O Paquistão regista 85.264 casos de infeção por Covid-19, tornando-se o último país a ultrapassar o total da China, onde a pandemia começou.

Há ainda o registo de 1.770 vítimas mortais.

O Paquistão suspendeu o bloqueio, apesar de o número de infeções continuar a aumentar.

O primeiro-ministro anunciou, no início da semana, que o Governo está a trabalhar para reabrir o turismo interno. Para já, hotéis e restaurantes permanecem fechados.

A China registou 83.022 casos de infeção e 4.634 mortos.

9h05 - Rússia com mais de 440 mil infetados

A Rússia registou nas últimas 24 horas mais 8.831 casos de infeção por Covid-19, elevando o total para 441.108.

Desde o início da pandemia, morreram na Rússia 5.384, das quais 169 nas últimas 24 horas.

9h00 - China deteta um caso nas últimas 24 horas

A China diagnosticou um caso da Covid-19, nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades.

A Comissão de Saúde da China indicou que o novo caso é oriundo do exterior e foi detetado na província de Guangdong, adjacente a Macau.

As autoridades de saúde informaram ainda que cinco pacientes receberam alta nas últimas 24 horas, pelo que o número de pessoas infetadas ativas se fixou em 69, incluindo dois em estado grave.

De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.022 infetados e 4.634 mortos devido à Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Até ao momento, 78.319 pessoas tiveram alta.

As autoridades chinesas referiram que 746.084 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica, 4.360 das quais permanecem sob observação.

8h52 - Índia com mais 260 mortos e número recorde de infeções num só dia

A Índia registou 260 mortes causadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para mais de seis mil os óbitos desde o início da pandemia, anunciaram hoje as autoridades.

O país identificou no mesmo período 9.304 novos casos, mais um aumento recorde de infeções num só dia, o que elevou o total de contágios confirmados para 216.919, que resultaram na morte de 6.075 pessoas, informou o Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde afirmou também que estava a aumentar os testes em todo o país e que já realizou quatro milhões, precisando que a capacidade diária atual permite efetuar quase 140 mil por dia, em 480 laboratórios governamentais e 208 privados.

O número de infetados na Índia cresceu nas últimas semanas. O estado costeiro de Maharashtra continua a ser o mais afetado, com 74.860 casos e 2.587 mortes.

A Índia é o sétimo país mais atingido pela pandemia.

8h40 - Autópsia revela George Floyd testou positivo à Covid-19 em abril

Uma autópsia completa a George Floyd, morto às mãos da polícia dos EUA, fornece novos detalhes, entre eles que o afro-americano testou positivo à Covid-19 em abril.

O relatório de 20 páginas divulgado pelo Departamento de Medicina Legal do condado de Hennepin foi divulgado com a permissão da família e depois do médico legista ter divulgado conclusões sumárias na segunda-feira, concluindo que Floyd teve um ataque cardíaco ao ser imobilizado pela polícia e classificando a sua morte a 25 de maio de homicídio.

O relatório revelou que Floyd testou positivo para a Covid-19 a 3 de abril, mas que parecia assintomático. No relatório também se observa que os pulmões de Floyd pareciam saudáveis, mas apresentava um estreitamento das artérias no coração.

8h26 - Nova Zelândia sem novos casos há 13 dias prepara desconfinamento

A Nova Zelândia poderá regressar à normalidade na próxima semana, o país não regista nenhum novo caso de infeção por Covid-19 há 13 dias e tem apenas um caso ativo.

Desde o início da pandemia, a Nova Zelândia registou 1.154 casos de infeção e 1.504 mortos.

8h11 - Alemanha com mais 394 infetados e 30 mortos

O Instituto Robert Koch revelou que foram registados nas últimas 24 horas mais 394 casos de infeção por Covid-19 e mais 30 vítimas mortais.

A Alemanha regista agora 182.764 infetados e 8.581 óbitos.

Ontem, o Governo de Angela Merkel aprovou um pacote de estímulo à economia no valor de 130 mil milhões de euros.

8h00 - EUA registam 919 mortos nas últimas 24 horas

Os Estados Unidos registaram 919 mortos devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para mais de 107 mil óbitos desde o início da pandemia, segundo a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins.

De acordo com os números contabilizados diariamente pela Universidade Johns Hopkins, sediada em Baltimore (leste), até às 20h30 de quarta-feira (1h30 de hoje em Lisboa) os Estados Unidos estão quase a atingir 1,85 milhões de casos de contágio.

7h52 - México supera pela primeira vez os mil mortos num só dia

O México registou mais de mil mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, o pior balanço diário desde o início da pandemia e mais do dobro de óbitos verificados na véspera, anunciaram as autoridades.
As autoridades assinalaram na quarta-feira 1092 óbitos em 24 horas, contra os 470 mortos verificados no dia anterior.

No total, a Covid-19 já causou a morte a mais de 11 mil pessoas no México, o segundo país com mais óbitos na América Latina, depois do Brasil.

O país contabilizou até ao momento 101.238 casos de contágio.

7h42 - Brasil com 1349 óbitos em 24 horas

O Brasil registou na quarta-feira um recorde diário de mortes devido à Covid-19, ao somar 1349 óbitos, ao mesmo tempo que identificou 28.633 infetados nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde.

No total, o Brasil acumula 32.548 vítimas mortais e 584.016 casos confirmados desde o início da pandemia do novo coronavírus, sendo o segundo país do mundo com mais infetados e o quarto com o maior número de mortes.

O país sul-americano investiga ainda a eventual relação de 4115 mortes com a doença de covid-19, num momento em que 238.617 pacientes infetados já recuperaram e 312.851 continuam sob acompanhamento.

São Paulo continua a ser o estado com maior número de casos no país, concentrando agora 123.483 casos de infeção e 8276 mortos, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que totaliza 59.240 pessoas diagnosticadas e 6010 óbitos, e pelo Ceará, que contabiliza oficialmente 56.056 infetados e 3605 vítimas mortais em decorrência da pandemia.

Dois mil brasileiros vão participar nos testes para a vacina contra a Covid-19 que está a ser desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.

6h45 - Ponto de situação


O Conselho de Ministros aprova esta quinta-feira o Plano de Estabilização Económica e Social, que servirá de enquadramento ao orçamento suplementar, além de ponderar o levantamento, ou não, das restrições à abertura de centros comerciais e lojas do cidadão na região de Lisboa.

O plano para enfrentar os impactos económicoss e sociais da pandemia da Covid-19 vai vigorar até ao final de 2020, de acordo com o primeiro-ministro, António Costa.

Haverá quatro pilares. O primeiro é de base "institucional". Entre outros objetivos, está a cobertura de necessidades de financiamento das regiões autónomas da Madeira e dos Açores e a agilização de processos de contratação e de captação de investimento.Profissionais da Cultura juntam-se esta quinta-feira, pelas 18h00, para ações de protesto em Lisboa, Porto e Faro, no âmbito da manifestação "Parados. Nunca calados". É uma iniciativa promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, do Audiovisual e dos Músicos.

O segundo pilar inclui medidas de apoio às empresas, desde logo as de micro e pequena dimensões, prevendo-se mecanismos de auxílio a processos de capitalização e à manutenção da atividade.

Neste capítulo, o lay-off simplificado vai "evoluir" para um novo modelo a breve trecho para "permitir simultaneamente manter o emprego e não penalizar os rendimentos dos trabalhadores".

A ministra do Trabalho e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, explicava na terça-feira que o apoio às empresas em lay-off que retomassem a atividade seria diferenciado em função da quebra de faturação.

Quanto ao terceiro pilar, o emprego, António Costa adiantou diante da Comissão Política do PS que o Executivo levará por diante com medidas para a eliminação do amianto de todos os estabelecimentos de ensino, aproveitando a fase de encerramento de muitas escolas, ou para a remoção de obstáculos à mobilidade dos cidadãos com deficiência.

Este Plano de Estabilização Económica e Social terá ainda um quarto pilar: o reforço do investimento público, quer no Serviço Nacional de Saúde, quer nos setores da educação e da habitação.

A reunião do Conselho de Ministros terá também sobre a mesa o levantamento de restrições à abertura de centros comerciais e de lojas do cidadão em Lisboa e Vale do Tejo, região que persiste em manter números elevados de novas infeções pelo novo coronavírus.
O quadro em Portugal
Portugal registava ontem 1447 mortes decorrentes da doença causada pelo SARS-Cov-2, mais 11 do que na terça-feira, e 33.261 infetados, mais 366.O concelho de Lisboa é aquele que regista o maior número de casos de infeção (2486), seguido de Vila Nova de Gaia (1580), Sintra (1400), Porto (1361), Matosinhos (1285), Braga (1228) e Gondomar (1086).

Na Região de Lisboa e Vale do Tejo havia mais 335 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.
A região Norte mantém o maior número de infeções, totalizando 16.804, seguida de Lisboa e Vale do Tejo, com 11.828, do Centro, com 3765, do Algarve (376) e do Alentejo (260).
Os Açores registam 138 casos de Covid-19 e a Madeira 90.

O Norte continua também a ser a região como maior número de óbitos (796), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (380), Centro (240), Algarve e Açores (ambos com 15) e do Alentejo, que regista uma morte.
O quadro internacional
À escala internacional, de acordo com o balanço da agência France Presse, a pandemia da Covid-19 já causou mais de 382 mil mortos e infetou mais de 6,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,7 milhões de pessoas foram dadas como curadas.