Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Rafael Marchante - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações

23h59 - Bolsonaro diz que tem sintomas e faz novo exame ao coronavírus

O Presidente brasileiro disse ter sintomas da covid-19, como febre, tendo-se submetido a novo exame. Cancelou ainda todos os compromissos devido às suspeitas de infeção.

A informação foi avançada pelo próprio chefe de Estado em declarações a apoiantes em Brasília, capital do país. Bolsonaro disse ter feito também uma radiografia aos pulmões, acrescentano que "está tudo bem".

Bolsonaro apresentou febre de 38º C, tendo sido atendido no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, onde fez o teste à covid-19 e o exame ao pulmão.

23h35 - Reavaliação dos corredores aéreos com Reino Unido em três semanas

A reavaliação da lista de países isentos de quarentena nos regressos ao Reino Unido, da qual Portugal foi excluído devido aos surtos de covid-19, vai ser feita dentro de três semanas, a 27 de julho.

"O Governo vai manter os requisitos e isenções estabelecidos nos regulamentos em análise. A próxima revisão dos regulamentos será feita até 27 de julho de 2020", revelou o ministro dos Transportes, Grant Shapps.

No final da última semana, Londres publicou uma lista de 59 países e territórios, incluindo Alemanha, Austrália, Espanha, França, Grécia ou Macau, que dispensam os viajantes de um isolamento de 14 dias à chegada ao Reino Unido.

22h47 - Brasil com 620 novas mortes por coronavirus

O país registou hoje 20.229 novos casos, para um total de 1.623.284. O número de mortes vai em 65.487.

20h55 - DGS criticada por suspender a divulgação dos números por concelho

A Direção-Geral da Saúde suspendeu por vários dias a atualização diária dos dados de covid-19 por concelhos. A medida surge depois de várias autarquias apontarem diferenças entre os números da DGS e os que são efectivamente registados nos municípios.

Debaixo das criticas, a Direção-Geral da Saúde decidiu suspender durante alguns dias os números diários de Covid-19 por concelho durante alguns dias.

20h17 - EUA ultrapassam a barreira dos 130.000 mortos

A Universidade John Hopkins anunciou hoje que os Estados Unidos atingiram a cifra de 130.007 mortos por Covid-19, ao mesmo tempo que existem no país 2.888.729 confirmados da doença.

Estes dois números fazem dos EUA, ao mesmo tempo, o país com maior número de doentes de Covid-19 e o país com maior número de vítimas mortais.

19h48 - IKEA Portugal devolve ao Estado meio milhão de euros

A multinacional sueca tinha negociado com os Governos de oito países europeus incluindo Portugal, e também dos Estados Unidos, no sentido de receber apoios que a compensassem pela quebra de vendas prevista devido à pandemia.

Contudo, essa quebra acabou por ser muito inferior às previsões. Nos vários países iniciaram-se então negociações para a devolução de quantias diversas.

A IKEA Portugal vai devolver 474 mil euros referentes a salários, segundo referiu à agência Lusa, mas a devolução total poderá ser superior.


18h46 - Parlamento açoriano discute alteração orçamental para fazer face à pandemia

O parlamento de Ponta Delgada inicia amanhã, terça-feira, o debate sobre a proposta do Governo regional no sentido de alçterar o orçamento regional.

A ser aprovada a proposta, vários setores receberão reforços da dotação orçamental, totalizando 210,4 milhões de euros. Prevê-se igualmente uma quebra de 74,6 milhões de euros de receitas da região, por via da quebra de impostos arrecadados, em sede de IVA e de IRC.

18h40 - Cientistas pedem atenção à transmissão aérea e ventilação de espaços fechados

Mais de 200 cientistas pediram hoje à Organização Mundial de Saúde (OMS) que reconheça "o potencial de transmissão aérea" da covid-19 e pedem medidas preventivas para esta forma de contágio, sobretudo em espaços lotados, como transportes públicos.

Até agora, a OMS tem apontado como principal via de transmissão do novo coronavírus as gotículas respiratórias expelidas quando alguém fala ou tosse e que atingem outra pessoa, daí a necessidade de guardar uma distância de segurança de dois metros.

No entanto, estudos feitos pelos signatários da carta dirigida à OMS e por outros investigadores demonstram "para além de qualquer dúvida razoável" que os vírus se libertam pela respiração, fala ou tosse em microgotículas suficientemente pequenas para permanecer no ar e constituir "um risco de exposição a distâncias superiores a um ou dois metros de uma pessoa infetada".

O problema, dizem, é "especialmente grave" em ambientes interiores ou fechados, especialmente os que "estão abarrotados e têm ventilação inadequada" em relação ao número de ocupantes e aos períodos de exposição.

"Apelamos à comunidade médica e às instituições internacionais e nacionais responsáveis para que reconheçam o potencial da transmissão aérea da covid-19", afirmam.

A petição está associada a um artigo científico chamado "é hora de abordar a transmissão aérea da covid-19", cuja principal autora é Lidia Morawska, do Laboratório Internacional de Qualidade do Ar e Saúde da Universidade Tecnológica de Queensland, na Austrália.

O texto, publicado na revista Clinical Infectious Diseases, é apoiado por 239 cientistas, e nele se cita o exemplo de um restaurante chinês em que houve contágio e se verificou, através de gravações das câmaras de vigilância, que não houve contacto direto nem indireto entre a pessoa infetada e aquelas que foram contagiadas.

18h27 - Novos casos e infeções ativas a diminuir em cinco concelhos da AML

Os novos casos e as infeções ativas estão a diminuir nos cinco concelhos da Área Metropolitana de Lisboa que inspiram mais preocupação no âmbito da pandemia da covid-19, mas não há motivo para "relaxar", afirmou esta tarde o coordenador regional.


18h20 - Quarenta alunos de escola superior em Paredes em quarentena

Quatro dezenas de alunos das Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU), da Gandra, Paredes, distrito do Porto, foram colocados em quarentena após se saber que tinham contactado com uma colega que testou positivo para covid-19.

O coordenador do Gabinete de Marketing e Relações Públicas da CESPU, Miguel Martins, explicou hoje à agência Lusa que a estudante francesa, que não chegou a entrar em instalações daquele estabelecimento de ensino superior, testou inconclusivo numa primeira despistagem ao novo coronavírus e positivo numa segunda.

Todos os colegas que com ela contactaram estão assintomáticos, mas serão submetidos a teste na quinta-feira, prevendo-se que os resultados sejam conhecidos na sexta-feira ou no início da próxima semana.

“Até lá ficam em isolamento profilático”, disse o responsável.

Os alunos são todos do curso de Fisioterapia da Escola Superior do Vale do Sousa, um dos estabelecimentos de ensino tutelados pela CESPU.

18h00 - Brasil começa a testar vacina chinesa da Sinovac este mês

Uma potencial vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, batizada de CoronaVac, vai começar a ser testada no Brasil em 20 de julho, anunciou hoje o governador do estado de São Paulo, João Doria.

"A partir da próxima segunda-feira, 13 de julho, os voluntários para participar da testagem da vacina poderão se inscrever (...) Os testes começam a partir do dia 20 de julho, com nove mil voluntários da área de saúde, de seis estados brasileiros", afirmou Doria durante uma conferência de imprensa na sede do governo regional.

Os testes serão realizados em voluntários da área da saúde, médicos e enfermeiros, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

17h55 - GNR acaba com festa ilegal com mais de 300 pessoas na região do Seixal

Em Fernão Ferro, Seixal, a Guarda Nacional Republicana teve de intrevir, este fim-de-semana, para acabar com a uma festa ilegal com 300 pessoas.


17h47 - UEFA: Quarentena de equipas inglesas é decisão dos governos

O cumprimento de 14 dias de quarentena para equipas inglesas que eventualmente disputem em Portugal a fase final da Liga dos Campeões em futebol será uma decisão dos governos nacionais, salientou hoje à agência Lusa a UEFA.

Portugal, onde foram identificados vários surtos localizados nas últimas semanas, não está na lista publicada de 59 países e territórios onde os britânicos podem passar férias sem cumprir quarentena no regresso e que inclui Espanha, Alemanha, Grécia, Itália, Macau ou Jamaica.

O sistema vai entrar em vigor na sexta-feira, 10 de julho, e permite evitar que quem chegue destes países tenha de ficar 14 dias em isolamento, como acontece atualmente com todas as pessoas que chegam a Inglaterra do estrangeiro, ou arriscam uma multa de mil libras (1.100 euros).

17h32 - Reino Unido regista 16 mortes, total 44.236 durante a pandemia

O Reino Unido registou 16 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas, menos do que as 22 de domingo, mas o total de óbitos subiu para 44.236 desde o início da pandemia, anunciou hoje o Ministério da saúde britânico.

Dos 97.315 realizados, 352 foram positivos, aumentando para 285.768 o número de infetados desde o início da pandemia.

O número de mortes é o mais baixo desde meados de março, embora aos fins de semana e às segundas-feiras esse valor seja geralmente menor devido a atrasos administrativos.

Inglaterra entrou este sábado na terceira fase do plano de desconfinamento, com a reabertura de bares, restaurantes, hotéis, cabeleireiros e outros negócios pela primeira vez depois de mais de três meses fechados.

17h20 - Bélgica mantém fronteiras fechadas a países que UE considera seguros

A Bélgica vai manter para já as fronteiras fechadas aos 15 países terceiros que a UE considera terem a situação de covid-19 controlada, ignorando assim a recomendação para que fossem agora retomadas as ligações interrompidas em meados de março.

Em 30 de junho passado, os Estados-membros da UE concordaram reabrir as suas fronteiras externas a um grupo de países cuja situação epidemiológica da covid-19 consideram satisfatória.

Embora tenha participado nessa tomada de decisão, o Governo belga decidiu hoje não reabrir já as fronteiras nem sequer aos 15 que constam da lista elaborada pelo Conselho (ou 14, dado a China estar contemplada mas apenas quando respeitar o princípio da reciprocidade e permitir a entrada de cidadãos comunitários).

Segundo a imprensa belga, que cita fontes governamentais, as autoridades belgas consideram prematuro reabrir as fronteiras aos 14 países que poderiam já ter ‘luz verde’ dado nove deles estarem ainda “no vermelho”, em termos de situação epidemiológica, e de os restantes cinco não respeitarem integralmente o princípio da reciprocidade.

17h00 - Moçambique ultrapassa as mil infeções

Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais 25 casos positivos de covid-19, elevando o total para 1.012 infeções e mantendo-se com oito óbitos, disse hoje a diretora de Saúde Pública, Rosa Marlene.

Entre os novos casos registados hoje, um é menor de 15 anos, disse a responsável, falando durante a conferência de imprensa de atualização de dados sobre a pandemia, no Ministério da Saúde, em Maputo.

Os 25 casos registados estão distribuídos pelas províncias de Maputo (01), Nampula (05), Cabo Delgado (03), Niassa (01), Gaza (03), Tete (01) e Cidade de Maputo (11).

Todos os novos casos estão "em isolamento domiciliar e decorre o processo de mapeamento dos seus contactos", referiu Rosa Marlene.

Do total de 1.012 casos registados no país, 930 são de transmissão local e 82 são importados, enquanto 277 são dados como recuperados.

As autoridades registaram oito óbitos e seis pessoas estão internadas.

A maioria dos casos ativos registados continua a verificar-se no norte do país, nas províncias de Nampula (289) e Cabo Delgado (153), seguindo-se Maputo Cidade (98) e Maputo Província (75).

16h50 - Sem resposta eficaz à doença recuperação económica é mais lenta

O bastonário da Ordem dos Médicos (OM), Miguel Guimarães, defendeu hoje que enquanto faltar uma "resposta suficientemente eficaz" à covid-19 na fase de desconfinamento a recuperação económica também será mais lenta.

O responsável falava aos jornalistas depois de uma reunião do Fórum Médico de Saúde Pública com o com o Presidente da República, por videoconferência a Belém, que contou, além de Miguel Guimarães, com o presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Ricardo Mexia, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, Jorge Roque da Cunha, e Luís Cadinha, do Conselho Nacional da Federação Nacional dos Médicos.

No final da reunião, também por videoconferência, o bastonário salientou aos jornalistas que enquanto Portugal não resolver a forma de sustentar os problemas de saúde relacionados com a nova pandemia a economia vai recuperar de forma lenta, já que o país depende muito do turismo.

Miguel Guimarães lembrou o caso do Reino Unido, que excluiu Portugal dos corredores aéreos devido às taxas de infeção por covid-19, e disse que ainda que não concorde com a decisão a verdade é que as pessoas se baseiam nos números, Portugal ainda não deu uma resposta eficaz e precisa de mais meios e de mais capacidade e de antecipar medidas.

"Nós não estamos a dar a resposta suficientemente eficaz nesta fase de desconfinamento, porque não antecipamos medidas, porque não tivemos um planeamento adequado, porque não reforçamos os recursos humanos, porque não antecipamos os meios técnicos que nos permitiriam chegar mais longe com mais rapidez, porque não testamos o que devíamos estar a testar nesta fase, porque o isolamento dos doentes demora tempo, porque o rastreamento tem também falhado", afirmou o bastonário.

E avisou: "É evidente que este prolongar tem custos para a economia, e tem custos que podem ser brutais".

Miguel Guimarães considerou ainda "fundamental" que os políticos percebam que enquanto a fase de desconfinamento, em termos do número de pessoas infetadas, não estiver devidamente controlada, não se pode dizer que está tudo bem, "porque não está" e os efeitos negativos na economia vão continuar.

16h37 - Costa defende orientação da Comissão Europeia para abertura de fronteiras

O primeiro-ministro defendeu hoje a orientação da Comissão Europeia para a abertura de fronteiras, contrapondo que o critério do número de infetados por cem mil habitantes não é fiável e não ajuda a restabelecer confiança nas viagens.

"Devemos seguir a orientação da Comissão Europeia e é, por exemplo, aquilo que Portugal e Espanha estão a seguir, ou seja, haver uma abertura de fronteiras entre países que alcançaram um nível semelhante de contágio", declarou António Costa em conferência de imprensa, em São Bento, tendo ao seu lado o líder do executivo espanhol, Pedro Sánchez.

Perante os jornalistas, o primeiro-ministro advogou que, em matéria de abertura de fronteiras, as autoridades dos diferentes países não põem fixar-se "num único critério".

"Não protege as populações, nem é um critério fiável para as relações de confiança que é necessário restabelecer para que as viagens retomem a sua normalidade", advertiu.

António Costa observou que há países, caso da Espanha, que tiveram mais contágios numa fase inicial e outros que tiveram mais numa fase seguinte, assim coimo "há países que fizeram mais testes e outros menos".

"A comparabilidade deve integrar o conjunto desses critérios. Aliás, é a recomendação da Agência Europeia da Prevenção das Doenças, dizendo que a avaliação dos riscos deve ter em conta um conjunto muito diversificado de critérios e não um único", alegou o primeiro-ministro.

16h30 - Presidente do Brasil alarga veto para uso de máscaras no país

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, vetou hoje a obrigatoriedade do uso de máscaras em prisões durante a pandemia do novo coronavírus, segundo informações divulgadas no Diário Oficial da União.

A decisão do chefe de Estado brasileiro incluiu também o fim da obrigatoriedade de se colocar uma sinalização sobre o uso de máscaras em estabelecimentos que atendem o público.

Bolsonaro já havia vetado a obrigatoriedade do uso de máscaras em órgãos públicos, lojas, indústrias, templos religiosos e locais fechados em que haja concentrações de pessoas quando sancionou parte da lei sobre o uso das máscaras aprovada no Congresso do país em junho.

Estas decisões do Presidente brasileiro ainda poderão ser revistas pelos parlamentares, que têm o poder de derrubar em votação vetos presidenciais sobre as leis aprovadas no Congresso.

16h23 - "Julho é o mês para um acordo na Europa"

O chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, frisou hoje que "julho é o mês para um acordo na Europa" sobre o orçamento plurianual da União Europeia (UE) e o fundo de recuperação pós-pandemia.

"O mês de julho é o mês para um acordo na Europa", disse Pedro Sánchez à imprensa, em Lisboa, após um encontro com o primeiro-ministro português, António Costa.

Quanto ao fundo de recuperação, destinado a ajudar os países e setores mais afetados pela pandemia de covid-19, Sánchez salientou três aspetos que considerou "fundamentais": que o montante proposto pela Comissão Europeia (750 mil milhões) não seja reduzido, que a maior parte das verbas sejam canalizadas por transferências e que o tempo para a aplicação desses recursos seja amplo.

"Como dizemos todos a nível nacional, a unidade salva vidas, empresas e empregos (...) e pode também reforçar o projeto europeu. Por isso é fundamental que todos estejamos conscientes de que o mês de julho é o mês para um acordo", disse Pedro Sánchez.

O chefe do Governo de Espanha admitiu que vai ser "uma negociação difícil", mas insistiu que os 27 têm de chegar a um acordo no Conselho Europeu que se realiza a 17 e 18 de julho "no âmbito" do Quadro Financeiro Plurianual, o orçamento da UE para 2021-2027, "e no âmbito" do fundo de recuperação.

16h15 - Palestinianos apelam a Israel para encerrar acessos à Cisjordânia

O Governo palestiniano apelou hoje a Israel para que encerre todos os pontos de passagem com a Cisjordânia ocupada para combater a propagação do novo coronavírus, após um aumento do número de casos em cada lado do muro de separação.

A Autoridade Palestiniana tinha decidido na semana passada bloquear durante cinco dias, a partir de 03 de julho, as zonas que governa na Cisjordânia, mas a sua decisão não tem efeito nas zonas deste território que estão sob controlo israelita.

O Estado hebreu ocupa desde 1967 a Cisjordânia, um território palestiniano onde controla todas as entradas.

"As taxas de contaminação atingiram níveis sem precedentes na Palestina por diversas razões, em particular pelo facto de não controlarmos os pontos de passagem e as nossas fronteiras", afirmou o primeiro-ministro palestiniano, Mohammed Shtayyeh, antes da reunião semanal do Governo.

"Pedimos a Israel que encerre todos os pontos de passagem e aos palestinianos que trabalham em Israel a permanecerem nos seus locais de trabalho e não regressarem aos territórios palestinianos", acrescentou.

Segundo o último balanço do ministério da Saúde palestiniano, mais de 4.200 pessoas foram contaminadas pela pandemia da covid-19 na Cisjordânia, com 16 mortes. Há uma semana, o número de casos situava-se nos 2.015.

16h08 - Costa avisa que recusa cortes na política de coesão e no desenvolvimento rural

O primeiro-ministro manifestou-se hoje contra "linhas vermelhas" nas negociações sobre o fundo de recuperação e Quadro Financeiro Plurianual (2021/2027), mas avisou que recusa cortes na política de coesão ou no segundo pilar da Política Agrícola Comum (PAC).

António Costa falava em conferência conjunta com o chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, em São Bento, depois que questionado se, durante o Conselho Europeu, nos próximos dias 17 e 18, aceita uma redução do montante global previsto na proposta da Comissão Europeia de Quadro Financeiro Plurianual, tendo em vista a obtenção de um rápido acordo ainda em julho.

"Claro que podemos sempre discutir se é um bocadinho mais ou um bocadinho menos, mas há algo que é fundamental: Não deve haver cortes na política de coesão, nem no segundo pilar da PAC. Essas são as linhas fundamentais", acentuou o primeiro-ministro português.

Perante os jornalistas, o líder do executivo português defendeu que, "nesta fase, o que é essencial é haver um acordo durante o mês de julho".

15h55 - Exclusão de Portugal de corredores do Reino Unido é "bomba atómica" na economia do Algarve

A Confederação de Empresários do Algarve (CEAL) manifestou-se hoje surpreendida por Portugal ter ficado de fora dos corredores aéreos britânicos, classificando a decisão como "uma bomba atómica" para a economia da região.

"Deixar Portugal de fora [dos corredores aéreos] constitui uma autêntica bomba atómica para toda a economia do Algarve", avançou a CEAL, em comunicado.

Portugal foi excluído dos corredores de viagens internacionais com destinos turísticos para os quais o Governo britânico autoriza que os cidadãos britânicos possam deslocar-se sem terem de cumprir um período de 14 dias de quarentena no regresso ao país.

Portugal não consta da lista de 59 países e territórios publicada no dia 03 julho, que inclui Espanha, Alemanha, Grécia, Itália, Macau ou Jamaica.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da CEAL, Carlos Gonçalves Luís, atribui o facto de Portugal ter sido excluído "à incapacidade demonstrada pelas autoridades portuguesas na gestão de uma matéria tão sensível".

"As autoridades portuguesas deviam e podiam ter feito mais na defesa dos interesses económicos para evitar os enormes prejuízos que, certamente, esta decisão causará ao Algarve", sublinhou.

O responsável adiantou que os empresários de vários setores da economia do Algarve vão reunir-se na quarta-feira, "para que seja tomada uma posição conjunta a apresentar ao Governo português, de forma a que Portugal venha a integrar os corredores aéreos ingleses".

"É urgente que o Governo português retome as negociações com o Reino Unido na defesa dos interesses portugueses e evitar o que poderá ser uma autêntica bomba atómica para a economia do Algarve", apontou.

15h28 - OMS alerta que faltam medicamentos para HIV em quase 100 países devido à pandemia

Quase 100 países estão a ficar sem medicamentos para as pessoas com HIV por causa da interrupção de fornecimentos provocada pela pandemia da covid-19, alertou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo a agência das Nações Unidas, um total de 73 países comunicou que está à beira de esgotar as reservas de medicamentos antirretrovirais e outros 24 estão com reservas criticamente baixas.

Só nesses 24 países, cerca de 8,3 milhões de pessoas precisam desses medicamentos para sobreviver, um terço do total de pessoas infetadas com o HIV em todo o mundo, refere a OMS em comunicado.

A escassez deve-se a atrasos nas entregas dos antirretrovirais e à paragem forçada do transporte aéreo e terrestre, que se junta às limitações no acesso a serviços de saúde interrompidos durante as fases críticas de confinamento por causa da pandemia.

15h05 - Belgrado considera “má decisão” Grécia encerrar fronteira com a Sérvia

O ministro dos Negócios Estrangeiros sérvio, Ivica Dacic, definiu hoje de “má” a decisão da Grécia de encerrar a sua fronteira com a Sérvia devido ao aumento do número de contágios diários por coronavírus que se regista neste país.

“A Grécia tem interesse em que acorram turistas estrangeiros, e o maior número de turistas [à Grécia] chega da Sérvia. Lamentavelmente, esta decisão é pouco agradável e má”, disse Dacic em declarações à televisão pública sérvia RTS.

A decisão “deve-se à situação epidemiológica na região e na Sérvia”, e “já houve casos de turistas sérvios na Grécia que foram contagiados pelo coronavírus”, confirmou Dacic.

O encerramento das fronteiras gregas para turistas sérvios será aplicado até 15 de julho, mas poderá ser ampliado em função da evolução da pandemia na região.

Nas últimas semanas a Sérvia regista uma tendência em alta do número de casos diários da Covid-19, em particular na região de Belgrado, onde voltaram a ser impostas medidas restritivas contra a propagação da pandemia, como a obrigação de usar máscaras em espaços fechados públicos e comerciais.

14h49 - Festas do Espírito Santo de Ponta Delgada assinaladas simbolicamente

As Grandes Festas do Espírito Santo de Ponta Delgada, nos Açores, organizadas pela Câmara Municipal, vão ser assinaladas no próximo fim de semana, "mas de forma simbólica", atendendo às medidas de contenção da pandemia.

A informação foi avançada hoje em comunicado pela autarquia, lembrando que as Grandes Festas do Divino Espírito Santo deste ano "foram canceladas precisamente em consequência da Covid-19", mas "tendo em conta a importância destas festividades" a autarquia "entendeu assinalar as mesmas simbolicamente".

Esta 17.ª edição decorre entre os dias 10 e 12 de julho, referindo o município, por exemplo, que "na escadaria principal dos Paços do Concelho ficará o Quarto do Espírito Santo", que será aberto na sexta-feira à tarde.

As Portas da Cidade e a fachada da Câmara Municipal estarão ornamentadas "a preceito para lembrar esta tradição secular".

14h20 - Autoridades iranianas reconhecem que pandemia está a alastrar

O Irão registou hoje 160 novas mortes com covid-19, um número muito próximo do recorde de mortalidade diária, atingida no domingo, e as autoridades reconhecem que pandemia está a aumentar no país.

O balanço das últimas 24 horas eleva para 11.731 o número total de mortes com o novo coronavírus no Irão desde o início da pandemia, segundo o porta-voz do Ministério da Saúde iraniano, Cima Sadat Lari.

Nas últimas 24 horas registaram-se ainda 2.613 novos casos de infeção com o novo coronavírus, elevando o número total para 243.051.

O Irão, que anunciou os primeiros casos de contaminação em fevereiro, é o país mais afetado pela pandemia no Médio Oriente.

14h05 – Surto em Reguengos de Monsaraz está a ser acompanhado


A diretora-geral da Saúde classificou de “relativamente grande” o surto de Covid-19 em Reguengos de Monsaraz, que afetou cerca de 160 pessoas, e explicou que o mesmo se agrupa em três tipos: residentes de lares de idosos, que foram entretanto transferidos, profissionais e casos comunitários relacionados com os lares.

“Temos doentes internados em cuidados intensivos e infelizmente temos óbitos a lamentar, mas é uma situação que as autoridades de saúde do Alentejo (…) estão a acompanhar”, assegurou Graça Freitas.

14h03 - “Não equacionamos fechar Reguengos de Monsaraz”

Apesar da dimensão significativa de um surto específico no Alentejo, o secretário de Estado da Saúde esclarece que não deverão ser aplicadas medidas restritivas. "“Não equacionamos fechar Reguengos de Monsaraz”, acrescenta.

Sobre a situação geral no Alentejo, o secretário de Estado esclarece não estão em causa as capacidades do Hospital de Évora, uma vez que “existe uma rede de expansibilidade”. Por isso, quando e se for necessário, haverá flexibilidade ao nível de internamentos e unidades de cuidados de saúde. “Nunca haverá falta de camas”, garantiu o governante.

António Lacerda Sales esclarece ainda que não se equacionam pedidos de ajuda externa para lidar com a situação, sobretudo junto à fronteira com Badajoz, e que o Governo vai continuar “a encontrar soluções para a região do Alentejo”.

14h00 – Atualização dos números dos concelhos pode levar dias

Ainda sobre a discrepância nos números de casos nos concelhos, Graça Freitas admitiu a possibilidade de voltar a haver uma paragem para rever todo o processo de contagem e frisou que “não é porque há números ou não há números publicados que deixa de se atuar sobre as pessoas”.

“Os nossos colegas (…) não deixam de visitar estas pessoas, de fazer os inquéritos, de tomar medidas. Isso dá-nos um grande descanso”, afirmou a diretora-geral de Saúde.

Graça Freitas voltou a destacar que os números dos concelhos não constam agora nos boletins precisamente devido às discrepâncias que tiveram de ser afinadas. “Como estamos a fazer um trabalho de fundo para aproximar dados regionais e nacionais e como estamos a fazer a atualização de plataformas informáticas (…), vamos levar dois, três, quatro dias, aqueles que forem necessários, a atualizar os números”, avançou.

13h57 – Lisboa com “ligeira tendência decrescente”

Sobre a situação em Lisboa e Vale do Tejo, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, refere que os dados dos últimos dias refletem uma situação de “estabilidade com uma ligeira tendência decrescente”.

No entanto, a situação deve ser avaliada com cautela, tendo em conta a fase de “planaltos sucessivos”.

O governante assume que o objetivo “é que não haja nenhuma zona do país em situação diferenciada”, sendo que, se surgir algo que não esteja previsto, o Governo irá adotar as medidas necessárias.

13h55 – Saúde e Segurança Social vão visitar lares

A diretora-geral da Saúde voltou a assegurar que “um dos grandes desígnios nacionais é proteger os mais vulneráveis”, nomeadamente os utentes de lares de idosos, pelo que as medidas nestas instalações vão ser aumentadas.

“Não só vão ser mantidas e intensificadas todas as medidas que têm estado a ser feitas, como vai haver um reforço sobretudo centrado num plano de visitas conjuntas da Saúde e da Segurança Social a estas instalações para que haja um carácter pedagógico”, avançou a responsável.

O objetivo é trabalhar com as entidades que gerem os lares e com os funcionários dos mesmos “no sentido de as pessoas percecionaram de facto o risco que se corre e que se pode transmitir a terceiros, e que medidas podem ser tomadas para minimizar esse risco”, explicou.

Essas visitas serão realizadas ao longo dos próximos meses para alertar para “a prevenção essencial” e para a preocupação de os lares transmitirem o mais rápido possível às autoridades de saúde quando um caso é detetado.

As mesmas visitas servirão, no outono/inverno, para aplicar o plano de vacinação contra a gripe.

13h52 - Maioria dos voos traz passageiros com testes feitos

O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, refere que foram feitos 187 testes em aeroportos desde a retoma gradual dos voos, salientando que a maioria dos passageiros já chega com os testes feitos.

O número foi confirmados pelo diretor do INSA, Fernando Almeida, que admite que os dados possam já estar desatualizados com os voos que chegaram nas últimas horas.

13h50 – Atividade assistencial

O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, reconhece que houve uma suspensão significativa da atividade assistencial, tanto ao nível das consultas como das cirurgias.

O governante sublinha que está a ser feito um grande esforço de recuperação do que ficou adiado nos primeiros meses do ano, sem descurar as questões de segurança e a luta contra a Covid-19.

13h47 – “Risco pode ser muito próximo de zero”

Sobre o facto de, no domingo, o guarda-redes suplente do Belenenses SAD ter testado positivo para Covid-19 mas o jogo com os seus colegas de equipa ter acontecido na mesma, Graça Freitas sublinhou que o que se pretendeu desde início com a retoma das competições de futebol foi “garantir a segurança a todos os intervenientes”.

A DGS explicou que todos esses intervenientes têm de obedecer a um plano de testes. Nas horas que antecedem cada jogo, todos são testados e os resultados são transmitidos à autoridade de saúde da região onde se realiza o jogo. É essa autoridade que faz a avaliação do risco, e o delegado de saúde e a DGS tomam a decisão sobre se o jogo se realiza ou não.

Ontem, depois de o guarda-redes do Belenenses SAD testar positivo, a autoridade de saúde testou os seus contactos, que também ficaram impedidos de participar na competição, mas o jogo realizou-se pois foi considerado que todas as condições estavam asseguradas após este diagnóstico.

“O risco muitas vezes não é zero, mas pode ser muito próximo de zero”, acrescentou a diretora-geral da Saúde.

13h42 – Inquérito serológico. 94 laboratórios envolvidos

O presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Fernando Almeida, esclareceu que há 94 laboratórios envolvidos na análise aos resultados do inquérito serológico. Os laboratórios pertencem ao Serviço Nacional de Saúde mas também à iniciativa privada e à academia.

Fernando Almeida explica que pode haver atrasos na transmissão da informação sobre os testes realizados, mas salienta que a realização dos testes “não é curar nem tratar”, é apenas um meio de diagnóstico, pelo que, em contexto de um surto, quem se submete ao teste já deverá estar em isolamento.

Estes testes não são rápidos até porque geralmente não são feitos precisamente onde a amostra é recolhida, explica o responsável.

13h38 – Discrepância nos números fornecidos pelos concelhos

Questionada sobre a discrepância entre os números de casos por concelho e o número total de casos no país, a diretora-geral da Saúde garantiu que o número total de casos confirmados no país é “fiável”.

Graça Freiras explicou que todos os dias devem ser feitas duas coisas: ter a certeza que, quando um médico notifica um caso suspeito, esse caso não é contabilizado enquanto aguarda confirmação; depois, aguardar o resultado laboratorial e, quando este chega, cruzar ambas as fontes de informação para evitar duplicações.

Mas, enquanto a nível nacional existe esta capacidade de cruzar informação, a nível dos concelhos “os colegas têm outros instrumentos”, ou seja, conseguem captar dados precocemente que ainda não entraram nas plataformas informáticas, elucidou a responsável.

Nos últimos dias, a diferença de cerca de duas centenas de casos distribuídos por alguns concelhos e que não coincidiam com o número total de casos no país levou a que a contagem por concelho fosse suspensa, enquanto os sistemas de informação são afinados e os dados são confirmados.
A diretora-geral da Saúde salientou que, desde o início da pandemia em Portugal, quase 400 mil pessoas foram consideradas suspeitas, cada um delas “com variadíssimos parâmetros analisados e registados quer pelo seu médico (…), quer pela plataforma SINAVE, como nos dados laboratoriais”.

Sobre o SINAVE (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica), Graça Freitas assegurou que “nunca tivemos um sistema tão escrutinado e que tenha sofrido, ao longo destes meses, tantas melhorias e tantos incrementos, porque não estava de facto dimensionado para este volume de dados”.

Há mais de 125 dias que Portugal “reporta ininterruptamente o total de casos confirmados no país”, ao contrário de muitos países que não reportam com esta regularidade, afirmou Graça Freitas.

“Creio que temos de estar muito orgulhosos do caminho que fomos fazendo para fornecer aos decisores e para fornecer aos portugueses num exercício de transparência a informação mais perto possível da realidade”, acrescentou.

13h36 – Ajustamentos existem “em todos os países da Europa”

Ainda sobre as diferenças entre os números por concelho e os dados gerais a nível nacional, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, salienta que as autoridades têm trabalhado em integrar todas as plataformas de forma a criar uma única “dentro de relativamente pouco tempo”.

António Sales refere ainda que há ajustamentos correntes “em todos os países da Europa”, dando o exemplo do Reino Unido, Espanha ou França, que alteraram o número de casos confirmados e de óbitos, com ajustes e emendas de erros ou duplicações.

O secretário de Estado prefere salientar outros dados, sublinhando que Portugal registou menos óbitos e menos casos acumulados devido à menor pressão sobre o Sistema Nacional de Saúde, mas também devido à maior testagem.

Sobre as sequelas físicas deixadas pela Covid-19, António Sales explica que ainda não se conhecem em pormenor. Já sobre as consequências psicológicas, o governante salienta o trabalho da linha de acompanhamento psicológico SNS24, com mais de 20.500 chamadas recebidas desde início de abril.

13h19 – Resultados preliminares de estudo sobre anticorpos saem este mês

Os inquéritos realizados no âmbito do primeiro estudo piloto sobre o desenvolvimento de anticorpos em pacientes com Covid-19, que recolheu 2072 amostras, terminaram na sexta-feira e deverão ser divulgados os resultados preliminares a partir da segunda quinzena de julho.

Na habitual conferência de imprensa das autoridades de saúde, o presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) explicou que foram analisadas 1500 das amostras e que a entidade está agora “a agora a fazer a análise caso a caso”.

“Vamos fazer uma determinação que não tem a ver só com os anticorpos totais, mas também com aquilo a que chamamos imunoglobinas, para de um modo mais fino percebermos o tipo de imunização e o tipo de anticorpos que a população portuguesa eventualmente poderá ter, nomeadamente no que se refere à proporção dos positivos”, elucidou Fernando Almeida.
“Há outros países a fazer os mesmos inquéritos” sem resultados muito animadores, alertou o responsável, apesar de admitir a esperança de que surjam várias pessoas com nível elevado de anticorpos. “Nesta altura os testes que nós utilizamos são os chamados semiquantitativos, ou seja, dizem apenas ainda se há ou não há anticorpos. Estudos subsequentes que iremos realizar vão-nos permitir analisar mais finamente” a quantidade desses anticorpos”, explicou.

“Vamos repetir este estudo cinco meses depois deste primeiro estudo, e depois de três em três meses até um ano, sempre de acordo com a situação epidemiológica”, acrescentou o presidente do INSA.

Para além destes estudos, o INSA vai realizar mais dois: um dedicado aos profissionais de saúde e outro dedicado a mães e recém-nascidos para perceber em que medida, por exemplo, uma mãe que teve Covid-19 pode transmitir anticorpos ao bebé.

A partir da segunda quinzena de julho serão apresentados os relatórios preliminares do estudo atual sobre anticorpos, que primeiro ainda será testado e mostrado a uma comissão de acompanhamento destes inquéritos.

13h14 - Mais de 66,1% dos casos confirmados recuperaram

Na habitual conferência de imprensa, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, salientou que houve nas últimas 24 horas mais 149 pessoas que recuperaram. Ou seja, do total de casos confirmados, 66,1% já recuperaram.

Assim, registam-se neste momento em Portugal 13.342 casos ativos de Covid-19, sendo que desde março foram confirmados 44.129 casos.

Houve mais 232 casos nas últimas horas, ou seja, mais 0,5%. Do total de novos casos, 195 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo (84,1% dos novos casos).

Dos casos ativos, 96,2% encontram-se a recuperar no domicílio e 3,8% estão internados (0,5% em cuidados intensivos e 3,3% em enfermaria).

Até ao momento há a registar um total de 1.620 óbitos, com uma taxa de letalidade global de 3,7%.
O governante salientou que as autoridades nunca negaram as dificuldades que poderiam ser encontradas no contexto da pandemia e que a prioridade do executivo foi, desde logo, a defesa dos mais vulneráveis, o registo do menor número possível de óbitos e uma menor pressão nos serviços de saúde.

Lacerda Sales assinalou que Portugal testou mais do que a maioria dos países da Europa e mencionou a TraceCovid, plataforma com mais de 73 mil profissionais de saúde e mais de 700 mil utentes, onde mais de 16.500 pessoas estão em vigilância clínica.

O secretário de Estado lembrou, no entanto, que a capacidade de resposta “não depende apenas do Estado”, mas também da responsabilidade individual. António Lacerda Sales salientou a importância da notificação atempada de casos e de uma melhor integração das várias plataformas para monitorizar a situação.

A declaração inicial terminou com uma referência ao inquérito serológico a cargo do Instituto Ricardo Jorge, cuja recolha de dados terminou sexta-feira, contando com a participação de 2.100 pessoa sde todas idades e todas as regiões de saúde.

O trabalho laboratorial iniciou-se a 27 de junho e deverá ter resultados ainda durante o mês de julho, com os quais se poderão obter respostas cruciais, nomeadamente ao determinar a extensão da infeção e estimar a fração de infeções assintomáticas em Portugal.

13h02 - Direção-Geral da Saúde divulga novos números

O último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, que acaba de ser divulgado, refere mais 232 casos de infeção pelo novo coronavírus, face a domingo, em Portugal.

O número de mortes subiu em seis, enquanto que o número de pessoas dadas como recuperadas aumentou em 149 nas últimas 24 horas.

O país apresenta agora totais de 44.129 casos confirmados, 1620 óbitos causados pela Covid-19 e 29.166 pessoas recuperadas da doença causada pelo SARS-CoV-2.

As autoridades de saúde mantêm sob vigilância, nesta altura, 31.485 contactos. Aguardam resultdos laboratoriais 1182 pessoas.

Desde 1 de janeiro deste ano, foram notificados 391.651 casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus. Não se confirmaram 346.340.

12h53 - Demissões na estrutura de saúde do Alentejo

Demitiram-se a presidente executiva e o presidente do Conselho Clínico dos Agrupamentos dos centros de Saúde do Alentejo Central.

Laurência Genésio e António Matos discordam da mobilização de médicos para o lar de Reguengos de Monsaraz.

12h44 - Orientações para o próximo ano letivo "não são suficientes"

A coordenadora do Bloco de Esquerda considera que as orientações do Governo para o funcionamento das escolas no próximo ano letivo "não são suficientes", apelando a que sejam definidas "alternativas para o desdobramento de espaços".

"O Ministério lançou algumas orientações mas, do nosso ponto de vista, as orientações não são suficientes", afirmou Catarina Martins aos jornalistas, depois de uma visita à Escola Básica 2,3 professor Delfim Santos, em Lisboa.

Os bloquistas, prosseguiu, estão "muito preocupados com a preparação do ano letivo".

"O ministro da Educação tem vindo a repetir as impossibilidades do sistema. Não cabe ao ministro da Educação registar impossibilidades, cabe encontrar soluções, e as soluções para nós passam por estes dois eixos fundamentais: encontrar com as autarquias alternativas para desdobramento de espaços, e contratar desde já mais pessoal para as escolas, não para cinco semanas, mas para todo o ano letivo", advogou a dirigente partidária.

12h39 - Não portugueses e estrangeiros sem residência têm de pagar teste

Os cidadãos não portugueses ou estrangeiros sem residência em Portugal que não disponham de teste negativo à Covid-19 à chegada têm de o fazer no aeroporto e pagar. A companhia que os transportou terá multas de mil euros por passageiro.

Ao abrigo de um despacho agora publicado em Diário da República. que determina a realização de controlo de temperatura e de testes à Covid-19 nos aeroportos, estas circunstâncias aplicam-se a voos a partir de origens identificadas como de risco epidemiológico pela Direção-Geral da Saúde, assim como a partir de países de língua oficial portuguesa e dos Estados Unidos.

Imediatamente depois do check-in, as transportadoras aéreas deverão informar o aeroporto de chegada do número de passageiros que embarcaram sem prova de realização do teste molecular RT-PCR.

11h43 - Novos números da Rússia

A Rússia, que é agora o quarto país do mundo com mais casos confirmados de infeção pelo SARS-CoV-2, atrás da Índia, reportou esta segunda-feira um acréscimo de 6611 infeções em 24 horas, para um total de 687.862.

Morreram mais 135 pessoas. O número de casos mortais de Covid-19 desde a chegada da pandemia à Rússia é de 10.296.0

11h02 - Coordenação da resposta em Lisboa e Vale do Tejo faz balanço positivo na Amadora

O secretário de estado dos Assuntos parlamentares reuniu-se esta manhã com as equipas criadas na Amadora para o combate à Covid-19.
Duarte Cordeiro coordena a resposta à pandemia na região de Lisboa e Vale do Tejo e no final da reunião falou à RTP.

10h58 - Número de casos mortais em África aumenta para 11.360

O número de mortes provocadas pela Covid-19 em África subiu esta segunda-feira para 11.360, mais 274 nas últimas 24 horas, e há mais de 476 mil infetados.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, o número de infetados subiu para 476.509, mais 13.203 nas últimas 24 horas, enquanto o número de recuperados é agora de 227.376, mais 5072.

A África Austral regista o maior número de casos (203.861) e soma 3297 mortos, a grande maioria concentrada na África do Sul, o país com mais infetados em todo o continente (196.750) e que regista 3199 vítimas mortais.

O Norte de África lidera no número de mortes (4736), tendo 112.413 infeções.

A África Ocidental soma 1426 mortos em 84.409 infetados, a África Oriental regista 1131 vítimas mortais em 39.823 casos e a África Central tem 770 mortos em 36.003 infeções.

10h54 - Moçambique anuncia oitavo caso mortal

As autoridadaes de Moçambique anunciaram esta segunda-feira a oitava morte provocada pelo novo coronavírus, uma bebé de 17 dias com doenças congénitas e do foro respiratório.

A recém-nascida "estava em tratamento para as comorbidades que determinaram o seu internamento e o óbito ocorreu na madrugada de sábado, da sala de isolamento do Hospital Central de Maputo".

Em 24 horas, Moçambique testou 627 casos suspeitos e 18 deram resultado positivo para infeção pelo novo coronavírus, passando o país a ter um total de 987 doentes, dos quais 270 já se recuperaram.

Os novos casos estão "em isolamento domiciliar e decorre o processo de mapeamento dos seus contactos".

A maioria dos casos ativos continua a estar no norte do país, nas províncias de Nampula (284) e Cabo Delgado (156), seguindo-se Maputo Cidade (87) e Maputo Província (75).

As demais sete províncias têm menos de 20 casos registados.

10h44 - Peregrinos em Meca proibidos de tocar ou beijar a Caaba

Os muçulmanos que vão participar na peregrinação a Meca não poderão tocar ou beijar a Caaba nem a "pedra negra", que estão na Grande Mesquita, anunciaram as autoridades da Arábia Saudita.

Além de evitar tocar ou beijar a Caaba, os peregrinos encontrarão cercas e barreiras de segurança.

O Centro Saudita de Controlo e Prevenção de Doenças visa assim impedir que as pessoas se aproximem do local e mantenham uma distância de segurança de pelo menos um metro e meio enquanto circulam ao redor do cubo.

Haverá ainda postos de controlo em todas as entradas de Meca, incluindo nas paragens de autocarros e no pátio da mesquita, para medir a temperatura de todos os fiéis, que também terão de usar máscara durante o ritual.

Os "casos suspeitos" de Covid-19 devem passar por uma avaliação médica antes da peregrinação, embora possam fazê-lo em grupos especiais.

A Arábia Saudita tem registo de mais de 209 mil casos e mais de 1900 óbitos causados pela Covid-19.

10h28 - Vendas a retalho na Europa invertem dois meses de recuo

As vendas no comércio a retalho aumentaram, em maio, 17,8 por cento na Zona Euro e 16,4 por cento na União Europeia, com o alívio das medidas de confinamento da Covid-19, depois de dois meses de fortes quebras. Os dados são do Eurostat.

As vendas subiram 17,8 por cento em maio face a abril - depois de terem recuado 12,1 por cento em abril e 10,6 por cento em março - na Zona Euro e 16,4 por cento na União Europeia, contrariando as quebras em cadeia de 11,4 em abril e 9,8 em março.

O gabinete europeu de estatísticas aponta a progressiva suspensão das medidas de confinamento como explicação para a retoma das vendas do comércio a retalho.

Na variação homóloga, as vendas a retalho caíram 5,1 por cento na Zona Euro e 4,2 por cento na União Europeia, atenuando as perdas face a abril e março, respetivamente, de 19,6 e 8,3 por cento nos países da moeda única e 18 por cento e 8,3 no conjunto dos 27 Estados-membros.

Em cadeia, as vendas a retalho aumentaram em todos os Estados-membros, com a exceção da Bulgária, onde se mantiveram estáveis. Destacam-se o Luxemburgo (28,6 por cento), França (25,6 por cento) e Áustria (23,3 por cento).

10h13 - Exames. FNE defendeu cancelamento em ano de pandemia

Devido à pandemia, este ano os alunos só vão realizar os exames que precisam como prova de acesso ao Ensino Superior.

A FNE considera que foi necessário criar novas regras e uma adaptação dos exames à nova realidade, visto que o conhecimento das matérias letivas ficaram incompletas, pela forma como o ensino teve de prosseguir devido à pandemia.
João Dias da Silva esteve no Bom Dia Portugal e realçou que a FNE havia defendido a não realização dos exames este ano, juntamente com outros países da União Europeia.

9h46 - Centenas de residentes no Centro Histórico do Porto perdem apoios

São cerca de 700 residentes no Centro Histórico do Porto, carenciados, e perderam os apoios sociais.

O presidente da União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória alerta para as graves consequências desta situação, em contexto de pandemia.
O autarca diz também que mais de 100 moradores, alguns deles infetados a recuperar da Covid-19, deixam de ter direito a receber refeições ao domicílio.

É o caso de Paulo Semblano, que conta à jornalista Marta Pacheco que já vivia com dificuldades e que agora fica numa situação ainda mais instável.

9h39 - Concelho das Caldas da Rainha com dois surtos de Covid-19

Um lar e um infantário no concelho das Caldas da Rainha estão debaixo da lupa das autoridades de Saúde. No total, são 38 as pessoas que testaram positivo, incluindo cinco crianças, para o novo coronavírus.
O presidente da Câmara das Caldas, Fernando Tinta Ferreira, disse à Antena 1 que já estão a ser tomadas medidas, para garantir a segurança dos utentes do lar Montepio Rainha D. Leonor.
Além do surto neste lar, as Caldas da Rainha estão também a tentar conter outro foco de infecção num infantário, onde já foram registados 12 casos de contágio.

9h30 - Exames. Confap reconhece que modelo poderá subir notas

A Confederação Nacional das Associações de Pais defende a necessidade de mudança no modelo de acesso ao Ensino Superior.
Nesse sentido, Alberto Santos considera que o modelo adotado devido à pandemia deverá ser continuado.

9h21 - Peste negra detetada na China

A somar ao surto de Covid-19 em Pequim, as autoridades chinesas debate-se agora com um novo problema de saúe pública: uma cidade do norte do país emitiu o alerta de saúde de nível 3, o segundo mais baixo, após ter sido diagnosticado um possível caso de peste bubónica.

A Comissão Municipal de Saúde da cidade de Bayannur, na região autónoma da Mongólia Interior, revelou que um pastor foi internado num hospital local, onde foi diagnosticado com a doença.

O doente permanece isolado e em condição "estável".

O alerta de nível 3 permanecerá em vigor até final deste ano, para prevenir e controlar possíveis surtos de peste bubónica. A escala vai de 1 a 4, o nível um é o mais alto e o quatro o mais baixo.

9h14 - Alemanha liberta números

O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus na Alemanha aumentou em 219, nas últimas 24 horas, para um total de 196.564 contágios registados desde o início da pandemia.

Ainda segundo os dados do Instituto Robert Koch para doenças infecciosas, o número de mortes causadas pela Covid-19 em solo alemão aumentou em quatro, para um total de 9016.

9h01 - Escolas prontas para acolher alunos em segurança

As escolas vão distribuir os alunos pelas salas para a respeitar o distanciamento físico.

Os alunos infetados ou em quarentena estão abrangidos por um regime excecional. Nesta primeira fase, vão ser realizadas cerca 255 mil provas.
Filinto Lima, da Associação Nacional Diretores Agrupamentos e Escolas Públicas, garantiu que as escolas estão prontas para acolher os exames nacionais, com todas as condições de segurança para professores e alunos.

8h55 - Exames. Fenprof reconhece esforço de professores e alunos

Recorde-se que começam esta segunda-feira os exames nacionais para 151 mil estudantes e com novas regras.
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, disse na RTP que, apesar de todo o esforço de professores e alunos, estes chegam a estes exames em situação extremamente desigual, acentuada pela pandemia.

China com quatro casos em 24 horas, um em Pequim

As autoridades chinesas identificaram quatro casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, um em Pequim e três oriundos do exterior.

Pequim detetou um surto do vírus no início de junho, num mercado abastecedor da capital, somando até à data 334 infetados.

Os três casos importados foram diagnosticados na região da Mongólia Interior e nas províncias de Shaanxi e Liaoning.

O número de casos ativos na China estabeleceu-se em 405, entre os quais seis em estado grave. A Comissão de Saúde do país não relatou novas mortes.

Segundo os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.557 infetados e 4634 mortos devido à Covid-19.

8h31 - Ator Nick Cordero morre de complicações da Covid-19

O ator da Broadway Nick Cordero morreu no domingo devido a complicações associadas à Covid-19, depois de passar mais de três meses no hospital, em Los Angeles.

"O meu querido marido faleceu esta manhã. A sua família rodeou-o de amor, cantando e rezando enquanto ele gentilmente deixava esta terra", escreveu a sua mulher, Amanda Kloots, nas redes sociais, poucos dias depois de anunciar que o ator tinha testado negativo para a Covid-19, mas com graves consequências.

O tratamento de Cordero, de 41 anos, um ator nomeado para um Prémio Tony, tem sido amplamente seguido nos Estados Unidos, já que era uma figura reconhecida no circuito da Broadway e não tinha problemas médicos anteriores, segundo a família.

Esta semana, a sua mulher pormenorizou numa entrevista que o ator teria precisado de um duplo transplante pulmonar para recuperar da doença, o que o levou a entrar em coma e a amputarem-lhe uma perna.  

7h48 - Brasil com mais de 1,6 milhões infeções e 64 mil mortes

As autoridades do Brasil registaram já um total de 1.603.055 casos confirmados de infeção e 64.867 óbitos provocados pela Covid-19.
Pedro Sá Guerra, correspondente da Antena 1 no Brasil 

Em 24 horas, o maior país da América do Sul confirmou 26.051 casos e 602 mortes provocadas pela doença.

O Ministério brasileiro da Saúde revelou ainda que há 631.902 pessoas infetadas em acompanhamento e outras 906.286 já são consideradas recuperadas da Covid-19.

O sudeste do Brasil continua a ser a região mais afetada, somando 553.147 casos e 29.750 óbitos na pandemia.

Naquela região, que integra os três Estados mais populosos do Brasil, São Paulo e o Rio de Janeiro lideram em número de óbitos e de casos confirmados de infeção com o novo coronavírus.

São Paulo surge à frente com 320.179 casos e 16.078 mortes provocadas pela Covid-19, seguindo-se o Rio de Janeiro, com 121.292 infeções confirmadas e 10.667 óbitos.

O Estado do Ceará, no nordeste do país, registou até à última noite 121.464 casos e 6441 óbitos provocados pelo novo coronavírus, superando o Rio de Janeiro em infeções confirmadas, mas não em número de mortes.

7h31 - Índia ultrapassa a Rússia

A Índia ultrapassou a Rússia e tornou-se o terceiro país com mais casos de Covid-19, depois de nas últimas 24 horas ter identificado 24.248 novas infeções, elevando o total para 697.413 casos.

De acordo com o Ministério indiano da Saúde, o país registou 19.693 mortes desde o início da pandemia.

A Rússia tem 680.283 casos, segundo os últimos dados oficiais.

7h22 - México soma 273 mortos e 4483 infetados em 24 horas

As autoridades sanitárias do México registaram 273 mortos e 4483 infetados nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos desde o início da pandemia para 30.639 e o de contágios para 231.770.

Na última semana, o México superou Espanha e França em número de mortes e é agora o quinto país no mundo, atrás de Estados Unidos, Brasil, Reino Unido e Itália.

O Presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, afirmava ontem, em mensagem a partir do Palácio Nacional, que "a população da Espanha e da França é menor que a do México", pelo que a taxa de mortalidade mexicana é menor em comparação com esses países.

"No caso da Espanha, eles têm 46 milhões de habitantes e nós temos 126 milhões. Se vemos os mortos por milhão de habitantes, infelizmente em Espanha morreram quase três vezes mais que no México", assinalou.

7h16 - EUA com mais de 40 mil infetados em 24 horas

Os Estados Unidos registaram 40.030 infetados pelo SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, elevando o total de casos confirmados para 2.876.143, segundo o balanço da Universidade Johns Hopkins.

O país soma 129.891 mortes desde o início da pandemia, à luz do balanço realizado às 20h00 de domingo (1:00 desta segunda-feira em Lisboa) pela agência de notícias Efe.

Nova Iorque continua a ser o Estado mais afetado pelo coronavírus nos Estados Unidos, com 397.131 casos confirmados e 32.206 mortes, número apenas superado por Brasil, Reino Unido e Itália.

Seguem-se os Estados de Nova Jérsia, com 15.211 mortos, Massachusetts, com 8183, e Illinois, com 7020.

Outros Estados com elevados números de óbitos são a Pensilvânia (6753), Califórnia (6336), Michigan (6218) e Connecticut (4335).

E matéria de infeções, a Califórnia está atrás apenas de Nova Iorque, com 254.408 casos. A Florida, com 200.111, e o Texas, com 194.932 infetados, ocupam o terceiro e o quarto lugares na estatística.

Os Estados Unidos são o país no mundo com mais mortos e mais casos de infeção.

6h46 - Ponto de situação

Começam esta segunda-feira, com novas regras, os exames nacionais para 151 mil estudantes.

As escolas vão distribuir os alunos pelas salas para a respeitar o distanciamento físico. Os estudantes infetados ou em confinamento estão abrangidos por um regime excecional.Nesta primeira fase, vão ser realizadas cerca 255 mil provas. Este ano há exames a 21 disciplinas.


Os alunos do 12.º ano prestam hoje provas de Português e Português - Língua Não Materna.

Devido à pandemia, os alunos só vão realizar os exames de que precisam como prova de acesso ao Ensino superior.
O último exame é de Literatura Portuguesa, no dia 23 de julho, para os alunos do 11.º ano.
Politécnico da Guarda

O Politécnico da Guarda suspendeu os exames presenciais. Mais de uma dezena de alunos da instituição terão sido infetados com o novo coronavírus em festas - as chamadas festas Covid.
São festas em que não são mantidas as regras de distanciamento e proteção individual e que têm ocorrido noutras cidades com estabelecimentos de Ensino Superior.

O presidente do Instituto Politécnico da Guarda, Joaquim Brigas, afirma que os exames serão realizados através de plataformas online.
Paços de Ferreira
Em Paços de Ferreira há nove casos: um Centro Escolar onde foram detetadas seis infeções pelo SARS-CoV-2 foi encerrado; as demais três são de uma empresa de móveis da freguesia de Eiriz.
Caldas da Rainha
Nas Caldas da Rainha foram detetados dois focos de Covid-19. O município soma 38 casos.

Um dos focos ocorre no lar Montepio Rainha D. Leonor: estão infetados 23 utentes e três funcionários.

O outro foco foi detetado num infantário do concelho, onde Estão infetadas cinco crianças.
O quadro em Portugal
Segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde divulgado no domingo, há mais 328 casos em Portugal, para um total de 43.897. Morreram nove pessoas, num total de 1614 desde o advento da pandemia.

A maioria das novas infeções continua a registar-se em Lisboa, com mais 254 casos, o que corresponde a 77 por cento do total.

A Direção-Geral da Saúde suspendeu a atualização do número de casos por concelho. Em causa estão dúvidas em relação às informações de vários laboratórios.

A entidade encabeçada por Graça Freitas está a verificar todos os dados com as autoridades locais e regionais de saúde. Processo que deverá ficar concluído nos próximos dias.
A RTP verificou que há casos de infeção pelo novo coronavírus na Região Norte que não estão a constar nos boletins epidemiológicos. É o caso do município de Paços de Ferreira, onde foram detetados, numa escola e numa fábrica, nove novas infeções pelo novo coronavírus.

O presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Ricardo Mexia, considera que o problema está relacionado com a falta de recursos humanos e o sistema informático.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 já provocou mais de 531 mil mortos e infetou mais de 11,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.

A Covid-19 é causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de dezembro em Wuhan, cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia, em fevereiro, o Continente Americano é agora o que acumula mais casos confirmados e óbitos.