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O primeiro-ministro Bisher al-Khasawneh afirmou que, apesar da "fase difícil" provocada pelo contágio generalizado na comunidade, não vai voltar a impor o confinamento.
"Registam-se, neste momento (quarta-feira), 18 infetados com covid-19, sendo que nove são utentes e nove são funcionários. Há ainda um caso de uma criança que testou positivo e por esse motivo, a sala do berçário foi encerrada", é referido em comunicado assinado pelo provedor da Misericórdia de Belmonte, José Figueiredo.
Aquela entidade do distrito de Castelo Branco especifica que dois utentes infetados estão hospitalizados e que os restantes estão com uma "situação clínica estável, estando isolados numa área própria para o efeito".
Segundo o referido, os utentes em isolamento estão "com acompanhamento e monitorização constante pela equipa de enfermagem".
Com a decisão de colocar a Zâmbia em default, este país africano que faz fronteira com Angola e Moçambique torna-se o primeiro a entrar em incumprimento devido ao aumento da despesa pública para combater a pandemia de Covid-19 e, simultaneamente, à descida do preço das matérias-primas e da procura mundial.
Funcionários de estabelecimentos comerciais e vendedores de mercados são o grupo mais exposto ao novo coronavírus na província de Maputo, revela um inquérito sero-epidemiológico divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Saúde (INS).
O estudo, que inquiriu 8.536 pessoas, revela que os estabelecimentos comerciais e mercados apresentam a maior taxa de exposição à covid-19, com 5,88% e 4,97%, respetivamente.
"A taxa de seropositividade nos mercados é heterogénea e na maioria dos mercados é superior à taxa na comunidade [que é de 3,56 %]", acrescenta o documento.
As autoridades de saúde brasileiras divulgaram hoje a morte de um voluntário dos testes da vacina contra a covid-19, desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, embora não tenham especificado o contexto do óbito.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador e de controlo sanitário do Brasil, relatou, em comunicado, que foi notificada da morte na segunda-feira, mas recusou-se a detalhar se a vítima tomou a vacina ou um placebo, alegando "compromissos de confidencialidade ética".
Contudo, apesar de a Anvisa não confirmar, uma fonte ligada ao consórcio que realiza os testes afirmou que a vítima mortal, um médico de 28 anos, do Rio de Janeiro, integrava o grupo de voluntários que tomava o placebo, e não o imunizante contra a covid-19, segundo a revista Veja.
O jogo da Liga Europa de futebol Sporting de Braga-AEK Atenas, na quinta-feira, vai ter menos público do que o inicialmente previsto por decisão da Direção-Geral da Saúde (DGS), revelou hoje o clube minhoto.
A Federação Portuguesa de Futebol informou o Sporting de Braga de que a DGS, "em função do agravamento da situação epidemiológica no país, decidiu reduzir de 15% para 7,5% a presença de público no Estádio Municipal de Braga", no jogo de quinta-feira, do grupo G da Liga Europa.
Ou seja, em vez de um máximo de 4.500 espetadores, apenas poderão estar presentes 2.250 pessoas.
Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia vão reunir-se pela terceira vez em outubro, desta feita por videoconferência, dia 29, para discutir a situação da pandemia de Covid-19, anunciou hoje o presidente do Conselho Europeu.
“Convido os líderes para uma videoconferência informal em 29 de outubro de 2020 sobre a Covid-19. Temos de reforçar o nosso esforço coletivo para combater a Covid-19”, escreveu ao início da noite Charles Michel na sua conta oficial na rede social Twitter.
Inviting leaders for an informal video conference on 29 October 2020 on COVID-19
— Charles Michel (@eucopresident) October 21, 2020
We need to strengthen our collective effort to fight #COVID19
França registou um novo aumento na ocupação hospitalar e nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) para pacientes com Covid-19, num dia em que foram notificadas 166 mortes e 26.676 novos casos nas últimas 24 horas.
O número de novos contágios é um dos maiores registados no país, segundo os dados divulgados hoje pela agência nacional de Saúde, o que eleva o número total para 957.421 infeções e 34.048 óbitos.
Os hospitalizados pela doença nos últimos sete dias foram 9.375 hoje, em comparação com os 8.754 de terça-feira, e as UCI têm ao seu cuidado 1.584 pacientes com covid-19, quando na terça-feira eram 1.493.
Na terça-feira, os pacientes com covid-19 ocupavam 60% das camas de terapia intensiva na região de Paris, enquanto hoje os meios de comunicação locais relataram uma pressão hospitalar muito séria em cidades como Dijon ou Clermon-Ferrand.
O presidente do PSD, Rui Rio, acusou hoje o Governo de falhar na preparação da resposta à segunda vaga da pandemia de Covid-19, alertando que a economia pode voltar a parar mesmo sem decisão política.
“Há uma notória falha do Governo na preparação relativamente a essa segunda vaga. Ou seja, durante julho, agosto e setembro, o período em que se devia ter feito essa preparação. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) está à beira de esgotar a capacidade face à covid e está claramente a falhar na resposta a todas as outras patologias não covid”, afirmou.
Rui Rio disse ter “autoridade moral” para criticar, depois de na primeira vaga o PSD ter “desculpado praticamente tudo o que o Governo fez” e até ter “colaborado” com o executivo.
“Nessa altura, se estivesse no lugar de António Costa, não sei se fazia melhor ou pior, porque o conhecimento que tínhamos não era nenhum. Agora uma coisa era o desconhecimento que todos tínhamos em março ou abril, outra é o que já tínhamos em julho relativamente à possibilidade de uma segunda vaga, com o ‘know how’ que adquirimos todos”, contrapôs.
A unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) tem sete profissionais e seis doentes internados com resultado positivo da Covid-19, disse à agência Lusa fonte daquele hospital do distrito do Porto.
O CHMA confirma a realização de testes a "todos os doentes internados na Unidade de Santo Tirso, bem como a todos os profissionais que trabalham no internamento".
A bastonária dos enfermeiros criticou hoje a falta de operacionalização do plano outono-inverno de combate à pandemia, a aplicação de “medidas avulsas” e a ausência de outras que estão “a interferir” na prestação de cuidados de saúde.
“Não faz sentido não haver uma estratégia, o plano outono-inverno é efetivamente muito bom no papel, mas neste momento falta a operacionalização. Nós tivemos oito meses para preparar todas estas medidas, tudo aquilo que está a acontecer agora no dia-a-dia, nomeadamente os centros de saúde estarem sem vacinas quando começou a época de vacinação contra a gripe”, disse hoje a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco.
Spahn, de 40 anos, apresentava sintomas parecidos com os da gripe e as pessoas com quem esteve em contacto já estão a ser identificadas.
O ministro alemão participou numa reunião ainda hoje, mas um porta-voz do governo disse que os outros ministros não teriam necessariamente de entrar em quarentena.
Espanha ultrapassou hoje um milhão de casos positivos de covid-19 desde o início da pandemia, com um total de 1.005.295, depois de registar 16.973 contágios nas últimas 24 horas, segundo os números divulgados pelo Ministério da Saúde.
As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 156 mortes atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 34.366.
A região de Madrid, a mais atingida desde o início da pandemia, tem hoje mais 3.397 casos de contágio e um total de 286.527.
O ministro da Saúde do Brasil, Eduardo Pazuello, está infetado pelo novo coroanvírus, confirmou hoje à Lusa a assessoria de comunicação da tutela.
O Ministério da Saúde brasileiro não deu mais detalhes sobre o estado de saúde de Pazuello, que é general do Exército, e ocupa a pasta desde maio, quando substituiu o ministro anterior, Nelson Teich.
A unidade de saúde de retaguarda instalada no Centro Cultural de Viana do Castelo vai acolher utentes dos lares do distrito com testes negativos à infeção pelo coronavírus, disse hoje o presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil.
Miguel Alves adiantou que aquele espaço vai receber "utentes de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que estejam negativos e cujas instituições ou municípios não tenham capacidade de os acomodar com segurança", nomeadamente com o aparecimento de casos positivos de infeção nas instalações.
"Com a total colaboração da Camara de Viana do Castelo, foi possível encontrar uma solução que serve os interesses de todo o distrito e está apta a funcionar logo que haja recursos humanos para o efeito", referiu Miguel Alves.
Em causa está uma unidade de saúde de retaguarda, que, segundo a Câmara de Viana do Castelo, pode disponibilizar até 200 camas e está, desde abril, instalada no centro cultural da capital do Alto Minho.
O líder da União Social Cristã da Baviera (CSU), Markus Soeder, alertou esta quarta-feira para o risco de o coronavírus ficar fora de controlo na Alemanha.
Embora as taxas de infeção na Alemanha sejam mais baixas do que em grande parte da Europa, tem sido verificado um aumento e já atingiram um recorde diário de 7.830 no sábado, de acordo com o Instituto Robert Koch.
"Corona está de volta com força total. A segunda onda está aqui", disse Soeder à assembléia estadual da Baviera, acrescentando que cautela e prudência são necessárias.
Na terça-feira, os moradores do distrito Berchtesgadener Land voltaram ao confinamento, a primeira área na Alemanha a fazê-lo desde abril.
Soeder disse que, no entanto, deseja manter as fronteiras abertas com os países vizinhos. A Baviera faz fronteira com a Suíça, Áustria e República Cheeca. Além disso, disse estar determinado a manter a economia a funcionar e as escolas e as creches abertas o maior tempo possível.
"A nossa prioridade é evitar um confinamento geral", disse à assembléia estadual da Baviera, acrescentando que introduziria um nível de alerta "vermelho escuro" com restrições mais duras para áreas na Baviera que têm 100 novos casos por 100.000 pessoas em sete dias.
O Reino Unido registou 26.688 novas infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, mais 25% do que na véspera, e 191 mortes, anunciou hoje o Ministério da Saúde britânico.
Na terça-feira tinham sido registadas 241 mortes, o valor diário mais alto desde 05 de junho, e 21.331 novos casos.
Nos últimos sete dias morreram no Reino Unido 1.003 pessoas vítimas de covid-19, um aumento de 57% relativamente aos sete dias anteriores, e estão hospitalizados cerca de 6.500 pessoas, das quais 629 com auxílio respiratório de ventilador.
O total acumulado desde o início da pandemia covid-19 no Reino Unido é agora de 789.229 casos de infeção confirmados e de 44.158 óbitos registados num período de 28 dias após as vítimas terem recebido um teste positivo.
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) atingiu hoje a lotação máxima de cuidados intensivos para doentes covid-19, tendo iniciado um plano de alargamento para disponibilizar mais nove camas a infetados pelo coronavírus, revelou fonte daquela entidade.
De acordo com dados que reportam às 24h00 de terça-feira, o CHVNG/E conta com 21 doentes internados com covid-19 em enfermaria e 12 na unidade de cuidados intensivos.
Fonte desta unidade hospitalar revelou que a capacidade instalada em cuidados intensivos para doentes com covid-19 foi esgotada, uma vez que são exatamente 12 as camas alocadas a casos associados ao novo coronavírus, mas explicou que "já está em curso o plano de alargamento".
"O nosso plano prevê o alargamento dos cuidados intensivos de doentes covid-19 para a Unidade de Cuidados Pós Anestésicos (UCPA), ou seja mais nove camas", descreveu.
Quanto a doentes não covid, este centro hospitalar mantém as áreas de cuidados intermédios e de cuidados intensivos de cardiologia, "o que permite expandir de 12 para 46 camas de cuidados intensivos", acrescentou a mesma fonte, frisando que "em função da evolução da pandemia, o plano de contingência [deste hospital] prevê a sucessiva alteração de áreas não covid para covid".
O centro hospitalar prevê abrir em novembro a nova unidade de cuidados intensivos, cujas obras decorrem desde início de setembro.
Os países latino-americanos não devem relaxar as medidas destinadas a conter a disseminação do novo coronavírus até que as vacinas contra a Covid-19 estejam disponíveis, disse o responsável da Organização Pan-Americana da Saúde, Marcos Espinal, esta quarta-feira.
Numa videoconferência com outras autoridades, Espinal disse que manter as medidas de contenção foi crucial para evitar mortes desnecessárias na pandemia.
Os profissionais do hospital de Beja infetados com covid-19 já recuperaram e receberam alta clínica, regressando ao trabalho, revelou hoje a Unidade Local de Saúde, que considerou “ultrapassado” este surto da doença.
O conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) informou, em comunicado publicado hoje na sua página na Internet, que "o surto de casos de infeção por covid-19 entre profissionais de saúde" da instituição "está ultrapassado".
"É com bastante agrado que comunicamos que o surto de covid-19 que assolou o Hospital José Joaquim Fernandes, Beja, está ultrapassado", sublinhou, revelando que "os profissionais já receberam alta clínica e, por conseguinte, estão de regresso ao trabalho".
O surto da doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 neste hospital alentejano, integrado na ULSBA, foi identificado no dia 24 de setembro e infetou um total de 36 profissionais, 17 deles enfermeiros, nove médicos, seis assistentes operacionais, dois assistentes técnicos e dois técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica.
A situação, que levou à realização de "mais de 1.200 testes" de rastreio à covid-19, fez ainda com que um total de quase 60 profissionais da unidade hospitalar tivesse de ficar em vigilância ativa com isolamento profilático de 14 dias.
"Os 36 profissionais que foram infetados, assim como os que estiveram em isolamento profilático/vigilância ativa estão todos com alta clínica e de regresso ao trabalho", destacou hoje a ULSBA.
As autoridades de saúde da Madeira realizam na quinta-feira a segunda fase de testes aos alunos de uma turma na qual foi detetado um caso positivo de covid-19, numa escola do Funchal, indicou hoje o secretário da tutela.
"Numa primeira fase, testámos um professor e 11 alunos. Felizmente, o resultado foi negativo. Os restantes contactos da turma serão testados amanhã [quinta-feira]: mais um professor e mais 11 alunos da referida turma", disse Pedro Ramos.
O secretário regional da Saúde falava à margem da apresentação de duas cápsulas de transporte de pessoas com doença infecciosa, no Serviço Regional de Proteção Civil, no Funchal.
"De salientar que todos os alunos desta turma, do qual faz parte o caso positivo, estão em isolamento e vão ficar em isolamento durante 14 dias", sublinhou Pedro Ramos.
O caso positivo foi detetado no domingo num aluno da escola básica dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos com pré-escolar Bartolomeu Perestrelo e motivou a ativação do plano de contingência do estabelecimento, que tem cerca de 750 estudantes.
O contágio ocorreu em contexto familiar e terá resultado do facto de um elemento não ter respeitado o isolamento a que se devia ter sujeitado até confirmação do teste realizado no aeroporto, no regresso de uma viagem à cidade do Porto.
"Os contactos diretos desse aluno serão todos testados porque tiveram uma duração de contacto superior aos 15 minutos e tiveram uma proximidade inferior a dois metros, apesar de terem a máscara", realçou Pedro Ramos.
Os Açores registaram, nas últimas 24 horas, dois casos positivos de covid-19 em São Miguel, decorrente de 1.292 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da região, informou a Autoridade de Saúde Regional.
No seu comunicado diário, aquela entidade adianta ainda que "já foram processadas no laboratório do Hospital do Divino Espírito Santo, de Ponta Delgada, 211 amostras laboratoriais de funcionários, docentes e não docentes, e alunos do Jardim-Escola João de Deus, todas com resultado negativo".
A Autoridade de Saúde dos Açores determinou na terça-feira o encerramento entre dois a três dias daquela escola do concelho de Ponta Delgada onde um aluno acusou positivo para a covid-19, para testar toda a comunidade escolar.
A Itália registou 15.199 novas infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, disse o Ministério da Saúde esta quarta-feira - é a maior contagem diária desde o início do pandemia no país e acima do recorde anterior de 11.705 identificado no domingo passao.
O Ministério também relatou mais 127 mortes, mas ainda bem menos do que no auge da pandemia em Itália em março e abril, quando foi registado um pico diário de mais de 900 mortes.
O futebolista Mady Camara testou positivo ao novo coronavírus e vai desfalcar o Olympiacos, treinado por Pedro Martins, no confronto de hoje com o Marselha, da primeira jornada do grupo C da Liga dos Campeões, anunciou o clube grego.
O guineense, de 23 anos, habitual titular no meio-campo da equipa helénica, foi colocado em isolamento e vai ter de cumprir uma quarentena de duas semanas, sendo que, deverá também falhar a segunda jornada da ‘Champions’, diante do FC Porto, que hoje defronta os ingleses do Manchester City.
As regiões no norte do Reino Unido foram as mais severamente afetadas pela segunda onda da Covid-19.
Yorkshire do Sul junta-se assim a Liverpool e Lancashire no nível mais alto. O primeiro-ministro Boris Johnson disse na terça-feira que imporia as mesmas medidas em Manchester, após não chegar a um acordo sobre um pacote de apoio com os líderes locais.
O número de pessoas infetadas no surto de covid-19 no Lar de Idosos do Centro Paroquial e Social do Salvador, em Beja, subiu de 31 para 32, estando dois utentes internados no hospital, foi hoje revelado.
O conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) divulgou estes dados atualizados em comunicado divulgou hoje na sua página na Internet.
Dos 32 casos positivos de covid-19 ligados a este lar da cidade de Beja, 25 dizem respeito a utentes e sete a funcionários da instituição, referiu.
A Associação Cultural e Social de Sanfins do Douro, em Alijó, tem 28 pessoas que fizeram um teste positivo ao novo coronavírus, nomeadamente 17 funcionários e 11 utentes da valência lar, disse hoje o presidente da autarquia.
José Paredes, que falava em conferência de imprensa, especificou que, no surto desta Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) “estão, até ao momento, confirmados 28 casos positivos”.
O presidente da câmara de Alijó, distrito de Vila Real, especificou estarem em causa 11 utentes do lar, dos quais três estão hospitalizados, de nove funcionários também do lar de idosos, de mais cinco colaboradores ligados à cozinha, dois da direção técnica e um do serviço de apoio domiciliário.
Há ainda um idoso cujo teste foi inconclusivo e os restantes cinco utentes, cujos resultados do teste que deram negativo ao novo coronavírus.
Estes cinco utentes vão ser retirados esta tarde da instituição e transferidos para a pousada da juventude de Alijó, onde serão colocados em quartos individuais e com uma equipa de acompanhamento especifica, acrescentou o autarca.
“Quanto aos casos positivos, permanecerão na IPSS. Vai proceder-se a uma limpeza profunda das instalações, mas a Saúde Pública entendeu que não há necessidade de retirar os utentes que testaram positivo”, salientou.
O autarca disse que os três idosos que inspiram maiores cuidados estão hospitalizados e os restantes “estão relativamente assintomáticos”.
José Paredes adiantou que a IPSS ainda tem uma reserva de colaboradores, que estavam em descanso e foram chamados agora para entrar ao serviço, e que há ainda voluntários dentro do banco criado pelo município que vão dar apoio à associação.
A câmara acionou hoje o Plano Municipal de Emergência e a Segurança Social acionou a brigada distrital de intervenção para apoio a lares.
O Irão registou nas últimas 24 horas um novo recorde diário de infeções do novo coronavírus, 5.616, depois de na terça-feira ter ultrapassado pela primeira vez os 5.000 casos diários desde o início da deteção de casos no país, em fevereiro.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde iraniano, nas últimas 24 horas contaram-se 312 mortes ligadas à covid-19, fazendo aumentar para 31.346 o número total de mortos da pandemia.
Desde fevereiro, foram infetadas 545.286 pessoas, 80% das quais ficaram curadas, segundo os dados oficiais.
O Ministério da Saúde moçambicano anunciou hoje a morte de mais um paciente infetado pelo novo coronavírus, elevando o total de óbitos para 79, havendo ainda 141 novos casos positivos.
Há quase 41 mil casos ativos no país e a DGS contabiliza 49 surtos e 449 casos reportados nas escolas. Já a Fenprof aponta para casos em pelo menos 350 estabelecimentos de ensino.
Mário Nogueira, da Federação de Professores, fez a atualização do número de escolas com casos de covid-19 e defende uma maior testagem para evitar o encerramento de escolas.
A Entidade Reguladora da Saúde recebeu entre março e junho mais de 28.000 reclamações relativas de serviços prestados durante o período de contingência por causa da pandemia de covid-19, indicam dados hoje divulgados.
Segundo o relatório do 1.ºsemestre relativo ao Sistema de Gestão de Reclamações da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), dos 28.437 processos recebidos, foram identificados 4.109 que se encontravam diretamente ou indiretamente relacionados com a pandemia e o assunto “covid-19”. Os temas mais abordados foram a faturação relacionada com equipamentos de proteção individual e higienização dos estabelecimentos (1.563), as medidas de controlo de infeção não adotadas pelos prestadores (722), o acesso (adiamento, desmarcação, recusa, referenciação) a cuidados de saúde (641) e a assimetria de informação (598).
Quanto à distribuição mensal dos processos recebidos, 8.360 chegaram ao regulador em março, 5.764 em abril, 7.055 em maio e 7.258 em junho.
A “focalização no utente”, o “acesso a cuidados de saúde” e os “cuidados de saúde e segurança do doente” foram os temas mais mencionados nas reclamações de serviços prestados este ano e decididas no primeiro semestre pelo regulador.
No que respeita aos temas, o assunto “covid-19” surge associado a todos os temas disponíveis para classificação dos processos recebidos pela ERS, mas o maior volume está na “focalização no utente” e nas “questões financeiras.
O Governo da Rússia submeteu ao Governo angolano uma proposta para a construção de um laboratório para o fabrico de vacinas, anunciou hoje, em Luanda, o embaixador daquele país europeu em Angola.
Vladimir Tararov falava à Televisão Pública de Angola na receção de 18,5 toneladas de produtos hospitalares, entre os quais mais de 5.000 doses de testes RT-PCR para a covid-19, doados pela Rússia, que chegaram hoje ao país.
Segundo o embaixador russo, a proposta sublinha igualmente a disponibilidade para o envio de vacinas ao país, com abertura para a construção de uma fábrica para a produção de vacinas, inclusive contra a covid-19.
"Mas isso depende mesmo só do desejo e da disponibilidade, antes de tudo, do Governo de Angola", disse Vladimir Tararov, sublinhando que os produtos doados são "uma ajuda do povo russo para o povo angolano".
De acordo com o diplomata russo, este é um ato simbólico de ajuda humanitária e demonstração das ligações históricas entre os dois países, "porque os amigos não podem deixar os amigos numa situação de calamidade".
Um Consórcio liderado pela Universidade de Coimbra está a desenvolver testes rápidos de baixo custo para detetar a resposta imunitária ao vírus SARS-CoV-2. O projeto TecniCov propõe, por isso, um conjunto de técnicas novas, independentes e complementares, adequadas aos diferentes cenários.
Neste momento da pandemia, importa monitorizar com maior rapidez e menor custo os anticorpos contra o vírus, mas a eficácia deste processo depende da fase da doença em que cada indivíduo se encontra e do objetivo clínico dessa monitorização, que pode ser um simples rastreio ou uma quantificação rigorosa.
O Governo francês está a estudar o prolongamento do estado de emergência no país até 16 de fevereiro de 2021, com algumas restrições a puderem prolongar-se até abril, devido à covid-19, indicou hoje o executivo.
Numa conferência de imprensa, o porta-voz do Governo francês, Gabriel Attal, adiantou que na reunião de hoje do Conselho de Ministros foi decidido submeter ao Parlamento um documento para prolongar o estado de emergência até 16 de fevereiro do próximo ano, altura em que poderão tomar-se novas medidas.
A Assembleia Nacional francesa vai reunir-se excecionalmente no sábado e no domingo para analisar o projeto de lei, que seguirá, depois, para o Senado.
O estado de emergência entrou em vigor em França no sábado por um período de pelo menos um mês.
"Tal como desde o início da pandemia, tomaremos decisões adaptando-nos à evolução da doença", referiu Attal, adiantando que o texto inclui a ideia de que as restrições à circulação e à reunião, bem como o encerramento antecipado do comércio poderão prolongar-se até abril do mesmo ano.
O porta-voz do Governo francês admitiu que vários departamentos do país poderão entrar em alerta máximo dos próximos dias, que se juntarão no recolher obrigatório já imposto na região de Paris e nas cidades de Lyon, Lille, Grenoble, Rouen, Montpellier, Saint-Étienne, Toulouse e Marselha.
Entre as novas cidades que podem ter recolher obrigatório estão Estrasburgo, Clemond-Ferrand e Nimes, onde a taxa de incidência da covid-19 atingiu os 322 casos por cada 100 mil habitantes.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, anunciou hoje que não comprará a vacina contra a Covid-19 que está a ser desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceira com o Instituto Butantan, contrariando informações divulgadas na véspera.
"A vacina chinesa de João Doria. Para o meu Governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)", escreveu o Presidente brasileiro, na sua conta na rede social Facebook.
Os líderes da União Europeia vão realizar uma videoconferência, no próximo dia 29, para discutir uma forma comum de combater a pandemia, numa altura em que as infeções alastram na Europa.
Quanto ao número de profissionais infetados, o secretário de Estado disse que desde o início da pandemia já se registaram 5908 casos positivos. Desses eram 727 médicos e 1651 enfermeiros, tendo já recuperado 4386 pessoas.
Relativamente à coordenação entre o Ministério da Saúde e as ARS, Diogo Serra Lopes afirma que essa coordenação existe a nível regional e central, ainda que num “contexto de incerteza”.
“A coordenação existe, nomeadamente, através de contactos muito regulares sobre a evolução da pandemia e a evolução daquilo que é a utilização dos serviços de saúde”, afirmou, garantindo que “todas estas situações são monitorizadas todos os dias”.
Sobre o tipo de contágios atualmente, o secretário de Estado da Saúde lembrou que as medidas aplicadas na comunidade e na utilização dos transportes públicos visavam “minimizar o contacto” entre as pessoas.
Segundo Diogo Serra Lopes, a “maioria dos contágios não ocorre na utilização dos transportes públicos, mas em contexto familiar e em eventos sociais”.
“Temos conhecimento de algumas infeções. Em termos de estatística de surtos em estabelecimentos de saúde, sobretudo em hospitais, e neste momento há 28 surtos em hospitais e 326 casos envolvidos”, avançou Graça Freitas, diretora-geral da Saúde.
“Neste momento, o que nos motiva são três ordens de questões: primeiro, responder através de faxe às dúvidas mais frequentes dos profissionais, segunda, alinhar o referencial para a educação com os normativos que vão saindo da Direção Geral da Saúde, e terceira entre os dois ministérios trabalhar por forma a monitorizar – em particular com o Ministério da Educação – o número de casos independentemente de estarem integrados em surtos”, explicou Graça Freitas, diretora-geral da Saúde.
Relativamente aos surtos na Educação (da creche à universidade), há 49 surtos activos, com 449 casos reportados, nos quais não estão incluídos os alunos de Erasmus que têm sido bastantes e assinalados por todo o país, acrescentou Graça Freitas.
Sobre a possibilidade de Portugal atingir os 4000 casos diários, Diogo Serra Lopes começou por dizer que essa “possibilidade já tinha sido avançada” anteriormente, mas que “depende de vários fatores”.
“Não há uma resposta evidente de qual é a capacidade máxima do SNS”, explicou. “Depende sempre de escolhas que fizermos, nomeadamente à restante atividade que existe dentro do Serviço Nacional de Saúde”.
“Progressivamente, os serviços adoptarão essa recomendação [da OMS]. A evolução natural será os 10 dias, sem necessidade de testes, para pacientes com doença ligeira a moderada que não tenham tido agravamento dos sintomas e estejam sem febre nos últimos três dias. Será este o critério de alta clínica”, que está já a ser utilizado em muitos países, explicou esta tarde Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, na conferência de imprensa sobre a situação da Covid-19.
Relativamente à situação dos lares, o secretário de Estado informou que existem casos confirmados em 129 lares de idosos, sendo 1425 casos entre utentes e 593 profissionais.
“Estes números devem ser contextualizados”, relembrou ainda Diogo Serra Lopes, acrescentando que no início da pandemia os números eram superiores.
No entanto, “esta é uma situação que, obviamente pela sensibilidade da população específica”, as autoridades continuam a “acompanhar com toda a atenção”.
Quanto à expansão da capacidade hospitalar, Diogo Serra Lopes começou por dizer que o Ministério da Saúde tem estado em conversações com o Ministério da Defesa relativamente à possibilidade de os serviços hospitalares de Defesa poderem “efetivamente ser um apoio na situação atual”.
“Será a primeira linha de resposta caso seja verificada alguma dificuldade dentro do próprio SNS”, afirmou o secretário de Estado.
O secretário de Estado afirmou na conferência de imprensa que o país continua a viver “um momento de grande preocupação com a evolução da pandemia da Covid-19”.
“O aumento de casos verificado nas últimas semanas coloca e continuará a colocar uma pressão significativa sobre todo o sistema de saúde e, em particular nesta fase, sobre a saúde pública”, afirmou Diogo Serra Lopes, que recordou que o conhecimento sobre esta doença é “ainda necessariamente curto, dado que passaram apenas sete meses desde os primeiros casos registados”.
Ainda assim, o secretário de Estado disse que estes dados permitem ver que há “menores incidências proporcionais de internamento em enfermaria e em UCI, assim como um menor tempo médio de internamento face aos valores registado em abril e maio deste ano”.
Mas este ainda pouco conhecimento “permitiu também uma melhor preparação para este momento” e esta preparação é “visível nos recursos humanos contratados” durante a pandemia, no “equipamento adquirido”, no “plano outono/inverno” da Direção-Geral a Saúde, na capacidade de resposta da linha SNS 24, na capacidade de testagem e na extensão “da capacidade de resposta hospitalar”.
A taxa de ocupação de camas hospitalares continua a ser monitorizada e está, em termos nacionais, a 72 por cento, estando a ARS do Norte a registar maior valor de ocupação.
Diogo Serra Lopes, secretário de Estado da Saúde, indicou que há mais 2535 casos de infeção e mais 16 óbitos, esta quarta-feira. Segundo o secretário de Estado há ainda a registar mais 1340 pessoas recuperadas, ou seja, 59,5 por cento dos casos confirmados desde o início da pandemia.
Quanto ao número de novos casos, Diogo Serra Lopes informou que o crescimento nas últimas 24 horas foi de 2,4 por cento, acrescentando que 96,9 por cento dos casos ativos estão a recuperar em domicílio e 3,1 por cento estão internados em unidades hospitalares – 2,7 por cento em enfermaria e 0,5 em unidades de cuidados intensivos.
Quanto à taxa de letalidade global, Diogo Serra Lopes afirmou que é de 2,1 por cento e que a taxa de letalidade de pessoas acima dos 70 anos é de 11,7 por cento.
O ministro da Defesa Nacional anunciou hoje que o Centro de Apoio Militar covid-19, que funciona nas instalações do antigo hospital militar de Belém, em Lisboa, será reforçado com cerca de 60 camas, triplicando a capacidade atual.
João Gomes Cravinho participou hoje no seminário "O Exército português na resposta nacional à covid-19 -- experiência e desafios", uma iniciativa que decorreu na Academia Militar, na Amadora (distrito de Lisboa), no âmbito das comemorações do dia do Exército.
"Em função do momento que estamos a viver, que é um momento de intensificação das necessidades hospitalares, nós vamos aumentar a capacidade do Centro de Apoio Militar de combate à covid, portanto, o antigo hospital militar. Até agora tem funcionado com um máximo de 30 camas, quase sempre (com lotação) muito próximo desse número, mas inteiramente apoiado por médicos e enfermeiros do Exército", afirmou o ministro da Defesa em declarações aos jornalistas no final da iniciativa.
Para aumentar a capacidade, explicou o governante, serão necessários "recursos humanos da parte da Administração Regional de Saúde Lisboa (ARS) e Vale do Tejo", pelo que estão a ser desenvolvidos esforços no sentido de profissionais do Serviço Nacional de Saúde se juntarem aos 55 médicos e enfermeiros do Exército que asseguram atualmente os cuidados prestados no centro.
"Vamos aumentar para cerca de 90 camas num futuro muito próximo", o que representa uma "triplicação do número de camas disponíveis em Belém", indicou João Gomes Cravinho.
O diretor do departamento europeu do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alfred Kammer, disse hoje que as previsões para a economia portuguesa são especialmente afetadas pelas restrições de viagens e limitações noutros países.
"Uma das avaliações é de como o turismo será afetado, porque Portugal está com uma grande indústria de turismo. Significa que haverá efeitos domésticos, mas Portugal também é bastante afetado pelas restrições de viagens e restrições noutros países", disse Alfred Kammer numa conferência de imprensa de apresentação das Perspetivas Económicas Regionais, em resposta a uma pergunta da Lusa.
Salvaguardando que "há muita incerteza nas previsões" da instituição, Alfred Kammer referiu ainda que a avaliação da situação portuguesa está também relacionada com o comportamento económico da vizinha Espanha, "que afeta os desenvolvimentos económicos em Portugal".
A unidade de cuidados continuados da misericórdia de Serpa tem 13 casos positivos. O primeiro foi detetado numa enfermeira que presta serviço na unidade.
Uma das idosas do lar mansão de S.José morreu ontem no hospital de Beja. Tinha 91 anos.
Quanto ao Lar do Salvador, mantêm-se 31 casos positivos. Os utentes infetados foram colocados num dos pisos do edifícios onde foi criada uma ala Covid.
Este surto obrigou à reorganização dos vários serviços e ao isolamento de 30 trabalhadores.
O Bastonário da Ordem dos Médicos diz que a proposta de Orçamento do Estado para 2021 não traz investimento no Serviço Nacional de Saúde. Miguel Guimarães esteve reunido com o Presidente da República e fez várias críticas ao documento.
O lar situa-se no concelho de Alijó. A comissão de Proteção Civil esteve reunida com as autoridades de saúde. Os idosos vão ser retirados do lar para ser feita uma desinfeção.
O Hospital de Gaia atingiu a lotação máxima de cuidados intensivos e já suspendeu parte das cirurgias programadas. O Hospital de São João teve de abrir mais uma área para doentes graves. Nos hospitais de Lisboa, 77 por cento da capacidade das UCI está ocupada.
Há neste momento 1237 doentes internados, 176 em Unidades de Cuidados Intensivos.
O quadro da evolução de hospitalizações ao longo dos últimos sete dias é o espelho do crescimento dos internamentos.
De 957 doentes hospitalizados na passada quarta feira, passamos a 1237 no dia de ontem.
Em Cuidados Intensivos, o país registava 135 doentes Covid há uma semana e 165 no boletim epidemiológico de ontem.
A capacidade instalada neste momento no Serviço Nacional de Saúde é de 21.300 camas para internamento disponíveis para todo o tipo de doenças e 569 camas ativas em Unidades de Cuidados Intensivos, mas este número pode crescer.
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) denunciou hoje que existe na região uma "grave" descoordenação clínica na resposta à pandemia da covid-19 nesta época do ano, foi hoje anunciado.
"Estamos, neste momento, a acompanhar a situação em tempo real e o panorama é grave: falta sistematizar procedimentos, falta uma coordenação supra-hospitalar do Ministério da Saúde para organizar toda a capacidade de resposta e as melhores práticas na resposta à covid-19", alerta aquele organismo, em comunicado enviado à agência Lusa.
Segundo o presidente da SRCOM, que reuniu com os diretores clínicos dos hospitais da região, "as unidades hospitalares estão a lutar sozinhas, sem rede, tal como o fizeram na primeira vaga".
Citado no comunicado, o presidente Carlos Cortes denuncia que o Ministério da Saúde "teve oportunidade para, ao longo de vários meses, se preparar", constatando que "reinou a passividade e o laxismo, já que é evidente que o trabalho ficou por fazer".
"Tendo em conta o número crescente de infeções, a cada dia que passa, e no sentido de fazer a sistematização do saber técnico, científico e clínico, a SRCOM quis conhecer com detalhe quais as capacidades de resposta das instituições de saúde e dos seus recursos humanos em caso de agravamento e de necessidade de um maior nível de resposta emergente", refere a nota.
O presidente da Câmara de Penafiel, Antonino Sousa, disse hoje estar "muito preocupado" com as "graves dificuldades" que ocorrem no hospital da cidade devido à falta de profissionais, pedindo ao Governo para reforçar o pessoal daquela unidade.
Segundo o autarca, o hospital Padre Américo, que é a referência para uma população de meio milhão de habitantes de 12 concelhos do Tâmega e Sousa, enfrenta uma "situação excecional" provocada pela insuficiência de profissionais devido à covid-19.
"Uma circunstância excecional exige medidas excecionais", destacou Antonino Sousa, em declarações à Lusa.
Um elevado número de profissionais daquela unidade hospitalar, sinalizou o autarca daquele município do distrito do Porto, está em isolamento por ter sido contagiado pelo novo coronavírus ou por ter mantido algum tido de contacto com as pessoas às quais foi diagnosticada a doença.
Essa circunstância provoca uma situação "muito difícil" no hospital, prejudicando o atendimento à população, "tanto ao nível da covid-19 como de outras patologias", reforçou.
A pandemia tem afetado e muito o setor da restauração. Que o diga Júlia Alves, proprietária de um café que se viu obrigada a fechar. Teve de arranjar um trabalho de limpeza para sobreviver. Cláudia Aguiar Rodrigues - Antena 1
Júlia Alves tinha um café no Padrão da Légua aberto em 2016 e o sonho de ter negócio próprio transformou-se num pesadelo.
12h57 - Casos ainda a subir. Bélgica com sinais "menos desencorajadores"
A Bélgica reportou 32 mortes e 8975 casos diários de Covid-19 na última semana, com uma taxa de incidência de 872 casos por 100 mil habitantes, revelou o Centro Interfederal de Crise.
"Em todo o país, os números continuam a aumentar, era inevitável. Não conseguíamos parar a progressão assim tão rapidamente", reconheceu em conferência de imprensa o porta-voz interfederal da luta contra a Covid-19, Yves Van Laethem.
O número de casos registados nos últimos sete dias corresponde a um aumento de 68 por cento face à semana anterior, tendo o porta-voz referido que se trata de sinais "menos desencorajadores" comparativamente aos anteriores.
"Atualmente, os números estão a duplicar a cada nove dias. Ainda há uma semana, duplicavam a cada sete dias. Por isso, os números são menos desencorajadores, mas continuam a aumentar", disse Van Laethem.
12h47 - Antigo governante do PSD acusa Ministério da Saúde de "falta de liderança"
Fernando Leal da Costa acusou esta quarta-feira o Ministério da Saúde de "falta de liderança" na gestão da pandemia, falando mesmo de "uma desgraça completa" em matéria de comunicação.
"Há claramente - e lamento dizê-lo - uma falta de liderança assumida por parte do Ministério da Saúde, fruto da sua má forma de comunicação", afirmou o antigo secretário de Estado adjunto do primeiro governo de Passos Coelho e que chegou a ser ministro no segundo e fugaz executivo da coligação entre PSD e CDS-PP.
No painel de abertura das jornadas parlamentares do PSD, dedicado à resposta de Portugal à crise sanitária, Leal da Costa sustentou que "tem havido um enorme desgaste na capacidade de liderança do Ministério da Saúde".
"Era impossível que os portugueses não se fartassem de ter todos os dias uma conferência de imprensa de imprensa para, na maior parte dos casos, não dizer absolutamente nada de novo. É de facto uma desgraça completa do ponto de vista da capacidade de comunicação", atirou.
12h30 - Ursula von der Leyen com teste negativo
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, revelou que testou negativo à Covid-19 depois de ter estado em contacto com uma pessoa infetada.
Ursula von der Leyen estava a cumprir um período de isolamento depois de um dos membros da sua equipa ter tido um teste positivo.I am glad to communicate that my latest test result is negative. I took the test yesterday.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) October 21, 2020
Thank you for your messages of support. Stay safe.
A visita oficial a Portugal do presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, prevista para 25 e 26 de outubro, foi adiada devido à situação da pandemia da Covid-19, indicou hoje à Lusa fonte do seu gabinete.
De acordo com o gabinete do presidente da assembleia europeia, a decisão de adiar a visita foi tomada na terça-feira, depois de uma chamada telefónica entre David Sassoli e o primeiro-ministro, António Costa, e tendo em conta as recomendações médicas em Portugal e na Bélgica.
A mesma fonte do Parlamento Europeu acrescentou que, assim que a situação epidemiológica e a agenda o permitir, a visita oficial será remarcada, preferencialmente antes do arranque da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, no primeiro semestre de 2021, que seria o principal tema da deslocação de Sassoli, durante a qual tinha previstas reuniões na Assembleia da República e com os chefes de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, e de Governo, António Costa.
Um total de 48 pessoas morreram nas últimas 24 horas na Hungria devido à Covid-19, o que representa um novo máximo desde o início da pandemia.
Segundo dados oficiais, foram registadas 1.423 novas infeções diárias no país, onde o número total de infeções acumuladas já é de 50.180. Até ao momento, 1.259 pessoas morreram devido à pandemia.
Atualmente, o número de casos ativos é de 34.016, dos quais 2.023 estão internados e 201 ligados a ventiladores.
A ministra da Justiça húngara, Judit Varga, anunciou na noite de terça-feira que testou positivo para o novo coronavírus e que está em quarentena com sintomas leves.
O Ministério da Saúde tem capacidade instalada de cerca de 21.300 camas de internamento.
A 19 de outubro, estavam ativas, 569 camas de unidades de cuidados intensivos na categoria polivalentes adultos, com uma taxa de ocupação de 67% a 15 de outubro.
O que representa já um acréscimo de resposta face à lotação oficial de 511 camas da mesma categoria.
A capacidade de expansão, sem impacto na atividade programada, pode atingir as 704 camas, e, com redução da atividade programada, pode chegar às 944 camas desta categoria.
O SNS tem 321 camas de isolamento com pressão negativa de adultos, das quais, à data, se encontram vagas 105 camas, correspondendo a uma taxa de ocupação de 67 por cento.
A Europa registou na semana passada um novo recorde de infeções pelo novo coronavírus – 927 mil -, segundo dados divulgados hoje pela secção europeia da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A Europa registou nesse período uma subida de 25% dos casos confirmados e foi responsável por 38% dos novos casos em todo o mundo.
A Rússia, a República Checa e Itália registaram mais de metade dos novos casos na Europa.
O aumento mais significativo registou-se na Eslovénia, onde os novos casos aumentaram 150% em relação à semana anterior, elevando-se a 4.890 casos.
A OMS destacou também que o número de mortes associadas à covid-19 na Europa “continua a subir”, tendo aumentado cerca de 30% em relação à semana anterior.
A Croácia registou nas últimas 24 horas mais 1.424 casos de infeção com Covid-19 e mais 11 mortos.
Desde o início da pandemia, o país já reportou 28.287 casos de infeção e 393 óbitos.
Na Croácia o uso de máscara é obrigatório em ambientes fechados, e bares e restaurantes podem receber no máximo grupos de 50 pessoas.
A Comissão Europeia assinou um contrato com a farmacêutica norte-americana Johnson & Johnson para a aquisição de 400 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.
O presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH) criticou hoje a colocação de alunos de enfermagem nas equipas de saúde pública para realizar inquéritos epidemiológicos, defendendo que este trabalho deve ser realizado por profissionais de saúde.
Para o presidente da APAH, "não faz sentido pensar em respostas um pouco amadoras e voluntaristas como colocar, por exemplo, alunos de enfermagem, e não desvalorizando a sua importância, a fazer trabalho que deve ser feito por profissionais de saúde".
Alexandre Lourenço aludia ao anúncio da Direção-Geral da Saúde sobre estudantes finalistas de enfermagem irem apoiar médicos de saúde pública na realização de inquéritos epidemiológicos, uma medida já contestada pela Ordem dos Enfermeiros por haver centenas de enfermeiros desempregados.
Esta posição é partilhada por Alexandre Lourenço, que afirma que "é necessário contratar pessoas disponíveis e profissionais qualificados, nem que seja a termo, dentro do quadro da pandemia, para assegurar que se mantêm os serviços ativos e operacionais".
Esses enfermeiros devem ser integrados nas equipas de saúde pública para a quebra das cadeias de transmissão, até porque o limite da capacidade de resposta dos hospitais vai estar condicionada a este "instrumento maior" em termos de controlo da pandemia.
"Não faz sentido é estarmos a atravessar dia após dia mais de 2.000 casos de covid-19, muitos deles não são conhecidos porque não estamos a fazer todo o inquérito epidemiológico e estarmos limitados por falta de recursos", salientou.
Outros países reforçaram os seus recursos em março e abril e hoje têm essas equipas completamente operacionais, o que ainda não acontece em Portugal "e não é por falta de profissionais disponíveis como disse a Ordem dos Enfermeiros".
Relativamente à contratação de profissionais de saúde, Alexandre Lourenço defendeu que é preciso ter "mecanismos flexíveis", afirmando que não se pode enfrentar o mesmo problema que ocorreu com as colocações dos médicos de família que esperaram meses para terem o resultado de um concurso e no final 40% deles rescindiram com o Serviço Nacional de Saúde.
"Temos que ter mecanismos ágeis e atrair profissionais do setor privado para o setor público, mas para isso é preciso dar condições a estes profissionais e aproveitar janelas de oportunidade", disse, apontando o caso dos médicos intensivistas em que "existe uma limitação de recursos humanos que é reconhecida por todos".
Pode investir-se em ventiladores, em instalações físicas, mas "a maior limitação são os recursos humanos e nós devemos ter mecanismos específicos que não podem ser similares à restante Administração Pública para serem utilizados".
"Nesta área da Medicina Intensiva não estamos a falar só de médicos, mas também de enfermeiros e esses existem e atualmente ainda não temos autorização para os contratar", lamentou.
Alertou ainda que "a exaustão" dos profissionais vai levar a um aumento da letalidade e, por isso, é preciso ter "equipas frescas, capazes para reduzir a mortalidade causada pela covid-19 e, neste momento, isso não está assegurado se tivermos a evolução da pandemia que é prevista".
As autoridades russas reportaram mais 15.700 casos de infeção pelo novo coronavírus, bem como um recorde diário de mortes, com 312.
Desde o início da pandemia, o país com cerca de 145 milhões de habitantes, já registou 1.447.335 infeções e 24.952 óbitos.
O Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, que vai ser disputado entre sexta-feira e domingo, vai ter uma lotação máxima de 27.500 espetadores, de acordo com o despacho governamental hoje publicado em Diário da República.
"Sendo a capacidade total do Autódromo Internacional do Algarve (AIA) de cerca de 90 mil lugares, e atendendo à situação epidemiológica atual, a lotação autorizada para esta prova específica é de 27.500 lugares sentados, distribuídos por bancadas independentes, com uma lotação de ocupação variável e divididas por setores de cerca de 800 pessoas", lê-se no documento.
Este tinha sido o número adiantado pelo administrador do AIA, Paulo Pinheiro, no domingo, em declarações à agência Lusa, depois de terem sido colocados à venda cerca de 46 mil bilhetes.
O despacho datado de segunda-feira e assinado pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e pela ministra da Saúde, Marta Temido, autoriza a realização do Grande Prémio e define as regras para a presença de público, tendo em vista a contenção das infeções pelo novo coronavírus.
No âmbito das medidas hoje publicadas, face à situação de calamidade do país, decretada entre 15 e 31 de outubro, o Governo determinou que "apenas são permitidos lugares sentados", sendo "proibida a circulação entre bancadas, bem como entre setores da mesma bancada" e o consumo de bebidas alcoólicas, tanto no recinto como nos acessos -- estão excecionados os estabelecimentos de restauração.
"A entrada e a saída do público de cada bancada é efetuada por acessos distintos, evitando o cruzamento de fluxos de pessoas e garantindo o distanciamento mínimo de dois metros entre espetadores", refere o despacho, delimitando o estacionamento aos locais assinalados.
Além destes espaços no recinto e na zona envolvente, o Governo limitou o transporte coletivo a 50 pessoas por autocarro, a partir de quatro parques de estacionamento: dois em Portimão-Praia da Rocha (capacidade até 2.600 viaturas), junto ao antigo 'retail park' (até 2.000) e junto ao BurroVille (até 2.400).
O Tribunal de Chaves retoma a atividade normal na quinta-feira, depois de ter cancelado as diligências por dois dias devido a dois casos positivos de infeção pelo novo coronavírus, disse hoje fonte judicial.
O juiz-presidente da Comarca de Vila Real, Álvaro Monteiro, afirmou à agência Lusa que hoje está assegurado o serviço urgente do Tribunal de Chaves e que a atividade normal é reposta na quinta-feira.
Na terça-feira, o juiz-presidente decidiu cancelar por dois dias as diligências, explicando que estava em causa uma "medida de prevenção" tomada depois de ter tido conhecimento que uma funcionária teve um teste positivo à infeção pelo novo coronavírus.
Esta funcionária já se encontrava em casa desde terça-feira da semana passada, depois de o seu companheiro, que também trabalha naquele tribunal, ter feito um teste com resultado positivo.
Álvaro Monteiro disse que a Autoridade de Saúde Pública entendeu que, como a infeção já terá ocorrido há mais de uma semana, há condições para retomar o serviço com normalidade, mantendo-se de sobreaviso as pessoas que contactaram com os casos positivos.
A Eslováquia reportou mais 2.200 novos casos de infeção por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, o número diário mais elevado desde o início da pandemia. O que eleva o total para 33.602.
África passou hoje os 40 mil mortos (40.222) devido à covid-19, tendo registado nas últimas 24 horas mais 9.800 infeções, para um total de 1.664.212 casos, segundo os últimos dados relativos à pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 9.672, para um total de 1.372.778 desde o início da pandemia.
Segundo o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, tendo passado hoje os 20 mil mortos (20.058), e com 779.932 infetados.
Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, há 706.304 casos e 18.656 vítimas mortais.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 442.329 pessoas infetadas e 12.656 mortos e a África Oriental contabiliza agora 196.724 casos de infeção e regista 3.673 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 185.740, com 2.707 vítimas mortais, e na África Central há 59.487 casos e 1.128 óbitos.
O segundo teste ao novo coronavírus do Presidente da Bulgária, Rumen Radev, voltou a dar negativo.
Rumen Radev interrompeu ontem a visita à Estónia depois de ter estado em contacto com um oficial que testou positivo.
“O Presidente Radev está atualmente em quarentena e aguarda a decisão das autoridades locais para a suspender”, afirmou o seu porta-voz.
Ontem, a Bulgária registou um novo recorde de infeções diárias de 1336 novos casos, o que elevou o total para 31.863.
O número de novos casos na Polónia duplicou em menos de três semanas e ultrapassa agora os 200 mil.
Hoje foi registado um novo recorde diário, com mais 10.040 casos de infeção.
Segundo o Ministério da Saúde polaco, estão internadas 9.439 pessoas, das quais 757 em unidades de cuidados intensivos, em comparação com 8.962 e 725 respetivamente registados ontem.
Desde o início da pandemia o país regista 373.109 infetados e 12.857 óbitos.
Jan Hamacek, ministro do Interior da República Checa, testou positivo para a Covid-19.
Ano, mám bohužel také koronavirus, testy na COVID-19 potvrdily, že jsem pozitivní. Pravděpodobně jsem se nakazil na jednání s ministrem “Sim, infelizmente os testes de Covid-19 confirmaram que sou positivo. Estou em casa isolado, mas continuo a trabalhar on line. Por favor cuidem-se". zemědělství. Jsem doma v izolaci, ale pracuji dál online, včetně jednání vlády. Prosím, dávejte na sebe pozor.
— Jan Hamáček (@jhamacek) October 21, 2020
Numa oração na Basílica de Santa Maria, em Roma, o Papa apelou a um esforço internacional em prol da paz e do combate à pandemia e sublinhou que é a união que faz a força.
São agora 380.762 os casos de infeção e 9875 óbitos.
O Governo timorense aprovou hoje pedir ao Presidente do país a renovação do estado de emergência, devido à proliferação de casos de covid-19 a nível regional, para manter as restrições em vigor.
A decisão, aprovada em Conselho de Ministros, visa ampliar, por mais 30 dias e até ao início de dezembro, o estado de exceção. Timor-Leste está agora no sexto período de estado de emergência, e no quarto consecutivo.
Timor-Leste tem atualmente um caso ativo da covid-19, com um total de 28 recuperados desde o início da pandemia. Atualmente, 415 pessoas estão em quarentena em instalações ou hotéis do Governo, e 294 em autoconfinamento.
Desde o início da pandemia, as autoridades realizaram já quase 9.900 testes.
As autoridades de saúde ucranianas reportaram mais 141 óbitos, um novo recorde diário, o que eleva o total de mortes para 10.489.
Foram ainda registados mais 9.679 casos de infeção. Desde o início da pandemia a Ucrânia já registou 315.286 infetados.
A República Checa registou nas últimas 24 horas mais 11984 casos de infeção pelo novo coronavírus.
A índia registou 717 mortos e 54.044 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades de saúde.
O número total de óbitos desde o início da pandemia é agora de 115.914 e o de casos ultrapassa os 7,6 milhões.
O número de mortos e novos casos está a diminuir na Índia desde o mês passado, mas o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, incentivou a população a continuar a usar as máscaras e a respeitar o distanciamento social até que uma vacina esteja disponível.
As autoridades de saúde indianas, por outro lado, alertaram sobre o potencial risco do vírus se espalhar durante a temporada de festivais religiosos em curso e durante a qual se prevê grandes aglomerações de pessoas em templos e áreas comerciais.
Os 11 casos 'importados' foram diagnosticados em Xangai (leste), Cantão (sul), Sichuan (centro), Henan (centro) e Fujian (sudeste), indicou.
O surto detetado em 11 de outubro, na cidade portuária de Qingdao (leste), não contribuiu com nenhum novo caso de contágio local pelo sexto dia consecutivo, acrescentou.
A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) acusa o Governo de ter tardado nas medidas para o setor, embora tenha sido alertado "a tempo" para o apoio "que devia ser dado", e defende o prolongamento das moratórias até 2022.
"O Governo tomou as medidas tarde e é pena, porque nós chamamos à atenção a tempo", disse o presidente da AHP, Raul Martins, em entrevista à agência Lusa, referindo-se às medidas de apoio disponibilizadas pelo executivo, para fazer face aos efeitos da pandemia de covid-19 no setor da hotelaria e turismo.
"A AHP, desde o princípio, chamou a atenção para o apoio que devia ser dado e as primeiras medidas que foram tomadas, ainda em abril, maio deste ano, não foram suficientes. O Governo corrigiu", defendeu o responsável, acrescentando que o "Governo vai corrigindo" erros, depois de ouvir o setor.
Relativamente aos apoios, Raul Martins destacou uma das medidas que está prevista para o próximo ano e que determina o prolongamento das moratórias relacionadas com empréstimos bancários até setembro de 2021, apontando não ser suficiente.
"Infelizmente eu penso que não vão ser suficientes até setembro", sublinhou o presidente da AHP, acrescentando que, segundo as previsões para a hotelaria, a nível mundial, 2021 "ainda vai ser um ano de prejuízo" e que em setembro as empresas não terão liquidez suficiente para fazer o pagamento das prestações em falta.
Assim, a AHP propôs novas medidas ao Governo, entre elas o prolongamento até março de 2022 das moratórias relacionadas com os pagamentos dos empréstimos bancários que se vençam, bem como com o pagamento dos reembolsos decorrentes dos financiamentos contratados no âmbito do PT2020.
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou. Em setembro, eram cerca de 410 mil, uma subida de 36 por cento em relação ao mesmo mês do ano passado.Segundo o INE, o aumento de casos de Covid-19 provocou uma travagem na economia. A confiança das famílias caiu no mês passado.
A maior subida deu-se no Algarve, com o desemprego a aumentar perto de 160 por cento, mais do dobro em relação ao ano passado.
Relativamente a agosto, a subida no desemprego foi de 0,2 por cento, o que corresponde a cerca de 800 pessoas. Houve, assim, quase uma estabilização no número de desempregados inscritos.
Rede de emergência alimentar
Desde o início da pandemia, mais 60 mil pessoas pediram ajuda à rede de emergência alimentar. O Banco Alimentar e a Cáritas dizem estar a ficar sem capacidade de resposta.
No ano passado havia 2,2 milhões de portugueses em risco de pobreza. Em 2020 o número deverá aumentar.
Infeções no Hospital de Santarém
No Hospital de Santarém, há 15 profissionais de saúde infetados com o novo coronavírus: dez enfermeiros, um médico, três assistentes operacionais e uma assistente técnica. Foi um doente do Serviço de Urologia que testou positivo e originou um surto entre profissionais.
Trinta profissionais de saúde foram colocados em isolamento profilático e o hospital teve de reorganizar alguns serviços.
No Alentejo
As situações mais preocupantes estão a ser vividas em lares de Beja e Vila Viçosa. Num lar de Beja estão identificados 31 casos entre utentes e funcionárias. Em Vila Viçosa, o surto que começou nas unidades da Misericórdia já se espalhou pela comunidade.
No Porto
Vai voltar a ser montada, no Porto, uma unidade de retaguarda para apoiar os hospitais.
A ideia é centralizar num único local o apoio aos doentes com Covid-19 assintomáticos ou com sintomas ligeiros.
Cemitérios fechados
Algumas autarquias decidiram encerrar os cemitérios no dia 1 de novembro, dia de finados.
Em Viana do Castelo vão manter-se abertos nos dias 1 e 2 de novembro. Haverá, no entanto, um limite de permanência até 30 minutos.
A lotação é definida caso a caso, mas não podem estar juntas mais de cinco pessoas. O uso de máscara é obrigatório.
O quadro em Portugal
Portugal registou pelo terceiro dia consecutivo menos de dois mil casos de infeção. O último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido ao início da tarde de terça-feira, reporta 1876.
Foi também registado o maior número de recuperados de sempre: são mais 1900.
Morreram mais 15 pessoas vítimas da doença causada pelo SARS-CoV-2.
Estão internadas mais 63 pessoas, num total de 1237. Desde 20 de abril que o número de internamentos não era tão elevado.
Há uma região onde o número de infeções é o mais preocupante no país: Vale do Sousa, particularmente nos concelhos de Paços de Ferreira e Lousada. A região tem o maior número de casos por 100 mil habitantes, à frente e Lisboa ou do Porto.
O quado internacional
A pandemia da Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortes e mais de 40,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.
O Continente Americano é ainda o que acumula mais casos confirmados e mais mortes. Todavia, os números têm vindo a crescer de forma acelerada na Europa. Vários países agravaram as restrições para combater a pandemia. A subida acentuada do número diário de contágios e mortos forçou diversos governos a imporem medidas adicionais de emergência.
A Covid-19 é a doença causada por um novo coronavírus, o SARS-CoV-2, identificado no final do ano passado em Wuhan, cidade do centro da China.