Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações



23h32 - Brasil aproxima-se de 440 mil mortes após 2.513 óbitos em 24 horas

O Brasil somou 2.513 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, aproximando-se dos 440 mil óbitos (439.050) desde o início da pandemia, segundo dados oficiais hoje divulgados.

No dia anterior, o número de vítimas mortais no Brasil tinha ficado, pela primeira vez em quase 80 dias, abaixo dos 800 (786), dados que foram hoje consolidados após o fim de semana, período em que a falta de recursos humanos para testar e recolher informações influencia o número de óbitos e casos comunicados.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado hoje pelo Ministério brasileiro da Saúde, o país contabilizou ainda 75.445 casos positivos nas últimas 24 horas (face a 29.916 registados na segunda-feira), num total de 15.732.836 infeções pelo novo coronavírus.

Os dados confirmam o Brasil como o segundo país com mais mortos em todo o mundo, depois dos Estados Unidos da América, e como o terceiro com mais diagnósticos de infeção, atrás dos norte-americanos e da Índia.

O Brasil, com 212 milhões de habitantes, é também o segundo país com mais óbitos e casos registados nas últimas 24 horas, superado apenas pela Índia.

22h21 - Mais de 1,4 milhões de pessoas com vacinação completa

Mais de 1,4 milhões de pessoas têm a vacinação completa contra a covid-19, o equivalente a 14% da população, e cerca de 3,2 milhões receberam a primeira dose da vacina, indicou a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo o relatório semanal da vacinação divulgado pela DGS, 1.437.436 portugueses estão totalmente vacinados contra o vírus SARS-CoV-2 e 3.223.964 já receberam a primeira dose, o que representa 32% da população portuguesa.

Os dados indicam ainda que, no grupo etário dos maiores de 80 anos, 89% (598.852 idosos) já recebeu as duas doses da vacina e 95% (642.013) já foi vacinado com a primeira dose.

Quanto à faixa etária entre os 65 e os 79 anos, 89% (1.429.900 pessoas) também já foi vacinado com a primeira dose, enquanto 23% (361.651) tem a vacinação completa contra a covid-19.

No que se refere às pessoas entre os 50 e 64 anos, 33% (717.587) também já recebeu a primeira toma da vacina, percentagem que baixa para os 10% (212.076) no que concerne à vacinação completa.

Por regiões, o Norte e Lisboa e Vale do Tejo já ultrapassaram os 1,5 milhões de doses administradas, seguindo-se o Centro (897.494 doses), o Alentejo (267.299), o Algarve (176.298), a Madeira (122.216) e os Açores (92.389).

No que se refere à cobertura vacinal da população por regiões, o Alentejo lidera na vacinação completa (19%), enquanto o Centro tem 18% da população vacinada, o Norte, Lisboa e Vale do Tejo e a Madeira 13%, o Algarve 12% e os Açores 11%.

Segundo a DGS, Portugal recebeu 5.197.920 vacinas, tendo sido distribuídas pelos postos de vacinação e pelas regiões autónomas dos Açores e da Madeira 4.686.071 doses.

21h58 - Espanha aprova segunda dose com vacina da Pfizer para menores de 60 anos que fizeram primeira toma com AstraZeneca.

21h27 - Governo dá mais 11 milhões ao Garantir Cultura para projetos não empresariais

O Ministério da Cultura aumentou a dotação do subprograma Garantir Cultura, para entidades artísticas não empresariais, em 11 milhões de euros, para 23 milhões, tornando possível apoiar todos os projetos que cumprem os requisitos, num número superior a 1100.

O anúncio dos serviços do Ministério da Cultura dá igualmente conta de que o programa Garantir Cultura, destinado ao tecido empresarial, com uma dotação orçamental de 30 milhões de euros, provenientes de fundos comunitários, recebeu 718 candidaturas.

Destas, segundo o ministério, foram até agora validadas e aceites 214 candidaturas, "com um incentivo global de 10,2 milhões de euros". O Ministério da Cultura adianta que "os pagamentos já estão em curso".

No total, o programa Garantir Cultura passa a representar um investimento de 53 milhões de euros destinado a apoiar a criação e a programação artísticas, em todo o país, com o objetivo de contribuir "para a recuperação do setor", na sequência das medidas restritivas das atividades, de resposta à pandemia da covid-19.

O aumento, de 12 milhões para 23 milhões de euros, da dotação do subprograma dedicado às entidades artísticas não empresariais acontece depois de, no início deste mês, terem sido suspensas as candidaturas neste segmento.

20h48 - Produção de vacinas em África é crucial

O presidente da União Africana (UA), Felix Tshisekedi, defendeu hoje, no final da cimeira de Paris, que a produção de vacinas em África para os africanos é fundamental para mobilizar a população para ser vacinada.

"A primeira coisa a fazer é produzir as vacinas em África para serem distribuídas pelos africanos, e explicar às pessoas que se não formos vacinados, podemos cair numa nova variante, bem mais virulenta e que pode desenvolver resistências às vacinas que já existem", disse o também Presidente da República Democrática do Congo (RDCongo), acrescentando que no seu país apenas 10 mil pessoas foram vacinadas, "e na sua maioria expatriados".

A questão das vacinas e a fraca mobilização dos africanos foi um dos temas que sobressaiu da conferência de imprensa final, que marcou o encerramento da cimeira de Paris sobre o financiamento das economias africanas.

Na conferência de imprensa, em que participou também o Presidente da França e o do Senegal, além da diretora executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI), Tshisekedi vincou que "o primeiro objetivo de todos que saiu desta cimeira é a necessidade de vacinar o maior número de pessoas e o mais rápido possível", admitindo que a fraca mobilização para as vacinas decorre de serem fabricadas no estrangeiro.

"Como africano e como Presidente da RDCongo, admito que não há mobilização suficiente por parte da nossa população por haver receios devido à vacina vir de outro lado, e é por isso que temos de fabricar as vacinas em África", salientou o presidente em exercício da UA.

"Isso terá um impacto significativo na atitude das populações, mas para isso precisamos de resolver a questão da propriedade intelectual, nomeadamente no Ruanda e na África do Sul, que estão muito envolvidos nesse processo", acrescentou.

A Cimeira de Paris reuniu hoje dezenas de líderes africanos e europeus, além de responsáveis de organizações internacionais, para promover discussões e encontrar soluções para o financiamento das economias africanos, a braços com uma redução das receitas e um aumento do custo da dívida pública, que limita o investimento no desenvolvimento económico.

20h43 - Combinar vacinas resulta numa resposta mais forte contra a covid
20h41 - Angola registou mais oito óbitos e 258 casos de covid-19, nas últimas 24 horas, acumulando o total de 31.049 casos positivos e 685 mortes.

20h40 - Praias. Desrespeito de normas pode levar a multas até 100 euros
20h39 - António Costa adverte turistas para regras de segurança contra a covid
20h38 - Hotéis algarvios com ocupação quase total até junho
19h43 - Portugal recebe 55,5 milhões do Fundo de Solidariedade da UE

O Parlamento Europeu aprovou a mobilização de 18 milhões de euros do Fundo de Solidariedade da União Europeia (UE) para Portugal, elevando para 55,5 milhões o total de ajuda ao país devido à crise sanitária da covid-19.

Em causa está um 'bolo' total de 484,2 milhões de euros do Fundo de Solidariedade da União Europeia para ajudar regiões europeias atingidas por catástrofes - dos quais 397,5 milhões de euros se destinam a 17 países da UE e três países candidatos para enfrentarem a covid-19 -, que foi aprovado na sessão plenária da assembleia europeia com 675 votos a favor, oito contra e 13 abstenções.

Em nota de imprensa, o Parlamento Europeu explica que "Portugal irá receber 18 milhões de euros, elevando para 55,5 milhões de euros o total da ajuda do Fundo de Solidariedade da União Europeia destinada ao país em relação à emergência sanitária causada pela covid-19".

Ainda relacionado com a covid-19, será mobilizado apoio no âmbito deste fundo para Áustria, Bélgica, Croácia, República Checa, Estónia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Roménia, Espanha e Albânia, Montenegro e Sérvia.

Acresce uma ajuda adicional, de 86,7 milhões de euros, que será atribuída à Grécia e à França devido às catástrofes naturais que ambos os países enfrentaram no segundo semestre de 2020.

19h41 - Assembleia Municipal de Lisboa aprova empréstimo até 20 ME para combater pandemia

A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) aprovou a contratação, por parte da autarquia, de um empréstimo de médio e longo prazo, até 20 milhões de euros, para fazer face a despesas correntes emergentes do combate à pandemia.

A proposta, apreciada no plenário da AML, teve 39 votos a favor, 21 abstenções e dois votos contra. Doze eleitos estavam ausentes e um deputado pediu escusa na votação.

O documento, subscrito pelo vice-presidente do município, João Paulo Saraiva (Cidadãos por Lisboa, eleito na lista do PS), já tinha sido aprovado em 06 de maio pela Câmara de Lisboa com os votos a favor de PS e BE (que tem um acordo de governação do concelho com os socialistas) e a abstenção de CDS-PP, PSD e PCP.

Segundo a proposta, a autarquia lisboeta pretende, no âmbito do "regime excecional instituído pela Lei n.º 6/2020, de 10 abril", contratar um empréstimo, "em modalidade de abertura de crédito, até ao montante de 20 milhões de euros, para financiar despesas de natureza corrente que virão a ser necessárias assumir, emergentes das ações a realizar no âmbito do combate à pandemia da doença covid-19".

A Câmara destaca no texto que, da consulta feita a três entidades bancárias, a mais favorável para o município foi a apresentada pelo banco BPI.

O empréstimo a contratar visa financiar despesas de "aquisição de bens e serviços, designadamente testagem, vacinação, equipamentos individuais de proteção, desinfetantes e serviços de idêntica especificidade e finalidade", assim como "transferências correntes no quadro dos apoios municipais destinados ao combate dos efeitos da pandemia".

Cobrir a quebra de rendimentos das empresas municipais poderá ser outra das finalidades do empréstimo, tendo em conta que a covid-19 e o confinamento estão a ter impacto no seu normal funcionamento.

19h35 - O Reino Unido registou a morte de sete pessoas de covid-19 nas últimas 24 horas, o quarto dia consecutivo abaixo de 10, e 2.412 novos casos.

19h31 - Cabo Verde registou mais um óbito provocado pela covid-19, elevando para 252 o total de mortes associadas à doença no país, que nas últimas 24 horas contabilizou 129 novos infetados, divulgou hoje o Ministério da Saúde. Com os novos casos, Cabo Verde chegou a um total de 28.410 casos positivos acumulados desde 19 de março de 2020, dos quais há ainda 2.560 casos ativos.

18h57 - Hotelaria anuncia vacinação privilegiada no Algarve

A AHP - Associação da Hotelaria de Portugal diz que "recebeu a confirmação da intenção de iniciar um reforço da vacinação na região do Algarve, acelerando a taxa de população vacinada".

Em comunicado, a entidade referiu que, "na sequência da proposta apresentada à coordenação da 'Task Force' do Plano de Vacinação contra a covid-19 com o pedido de vacinação prioritária da população do Algarve", recebeu "a confirmação da intenção de iniciar um reforço da vacinação na região do Algarve, acelerando a taxa de população vacinada".

No comunicado, a AHP disse ainda que o objetivo da sua proposta, "apresentada no passado dia 13 de maio, é garantir uma rápida retoma da atividade turística e manutenção de empresas e postos de trabalho numa região muito dependente da atividade turística".

"É com grande expectativa que recebemos o reconhecimento da nossa proposta de acelerar a vacinação dos residentes e profissionais do turismo na região algarvia, principal destino turístico nacional", salientou Raul Martins, presidente da AHP.

"Acresce a sua relevância no momento em que já é possível a realização de viagens turísticas a partir de alguns mercados, entre os quais, o britânico, vital para o turismo do Algarve", referiu.

18h31 - Centro europeu defende segunda dose da vacina da AstraZeneca

O Centro Europeu para o Controlo de Doenças considera que pessoas vacinadas com a primeira dose da vacina da AstraZeneca contra a covid-19 devem receber a segunda dose da mesma vacina, devido à pouca informação disponível sobre mistura com outras vacinas.

Num relatório hoje divulgado pelo organismo, que traça uma visão geral das recomendações de países da União Europeia (UE) e do Espaço Económico Europeu (EEE) sobre a vacinação contra a covid-19 com a Vaxzevria (nova designação da vacina da farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca) e uma revisão das provas para orientar a tomada de decisões, defende-se que não há ainda dados que permitam mudar as recomendações já feitas pela Agência Europeia do Medicamento (EMA).

"Até à data, não há provas do risco de tromboses e trombocitopenia após a segunda dose de Vaxzevria. O Comité (dos Medicamentos para Uso Humano, da EMA) concluiu que "não houve exposição e tempo de acompanhamento suficientes para determinar se o risco de coágulos de sangue com plaquetas sanguíneas baixas após uma segunda dose será diferente do risco após a primeira dose. Atualmente, não existem dados ou existem dados limitados para alterar as recomendações atuais", pode ler-se no documento do Centro Europeu para o Controlo de Doenças (ECDC).

Com uma leitura geral das diferenças entre países na administração da Vaxzevria e da posição em relação ao uso de uma segunda dose em pessoas anteriormente vacinadas com a primeira toma, o ECDC assume que a utilização de uma vacina com a tecnologia RNA mensageiro (mRNA), como as da Pfizer/BioNTech e Moderna, como segunda dose poderia igualmente produzir uma resposta imunitária satisfatória contra o SARS-CoV-2.

"Existem algumas provas sobre a imunogenicidade, segurança e eficácia de esquemas vacinais mistos em ensaios clínicos e também alguns ensaios em curso (...). Uma boa resposta imunitária poderia ser esperada através da combinação de diferentes vacinas covid-19, uma vez que todas as vacinas licenciadas induzem uma resposta imunológica contra a proteína da espícula", adianta o relatório.

Contudo, o organismo europeu sustenta também que estas análises sobre esquemas vacinais combinados "são atualmente limitadas" e cita ensaios recentemente publicados que apontam para uma eventual redução do grau de segurança da proteção conferida pela vacina.

"O resultado deste estudo indicou um perfil de segurança menos favorável para uma programação heteróloga", indica o documento, que lembra também que a "análise de risco-benefício e as decisões sobre a segunda dose podem, portanto, diferir de país para país", em virtude da situação epidemiológica local e da disponibilidade existente de vacinas.

18h04 - A Madeira registou hoje 17 novos casos de covid-19, todos de transmissão local, e 17 recuperações, indicou a Direção Regional de Saúde, referindo que o total de infeções ativas no arquipélago é de 240, com quatro doentes hospitalizados.

A região passa a contabilizar 9.280 casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2 desde o início da pandemia, já com 8.969 recuperados, e 71 óbitos associados à doença. Os dados da autoridade regional diferem dos apresentados hoje pela Direção-Geral da Saúde, que atribui ao arquipélago nove novos casos, num total de 9.510 confirmados desde março de 2020, e 68 mortos.

17h49 - A Espanha registou 3.988 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 3.619.848 o total de infetados até agora, continuando o número de contágios a descer. Os serviços sanitários também notificaram mais 93 mortes atribuídas à pandemia desde segunda-feira, passando o total de óbitos para 79.502.

17h34 - Moçambique diagnosticou mais 22 casos de infeção pelo novo coronavírus, sem registo de qualquer morte por covid-19 nas últimas 24 horas. O país mantém-se com 828 óbitos e o número de casos passa para 70.485, 93% dos quais recuperados da doença.

Desde que foi declarado o primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus em Moçambique, em 22 de março de 2020, o país testou um total acumulado de 5.020.604 casos suspeitos.

17h25 - Quase 35% dos residentes na Madeira com pelo menos uma dose da vacina

Quase 35% dos residentes na Região Autónoma da Madeira já tinham pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19 até ao passado domingo e 13,4% tinham a vacinação completa, anunciou a Direção Regional de Saúde.

Numa nota, a Direção Regional de Saúde (DRS) realçou que até domingo tinham sido administradas na região 122.216 vacinas contra a covid-19, desde o início do processo de vacinação, em 31 de dezembro de 2020.

Do número total de vacinas administradas neste período, 88.101 correspondem à administração da primeira dose e 34.115 foram segundas doses da vacina.

"Isto significa que 13,4% da população residente tem já a vacinação completa e 34,7% uma dose da vacina", salientou.

Na passada semana, foram administradas cerca de 18.028 vacinas, das quais 11.597 foram primeiras doses e 6.431 segundas doses, nesta região autónoma, com cerca de 260 mil habitantes.

17h02 - Na passada semana, os Estados Unidos deram a vacina contra a covid a cerca de 600 mil crianças entre os 12 e os 15 anos, depois de o regulador do país ter autorizado a Pfizer e BioNTech para esse grupo etário. No total, foram já vacinados nos Estados Unidos mais de 4 milhões de jovens abaixo dos 17 anos.

O principal epidemiologista do país, Anthony Fauci, diz esperar ter toda a indormação necessária aé final do ano para que todas as crianças, de todas as idades, sejam vacinadas.

16h57 - Cientistas criam dispositivos de testagem que produzem resultados em tempo recorde

Cientistas criaram dispositivos que permitem detetar infeção com o coronavírus SARS-CoV-2 num segundo ou em menos de 30 minutos, conforme a técnica usada, revelam dois estudos distintos hoje divulgados na imprensa da especialidade.

Investigadores das universidades da Florida, nos Estados Unidos, e Chiao Tung, em Taiwan, desenvolveram um biossensor que permite detetar num segundo biomarcadores para o coronavírus que provoca a covid-19. O trabalho foi divulgado na publicação Journal of Vacuum Science & Technology B, do Instituto Americano de Física.

Uma equipa da Universidade de Illinois, também nos Estados Unidos, criou um dispositivo portátil, em que muitos dos seus componentes podem ser impressos em 3D e que permite obter resultados precisos a partir de uma amostra de saliva em menos de 30 minutos. O dispositivo é apresentado num artigo na revista Nature Communications.

O biossensor, semelhante ao usado para detetar glicose no sangue, permite identificar proteínas virais do novo coronavírus SARS-CoV-2 através de um detetor de biomarcadores - semelhante na forma às tiras de papel utilizadas nos testes de níveis de glicose - com um pequeno canal onde são colocados os fluidos a analisar.

Dentro desse 'microcanal', os fluidos em análise entram em contacto com elétrodos, um dos quais é revestido a ouro onde são quimicamente fixadas amostras de anticorpos específicos para o SARS-CoV-2.

No processo de análise, um sinal elétrico é enviado de um painel de controlo através do elétrodo com as amostras de anticorpos para um segundo elétrodo, sem anticorpos.

Este sinal regressa depois ao painel de controlo onde é amplificado por um transístor e convertido num determinado número -- indicador do diferencial entre o elétrodo com anticorpos e o elétrodo sem anticorpos - que representa uma posição numa escala de concentração de proteínas virais presentes na amostra em análise.

Os biossensores são descartáveis, mas as outras partes do dispositivo são reutilizáveis, permitindo reduzir os custos do teste, adaptável a outras doenças.

16h45 - 'Bolha' dos Europeus de natação adaptada prevê realização de 1.800 testes

Uma equipa de 50 pessoas assegura a realização de 1.800 testes à covid-19 durante os Europeus de natação adaptada, que juntam cerca de 380 atletas no Funchal e estão a ser disputados num sistema de 'bolha' devido à pandemia.

"Devemos realizar cerca de 600 testes PCR e à volta de 1.200 antigénio, a todas as pessoas envolvidas no evento", disse à agência Lusa Paulo Falé, coordenador de emergência e do plano covid-19 da competição, acrescentando que todo o processo de testagem "envolve cerca de 50 pessoas, sobretudo da área da saúde e deverá ter custos a rondar os 100.000 euros".

Com o evento a ser disputado num sistema de 'bolha', entre dois hotéis e o Complexo de Piscinas Olímpicas do Funchal, todos os participantes foram obrigados a apresentar no aeroporto um teste PCR negativo, realizado até 72 antes da chegada à Madeira.

"Após a chegada ao Funchal, foi realizado um teste rápido para confirmar que entre a realização do primeiro teste e a chegada não houve infeção e só depois puderam entrar na 'bolha'", explica Paulo Falé.

Com a circulação limitada entre os hotéis e a piscina e apenas autorizada nas viaturas afetas ao evento, os participantes são ainda obrigados a realizar um teste PCR entre o quinto e o sétimo dia tendo em conta a data do primeiro.

Segundo Paulo Falé, "tem-se verificado casos muito esporádicos de incumprimento" à proibição de saída da 'bolha', que, segundo o plano, implicam uma penalização para toda a delegação.

"Se houver violação das regras, toda a delegação é penalizada e é interdita a todos os atletas no evento até serem apresentados resultados negativos", refere Paulo Falé, acrescentando que "os custos das novas testagens são suportados pelas respetivas delegações".

De acordo com o responsável, até ao terceiro dia de competição foi detetado "à chegada, um caso positivo, de uma nadadora estrangeira que está em isolamento no hotel e a fazer testagem e recolhas com periodicidade".

Os cerca de 400 voluntários do evento, que não estão incluídos no sistema de 'bolha', também são, de acordo com Paulo Falé, sujeitos a testagem regular.

16h42 - Arquipélago marinho do sul de Moçambique perdeu mais de metade das receitas em 2020

O arquipélago de Bazaruto, primeiro parque marinho em Moçambique, perdeu mais da metade das receitas em 2020 devido aos impactos do novo coronavírus, de acordo com o administrador do parque.

"Em 2019 nós fizemos 31 milhões de meticais (429 mil euros) e em 2020 fizemos 12 milhões de meticais (166 mil euros). Estes dados são arrepiantes para quem viu o que nós estávamos a atingir em termos de crescimento", disse Armando Nguenha, administrador do Parque Nacional de Bazaruto, em declarações à televisão privada STV.

Segundo o responsável, em 2019 o parque recebeu cerca de 26.000 visitantes contra 10.000 em 2020, numa área que "alberga as estâncias com maior relevância, em termos de chamariz de turistas, a nível da província de Inhambane".

"Essas estâncias ficam (agora) às moscas e algumas até fecharam por um longo período", lamentou, referindo que para este ano o mais provável é que não consigam arrecadar receitas acima do valor de 2020.

16h37 - Eduardo abrita pede aos turistas que respeitem regras em vigor no país

O ministro da Administração Interna pediu aos turistas que visitam Portugal para que "respeitem estritamente as regras" que estão em vigor no país para combater a covid-19, lembrando que a pandemia "ainda não acabou".

Na Assembleia da República, Eduardo Cabrita manifestou que "o principal desejo" é não existir no parlamento mais debates sobre novos períodos de estado de emergência, nem apresentação de relatórios do Governo.

"Isto ainda não acabou e é fundamental que todos os eventos, é fundamental que os turistas que temos respeitem estritamente as regras que tornam Portugal hoje um exemplo a nível europeu", disse o ministro, durante o debate no parlamento dos dois últimos relatórios do estado de emergência, entre os períodos de 1 a 15 de abril e de 16 a 30 de abril.

O governante destacou que as medidas "adequadas e exigentes" permitiram que Portugal conseguisse, há cerca de dois meses, ser o país "com menor" incidência de casos de covid-19 e de óbitos de "toda a União Europeia".

"Este resultado prova a adequação da iniciativa do Presidente da República, das decisões da Assembleia da República e das medidas difíceis e exigentes tomadas pelo Governo", precisou.

Eduardo Cabrita sublinhou que os resultados são "sobretudo um mérito de todos os portugueses pela forma como interiorizaram o cumprimento destas medidas" e do "mérito dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde que deram respostas" em tempos difíceis e que contribuíram para que, durante o mês de abril, Portugal registasse "uma significativa redução de casos e de óbitos".

"Este resultado é mérito das forças de segurança, que com determinação, coragem e empenho de forma pedagógica ou ativa estiveram presentes garantindo o cumprimento das medidas. Quer garantindo as medidas de controlo de fronteira, quer garantindo e resistindo mesmo quando durante horas foram agredidos com garrafas, pedras e sabe-se lá mais o quê", referiu.

16h23 - Grã-Bretanha registou hoje mais 7 mortes e 2.412 novos casos de covid.

16h12 - Líder do PS/Açores propõe vacinação em massa da vila de Rabo de Peixe

O líder do PS/Açores propõe a vacinação em massa de Rabo de Peixe, bem como que as farmácias passem a integrar o processo de vacinação na região, a par da criação de um plano estratégico de retoma económica.

Numa declaração política no parlamento dos Açores, reunido a partir de hoje em sessão plenária na cidade da Horta, Vasco Cordeiro considerou que se "está a fechar a janela de oportunidade para o controlo efetivo e mais rigoroso" da pandemia da covid-19, tendo proposto que "é tempo retomar o rastreio das cadeias de transmissão e dos inquéritos epidemiológicos".

O também líder do grupo parlamentar do PS/Açores disse que "deveria ser avaliada a possibilidade de as farmácias nos Açores poderem administrar vacinas", visando o "aumento exponencial da capacidade de vacinação".

No caso específico da vila de Rabo de Peixe, no concelho da Ribeira Grande, Vasco Cordeiro quer combater "alguma resistência ao processo de vacinação pelo reforço de campanhas de formação e de sensibilização especificamente dirigidas à população", bem como desenvolver um "plano territorialmente delimitado à vila para um processo de vacinação em massa".

Neste momento, a vila de Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel, totaliza 159 dos 246 casos ativos de covid-19 nos Açores.

16h06 - Ministro ucraniano demitido face a falhanço na pandemia

O parlamento ucraniano votou esta terça-feira a demissão do ministro da Saúde, Maksym Stepanov, acusando-o dos fracassos na campanha de vacinação do país e da sua resposta à pandemia do novo coronavírus.

A Ucrânia está entre os países europeus mais afetados pela pandemia e está a ter problemas com o processo de vacinação, com apenas 948.330 ucranianos a receber a primeira dose a partir de 18 de maio.

O país registou mais de 2 milhões de infeções e 48.469 mortes desde o início da pandemia.

16h03 - Primeiro-ministro avisa que fronteiras abriram "com regras"

António Costa advertiu que a abertura de fronteiras em Portugal "tem regras que tem de ser cumpridas", considerando fundamental que os turistas que chegam ao país sejam devidamente informados.

"As fronteiras abriram, mas com regras e essas regras têm de ser cumpridas", avisou o primeiro-ministro português questionado em Paris pelos jornalistas sobre a chegada de milhares de turistas a Portugal a partir desta semana.

Para o primeiro-ministro o equilíbrio entre a abertura de fronteiras e a contenção da pandemia assenta no "cumprimento estrito das regras", com todas as entradas a serem sujeitas a testes PCR negativos, entre outras medidas.

António Costa considera "fundamental" que os estrangeiros que chegam a Portugal sejam informados destas regras.

15h58 - Regras para os equipamentos nas praias

As esplanadas de praia terão uma lotação máxima e um distanciamento físico de segurança de dois metros entre utentes, pelo que os concessionários podem pedir às autoridades competentes o aumento da área destinada a esplanadas, sem que isso implique o aumento da respetiva taxa.

Além da frequência de higienização, as instalações sanitárias, "incluídas ou não no apoio de praia", estão sujeitas a um número máximo de utentes, devem disponibilizar soluções de desinfeção cutânea e lavatório com sabão líquido, sendo obrigatório o uso de máscara e de calçado e uma distância de segurança entre pessoas.

Os postos de primeiros socorros terão termómetros e um plano de contingência para casos suspeitos de covid-19, nomeadamente uma área para isolamento de casos suspeitos.

Está estabelecido também a obrigação de reforço de contentores para resíduos ao longo da praia e que nos parques de merendas deve ser efetuada a higienização e limpeza frequente das mesas e cadeiras e da recolha de lixo.

A prestação de serviços de massagens e similares não é permitida, assim como as atividades desportivas não individuais no mar ou na área definida para uso balnear, embora com exceções: duas ou mais pessoas podem praticar desporto "quando o estado de ocupação da praia seja baixo" e aulas de escolas ou instrutores de surf e desportos similares também são permitidos, desde que apenas com cinco alunos por instrutor e assegurando o distanciamento de "um metro e meio entre cada participante, tanto em terra como no mar".

Os vendedores ambulantes podem circular pelo areal, desde que respeitem as regras e orientações de higiene e segurança e usem obrigatoriamente máscara no contacto com os utentes.

15h57 - Regras para ida até à praia

Os acessos às praias devem ser feitos apenas num sentido de circulação e, sempre que possível, com distanciamento físico de um metro e meio entre cada utente, que aqui têm de "usar máscara até chegar ao areal sempre que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre impraticável".

Caso as praias tenham vários acessos, uns devem estar identificados como pontos de entrada e outros como de saída, para evitar que os utentes se cruzem, é referido no diploma, que estabelece ainda que os concessionários devem disponibilizar junto aos acessos desinfetantes de mãos ou lavatórios com sabão líquido.

Estas regras de uso de máscara e de distanciamento físico de um metro e meio também são válidas para a circulação em passadeiras, paredões e marginais.

Já no areal, nas áreas concessionadas, os toldos e os colmos devem ter três metros entre si, enquanto para as barracas a distância é de um metro e meio, não sendo permitido mais de cinco utentes por toldo, colmo ou barraca.

Fora da área concessionada, os utentes devem estender as toalhas a pelo menos um metro e meio de distância desde que não sejam do mesmo grupo e os chapéus-de-sol têm de estar afastados no mínimo três metros entre si.

Tal como nas barracas, os equipamentos de uso coletivo como gaivotas, escorregas, chuveiros e cadeiras anfíbias para pessoas de mobilidade condicionada serão higienizados caso mudem de utilizador.

15h56 - Regras para frequentar a praia

Entre as regras estabelecidas (e cujo incumprimento está sujeito a coimas) está o uso de máscara nos acessos à praia e na utilização dos apoios, restaurantes ou instalações sanitárias, a prática de desportos não individuais, o incumprimento do distanciamento social entre pessoas e grupos, nomeadamente no areal, e o incumprimento das regras para circular nos acessos, passadeiras e paredões.

Os concessionários podem ainda ser multados pela falta de espaços com informação sobre as regras ou pela inobservância de regras da Direção-Geral da Saúde (DGS) ao nível da higienização e limites de ocupação dos espaços como sanitários e restaurantes.

Como regra geral, o diploma estabelece para os utentes e concessionários as regras de combate à pandemia que já se conhecem: etiqueta respiratória, distanciamento físico e higienização das mãos e dos espaços durante a utilização da praia.

Antes de acederem à praia, os utentes podem verificar o estado de lotação desta através da informação atualizada ao longo do dia na aplicação móvel "Info praia" e no 'site' da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Os concessionários ou as autarquias nas praias de banho não concessionadas devem sinalizar qual o estado de ocupação das praias na respetiva área de concessão com a sinalética de cores dos semáforos: verde para ocupação baixa (até 50%), amarelo para ocupação elevada (acima dos 50% e até os 90%) e vermelho para ocupação plena (superior a 90%).

15h54 - Regras para frequentar a praia entram em vigor na quarta-feira

As regras para o acesso às praias e zonas balneares neste verão, estabelecidas pelo Governo no contexto de pandemia, entram em vigor na quarta-feira, de acordo com o diploma publicado hoje no Diário da República.

O diploma regula o acesso, a ocupação e a utilização das praias de banhos para a época balnear de 2021, com o intuito de prevenção, contenção e mitigação da transmissão da infeção por covid-19, e aplica-se também, "com as necessárias adaptações, à utilização das piscinas ao ar livre".

O diploma estabelece coimas para quem não cumpra as regras, que vão de 50 a 100 euros, para pessoas singulares, e de 500 a 1.000 euros, no caso de pessoas coletivas.

15h43 - Índia ultrapassou os 25 milhões de casos de covid-19. O novo coronavírus já vitimou 269 médicos desde o início de abril.

15h37 - Senadores brasileiros denunciam ameaças em comissão que investiga a pandemia no país

Um grupo de senadores que investiga a resposta do Governo brasileiro à pandemia de covid-19 denunciou hoje que "recebeu várias ameaças" e exigiu uma investigação da Polícia Federal.

A denúncia foi apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues perante a Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) criada no Senado para esclarecer se o Governo liderado pelo Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, falhou no combate à pandemia, que já provocou mais de 436 mil mortos no país.

Segundo Rodrigues, ameaças da mais diversa gravidade foram recebidas por vários membros da CPI através das suas redes sociais e sistemas de mensagens pessoais.

"Parece uma ação coordenada", disse o senador, que por isso mesmo considerou que o caso deveria ser investigado pela Polícia Federal a fim de esclarecer a veracidade das ameaças e, se necessário, identificar e punir os responsáveis.

A comissão tem sido alvo de duras críticas de Bolsonaro e dos seus apoiantes de extrema-direita, a maioria dos quais mantém uma linha negacionista em relação à covid-19, doença cuja gravidade foi minimizada desde o início pelo próprio Presidente brasileiro.

A intenção do grupo parlamentar é esclarecer se a recomendação do Governo de usar medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da covid-19 e as críticas contínuas às medidas de isolamento social contribuíram para aumentar a incidência da pandemia no país, um dos mais afetados pela doença no mundo.

A denúncia sobre as ameaças recebidas por membros da comissão parlamentar foi apresentada por Rodrigues na abertura de sessão em que será interrogado o ex-chefe da diplomacia Ernesto Araújo, que exerceu funções entre janeiro de 2019 e março último, quando renunciou ao cargo por pressão de políticos aliados ao Governo e opositores.

15h25 - Gouveia aumenta apoios às coletividades culturais

O município do distrito da Guarda aprovou na última reunião do executivo os apoios a atribuir às coletividades culturais em 2021, que registam um aumento de 15% em relação ao ano anterior, foi hoje anunciado.

A autarquia de Gouveia, presidida por Luís Tadeu, vai atribuir este ano 71.500 euros a cerca de 40 associações culturais do concelho.

"Reconhecendo o momento específico provocado pela pandemia, o município de Gouveia decidiu aumentar os apoios às coletividades, com o objetivo de proteger as coletividades, garantir o seu funcionamento e a continuidade das associações", refere a Câmara Municipal de Gouveia num comunicado hoje divulgado.

Segundo a nota, os apoios "são atribuídos sem ter por base os planos de atividades, uma vez que a pandemia covid-19 impediu as associações de cumprirem as suas atividades anuais regulares".

"Esta é uma prática que o município de Gouveia já efetuou em 2020, assumindo o apoio direto às coletividades como garantia de mitigação dos impactos provocados pelos sucessivos períodos de inatividade", lê-se na nota hoje enviada à agência Lusa.

O presidente da autarquia, Luís Tadeu, citado no documento, assume que o apoio às coletividades foi reforçado este ano, uma vez que a pandemia deixou muitas das associações "sem qualquer atividade".

"Os ensaios pararam, as escolas de música ficaram sem aulas presenciais, os ranchos e os grupos corais deixaram de poder cantar e dançar. Tudo isto provocado pela pandemia que impediu as associações de cumprir a sua missão com a comunidade", justifica.

Luís Tadeu considera que é tempo de apoiar as coletividades "sem condicionantes", uma vez que o município pretende manter as associações e recuperar o seu papel na sociedade, "daí ser tão importante este apoio incondicional" para preservar o património cultural local "que está muito relacionado com o associativismo".

14h58 - AHRESP pede vacinação prioritária para trabalhadores da restauração e alojamento

A AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal pediu hoje que os trabalhadores da restauração e alojamento turístico sejam prioritários na vacinação contra a covid-19.

“A AHRESP defende que os trabalhadores do alojamento turístico e da restauração e similares devem ser prioritários na vacinação contra a doença da covid-19, à semelhança do que já foi decidido quanto aos trabalhadores de limpeza dos Serviços de Utilização Comum dos Hospitais”, diz a AHRESP no boletim hoje divulgado.

Segundo a associação, a vacinação justifica-se pelo risco das tarefas destes trabalhadores, afirmando que “os trabalhadores do setor da restauração também prestam serviços em hospitais, escolas, lares e outros e deverão por isso estar mais protegidos".

Além disso, acrescenta, com o regresso do turismo internacional é importante que os trabalhadores do alojamento turístico e da restauração estejam vacinados, tal como está a acontecer na Região Autónoma da Madeira.

14h31 - Operadores marítimo-turísticos de Lisboa pedem regularização da atividade

Um grupo de operadores marítimo-turísticos de Lisboa pediu hoje uma reunião com o Governo para regularizar a atividade, lamentando as quebras de faturação de cerca de 75% a 80%, neste momento, devido à pandemia da covid-19.

“Nós vamos fazer uma força e vamos criar estatuto para que a atividade marítimo-turística esteja fora da animação turística, que seja uma atividade externa, porque as nossas necessidades e as nossas preocupações não são idênticas aos ditos ‘tours’ de bicicletas, aos operadores que alugam bicicletas e trotinetes”, disse à agência Lusa João Hydalgo, do Grupo de Operadores Marítimo Turísticos de Lisboa.

De acordo com João Hydalgo, a necessidade de criar uma divisão nas atividades surge para que o setor possa ter uma entidade que o “tutele e o defenda”.

14h17 - Consumo de combustíveis com “aceleração significativa” de 59% em abril

O consumo de combustíveis aumentou 59% em abril face ao mesmo mês de 2020, registando uma “aceleração significativa” com o desconfinamento e a retoma gradual das atividades económicas, divulgou hoje a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE).

“As introduções ao consumo [registos efetuados, para efeitos fiscais, pelos comercializadores grossistas de combustível] registadas pelos operadores através do Balcão Único da Energia registaram uma aceleração significativa em abril de 2021 face a abril de 2020, com uma subida de 59%, passando de 336.815 para 535.533 toneladas”, refere a ENSE em comunicado.

Segundo refere, “como seria de esperar, a maior recuperação homóloga regista-se no Jet [gasóleo de aviação, com +300,63%], apesar do setor da aviação continuar a ser o mais condicionado, mas percebendo-se a trajetória ascendente de alguma reativação da sua atividade”.

Em termos homólogos, o consumo de gasolina subiu 112,05% em abril e o dos restantes gasóleos (excluindo o Jet) aumentou 61,69%.

14h04 - Portugal regista mais 386 infetados e dois óbitos

Portugal registou nas últimas 24 horas 386 novos casos de Covid-19, num total de 842.767 casos desde o início da pandemia. Quanto ao número de óbitos, houve mais dois mortos, num total de 17.011.

Quanto ao número de casos em internamento, há menos 13 pessoas internadas em enfermaria com Covid-19, num total de 233 doentes, e menos seis em cuidados intensivos (total de 66 pessoas internadas em cuidados intensivos em todo o país).

As duas mortes ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo e nos Açores.

Segundo o último boletim epidemiológico da DGS, recuperaram da doença mais 568 pessoas, o que eleva o total para 803.759.

As autoridades de saúde mantêm sob vigilância 18.376 pessoas, menos 129 que na véspera.

Portugal tem nesta altura 21.997 casos ativos, menos 184 do que ontem.

13h59 - Açores com mais 34 casos e um óbito, todos em São Miguel

A ilha de São Miguel, nos Açores, regista hoje 34 novos casos de covid-19, todos "em contexto de transmissão comunitária", e há ainda o registo de um óbito, informa hoje o comunicado da Autoridade de Saúde Regional.

No seu boletim diário, a entidade refere que foram realizadas nas últimas 24 horas "2.098 análises nos laboratórios de referência da região, e um teste em laboratório privado, não convencionado", e diagnosticados "34 novos casos todos em São Miguel".

Por concelhos, a Ribeira Grande concentra o maior número de novos casos, com 31 novos doentes, 29 dos quais detetados em Rabo de Peixe, um na Ribeira Seca e um na Conceição.

No concelho de Ponta Delgada há dois novos casos, em São Roque, e no concelho de Vila Franca do Campo foi diagnosticado um novo caso, em São Pedro.

Segundo a Autoridade de Saúde dos Açores, há ainda a registar uma morte, de um homem com 38 anos, natural da freguesia de Ponta Garça, concelho de Vila Franca do Campo", em São Miguel, que "se encontrava internado na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, após agravamento do seu estado de saúde, determinando o seu falecimento por sobre-infeção bacteriana".

13h50 - PR afirma que chegada de turistas é "renascer" da economia


13h42 - Regras nas praias entram em vigor esta quarta-feira

Entram já amanhã em vigor as regras para a ida à praia. O decreto lei que regula o acesso, a ocupação e a utilização das praias já foi publicado. A falta de máscara e o desrespeito pelo distanciamento entre toalhas estão sujeitos a uma multa entre os 50 e os 100 euros.


13h34 - Médico angolano diz que recorde de mortes deve ser esclarecido para evitar pânico

O médico angolano Matadi Daniel questionou hoje o número recorde de 18 mortes por covid-19 anunciado na segunda-feira, admitindo que nem todas possam ser causadas pela doença e defendeu esclarecimentos das autoridades para evitar o pânico.

“Estes números suscitam interrogação porque não obedecem aos padrões epidemiológicos que temos verificado desde o início da pandemia e devem ser investigados” defendeu o especialista em Nefrologia em declarações à Lusa, apontando ainda “incongruências” nos dados apresentados, pois o número de doentes críticos (23) e graves (42) é praticamente idêntico ao do anterior boletim epidemiológico.

“Presume-se que estes mortos viriam dos doentes em estado crítico ou em estado grave, mas os números continuam a ser os mesmos. Então de onde vêm”, questionou, admitindo que possam ter morrido de outras causas, uma vez que o protocolo em vigor estabelece que as pessoas que acorrem aos serviços de urgência sejam testadas para despistar a covid-19.

O médico sugeriu que “isso não significa que tenham morrido de covid-19, podem ter morrido com covid-19, mas devido a outras patologias”, salientando que os óbitos devem ser esclarecidos pelas autoridades sanitárias para evitar o pânico entre a população.

13h24 - Costa avisa que têm de continuar a ser cumpridas as regras para combater a pandemia

António Costa lembra que o país abriu fronteiras e recebe turistas que têm de ser informados.
Diz que todos têm de respeitar as normas portuguesas, incluindo nas praias, onde as sanções foram agravadas.

13h21 - Suécia regista 10.017 novos casos de infeção e 26 óbitos desde 6ª feira

A Suécia, que evitou confinamentos durante toda a pandemia, registou 10.017 novos casos desde 6ª feira.

Um número inferior ao registado na passada semana, quando foram registadas 13.812 novas infeções.

O país, de dez milhões de habitantes regista agora um total de 14.301 mortos.

A taxa de mortalidade per capita na Suécia é maior do que a dos vizinhos nórdicos, mas mais baixa do que a maioria dos países europeus que optaram por confinamentos.


13h13 - Pandemia já matou 3.391.849 pessoas no mundo

A pandemia do novo coronavírus matou, até hoje, pelo menos 3.391.849 pessoas no mundo, desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais.

Mais de 163.507.240 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) e excluem revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.

Na segunda-feira, 10.076 novas mortes e 581.379 novos casos foram registados em todo o mundo.

13h01 - Regresso dos turistas britânicos dá “extrema esperança” à Madeira

O presidente da Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF), Jorge Veiga França, disse hoje que a chegada à Madeira de turistas britânicos veio dar um novo alento e “extrema esperança e positivismo” à região.

“Ontem [segunda-feira] tivemos três voos para a Madeira do Reino Unido e um para o Porto Santo. Começou agora a aumentar o tráfego aéreo para a região novamente. O mercado britânico é há muitos anos o 1.º mercado emissor de turistas para a região e será superior a 30%. É um mercado muito importante para nós, é um mercado tradicional”, disse à Lusa o presidente da ACIF.

Jorge Veiga França lembrou que a Madeira é a única região da Europa com corredor verde que permitiu a entrada de turistas vacinados ou recuperados da covid-19.

“Isto tem facilitado esta dinâmica. É uma forma organizada para tentar controlar a propagação da pandemia, novos casos de infetados”, disse.

Apesar de estar preocupado com as notícias vindas do Reino Unido, que dão conta de um aumento da estirpe indiana no país, Jorge Veiga França disse esperar que “não venha trazer dissabores”.

“Temos muita esperança que se venha a recuperar mais rapidamente a atividade turística tão importante para nós. O nosso PIB regional depende do turismo e, sendo o britânico o mais importante, a nossa expectativa é grande”, salientou.

12h45 - Estudo espanhol concluiu que combinação entre vacinas da AstraZeneca e da Pfizer é “segura e eficaz”

Um estudo desenvolvido pelo Instituto espanhol Carlos III (ISCIII) concluiu que a administração de uma dose da vacina da Pfizer à população que já recebeu uma primeira dose da AstraZeneca é “altamente imunogénico e eficaz”.

O ensaio clínico, denominado CombivacS, concluiu que a presença de anticorpos nas pessoas que receberam uma dose da Pfizer era 30 a 40 vezes superior em comparação com o grupo de controlo que recebeu apenas a dose da AstraZeneca.

Os responsáveis pelo estudo garantem que os efeitos secundários observados entre os 600 voluntários foram os habituais, não se tendo registado nenhuma reação grave ou hospitalizações.

12h30 - Áustria deixará de admnistrar a vacina da AstraZeneca

A Áustria deixará de usar a vacina da AstraZeneca devido a problemas de entrega e à relutância da população à vacina, após decisões semelhantes tomadas pela Noruega e da Dinamarca.

"Provavelmente, continuaremos a administrar as primeiras doses até o início de junho. A AstraZeneca será descontinuada", disse o ministro da Saúde, Wolfgang Mückstein, num programa de televisão na noite de segunda-feira no canal privado Puls 24.

Para além dos persistentes atrasos nas entregas, que desencadearam a abertura pela Comissão Europeia de processos judiciais contra o laboratório sueco-britânico, o ministro destacou a relutância da população, devido aos raríssimos casos de coágulos sanguíneos que a vacina pode provocar.

A este respeito, o ministro, também médico, disse que se trata de uma "vacina segura e de elevada proteção", de acordo com o parecer da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e da Organização Mundial (OMS), que consideram os seus benefícios superiores aos riscos.

A Áustria, onde um terço da população de 8,9 milhões já recebeu uma dose de vacina contra a covid-19, já encomendou milhões de vacinas para 2022 e 2023 e depende principalmente da BioNtech/Pfizer e Moderna, que usam tecnologia de RNA mensageiro.

12h10 - Especialistas recomendam retoma da divulgação de números da doença na Tanzânia

Um comité de especialistas em covid-19, criado pela nova Presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, recomendou, na segunda-feira, que seja retomada a divulgação dos números oficiais sobre a propagação da doença no país.

A 'task force' recomenda também a vacinação dos trabalhadores da linha de frente e das pessoas vulneráveis.

O antigo presidente, John Magufuli, que morreu a 18 de março, minimizou constantemente a pandemia, confiando em orações para derrotar o coronavírus SARS-CoV-2 e declarando vacinas potencialmente "perigosas".

O país não divulga estatísticas sobre a doença desde abril de 2020: os últimos números indicavam 509 casos de infeção e 16 mortes.

A então vice-presidente, Samia Suluhu Hassan, que lhe sucedeu, adotou uma visão oposta, dizendo que "não é bom ignorar" a pandemia.

11h51 - Singapura aprova vacinação com Pfizer-BioNTech a crianças entre os 12 e os 15 anos

Singapura autorizou a inoculação da vacina a crianças entre os 12 e os 15 anos numa tentativa de alargar a proteção a mais grupos etários, numa altura em que o país enfrenta um aumento do número de infeções.

11h40 - Médicos debatem em Coimbra a ciência em tempo de pandemia

Coimbra recebe o Congresso Nacional da Ordem dos Médicos, de 31 de maio a 3 de junho, que vai debater o impacto da pandemia da covid-19 na ciência, na medicina e na sociedade portuguesa.

"Nunca o papel da saúde, da medicina e da ciência foi tão reconhecido na sociedade. Acreditamos que o caminho e que as respostas do futuro estão na capacidade destas três áreas procurarem construir juntas o futuro", considera o bastonário da Ordem dos Médicos (OM), Miguel Guimarães, que preside também ao congresso.

A OM "quer continuar a estar do lado da solução e vai-se fazer deste encontro um palco de debate com oradores de grande qualidade que ajudarão a encontrar as melhores respostas", destaca o médico.

O encontro científico vai debater "A Ciência em tempo de pandemia", juntando, no Convento São Francisco, médicos, cientistas, personalidades de outros setores estruturantes e da sociedade civil, com o objetivo de antecipar e preparar os desafios.

11h28 - Taxa de vacinação completa no distrito de Bragança superior à média nacional

A taxa de vacinação completa contra a covid-19 no distrito de Bragança é superior à média nacional, com 19,3% da população com duas doses, enquanto no país o valor é de 13,5%, segundo dados oficiais.

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste divulgou hoje que 24.136 pessoas já têm a vacinação completa, o que corresponde a 19,3% dos pouco mais de 124 mil habitantes dos 12 concelhos do distrito de Bragança.

Já no que se refere a primeiras doses, a cobertura na região é inferior à média nacional, com 28,5% contra 31,3%, mas no global de doses administradas o distrito de Bragança acompanha o ritmo nacional com cerca de 47% da população com, pelo menos, uma dose da vacina contra a covid-19.

De acordo com os últimos dados divulgados pela ULS, já foram administradas 83.559 doses de vacinas no distrito de Bragança. Estes números incluem 35.287 pessoas com uma dose e 24.136 com as duas doses.

O distrito de Bragança registava no último boletim oficial, de segunda-feira, 35 casos ativos de infeção pelo novo coronavírus, a maioria dos quais (30) no concelho mais populoso, o de Bragança.

11h15 - Estudantes de enclave timorense de Oecusse querem voltar para a região

Um grupo de estudantes do enclave timorense de Oecusse protestou hoje junto do escritório da autoridade regional em Díli por não poderem regressar a casa como solução para as dificuldades que estão a sentir na capital.

Os estudantes queixam-se que devido à cerca sanitária imposta devido à covid-19 em Díli estão sem dinheiro e querem regressar a casa, argumentando que pediram as autorizações necessárias e fizeram os testes, mas não puderam viajar.

“A comunidade estudantil veio aqui no dia 20 para dialogar, mas continuamos sem solução. Nós já fizemos teste à covid-19, teste negativo, mas não podemos viajar. Pedimos autorização não nos deram”, contou à Lusa Zecaferiado Afulik, um dos jovens.

“Pedem para mantermos a calma, e nós fazemos isso e respeitamos as regras, mas precisamos de voltar para casa”, contou.

Os estudantes lamentam que o navio Sucesso, que recentemente transportou carga de Díli para Oecusse não tenha levado passageiros e pedem ao primeiro-ministro e ao parlamento uma solução.

11h01 - Médicos de família admitem que doentes recuperados podem passar a grupo de risco

O presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) admite que os doentes recuperados de infeção do novo coronavírus com sequelas podem passar a ser um grupo de risco e devem ter um acompanhamento próximo.

“Estes doentes que tiveram uma infeção covid-19 e que mantêm sintomas vão, provavelmente, ter de ser considerado mais um grupo vulnerável ou de risco que temos de vigiar”, afirma Nuno Jacinto, sublinhando as muitas dúvidas que ainda pairam sobre esta faceta da pandemia de covid-19: “Não sabemos ainda o tempo ou a frequência [das queixas], mas são doentes aos quais temos de continuar a dar atenção”.

Em entrevista à Lusa, o líder dos médicos de família portugueses reconhece que a área das sequelas da infeção pelo vírus SARS-CoV-2 “é uma zona muito cinzenta”, sobre a qual Portugal “não tem ainda orientações totalmente definidas”, no que toca à forma e à periodicidade com que os doentes devem ser seguidos. Entre os principais sintomas registados evidenciam-se cansaço, falta de ar, tosse, alterações cognitivas e, em menor grau, dores musculares e articulares.

10h45 - Função Pública tem quinta-feira 1.º dia nacional de luta desde inicio da pandemia

Os trabalhadores da Administração Pública estão em luta na quinta-feira, com uma greve e uma concentração, pela valorização dos salários e das carreiras, que serão o primeiro protesto no setor desde o início da pandemia da covid-19.

"Vamos ter certamente um grande dia nacional de luta, que será o primeiro deste género desde o início da pandemia", disse à agência Lusa o coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana.

A greve realiza-se em defesa de aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores, da valorização das carreiras, da revisão da Tabela Remuneratória Única, pela revogação do SIADAP e em defesa de melhores serviços públicos.

Segundo o coordenador da Frente Comum, a paralisação deverá sentir-se mais nas autarquias, nas escolas, nos tribunais e na segurança social.

10h39 - África com mais 309 mortos e 7.882 infetados nas últimas 24 horas

África registou nas últimas 24 horas mais 309 mortes associadas à covid-19, contabilizando 126.447 óbitos desde o início da pandemia, e 7.882 infetados, de acordo com os mais recentes dados oficiais.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de casos na região é de 4.692.520 e o de recuperados é de 4.246.549, mais 7.857 nas últimas 24 horas.

A África Austral continua a ser a região mais afetada, com 2.012.752 casos e 63.164 óbitos associados à doença covid-19.

Nesta região, só a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, contabiliza 1.613.728 casos e 55.210 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais atingida, com 1.413.822 infetados e 42.239 vítimas mortais.

A África Oriental regista 631.780 infeções e 12.235 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infeções é de 467.223 e o de mortes é de 6.168. Na África Central, os casos de infeção ascendem a 166.943 e há 2.641 óbitos registados.

10h21 - Câmara de Idanha-a-Nova já transportou mais de mil pessoas para vacinação

A Câmara de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, já transportou gratuitamente mais de mil munícipes de todo o concelho no âmbito do processo de vacinação contra a covid-19.

"Este apoio resulta do empenho da autarquia na execução do Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, em articulação com o Serviço Nacional de Saúde (SNS)", afirma, em comunicado hoje divulgado, o presidente do município de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto.

O autarca adianta que este apoio, totalmente gratuito, "é prestado aos munícipes convocados para a vacinação contra a covid-19, que é administrada no Centro de Saúde de Idanha-a-Nova".

O município de Idanha-a-Nova assumiu, desde o início, o compromisso de ser parte ativa na resposta à pandemia, bem como na mitigação do seu impacto social e económico.

10h08 - Passageiros que chegam por via aérea recebem folhetos com regras

Os passageiros que chegam a Portugal por via aérea estão a receber folhetos com informações sobre as regras a cumprir no âmbito da pandemia de Covid-19, como o uso de máscara e a lotação máxima dos restaurantes e esplanadas.

Em comunicado, o Ministério da Administração Interna (MAI) informa que a informação está a ser disponibilizada em português e em inglês e que os folhetos listam ainda regras como a proibição de consumo de álcool em espaços públicos, os horários de espetáculos, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais, assim como a necessidade de lavar frequentemente as mãos e manter o distanciamento físico.

Na documentação entregue aos passageiros é ainda referido que em determinados concelhos são aplicadas regras específicas, com uma atualização semanal.

Segundo informa o MAI, “o Código QR incluído nos folhetos remete ainda para o ‘site’ VisitPortugal, onde se podem encontrar as regras atualizadas, quer em português, quer em inglês”.

9h59 - Hospitalizações em Timor-Leste aumentam, com mais 176 infeções

O número de hospitalizações e de casos graves e críticos de pessoas com a covid-19 continua a crescer em Timor-Leste, com o país a registar no último dia mais 176 infeções, a maior parte na capital timorense, segundo o relatório diário.

Atualmente, e segundo informou o Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC), há duas pessoas em estado crítico, com uso a ventilador, e seis em estado grave, com oxigénio, entre as 39 pessoas que estão atualmente no centro de isolamento de Vera Cruz, onde se concentram os casos de hospitalizações.

Em comunicado, o CIGC explica que nas últimas 24 horas se registaram 147 novas infeções com o SARS-CoV-2 em Díli, 14 em Covalima, seis em Viqueque, quatro em Baucau, três em Bobonaro e um cada em Manatuto e Manufahi.

Do total de infeções quase 8% tinham sintomas da covid-19.

9h45 - Rússia com mais 8183 novos casos e 364 mortes

As autoridades russas reportaram mais 8183 novos casos de Covid-19, dos quais 2430 foram registados em Moscovo, aumentando o total oficial para 4.957.756.

Foram ainda registados mais 364 óbitos, elevando o total para 116.575.

9h31 - Turismo precisa de um plano de apoio à retoma das empresas para sobreviver

O diretor geral do Turismo de Lisboa considerou hoje que a recuperação turística na cidade está dependente da existência de um programa de apoio à retoma das empresas, que sobreviveram à pandemia com "muitas dificuldades".

Vítor Costa, também presidente do Turismo da Região de Lisboa, realçou que as empresas relacionadas com o turismo estão a sobreviver “com muitas dificuldades" à pandemia, utilizando as suas reservas de anos anteriores, mas que “já foram completamente consumidas”, e porque existiram “apoios públicos que foram extremamente importantes”.

“Existiram alguns [programas] para esta fase da pandemia e também será necessário que existam para a fase da retoma, para as empresas conseguirem retomar as suas atividades e manter os postos de trabalho”, acrescentou, sublinhando que em Lisboa “a retoma depois da pandemia será um pouco mais lenta” do que noutras zonas turísticas do país, mas é preciso “confiar que ela vai acontecer”.

“Se não fossem os apoios ao emprego ou ao ‘lay off’, as moratórias, tinha tudo desaparecido”, acrescentou.

Vítor Costa destacou que o turismo tem “um ecossistema empresarial de muitas empresas, muito variadas”, desde as que asseguram os serviços essenciais do turismo às que asseguram a boa experiência dos turistas.

“Se chegássemos ao fim deste processo de pandemia e não tivéssemos o tecido empresarial no seu essencial – e muitos projetos vão ficar pelo caminho, com certeza -, tínhamos de começar do zero em termos de turismo e isso era uma questão estrutural muito relevante e dificilmente conseguiríamos”, realçou.

Com o fim da emergência pandémica, as empresas têm agora um novo problema: “é preciso voltar a abrir a porta e tirar as teias de aranha e isso tudo tem custos e implica uma nova responsabilização das empresas”, afirmou.

9h23 - Alemanha regista mais 4209 casos de infeção e 221 mortos

Desde o início da pandemia, a Alemanha já reportou 3.603.055 infetados com SARS-CoV-2 e 86.381 mortos.

9h15 - Depois da Covid-19. "É importante reforçar que não existe perda de imunidade"

Um estudo do Instituto Ricardo Jorge concluiu que 15 por cento dos portugueses adquiriu defesas contra a Covid-19. Este segundo inquérito serológico nacional foi realizado entre fevereiro e março deste ano e os dados revelaram que, ao fim de três meses, quem teve a doença causada pelo SARS-CoV-2 começou a perder defesas.

Para o pneumologista Vítor Fonseca, entrevistado este terça-feira no Bom Dia Portugal, o estudo realça a necessidade de reforçar a vacinação a quem já teve Covid-19 há mais de seis meses.

Já se debate se haverá, ou não, a necessidade de uma terceira dose da vacina.

"É importante reforçar que não existe uma perda de imunidade. Ou seja, o corpo deixa de produzir alguns anticorpos, mas durante o período em que esteve infetado foram produzidas células de memória que ficam armazenadas no sistema imunitário e que vão estar prontas a produzir anticorpos quando houver contacto com a infeção", explicou o especialista.

9h09 - Empresas “não conseguem antecipar nem precaver” riscos

As empresas não conseguem “antecipar e precaver os riscos emergentes”, apesar de "um vasto consenso” sobre esta matéria, de acordo com um relatório da Marsh Risk Resilience, especializada em consultoria de risco e corretagem de seguros.

“Apesar de um vasto consenso entre grandes e médias empresas sobre a crescente ameaça representada por um conjunto de riscos emergentes, a grande maioria continua a ignorar e a subestimar o impacto destes riscos nos seus negócios”, adiantou a organização.

Este estudo foi realizado com base num inquérito a 1.000 empresas, incluindo cerca de 30 portuguesas, destacando “grandes disparidades na perceção e capacidade de resposta a ameaças derivadas de riscos: pandémicos, de ataques cibernéticos, de tecnologias emergentes, de alterações climáticas/ambientais, sociais e de governance (ESG), alterações regulatórias e geopolíticos”.

O estudo conclui que “apenas 25% das empresas adotam um processo compreensivo ou formal para avaliar o impacto destes riscos nos seus negócios, apesar de identificarem estes riscos como ameaças crescentes”, sendo que, para a Marsh, isso “leva as empresas a estarem mais vulneráveis a interrupções, imediatas e a longo prazo, das suas operações, ativos e fluxos de receitas”.

8h50 - Economia dos Países Baixos recuou 0,5 por cento no primeiro trimestre

A economia holandesa recuou 0,5 por cento nos primeiros três meses de 2021 em relação ao trimestre anterior.

8h39 - Mais de 5.660 suspeitas de reações adversas à vacina registadas em Portugal

Mais de 5.660 suspeitas de reações adversas à vacina contra a covid-19 foram registadas em Portugal e houve 35 casos de morte comunicados em idosos com várias doenças, mas não está demonstrada a relação causa-efeito, segundo o Infarmed.

De acordo com o último relatório a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, datado de sexta-feira (14 de maio), foram notificadas 5.665 reações adversas, a maior parte (72,9%) referentes à vacina da Pfizer/BioNtech, com 4.129 casos, seguindo-se a da AstraZeneca (Vaxzevria), com 1.234, e a da Moderna, com 302.

O Infarmed sublinha, contudo, que "as reações adversas (RAM) notificadas não têm necessariamente uma relação causal com a vacina administrada".

Os dados do Infarmed indicam que por cada 1.000 doses administradas foram comunicadas 1,34 reações no caso da Pfizer, 1,05 no caso da AstraZeneca (Vaxzevria), 0,66 referentes à Moderna e 0,05 à vacina da Janssen.

No total de 4.655.370 doses administradas, o Infarmed registou 35 notificações de casos de morte em idosos com outras comorbilidades e em que não está demonstrada a relação causal com a vacina administrada.

"Estes casos ocorreram maioritariamente em idosos que apresentam condições de saúde mais frágeis (alguns com diversas comorbilidades). A vacinação contra a covid-19 nestes grupos não reduzirá as mortes por outras causas, que continuarão a ocorrer", sublinha o Infarmed.

Foram igualmente registados outros 2.418 casos graves e 3.212 não graves, refere o Infarmed, sublinhando que muitas das reações adversas a medicamentos classificadas como graves se referem a "casos de incapacidade temporária".

A maioria das reações notificadas ao Infarmed foram registadas em mulheres e, por faixas etárias, aquela que mais notificações tem é a dos 30 aos 49 anos.

As 10 reações mais notificadas referem-se a casos de dores musculares/articulares (2.620), cefaleias (1.717), febre (1.566), astenia/fraqueza/fadiga (965), náuseas (672), tremores (587), linfadenopatia (512), ou seja, alterações/aumento dos gânglios, eritema/aczema/rash (406) e parestesias (400), ou seja, sensação de formigueiro ou picadas.

No relatório, o Infarmed lembra ainda que a vasta maioria destas reações adversas a medicamentos "são observadas em geral em qualquer processo de vacinação".

8h24 - Índia ultrapassa 25 milhões de casos e regista novo recorde de mortes

A Índia contabilizou 263.533 infetados nas últimas 24 horas, ultrapassando os 25 milhões de casos desde o início da pandemia de covid-19, no mesmo dia em que registou 4.329 mortos, um novo recorde.

Com 25.228.996 infeções acumuladas, o país é o segundo no mundo a ultrapassar os 25 milhões de casos, depois dos Estados Unidos, de acordo com dados da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

Nas últimas 24 horas, a Índia registou 4.329 mortes, o valor mais alto desde o início da pandemia, com o total acumulado a ascender agora a 278.719 óbitos.

A braços com uma segunda vaga com um impacto sem precedentes no sistema de saúde, com falta de oxigénio e de camas, a Índia registou um declínio gradual do número de casos nos últimos dias, após ter atingido mais de 400 mil contágios, há duas semanas.

8h12- Taiwan regista 240 casos de infeção local

Taiwan reportou mais dois óbitos e 240 casos, todos de infeção local.

O país, que está a viver o pior surto desde o início da pandemia, encerrou todas as escolas até ao final do mês.

8h03 - Itália alivia restrições em zonas com menos infeções

O governo italiano aprovou um decreto que alivia as restrições nas zonas com menos infeções, reduzindo o recolher obrigatório, que vai terminar em 21 de junho, e permitindo o consumo dentro de bares e restaurantes.

7h59 - Desemprego no Reino Unido caiu para 4,8 por cento entre janeiro e março

7h50 - Gaza deixou de fazer testes após ataque a clínica

O único laboratório covid-19 da Faixa de Gaza deixou de conseguir assegurar a realização de testes, após um ataque israelita que atingiu a clínica onde se situava, disseram as autoridades locais.

A clínica al-Rimal, localizada no centro da cidade epónima de Gaza, foi parcialmente destruída pelo fogo militar israelita, que também devastou as instalações do Ministério da Saúde e os escritórios do Crescente Vermelho do Qatar, disseram as autoridades.

7h42 - Divulgado primeiro parecer técnico contra a cloroquina no Brasil

Um grupo técnico ligado ao Ministério brasileiro da Saúde reprovou, pela primeira vez, o uso de medicamentos sem eficácia contra a Covid-19 em ambientes hospitalares, como cloroquina ou ivermectina, noticia a imprensa local.

O documento técnico foi obtido pelos jornais Folha de São Paulo e O Globo e já recebeu parecer favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), que analisa a inclusão de medicamentos e protocolos de tratamentos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Foi entretanto aberta uma consulta pública ao texto.

7h37 - Estados Unidos com 586.330 mortes desde o início da pandemia

Os Estados Unidos atingiram na segunda-feira um total de 586.330 mortes associadas à Covid-19 e 32.993.038 infetados com o novo coronavírus desde o início da pandemia, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

Mais de 157 milhões de pessoas (47,3 por cento da população norte-americana) já receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19, dos quais quase 123 milhões (37 por cento) já concluíram o processo de vacinação.

7h10 - Ponto de situação

A TAP vai reforçar as ligações entre Portugal e o Reino Unido, a partir de junho, para fazer face à crescente procurar dos turistas britânicos.

Assim, a ligação entre Lisboa e o aeroporto de Heathrow, em Londres, passa de dez para 19 vezes por semana.

Por outro lado, é retomada a rota para o aeroporto de Gatwick, também em Londres. Esta rota passa a ser feita cinco vezes por semana.

Já a ligação entre o Porto e Gatwick vai aumentar de quatro para sete voos semanais.
Mais 20 rotas
A TAP vai ainda aumentar os voos para outros países. Este mês a transportadora ainda está a voar com 34 por cento da capacidade. Mas no próximo espera voar com 49 por cento da frota.

Este aumento vai servir mais de 20 rotas a partir de junho.
Além dos britânicos, estão agora autorizadas viagens de lazer a pessoas proveninentes de Espanha, França, Bélgica, Luxemburgo, Itália, Angola e Estados Unidos.
Retoma na aviação
Os primeiros sinais de retoma na aviação devem começar a fazer-se sentir em julho.

O Jornal de Negócios avança hoje com dados do Turismo de Portugal, segundo os quais o número de voos por semana vai mais do que duplicar face ao ano passado.

Em agosto é esperado um aumento de 355 por cento face ao número de operações realizadas em 2020. Em outubro a diferença entre os números deste ano e pré-pandemia deverá ser cada vez menor - a diferença deverá ser apenas de 17 por cento.
"Renascer"

O secretário de Estado adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, mostra-se confiante com a capacidade de testagem em Portugal, sobretudo agora, por causa da abertura ao turismo. Todavia, ressalva que não há risco zero.

Por sua vez, o Presidente da República considera que a chegada de turistas a Portugal representa um "renascer" da economia.
Na segunda-feira, chegaram ao Algarve mais de cinco mil turistas. Nas próximas duas semanas, a ocupação hoteleira na região será de 90 a 100 por cento.
Autoagendamento
O autoagendamento da vacina para quem já teve Covid-19 deverá estar disponível no próximo mês.

À RTP a Direção-Geral da Saúde e a coordenação do plano de vacinação apontam a primeira semana de junho como a data a partir da qual o processo deve estar operacionalizado.

Esta fase do plano de vacinação abrange quem recuperou da infeção há pelo menos seis meses. A prioridade vai ser por faixa etária.
Imunidade

Um estudo do Instituto Ricardo Jorge indica que cerca de 15 por cento da população portuguesa já tem defesas contra o SARS-CoV-2. Os dados revelam, no entanto, que ao fim de três meses as pessoas que tiveram Covid-19 começam a perder as defesas e por isso devem ser vacinadas.

As regiões com maior taxa de imunidade são o Norte e Lisboa e Vale do Tejo, que são também as que já tiveram mais casos.

O estudo revela ainda que a presença de anticorpos é maior na população adulta em idade ativa.

Este segundo inquérito serológico nacional foi realizado entre fevereiro e março deste ano.
O quadro em Portugal
Em 24 horas, morreram mais duas pessoas, segundo o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido ao início da tarde de segunda-feira.

Havia ontem registo de mais 199 casos.

Fora internada mais uma pessoa, para um total de 246. Nos cuidados intensivos estavam menos quatro doentes, para um total de 72.
O quadro internacional
A pandemia provocou pelo menos 3.381.042 mortes, resultantes de mais de 162,9 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.

Em Inglaterra, País de Gales e Escócia, os bares e restaurantes já podem receber clientes no interior.
Teatros, cinemas, museus e atrações turísticas também reabriram na segunda-feira, apesar do aumento de casos da variante indiana no Reino Unido.

Em Espanha, continuam as grandes multidões a desafiar as autoridades na noite de Barcelona.