Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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23h52 - Brasil supera 20,8 milhões de casos após somar 27.345 infeções em 24 horas

O Brasil registou esta quarta-feira 27.345 infeções pelo novo coronavírus, tendo ultrapassado a barreira de 20,8 milhões de casos positivos (20.804.215) desde o início da pandemia, informou o Ministério da Saúde brasileiro.

Face ao número de mortes, o país sul-americano, um dos mais afetados pela pandemia em todo o mundo, contabilizou 737 óbitos nas últimas 24 horas, num total de 581.150 vítimas mortais.

Estes números confirmam o Brasil como a segunda nação com mais mortes em todo o mundo, depois dos Estados Unidos, e a terceira com mais diagnósticos positivos, antecedida pelos norte-americanos e pela Índia, apesar de vários indicadores da pandemia encontrarem-se em queda na potência sul-americana.

A taxa de incidência da doença no Brasil é hoje de 277 mortes e 9.900 casos por 100 mil habitantes, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela tutela da Saúde.

21h44 - Angola com 237 novos casos e mais dez óbitos nas últimas 24 horas

21h00 - Madeira com 24 novos casos e 220 situações ativas sinalizadas

A Madeira registou 24 novos casos de covid-19 e mais 35 recuperados nas últimas 24 horas, num dia em que estão sinalizadas 220 situações ativas e cinco pessoas hospitalizadas na região, revelou a Direção Regional da Saúde (DRS).

No boletim sobre a situação epidemiológica na Madeira pode ler-se que hoje "há a reportar 24 novos casos de infeção por SARS-CoV-2 na região, que passa a contabilizar 11.308 casos confirmados de covid-19" desde o início da pandemia.

A DRS indica que, destes novos casos diagnosticados, 22 são de transmissão local e apenas dois são importados,ambos da região Norte do país.

No mesmo documento é referido que as autoridades de saúde da Madeira têm identificados 220 infetados ativos, dos quais 173 resultaram de transmissão local e 47 importados.

20h50 - Itália com mais 69 óbitos com Covid-19 e 6.503 novos casos de infeção em 24

Os números divulgados pelo ministério italiano da Saúde revelam um decréscimo das mortes (75 na terça-feira) e um aumento nos casos (foram 5.498 no dia anterior).

As hospitalizações e as novas entradas em UCI estão a diminuir. Destas houve mais 40, contra 49 terça-feira para um total de 540 pacientes, menos 4 do que no dia anterior.

Hospitalizados com Covid-19 havia 4.231 pacientes na quarta-feira, contra 4.252 na terça-feira.

20h42 - DGS recomenda dose adicional da vacina para imunosuprimidos com mais de 16 anos

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou hoje uma dose adicional da vacina contra a covid-19 para pessoas imunosuprimidas com mais de 16 anos, prevendo a vacinação de menos de 100 mil utentes nos centros de saúde.

"Fizemos hoje a atualização da norma, incluindo uma dose adicional -- uma nova oportunidade de vacinação -- para pessoas com imunossupressão e mais de 16 anos e essa administração da dose é feita sob orientação e prescrição do médico assistente", adiantou à Lusa a diretora-geral da Saúde.

De acordo com Graça Freitas, a partir de hoje, os médicos assistentes poderão fazer esta prescrição, "como já fazem para outras patologias e como já fizeram no passado e as pessoas serão vacinadas" nos centros de saúde.

Segundo disse, os "centros de saúde terão capacidade de as vacinar", uma vez que este processo "será exatamente como já aconteceu nas outras fases" com a vacinação das pessoas com insuficiência cardíaca, respiratória e renal e doentes graves que foram considerados prioritários.

"Serão certamente menos de 100 mil pessoas" que estarão em condições de receber esta dose adicional das vacinas de mRNA da Pfizer e da Moderna, adiantou ainda a diretora-geral da Saúde.

"Isto não é um reforço. É uma dose adicional de vacina, porque pode ter acontecido que, na altura em que estas pessoas foram vacinadas, não estivessem com o seu sistema imunitário com capacidade de reagir à vacina", explicou.

20h30 - Cerca de 270 municípios candidataram-se ao Fundo de Solidariedade da UE

Cerca de 270 municípios candidataram-se ao Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE) - Emergência de Saúde Pública para serem compensados pelas despesas realizadas no âmbito do combate à pandemia de covid-19, anunciou hoje o Governo.

"Terminado o prazo para apresentação de candidaturas aos apoios para fazer face aos custos municipais com a prevenção e combate à covid-19, foram recebidas candidaturas de 269 municípios, o que representa uma taxa de adesão de 87%", indicou o Ministério do Planeamento num comunicado.

O Governo faz ainda saber que, "para uma dotação disponível de 55,5 milhões de euros, foram apresentadas pelas autarquias despesas no valor de 65,7 milhões de euros".

A Área Metropolitana de Lisboa (AML) foi a região que apresentou os maiores custos: os 18 municípios da AML somam um total de 19,1 milhões de euros.

Segue-se a região Norte, com 16,9 milhões de euros, o Centro (16,6 milhões de euros), o Alentejo (6 milhões de euros), o Algarve (5,8 milhões de euros), a Região Autónoma dos Açores (623 mil euros) e a Região Autónoma da Madeira (397 mil euros).

Segundo o Ministério do Planeamento, inicia-se agora o processo de análise das candidaturas, "devendo as primeiras decisões ser conhecidas no início do mês de outubro, altura em que terão lugar os primeiros pagamentos".

20h20 - Terceira dose de reforço proprosta a meio milhão de britânicos com baixa imunidade

Cerca de 500 mil cidadãos britânicos imuno-deprimidos irão ser contactados "logo que seja possível" para serem convidados a vacinar-se com a dose de reforço de uma vacina contra o novo coronavírus, anunciou o Governo do Reino Unido.

A medida abrange pessoas com mais de 12 anos e que sofram de doenças como leucemia, SIDA em estado avançado ou recentemente transplantadas, referiu o ministro da Saude, Sajid Javid.

O reforço da vacinação obedece a recomendações do Comité Conjunto sobre a Vacinação e Imunização (JCVI), que supervisiona a campanha de vacinação no Reino Unido.

20h10 - Pandemia tem novas regras para o regresso à escola
20h05 - Governo. Escolas são "bom exemplo" de como lidar com pandemia

As escolas registaram uma taxa de positividade "muito baixa", no ano letivo anterior, e são "um bom exemplo" de como lidar com a pandemia de covid-19, apontou hoje o secretário de Estado António Lacerda Sales.

Segundo o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, que falava aos jornalistas em Alcácer do Sal (Setúbal), os estabelecimentos escolares "têm sido um excelente exemplo" na resposta à pandemia provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, devido às medidas implementadas.

"Se olharmos para o ano anterior, a taxa de positividade foi muito baixa, foi de 0,15, o que significa que estivemos muito atentos em termos de testagem", afirmou.

E, da parte das autoridades locais, também houve muita atenção "em termos de avaliação do risco".

"Portanto, eu acho que as escolas foram um bom exemplo e continuarão a ser um bom exemplo de como lidarmos com esta pandemia", frisou.

19h55 - Vacinada 84% da população com pelo menos uma dose

19h45 - Mais 19 infeções e quatro recuperações em São Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe registou 19 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e quatro recuperações nas últimas 24 horas, elevando o total de infetados desde o início da pandemia para 2.627, anunciaram hoje as autoridades do país.

De acordo com o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe, o país não registou qualquer morte nas últimas 24 horas.

O documento esclarece que as novas infeções foram registadas na ilha de São Tomé.

Com os dados mais recentes, o arquipélago conta agora com 2.627 casos de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, entre os quais 37 óbitos e 2.432 recuperações da doença.

19h35 - ECDC só admite terceira dose da vacina para doentes imunodeprimidos

O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) não recomenda uma terceira dose para reforço da vacinação contra a covid-19 na União Europeia (UE), admitindo apenas este cenário para pacientes imunodeprimidos, como recetores de transplante.

"De momento, não há absolutamente nenhuma prova que mostre que a terceira dose é necessária para todos. A nossa posição é de que, basicamente, as pessoas que provavelmente nunca responderão ao ciclo de vacinação com duas doses podem precisar realmente de uma terceira dose, mas não como um reforço, antes como uma conclusão do seu ciclo inicial e estou a falar de pessoas que são imunodeprimidas", afirma o diretor do departamento de Vigilância do ECDC, Bruno Ciancio, em entrevista à agência Lusa.

No dia em que o ECDC divulga um estudo sobre doses adicionais da vacina anticovid-19, Bruno Ciancio diz à Lusa (numa entrevista que será publicada na íntegra na quinta-feira) que "as pessoas que são severamente imunodeprimidas - por exemplo, recetores de transplantes ou pessoas muito, muito idosas - podem não responder bem às duas doses normais do ciclo de vacinação e podem precisar de uma terceira dose para completar o ciclo inicial".

"Mas isto é muito diferente de dar realmente um reforço, que presume que [a pessoa] tenha respondido ao primeiro ciclo, mas depois a sua imunidade tenha diminuído", salienta o especialista.

E, para o responsável do centro europeu, um reforço da vacinação anticovid-19 "não é a abordagem correta".

"Pode ser que venha a ser, pode ser o caso nos próximos meses. Quando virmos dados da Europa sobre a eficácia da vacina ao longo do tempo e se observarmos que a eficácia da vacina diminui com o tempo, então aí seria uma abordagem útil dar a dose de reforço, mas esse não é ainda o cenário na Europa", reforça Bruno Ciancio.

A recomendação do ECDC é, então, que uma terceira dose chegue apenas "às pessoas severamente imunodeprimidas, que também o são relativamente a outras vacinas e não respondem normalmente bem", de forma a "dar-lhes mais uma opção" de gerar mais defesas contra o vírus, indica.

19h25 - Bruxelas insta países da UE a focarem-se em vacinar mais em vez de dar reforço

A Comissão Europeia pediu hoje aos países da União Europeia (UE) para se focarem em aumentar a cobertura vacinal anticovid-19 em vez de considerarem doses de reforço, que só devem ser administradas a imunodeprimidos e idosos frágeis.

O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) defendeu hoje não existir "necessidade urgente" de administrar doses de reforço da vacina contra a covid-19, dado que os fármacos aprovados na UE são "altamente protetores" contra doença grave.

Reagindo ao documento, a comissária europeia da tutela, Stella Kyriakides, afirma numa posição partilhada com alguns meios de comunicação em Bruxelas que "o que é fundamental agora é que as vacinas forneçam uma proteção adequada e forte".

"Congratulo-me com o relatório de hoje do ECDC, que coloca a ciência como princípio orientador das próximas etapas das campanhas de vacinação contra a covid-19, e, embora doses adicionais sejam aconselhadas para proteger ainda mais os nossos mais vulneráveis - os imunodeprimidos e os idosos frágeis - são ainda necessários mais dados para ajudar a formar orientações sobre vacinas de reforço para a população em geral", salienta a responsável.

Por isso, é agora mais necessário "aumentar as taxas de vacinação e avançar com a vacinação total em toda a UE".

"Isto é essencial para ajudar a ganhar a corrida contra este vírus e quaisquer variantes futuras", sublinha Stella Kyriakides.

Quanto à administração de terceiras doses na UE, a comissária europeia da Saúde só o admite à população em geral no futuro "se as provas científicas demonstrarem que este é o caminho a seguir".

19h15 - Não há necessidade urgente de dar doses de reforço de vacinas na UE diz ECDC

O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) defendeu hoje não existir "necessidade urgente" de administrar doses de reforço da vacina anticovid-19, dado que os fármacos aprovados na Europa são "altamente protetores" contra doença grave.

"As provas disponíveis neste momento relativamente à eficácia da vacina no `mundo real` e à duração da proteção mostram que todas as vacinas autorizadas na UE/EEE [União Europeia e Espaço Económico Europeu] são atualmente altamente protetoras contra a hospitalização relacionada com a covid-19, doenças graves e morte, sugerindo que não há necessidade urgente de administrar doses de reforço de vacinas a indivíduos totalmente vacinados na população em geral", indica o ECDC num estudo hoje divulgado e ao qual a Lusa teve acesso.

No documento com "Considerações provisórias de saúde pública para o fornecimento de doses adicionais de vacina anticovid-19", o centro europeu admite, porém, "a opção de administrar uma dose adicional de vacina a pessoas que possam ter uma resposta limitada ao ciclo primário de vacinação", o que "já deve ser considerado agora".

Aqui incluem-se "algumas categorias de indivíduos imunodeprimidos, por exemplo, recetores de transplante de órgãos sólidos", precisa a agência europeia de aconselhamento aos países.

"Isto deve ser visto como uma extensão do ciclo de vacinação primário para estes grupos específicos e não como um reforço. Também se poderia considerar a possibilidade de fornecer uma dose adicional como medida de precaução a indivíduos mais velhos frágeis, em particular os que vivem em ambientes fechados, por exemplo, residentes de instalações de cuidados continuados", indica ainda o estudo.

E também para estes grupos mais vulneráveis "deve ser considerada a vacinação completa contra a covid-19 de todos os contactos familiares elegíveis e contactos próximos, incluindo profissionais que prestam cuidados", sustenta o organismo.

Na que toca à população em geral, "fornecer a todos os indivíduos elegíveis o regime de dose recomendada deve continuar a ser a prioridade atual dos programas de vacinação anticovid-19 na UE e EEE", adianta o ECDC no relatório.

19h05 - Portugal reforça o apoio a Angola no combate contra a COVID-19

Em comunicado enviado às redações, o Ministério dos Negócios Estrangeiros informa que "Portugal vai enviar para Angola um novo lote de 200 mil vacinas contra a COVID-19 (Astrazeneca), acompanhadas do material necessário para viabilizar a sua administração –seringas e agulhas, entre outros".

"Este lote chega amanhã a Luanda e será entregue pela Embaixada de Portugal às autoridades sanitárias angolanas. Este é o quarto lote de vacinas que Portugal envia para Angola, ascendendo a 570 mil as vacinas já doadas a este país parceiro da Cooperação Portuguesa, para apoio ao seu Plano Nacional de Vacinação contra a COVID-19. Esta doação está enquadrada na segunda fasedo Plano de Ação na resposta sanitária à pandemia COVID-19 entre Portugal e os países africanos lusófonos e Timor-Leste, e insere-se no compromisso político assumido por Portugal de disponibilizar aos PALOP e Timor-Leste 5% das suas vacinas contra a COVID-19, compromisso este que foi reforçado por Portugal durante a recente Cimeira da CPLP, em Luanda" refere a nota.

"A operacionalização desta ação é resultado do esforço conjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros, designadamente através do Camões -Instituto da Cooperação e da Língua e da Embaixada de Portugal em Luanda, e do Ministério da Saúde, através da Direção-Geral da Saúde (DGS),da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED)e da Task Force do Plano Nacional de Vacinação contra a COVID-19 em Portugal", conclui o comunicado.

19h00 - Espanha regista 6.818 novos casos e 132 mortes nas últimas 24 horas

A Espanha registou 6.818 novos casos de covid-19 e 132 mortes nas últimas 24 horas, mantendo em queda a incidência acumulada em 14 dias por cada 100.000 habitantes, situando-se nos 221,7 casos, segundo dados do Ministério da Saúde.

Estes valores elevam o total de infeções para 4.861.883 e o total de óbitos para 84.472, enquanto os novos contágios indicam um retrocesso na evolução da pandemia, com números idênticos aos de final de junho.

Segundo as autoridades, a pressão nas unidades de cuidados intensivos dos hospitais está a diminuir lentamente (16,6% de ocupação), mas as comunidades da Catalunha e de Madrid permanecem acima da média, com 31,2% e 28,5%, respetivamente, destas camas hospitalares ocupadas por doentes covid-19.

Quanto à situação hospitalar, um total de 6.623 pacientes estão internados (menos 183 do que na terça-feira), e a percentagem de ocupação de camas devido à covid-19 desceu para 5,6%.

Nas últimas 24 horas, houve 604 admissões, em comparação com 875 altas hospitalares.

Ainda hoje, o Governo anunciou ter atingido o objetivo de vacinar 70% da população contra o vírus, com 33,3 milhões de cidadãos totalmente vacinados.

18h50 - Inaugurado em Berlim Centro que visa evitar e combater pandemias

A Organização Mundial da Saúde (OMS) inaugurou hoje, na Alemanha, o Centro para a Inteligência Pandémica e Epidémica, que visa "preparar e proteger melhor o mundo de ameaças globais de doenças" com dados e análises.

O centro, que será liderado pelo epidemiologista nigeriano Chikwe Ihekweazu, atual diretor-geral do Centro de Controlo de Doenças da Nigéria, foi inaugurado na capital alemã, Berlim, pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, e pela chanceler alemã, Angela Merkel.

A unidade está a funcionar provisoriamente no complexo do hospital universitário Charité, prevendo-se para breve a sua transferência para instalações permanentes em Kreuzberg, no centro de Berlim, refere em comunicado a OMS.

18h40 - Ano escolar arranca em Israel apesar de número recorde de infeções

As aulas recomeçaram para a grande maioria dos alunos israelitas esta quarta-feira, apesar do país ter registado uma taxa recorde de contágios ligada à variante Delta, de 10.947 casos, na terça-feira.

Dos 2.4 milhões de alunos do pré-escolar ao pré-universitario, 240 mil tiveram de ficar em casa, informou o ministério da Educação, 90 mil deles por terem sido infetados pelo coronavirus ou por estarem sob quarentena e 150 mil outros devido à taxa de infeção na sua área de residência ser demasiado elevada ou a taxa de vacinação na mesma área ser demasiado baixa.

Israel autoriza a vacinação a partir dos 12 anos e exige que os liceus garantam que 70 por cento dos alunos de cada turma estejam vacinados, caso contrário as aulas deverão ser ministradas por via digital.

18h30 - OMS adverte contra aquisição de vacinas cubanas

As vacinas desenvolvidas por Cuba contra a Covid-19, a Abdala e a Soberana, não têm autorização para uso de emergência concedida pela Organizaçao Mundial de Saude e não podem por isso ser compradas por paises nas Américas, alertou o ramo regional da organização global de saúde.

O vice-diretor da PAHO, a Organização de Saúde Pan-americana, Jarbas Barbosa, afirmou que as vacinas cubanas necessitam dessa autorização antes de serem distribuídas pelo fundo da PAHO que apoia o acesso equitativo às vacinas através do program COVAX da OMS.

18h14 - Vacinação praticamente completa acima dos 65 anos

Por faixas etárias, o maior crescimento em relação à semana anterior registou-se nos jovens entre os 12 e os 17 anos, estando agora vacinados com pelo menos uma dose 461.578 (74%), percentagem que baixa para os 07% no que se refere à vacinação completa.

Em relação ao grupo entre os 18 e 24 anos, 643.324 (82%) também já iniciaram a sua vacinação e 393.499 (50%) já a completaram, indica o relatório.

Segundo os dados da DGS, a quase totalidade dos idosos com 65 ou mais anos -- 99%, mais de 2,3 milhões - tem a vacinação completa, assim como 96% das pessoas entre os 50 e 64 anos (2.079.384).

Desde o início da vacinação, o país recebeu um total de 17.488.090 vacinas contra a covid-19, tendo sido distribuídas pelos centros de vacinação de Portugal continental e pelas regiões autónomas 15.136.630 doses.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.757 pessoas e foram contabilizados 1.039.492 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

17h55 - Mais de 7,5 milhões de pessoas com vacinação completa em Portugal

De acordo com o relatório de vacinação publicado esta quarta-feira, 7 576 336 pessoas em Portugal têm a vacinação completa contra a Covid-19 e 8 607 939 uma dose pelo menos, o que corresponde a 73 por cento e 83 por cento respetivamente.

Relativamente à cobertura vacinal, todas as regiões do país, à exceção do Algarve, ultrapassaram os 70 por cento de vacinação completa.

A região norte, com 5 152 369 milhões de doses administradas é a que apresenta maior percentagem de população com a vacinação completa (75 por cento) e com pelo menos uma dose (86 por cento).

Segue-se a região centro, com 2 416 380 doses administradas e 74 por cento da população com a dosagem completa e 85 por cento com pelo menos uma dose.

Já Lisboa e Vale do Tejo conta 5 107 054 doses de vacina administradas, que inocularam totalmente 72 por cento da população e 81 por cento parcialmente.

No Alentejo foram ministradas até agora 678 085 doses, e 73 por cento da população tem a vacinação completa, com 85 por cento com pelo menos uma dose.

O Algarve conta 606 275 doses ministradas, 67 por cento da população totalmente vacinada e 77 por cento com pelo menos uma dose.

Nas ilhas, a Madeira ministrou 364 530 doses, e tem 74 por cento das pessoas com vacinação completa e 80 por cento com pelo menos uma dose, enquanto os Açores administraram 339 923 doses para 72 por cento da população completamente vacinada e 79 por cento com pelo menos uma dose.

17h40 - TCE realiza auditoria sobre resistência das instituições da UE

O Tribunal de Contas Europeu (TCE) está a realizar uma auditoria sobre a capacidade de resistência das instituições da União Europeia (UE) na resposta à pandemia de covid-19, foi hoje anunciado.

"A pandemia de covid-19 fez com que as organizações de todo o mundo tivessem de adaptar os seus métodos de trabalho para se manter em operação. As instituições da UE não são exceção e viram-se obrigadas a reagir e adaptar-se às novas circunstâncias. A forma como responderam e os ensinamentos que daí retiram são o tema da nossa auditoria", afirmou o membro do TCE responsável pela análise, Marek Opiola.

O tribunal vai assim analisar a resistência do Parlamento, Conselho, Comissão e Tribunal de Justiça face à pandemia de covid-19, abrangendo a resposta dada em Bruxelas, Luxemburgo, Estrasburgo, bem como nos países em que o Centro Comum de Investigação da Comissão está localizado.

O tribunal vai verificar, de forma especial, se estas instituições tinham atualizados os planos de preparação e continuidade das atividades "de forma abrangente e regular", bem como se estes seguiram as normas.

"Irá também analisar a evolução da resposta das instituições durante a crise e de que forma estas conseguiram cumprir os seus mandatos, ao mesmo tempo que respondiam aos novos desafios resultantes da crise. Por último, examinará os ensinamentos que as instituições estão a retirar da situação para se prepararem para o ambiente pós-pandemia", acrescentou.

17h25 - Mais dois mortos e 438 infetados em Moçambique

Moçambique registou mais dois óbitos devido à covid-19 e 438 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

As duas vítimas mortais, de nacionalidade moçambicana, tinham 61 e 70 anos e os óbitos foram declarados na terça-feira, referiu o ministério, em nota de atualização de dados sobre a pandemia.

Segundo o documento, o país eleva o total acumulado de mortes para 1.866 e o de casos para 146.754, 91% dos quais recuperados da doença.

Moçambique tem um total de 10.484 casos ativos e, destes, 121 estão internados.

17h15 - PR guineense pede compreensão dos cidadãos perante "medidas necessárias" do Governo

Umaro Sissoco Embaló, pediu hoje a compreensão dos cidadãos perante "as medidas necessárias" decretadas pelo Governo como forma de controlar a terceira vaga da pandemia da covid-19 "que está a matar pessoas todos os dias".

Umaro Embaló falava hoje aos jornalistas no final de uma audiência que concedeu aos candidatos à liderança do Partido da Renovação Social (PRS), que suspendeu os preparativos do seu congresso, que deveria realizar-se este mês, devido ao estado de calamidade sanitária em vigor.

O Presidente guineense disse que tem escutado os apelos de diferentes franjas da população, no sentido de mandar suspender as medidas decretadas pelo Governo, nomeadamente a proibição de circulação das pessoas, o fecho dos mercados e locais de culto.

"Há um surto grande desta terceira vaga (da pandemia), todos os dias há gente a morrer. A população tem de compreender que a posição do Governo é para o seu bem. Há coisas que mesmo estando de acordo ou não, há um fórum próprio para fazer o meu pronunciamento, mas há separação de poderes", sublinhou Embaló.

O líder guineense disse que para já o decreto do Governo, que instituiu o recolher obrigatório das 20:00 às 05:00, vai prevalecer e uma avaliação da situação será feita no dia 11 entre todas as autoridades do país.

"Vamos ver se até ao fim deste decreto do Governo vamos conseguir baixar o nível de infeção", afirmou Umaro Sissoco Embaló, salientando que a situação é grave e que deve ser entendida por todos.

O chefe de Estado disse que a casa mortuária do hospital Simão Mendes, em Bissau, "está cheia" e pediu aos jornalistas para que ajudassem a sensibilizar a população sobre os perigos que a covid-19 representa.

"Eu mesmo, enquanto Presidente da República, quase morri. Apanhei o coronavírus e tive de ser transferido imediatamente para fora do país, imagina se apanha alguém que não pode sair", observou o líder guineense.

A Guiné-Bissau regista um total de 119 óbitos e 5.799 infetados desde o início da pandemia.

17h00 - Comissário europeu defende doses de reforço e contradiz OMS

O comissário europeu Thierry Breton, responsável pela coordenação da União Europeia para o fornecimento das vacinas, rejeitou as críticas da Organizaçao Mundial de Saúde quanto ao reforço da terceira dose nos países ricos quando os países pobres continuam à espera das primeiras doses.

As 300 a 350 milhões de doses de vacina necessárias para ministrar os reforços representam apenas um mês de produção europeia, explicou.

"Falamos de um mês de produção. É disso que se fala", disse o comissário perante jornalistas em Bruxelas. "Compreendo a mensagem, mas os números não a sustêm, na medida em que vão ser produzidas na Europa e nos Estados Unidos 500 a 600 milhões de doses por mês", acrescentou.

Ministrar uma terceira dose atualmente equivale a "distribuir coletes-salva-vidas suplementares a pessoas que já têm um, enquanto deixamos outras pessoas afogarem-se sem um único colete-salva-vidas", criticou o diretor da OMS para as emergências sanitãrias, Mike Ryan, a 18 de agosto, considerando as terceiras doses desnecessárias.

Thierry Breton contrapôs esta quarta-feira que as doses de reforço devem ser ministradas no prazo máximo de seis meses após a vacinação completa para serem eficazes e lembrou que centenas de milhões de doses vão ser enviadas para os países necessitados, nomeadamente em África.

16h40 - Moçambique ultrapassa um milhão de vacinados

Moçambique ultrapassou o cumulativo de um milhão de pessoas completamente vacinadas contra o novo coronavírus, o que corresponde a 6,3% da população com mais de 15 anos, anunciou hoje o Ministério da Saúde, em comunicado.

"Moçambique tem 1.076.968 pessoas completamente vacinadas", declarou o ministério no documento.

Segundo as autoridades de Saúde, o cumulativo de vacinados corresponde a 6,3% dos 17 milhões de pessoas, com mais de 15 anos, previstas imunizar até ao final de 2022, no âmbito do Plano Nacional de Vacinação.

16h25 - Autorizadas viagens não essenciais de e para os Estados Unidos e o Brasil

16h10 - Incidência de infeções sobe e Rt mantém-se

A taxa de incidência de infeções nos últimos 14 dias regista hoje uma subida face a segunda-feira, enquanto o índice de transmissibilidade do coronavírus SARS-CoV-2 se mantém.

Segundo o boletim epidemiológico conjunto da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge divulgado hoje, a taxa de incidência (média de novos casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias) nacional subiu de 297,7 para 303,5.

Em Portugal continental, a taxa de incidência subiu 303,3 para 310,2.

O Rt - que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de uma pessoa portadora do vírus - mantém-se em 0,99 em Portugal continental e em 0,98 em todo o território nacional.

15h40 - Restrições na Guiné-Bissau criticadas pela oposição

Como forma de conter o alastramento de casos de covid-19, as autoridades guineenses decretaram no passado dia 27 e durante 15 dias o estado de calamidade sanitária, impondo, entre outras medidas, o recolher obrigatório da população das 20:00 às 05:00, proibição de circulação entre localidades e ainda o encerramento de locais de culto e de venda.

Vários setores da sociedade guineense têm criticado as medidas sublinhando que afetam diretamente as mulheres.

O líder do Partido da Unidade Nacional (PUN), Idrissa Djaló, acusou hoje as autoridades guineenses de estarem a "violentar a população sob o pretexto" de combater o alastramento da covid-19.

Em conferência de imprensa, Djaló, cujo o partido não tem representação parlamentar, mas bastante ativo no cenário político guineense, afirmou que a Guiné-Bissau "vive num autêntico estado de terror" com "forças de ordens armados até aos dentes" nas ruas a "violentarem a população".

O líder do PUN disse que as medidas que estão a ser tomadas pelas autoridades "no lugar de ajudarem a população, cerceiam as liberdades" por não levarem em conta que a maioria da população "trabalha no duro ou vende algo para arranjar comida".

15h02 - Vacinação obrigatória para pessoal de saúde em vigor na Grécia

A vacinação obrigatória contra a covid-19 para os profissionais de saúde entra hoje em vigor na Grécia, sob ameaça de suspensão para os que desobedecerem.

A medida foi anunciada em 12 de julho numa comunicação do primeiro-ministro, Kyriakos Mitsotakis, e, segundo as estimativas da Federação Nacional dos trabalhadores dos hospitais públicos, destina-se aos cerca de 10.000 profissionais ainda não vacinados, cerca de 10% do total.

"Estamos a pressionar os profissionais de saúde para se vacinarem, mas somos contra a vacinação obrigatória, o que coloca um problema democrático", declarou à agência France-Presse Dimitris Kuruvalakis, do comité executivo daquela federação.

A estrutura sindical "apelará à greve e a uma concentração diante do Ministério da Saúde em caso de suspensões", advertiu o seu presidente, Michalis Giannakos, em declarações à agência noticiosa grega ANA.

14h50 - Vacinas de mRNA conferem "proteção substancial" dos idosos

As vacinas que utilizam a tecnologia mRNA, caso da Pfizer e da Moderna, apresentam uma eficácia que varia entre os 81% e os 96% contra a morte por covid-19 nos idosos, estima um estudo nacional hoje divulgado. A investigação desenvolvida pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) apurou que, nas pessoas entre os 65 e os 79 anos, a efetividade da vacina contra internamentos foi de 94 por cento, percentagem que baixa para os 82 por cento nos idosos a partir dos 80 anos.

Já em relação aos óbitos associados à covid-19, os investigadores estimaram uma efetividade das vacinas que usam a plataforma RNA mensageiro de 96 por cento para a faixa etária dos 65 aos 79 anos e de 81 por cento para os maiores de 80 anos, adiantou o INSA em comunicado, que contou com a colaboração dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e da Direção-Geral da Saúde (DGS) na realização do estudo.

Estes dados, segundo o instituto, revelam que as “vacinas conferem uma proteção substancial contra internamentos e óbitos relacionados com o vírus SARS-CoV-2 após o esquema vacinal completo”.

O estudo permitiu ainda testar a redução da eficácia da vacina até três meses depois da toma da segunda dose no grupo de pessoas com 80 ou mais anos, não tendo os resultados “mostrado evidência de redução da efetividade destas vacinas contra internamentos e óbitos associados à covid-19 durante este período de tempo”, avançou o INSA. Realizado entre fevereiro e agosto, o estudo abrangeu cerca de 1,9 milhões de pessoas com 65 ou mais anos, através do cruzamento e análise dos dados registados em oito sistemas de informação do Serviço Nacional de Saúde.

14h27 - Mais 14 óbitos e 1.565 novos casos em Portugal

No total, morreram 17.757 pessoas e houve 1.039.492 casos confirmados no país desde início da pandemia.

Quanto aos internamentos, houve menos cinco pessoas em estado grave, nos cuidados intensivos, mas mais quatro doentes internados em enfermaria com Covid-19. No total, 681 pessoas estão agora internadas em enfermaria e 131 em UCI.

O índice de transmissibilidade mantém-se sem alterações em relação a segunda-feira: 0,98 a nível nacional e 0,99 no continente.

Já a taxa de incidência por cada 100 mil habitantes subiu: é agora de 303,5 a nível nacional e 310,3 no continente. Na atualização anterior, na segunda-feira, a taxa de incidência a nível nacional era de 297,7 casos e 303,3 no continente.

Seis dos óbitos registados nas últimas 24 horas ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo. Três doentes morreram na região Norte e houve também três óbitos na região do Algarve. Na região Centro, morreram duas pessoas com Covid-19 desde o último boletim.

Nesta quarta-feira, Lisboa e Vale do Tejo volta a ser a região com maior número de casos (572), seguida da região Norte (495) e Centro (205). Logo depois surge o Algarve, com 168 novos casos, e o Alentejo, com mais 74 novas infeções.

Nas regiões autónomas, há registo de mais 35 casos na Madeira e 16 novos casos nos Açores.

14h09 - Serviços públicos passam a funcionar sem marcação prévia

A partir de hoje, as Lojas do Cidadão voltam ao atendimento sem marcação prévia. Em Lisboa e no Porto houve filas durante a manhã e também muitas senhas esgotadas.

14h00 - Diretores de escolas destacam manutenção de regras e testagem para garantir ensino presencial

Os dois maiores sindicatos que representam professores e funcionários das escolas - Fenprof e FNE - defendem o cumprimento das medidas impostas pela Direção Geral da Saúde. Mas Mário Nogueira alerta para a importância do distanciamento social dentro das salas de aula.


13h40 - Escolas. DGS mantém máscaras e não diferencia vacinados de não vacinados

Vão mudar algumas regras no arranque do ano letivo. O uso de máscara é fortemente recomendado para alunos maiores de seis anos e é mesmo obrigatório para todos que têm mais de dez anos.


13h00 - Passageiros de voos do Brasil e Reino Unido deixam de estar sujeitos a um período de isolamento profilático na chegada a Portugal

De acordo com o novo despacho do Governo, continuam a ser permitidas viagens não essenciais de e para os EUA, passando também a permitir-se viagens não essenciais de e para o Brasil.

De acordo com comunicado de imprensa que chegou às redacões, "com exceção dos dois países referidos, dos Estados-Membros da União Europeia e países associados ao Espaço Schengen, do Reino Unido e dos países e regiões administrativas cuja situação epidemiológica está de acordo com a Recomendação (UE) 2020/912 do Conselho, de 30 de junho de 2020 - cuja lista deixa agora de incluir Israel, Macedónia, Montenegro, Líbano e Kosovo -, apenas são permitidas viagens essenciais para os demais países terceiros".

Consideram-se viagens essenciais, designadamente, as destinadas a permitir o trânsito ou a entrada em Portugal de cidadãos por motivos profissionais, de estudo, de reunião familiar, por razões de saúde ou por razões humanitárias.

Todos os cidadãos que pretendam viajar para Portugal por via aérea, exceto as crianças com menos de 12 anos, têm de apresentar Certificado Digital COVID da UE, ou, em alternativa, comprovativo de realização de teste laboratorial molecular por RT-PCR ou teste rápido de antigénio com resultado negativo, realizado nas 72 ou 48 horas anteriores à hora do embarque, respetivamente.

Ainda de acordo com o Executivo "apenas são admitidos testes rápidos de antigénio que constem da lista comum para despiste da doença COVID-19 aprovados pelo Comité de Segurança da Saúde da União Europeia, devendo os comprovativos indicar, obrigatoriamente, a identificação do cidadão, o tipo e nome do teste, fabricante, data, hora e local (incluindo o país) da recolha, resultado do teste, entidade emissora e número de autenticação".

Os passageiros cujos testes ou comprovativos não cumpram os requisitos acima referidos devem realizar novo teste à entrada em território continental, a expensas próprias, aguardando em local próprio, no interior do aeroporto, até à notificação do resultado.

As companhias aéreas deverão apenas permitir o embarque dos passageiros de voos com destino ou escala em Portugal continental mediante a apresentação, no momento da partida, do Certificado Digital COVID da UE ou de resultado negativo do teste, sob pena de incorrer em contraordenação punida com coima de 500 a 2.000 euros por passageiro.

As medidas aprovadas são igualmente aplicáveis ao embarque e desembarque de passageiros e tripulações de navios de cruzeiro em portos localizados em território nacional continental.

Estas medidas estão em vigor entre as 00h00 do dia 1 de setembro e as 23h59 do dia 16 de setembro de 2021, podendo ser revistas em qualquer altura, em função da evolução da situação epidemiológica.

12h44 - A Coreia do Norte terá rejeitado 3 milhões de vacinas chinesas para a Covid-19 com o argumento de que deviam ser enviadas para países mais atingidos, revela o Wall Street Journal, que cita a UNICEF.

12h28 - Prevalência da variante Delta em Portugal já é de 100 por cento

Os dados constam do último relatório do Instituto Ricardo Jorge e são relativos à semana de 16 a 22 de Agosto, em todas as regiões do país.

Foram analisadas todas as variantes Delta e 66 apresentaram mutações.

12h16 - Bruxelas aprova ajuda de Estado de 10 milhões de euros para agricultores açorianos no âmbito da pandemia de covid-19

A Comissão Europeia deu hoje aval a um auxílio estatal de 10 milhões de euros para agricultores ativos na Região Autónoma dos Açores no âmbito da pandemia de covid-19.

O regime de apoio aos agricultores foi aprovado, segundo um comunicado do executivo comunitário, ao abrigo do Quadro Temporário de Auxílios Estatais.

A ajuda de Estado em causa assumirá a forma de subvenções diretas que visam atenuar a falta de liquidez que os beneficiários enfrentam, e abordar parte das perdas sofridas devido ao surto do coronavírus SARS-CoV-2 e às medidas restritivas postas em prática para limitar a sua propagação.

O auxílio estatal em causa cumpre as regras estipuladas pela Comissão Europeia: não excederá 225.000 euros por beneficiário e será concedida o mais tardar até 31 de dezembro.

11h31 - Vacina portuguesa à espera de apoio estatal para avançar com ensaios clínicos

A biotecnológica portuguesa Immunethep estava pronta para avançar com os ensaios clínicos da sua vacina contra a covid-19 em setembro, mas a espera pelo financiamento por parte do Estado tem impossibilitado seguir com o processo.

"Neste momento, tudo aquilo que podíamos fazer de ensaios não clínicos está feito. Já provámos a eficácia da vacina no modelo animal, já provámos a ausência de toxicidade. O próximo passo seria avançar para ensaios clínicos. O que aconteceu com quase todas as vacinas é que houve um forte apoio do Governo. Apesar dos contactos que houve, do interesse e de algumas reuniões, ainda estamos à espera", disse à agência Lusa o diretor executivo da Immunethep, Bruno Santos.

Segundo o responsável da biotecnológica sediada em Cantanhede, no distrito de Coimbra, caso já houvesse garantias de financiamento por parte do Governo, a empresa já poderia estar "a pedir autorização dos ensaios clínicos ao Infarmed para começarem" este mês.

"Não tendo o financiamento, poderemos perder alguns meses", disse, realçando que são necessários cerca de 20 milhões de euros para a fase de ensaios clínicos.

Para Bruno Santos, a forma mais fácil e rápida de financiar o processo passaria "pela compra antecipada de vacinas, tal como foi feito nos Estados Unidos e na Alemanha".

Já a possibilidade colocada pelo Governo passou pela candidatura a fundos europeus, tendo a empresa fundada em 2014 concorrido a uma linha de financiamento.

"Caso conseguíssemos 80% de financiamento, temos uma série de investidores que se mostraram interessados e conseguiríamos cobrir os outros 20%, mas o valor a ser apoiado pode não ser esse", notou.

No entanto, o prazo de decisão para a candidatura submetida apenas termina a 31 de dezembro, explicou.

"Com todas as incertezas que temos, que são reais, não consigo estabelecer um prazo. Estou dependente de todas as variáveis, mas perderemos aqui alguns meses num período que seria crítico", salientou.

Para Bruno Santos, depois de todo o desenvolvimento feito pela empresa, que apresentou uma solução que "ainda é válida e que ainda pode ser útil", é "um bocadinho frustrante" estar dependente apenas da questão do financiamento.

Mesmo numa altura em que muitos dos países ocidentais têm já grande parte da população vacinada, o cofundador da Immunethep salienta que a vacina continua a ser viável.

"Tem características que a tornam interessante para países em desenvolvimento, pela facilidade de administração, que não precisa de ser por um profissional de saúde, não precisa de uma cadeia de frio e como trabalha o vírus como um todo tem uma cobertura maior das variantes, tornando-a mesmo assim útil para Portugal e para os países desenvolvidos, já que as novas variantes fazem baixar a eficácia de vacinas como a Pfizer ou a Moderna", realçou.

A covid-19 provocou pelo menos 4.507.823 mortes em todo o mundo, entre mais de 216,98 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.743 pessoas e foram contabilizados 1.037.927 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru. (Lusa)

10h42 - Timor-Leste regista cinco mortes, maior número num período de 24 horas

Timor-Leste registou hoje cinco mortes de pessoas infetadas com o SARS-CoV-2, o maior número num período de 24 horas, com as autoridades a anunciarem mais 232 novos casos em todo o país.

Dados do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC) indicam que as cinco vítimas mortais -- três em Díli, uma em Ainaro e uma em Covalima -- estavam todas não vacinadas, elevando o total de óbitos desde o início da pandemia para 72, das quais 46 desde 01 de agosto.

Os cinco mortos incluem um homem de 72 anos, diagnosticado no passado dia 30 de agosto e uma mulher de 59 anos, diagnosticada na terça-feira, ambos com covid-19 e com um acidente cerebral vascular.

Morreu ainda um homem de 63 anos, diagnosticado com síndroma de insuficiência respiratória aguda (SIRA), em Díli, na segunda-feira, e que faleceu hoje na capital timorense.

10h23 - Desemprego recua em julho na zona euro e na UE - Eurostat

A taxa de desemprego recuou, em julho, para os 7,6% na zona euro e os 6,9% na União Europeia (UE), segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.

De acordo com o serviço de estatística europeu, os 7,6% de desemprego na zona euro em julho comparam-se com os 8,4% homólogos e os 7,8% de junho.

Na UE, o desemprego recuou para os 6,9% face aos 7,6% de julho de 2020 e aos 7,1% na variação em cadeia.

A Grécia (14,6%), Espanha (14,3%), Itália (9,3%) e Suécia (9,0%) apresentaram, em julho, as maiores taxas de desemprego, com a República Checa (2,8%), Países Baixos (3,1%), Malta (3,3%) e Alemanha (3,6%) no outro extremo da tabela.

Em Portugal, o desemprego fixou-se em julho nos 6,6%, abaixo dos 8,1% homólogos e dos 6,8% de junho.

O Eurostat estima que, em julho de 2021, 14,613 milhões de pessoas estavam desempregadas na UE, das quais 12,334 milhões na zona euro.

10h22 - Associações de pais consideram que alunos deviam ser testados ao mesmo tempo dos professores

10h03 - África com mais 768 mortes e 22.388 novos casos nas últimas 24 horas

África registou mais 652 mortes por covid-19, totalizando 196.243 óbitos desde o início da pandemia, e mais 22.388 novos casos de infeção pela doença nas últimas 24 horas, segundo os dados oficiais mais recentes.

De acordo com o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) divulgado hoje, o total acumulado de casos é de 7.786.104, enquanto o de recuperados é de 6.941.815, mais 29.778 nas últimas 24 horas.

A África Austral continua a ser a região mais afetada, com 102.680 mortes associadas à doença e 3.702.852 infetados desde o início da pandemia no continente.

Nesta região, só a África do Sul, o país mais afetado pela pandemia no continente africano, já contabiliza 82.261 mortos e 2.777.259 infetados e pela doença.

09h48 - Rússia com mais 18.368 novos casos e 790 vítimas mortais nas últimas 24 horas

08h45 - Escolas. Uso de máscaras fortemente recomendado para alunos do 1.º ao 4.º ano

08h40 - China administrou 11.6 milhões de doses de Covid-19 durante o dia de ontem

08h38 - Turismo em Espanha com enorme salto em julho em comparação com o ano anterior

O número de visitantes estrangeiros no país cresceu para 4.4 milhões em julho, 78.3% mais do que há um ano.

Os turistas gastaram um total de 5.23 mil milhões de euros em Espanha.

08h35 - Estudantes israelitas regressam à escola com máscaras e testes Covid-19 obrigatórios

Autoridades receiam que o novo ano escolar possam aumentar os casos de Covid-19 no país.

Israel viu um aumento substancial de novas infeções, por causa da variante Delta, para valores que chegaram aos 10.947 num dia apenas.

Israel é dos países com a taxa mais de vacinação mais elevada do mundo.

8h30 - OMS está a acompanhar variante do vírus identificada na Colômbia

A OMS está a monitorizar uma nova variante do coronavírus que foi identificada pela primeira vez na Colômbia, já no mês de janeiro. No boletim epidemiológico semanal sobre a evolução da pandemia, a Organização Mundial da Saúde diz que classificou como "variante a seguir" a "MU". Tem mutações que podem indicar risco de "fuga imunológica", ou seja, resistência às vacinas.

Apesar deste alerta, a OMS diz que são necessários mais estudos para compreender melhor as características da MU.

Todos os vírus, incluindo o SARS-CoV-2 responsável pela Covid-19, sofrem mutações com o tempo. A maioria das mutações tem pouco ou nenhum efeito nas propriedades do vírus.

Mais informação aqui.

8h20 - Preocupação sobre fornecimento mundial de café aumenta

É crescente a preocupação com o fornecimento global de café devido às duras restrições às viagens impostas no Vietname para combater a propagação da variante Delta do Covid-19.

As cadeias de abastecimento foram interrompidas depois que o Vietname, o segundo maior exportador de café do mundo, ter apertado as medidas de bloqueio no porto da cidade de Ho Chi Minh, além de trazer restrições em algumas áreas de cultivo de café das Terras Altas Centrais.

8h10 - Governo francês tenta aliciar idosos a vacinarem-se

O governo francês vai enviar títulos de transporte gratuitos para levar os idosos a vacinarem-se contra a covid-19, para tentar alcançar a vacinação de 100% dos cidadãos com mais de 75 anos.

Em França, há ainda 11% de pessoas acima dos 75 anos e 15% de pessoas acima dos 80 anos que não estão vacinadas, pelo que o executivo francês decidiu enviar a estes idosos uma carta de convocatória para a vacinação, acompanhada de um título de transporte gratuito.

Apesar de o número de pessoas vacinadas estar a aumentar diariamente, especialmente devido à introdução do "passe sanitário", o governo francês falhou a meta de 50 milhões de vacinados até ao final do mês de agosto, conseguindo ter 48.390.209 franceses vacinados com a primeira dose. Há quase 44 milhões de franceses completamente imunizados.

7h50 - Japão encontra outro frasco de Moderna com suspeita de conter substância estranha

A prefeitura de Kanagawa, no Japão, disse ter encontrado outro frasco da vacina COVID-19 da Moderna, suspeita de conter uma substância estranha, e suspendeu o restante lote. As autoridades municipais disseram que um farmacêutico encontrou várias partículas pretas num frasco ao verificar substâncias estranhas antes do uso da vacina.

O Japão suspendeu o uso de 1,63 milhão de doses da Moderna na semana passada, após ser notificado contaminação em parte do fornecimento. A Moderna e a empresa farmacêutica espanhola Rovi, que comercializa as vacinas, disseram que a causa pode ser um problema de fabricação, e os reguladores de segurança europeus iniciaram uma investigação.

7h45 - Festival de Veneza de regresso

Depois de Cannes, mais um festival de cinema que está de regresso, depois da interrupção devido à pandemia. O festival de Veneza arranca hoje com uma aposta clara nos novos filmes europeus como conta Tiago Alves, o enviado da Antena 1.


7h30 - Lojas do Cidadão sem marcação prévia

A partir de hoje já não é necessária marcação prévia para tratar der assuntos na Loja do Cidadão. É uma das medidas que faz parte das normas da segunda fase do desconfinamento. No entanto, Helena Rodrigues, do sindicato dos quadros técnicos do Estado sublinha que o dia pode ser complicado nos serviços públicos.


Arménio Maximino, presidente do sindicato dos trabalhadores dos registos e notariado, sublinha que a prioridade vai ser dada a quem já tenha feito agendamento prévio.

Serviços públicos sem marcação prévia a partir de hoje
Os serviços públicos, como as lojas do cidadão, passam a funcionar sem marcação prévia a partir de hoje. É um novo passo no plano de desconfinamento aprovado em Conselho de Ministros.

A medida foi no dia 20 de agosto.

Esta medida integra a segunda fase do desconfinamento, por se ter atingido os 70% da população vacinada contra a covid-19.
Regras de isolamento mais flexíveis nas escolas
As orientações sobre isolamento profilático de contactos de baixo risco vão ser mais flexíveis no próximo ano letivo, segundo o novo referencial da Direção-Geral da Saúde.

No âmbito das medidas para as escolas de combate à pandemia de covid-19, no próximo ano letivo, turmas inteiras já não vão ser obrigadas a ficar em casa durante duas semanas sempre que seja detetado um caso positivo, como aconteceu a partir de abril, quando a DGS reviu o protocolo de atuação.

As orientações foram agora revistas, a duas semanas do início das aulas, e vão ser mais flexíveis, uma vez que os contactos considerados de baixo risco ou que testem negativo devem regressar à escola.

Em situação de ‘cluster’ ou surto, as autoridades de saúde podem determinar o encerramento de uma ou mais turmas ou zonas da escola, ou de todo o estabelecimento de ensino.

“Os contactos de baixo risco e/ou os contactos de contactos cujos testes sejam negativos devem interromper o isolamento profilático, retomando a respetiva atividade letiva”.

Esta é a principal novidade para o próximo ano letivo, que arranca entre 14 e 17 de setembro durante o qual se mantém a grande maioria das regras de segurança sanitária, incluindo a utilização obrigatória de máscara a partir dos 10 anos e “fortemente recomendada” para os mais novos. A testagem inicial abrange também os alunos do terceiro ciclo.
Utentes recuperados passam a poder receber vacina após 90 dias a partir de hoje
As pessoas recuperadas há mais de três meses podem ser vacinadas contra a covid-19 a partir de desta quarta-feira na modalidade de "casa aberta" em qualquer centro de vacinação de Portugal continental, anunciou a “task force” que coordena o processo.

Basta que esses utentes se desloquem a qualquer centro de vacinação de Portugal Continental à sua escolha, recorrendo à modalidade “Casa Aberta”.

“Esta situação resulta de uma decisão da DGS que será vertida numa alteração à norma 002/2021, a divulgar oportunamente”, refere a entidade.