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Dinamarca proíbe voos civis de drones antes da cimeira europeia
A Dinamarca vai proibir todos os voos de drones civis esta semana, para garantir a segurança da cimeira da União Europeia que reunirá chefes de Governo em Copenhaga, anunciou o ministro dinamarquês dos Transportes.
A decisão surge depois de terem sido observados drones em várias instalações militares, após uma semana em que missões com drones provocaram o encerramento temporário de vários aeroportos dinamarqueses.
O Ministério afirmou que a decisão foi tomada para "simplificar o trabalho de segurança" da polícia e que não podia aceitar "drones estrangeiros que criassem incerteza e perturbação".
A Dinamarca é um dos vários países europeus que reportaram "incidentes com drones" nas últimas semanas, com aparelhos não tripulados a serem avistados sobre bases militares dinamarquesas até sábado.Os ministros da Defesa de dez países da União Europeia concordaram em criar um "muro de drones" em resposta aos avistamentos, e a NATO afirma que isso "aumentou a vigilância" em todo o Báltico.
No comunicado que anunciava a proibição, o Ministério dos Transportes afirmou que a polícia estava em "alerta elevado” antes da cimeira desta semana.
"Não podemos aceitar que drones estrangeiros criem incerteza e agitação na sociedade, como temos experimentado recentemente", acrescenta o comunicado.
A proibição permanecerá em vigor até 3 de outubro, e as violações podem resultar numa multa ou prisão até dois anos.
"Estamos atualmente numa situação de segurança difícil e precisamos de garantir as melhores condições de trabalho possíveis para as forças armadas e a polícia, responsáveis pela segurança durante a cimeira da União Europeia", frisou o ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen, num comunicado no domingo.
A Dinamarca, que preside neste segundo semestre ao Conselho da União Europeia, acolhe na quarta-feira um Conselho Europeu informal, em Copenhaga, estando prevista a presença do primeiro-ministro português, Luís Montenegro.
Os investigadores dinamarqueses ainda não conseguiram identificar os responsáveis pelos voos, mas o ministro da Defesa classificou-os como um "ataque híbrido" que fazia parte de uma "operação sistemática".
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, disse que as autoridades ainda estão a investigar quem está por trás das incursões e recusou-se a descartar a Rússia.
Moscovo afirma que "rejeita firmemente" qualquer sugestão de envolvimento nos incidentes com drones nos espaços aéreos de vários países da Aliança Atlântica.
A Rússia já foi acusada de conduzir ataques híbridos no passado, e a Europa está em alerta máximo depois de vários Estados-membros da NATO terem relatado incursões russas nos seus espaços aéreos.A Estónia e a Polónia solicitaram uma consulta com outros membros da NATO na semana passada, depois de cerca de 20 drones russos terem atravessado a fronteira com a Polónia e de jatos MiG-31 russos terem entrado no espaço aéreo estónio em incidentes separados.
Além dos relatos da Dinamarca, também a Noruega e a Roménia registaram incidentes separados com drones no fim de semana.
A operadora aeroportuária norueguesa Avinor reportou "atividade" de drones sobre o Aeroporto de Bronnoysund no domingo, e as investigações estão em curso após "possíveis avistamentos de drones" perto da maior base militar da Noruega no sábado.
Voos também foram desviados em Bucareste no domingo, depois de um drone ter sido avistado no espaço aéreo sobre o aeroporto por pilotos de um voo da Turkish Airlines.
O Ministério afirmou que a decisão foi tomada para "simplificar o trabalho de segurança" da polícia e que não podia aceitar "drones estrangeiros que criassem incerteza e perturbação".
A Dinamarca é um dos vários países europeus que reportaram "incidentes com drones" nas últimas semanas, com aparelhos não tripulados a serem avistados sobre bases militares dinamarquesas até sábado.Os ministros da Defesa de dez países da União Europeia concordaram em criar um "muro de drones" em resposta aos avistamentos, e a NATO afirma que isso "aumentou a vigilância" em todo o Báltico.
No comunicado que anunciava a proibição, o Ministério dos Transportes afirmou que a polícia estava em "alerta elevado” antes da cimeira desta semana.
"Não podemos aceitar que drones estrangeiros criem incerteza e agitação na sociedade, como temos experimentado recentemente", acrescenta o comunicado.
A proibição permanecerá em vigor até 3 de outubro, e as violações podem resultar numa multa ou prisão até dois anos.
"Estamos atualmente numa situação de segurança difícil e precisamos de garantir as melhores condições de trabalho possíveis para as forças armadas e a polícia, responsáveis pela segurança durante a cimeira da União Europeia", frisou o ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen, num comunicado no domingo.
A Dinamarca, que preside neste segundo semestre ao Conselho da União Europeia, acolhe na quarta-feira um Conselho Europeu informal, em Copenhaga, estando prevista a presença do primeiro-ministro português, Luís Montenegro.
No dia seguinte, realiza-se, também na capital dinamarquesa, uma cimeira da Comunidade Política Europeia, igualmente com a participação do primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Drones obrigaram a encerrar aeroportos
Drones não identificados têm sido relatados na Dinamarca desde 22 de setembro, quando avistamentos forçaram o encerramento dos aeroportos de Copenhaga e Oslo.
Os aeroportos de Aalborg e Billund também foram obrigados a suspender as suas operações na semana passada devido à atividade de drones.
Os investigadores dinamarqueses ainda não conseguiram identificar os responsáveis pelos voos, mas o ministro da Defesa classificou-os como um "ataque híbrido" que fazia parte de uma "operação sistemática".
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, disse que as autoridades ainda estão a investigar quem está por trás das incursões e recusou-se a descartar a Rússia.
Moscovo afirma que "rejeita firmemente" qualquer sugestão de envolvimento nos incidentes com drones nos espaços aéreos de vários países da Aliança Atlântica.
A Rússia já foi acusada de conduzir ataques híbridos no passado, e a Europa está em alerta máximo depois de vários Estados-membros da NATO terem relatado incursões russas nos seus espaços aéreos.A Estónia e a Polónia solicitaram uma consulta com outros membros da NATO na semana passada, depois de cerca de 20 drones russos terem atravessado a fronteira com a Polónia e de jatos MiG-31 russos terem entrado no espaço aéreo estónio em incidentes separados.
Além dos relatos da Dinamarca, também a Noruega e a Roménia registaram incidentes separados com drones no fim de semana.
A operadora aeroportuária norueguesa Avinor reportou "atividade" de drones sobre o Aeroporto de Bronnoysund no domingo, e as investigações estão em curso após "possíveis avistamentos de drones" perto da maior base militar da Noruega no sábado.
Voos também foram desviados em Bucareste no domingo, depois de um drone ter sido avistado no espaço aéreo sobre o aeroporto por pilotos de um voo da Turkish Airlines.
A Roménia aprovou no início deste mês uma nova legislação para aumentar a autoridade dos pilotos da força aérea para abater aviões e drones não identificados.
c/ Agências