O fundador do Wikileaks, refugiado na embaixada do Equador em londres desde 2012, recebeu a naturalidade equatoriana, anunciou o chefe da diplomacia do Equador, Maria Fernanda Espinosa.
Assange está refugiado há mais de cinco anos na embaixada do Equador em Londres depois de aí ter pedido asilo em 2012 para fugir à extradição para a Suécia, onde estava acusado de violação.
Quito pediu de imediato a Londres que fosse concedido a Julian Assange um estatuto de diplomata, acrescentou Maria Fernanda.
O Reino Unido referiu esta quinta-feira que o estatuto foi recusado.
O Equador deu asilo político a Julian Assange quando este se refugiou na embaixada equatoriana em Londres em 2012, para escapar a um mandado de detenção europeu emitido pela Suécia e a eventual extradição no âmbito de uma investigação por violação e assédio sexual.
O fundador do WikiLeaks sempre negou as acusações e argumentou que o mandado de detenção era uma manobra para conseguir a sua extradição para os Estados Unidos, onde pode ser processado pela publicação de documentos militares e diplomáticos confidenciais.
Em maio de 2017, a justiça sueca abandonou o processo contra Assange, que permanece exilado na representação diplomática equatoriana em Londres porque ainda corre risco de prisão por incumprimento de fiança no Reino Unido.
C/Agências