Manifestantes pró-democracia saíram novamente às ruas em Myanmar, apesar da intensificação da repressão pela junta militar, que no dia anterior disparou contra os manifestantes, enviou tropas para várias cidades e fechou a Internet.
Outros faziam a saudação com três dedos, como gesto de resistência.
As forças de segurança, apoiadas por canhões de água e veículos blindados, eram visíveis em algumas partes de Rangum, mas sem uma presença militar maciça nesta fase, de acordo com a agência noticiosa France-Presse (AFP).
No dia anterior, soldados tinham sido destacados para várias cidades e a Internet ficou praticamente cortada durante grande parte da noite, uma escalada da repressão fortemente condenada pela ONU e por várias embaixadas ocidentais.
As ligações já foram restabelecidas.
Os líderes militares de Myanmar prolongaram a detenção da líder deposta Aung San Suu Kyi, cuja prisão preventiva expirou na segunda-feira e cuja liberdade é uma exigência fundamental das multidões que continuam a protestar contra o golpe militar.
c/ agências