Mundo
Guerra no Médio Oriente
Ministro da Defesa de Israel. Hamas tem de aceitar plano de Witkoff sob pena de ser "aniquilado"
O ministro israelita da Defesa, Israel Katz, insistiu esta sexta-feira junto do Hamas que aceite a proposta dos EUA para um acordo de tréguas na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns mantidos desde o seu rapto no ataque de 7 de outubro de 2023 em Israel, ou enfrentará a "aniquilação".
"Os assassinos do Hamas terão agora de escolher: aceitar os termos do 'acordo Witkoff' para a libertação dos reféns — ou serem aniquilados", disse Katz em comunicado, referindo-se à proposta de tréguas do enviado dos EUA para o Médio Oriente, Steve Witkoff, sobre a qual o movimento islamista palestiniano manifestou reservas.Israel assinou na quinta-feira a prosposta de Witkoff antes dela ser apresentada ao Hamas.
Um dirigente do grupo que governa o enclave desde 2007 considerou quinta-feira à noite que o documento não respondia às suas exigências e à defesa do povo de Gaza, ao contrário de outra proposta anterior que o Hamas havia aceitado mas que Israel rejeitou.
A mesma fonte referiu contudo que o Hamas estava a estudar "com responsabilidade" o documento.
A impaciência israelita manifestou-se igualmente na manhã de sexta-feira, quando o ministro israelita da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir (extrema-direita), afirmou que "é altura de entrar na Faixa de Gaza com toda a força necessária", depois de o movimento palestiniano Hamas ter manifestado reservas quanto à nova proposta americana de cessar-fogo. “Primeiro-ministro, depois de o Hamas ter rejeitado mais uma vez o acordo proposto, não há mais desculpas (...). Já perdemos demasiadas oportunidades. É altura de entrar com toda a força necessária, sem pestanejar, para destruir e matar totalmente o Hamas” na Faixa de Gaza, afirmou Gvir, em hebraico, nas redes sociais.
De acordo com a media israelitas e árabes, o plano norte-americano para um cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza inclui a libertação de 28 reféns israelitas – vivos ou mortos - na primeira semana e a libertação de 125 prisioneiros palestinianos condenados a prisão perpétua e os restos mortais de 180 palestinianos mortos.
A impaciência israelita manifestou-se igualmente na manhã de sexta-feira, quando o ministro israelita da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir (extrema-direita), afirmou que "é altura de entrar na Faixa de Gaza com toda a força necessária", depois de o movimento palestiniano Hamas ter manifestado reservas quanto à nova proposta americana de cessar-fogo. “Primeiro-ministro, depois de o Hamas ter rejeitado mais uma vez o acordo proposto, não há mais desculpas (...). Já perdemos demasiadas oportunidades. É altura de entrar com toda a força necessária, sem pestanejar, para destruir e matar totalmente o Hamas” na Faixa de Gaza, afirmou Gvir, em hebraico, nas redes sociais.
De acordo com a media israelitas e árabes, o plano norte-americano para um cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza inclui a libertação de 28 reféns israelitas – vivos ou mortos - na primeira semana e a libertação de 125 prisioneiros palestinianos condenados a prisão perpétua e os restos mortais de 180 palestinianos mortos.
A proposta norte-americana, que já teve o aval de Israel, inclui o envio de ajuda humanitária para Gaza assim que o Hamas assinar o acordo de cessar-fogo.
De acordo com o plano, o cessar-fogo de 60 dias poderá ser prolongado se as negociações para um cessar-fogo permanente não forem concluídas dentro do período estabelecido.
com agências